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MINHAS PÉROLAS

Já diziam os espiritualistas: "amor nunca é demais". Porém quando se ama demais, nunca é correspondido do mesmo jeito de quando se ama de menos. Morre-se por igual, motivado por esses amores, deixando-se enterrar enquanto o outro vive com seus bens! Visto que assim, o caos é risonho, nos traz vasta chance de avanço, cada dia é um a menos em nossa história! Dar cabo é começar novamente. Há boas intenções tanto no construir como no destruir. Espero ser verdade a existência de vida apos a morte. Sinto-me bem vivo.
Claudeci Ferreira de Andrade

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(1) "Transmissão de Conhecimento na Era da Informação”

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(1) "Transmissão de Conhecimento na Era da Informação”

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A ideia central das religiões sobre os filhos é que eles devem ouvir atentamente as instruções dos pais, baseando-se em referências bíblicas e em um suposto período em que a Escritura não existia. Contudo, ao analisar essa perspectiva, podemos refutar essa abordagem antiquada e dogmática, substituindo as referências bíblicas por princípios mais contemporâneos e lógicos.

Ao longo da história, a transmissão de conhecimento evoluiu consideravelmente. A ideia de que as instruções eram passadas oralmente até a criação das Escrituras em 1532 AC é questionável. A humanidade sempre buscou formas de comunicação e registro, como evidenciado por inscrições rupestres e escritas antigas de diversas culturas.

Em vez de enfatizar a autoridade inquestionável dos pais, devemos promover uma abordagem mais moderna, onde o diálogo e a comunicação aberta são fundamentais. Em uma sociedade dinâmica e diversificada, a educação não pode ser restrita a um único canal, como a transmissão oral. Citações de autores contemporâneos, como Paulo Freire, destacam a importância do diálogo e da participação ativa na aprendizagem.

Substituindo a ênfase na obediência cega, podemos adotar uma visão mais crítica e analítica das relações familiares. Ao invés de impor a obediência pela pena de morte, como sugere alguns fanáticos da religião, devemos promover o respeito mútuo, o entendimento e a autonomia.

Além disso, considerando que vivemos em uma era de informação instantânea e globalização, as fontes de conhecimento são vastas e diversas. As instruções não se limitam mais apenas aos pais, mas se estendem a diversas fontes, incluindo educadores, amigos e experiências pessoais.

Em conclusão, a visão proposta pela igreja, baseada em preceitos bíblicos e em uma abordagem unilateral da transmissão de conhecimento, carece de fundamentação na realidade contemporânea. Devemos adotar uma perspectiva mais aberta, crítica e inclusiva, valorizando a diversidade de fontes de conhecimento disponíveis na sociedade atual. Temos a internet.

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