Coleção 71 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)
Por Claudeci Andrade
1 Como exigir do aluno o entendimento do mundo se ele ainda não compreende o sentido de sua própria presença na escola?
2 Formado para ensinar palavras, o professor vê-se obrigado a conter corpos; vítima de um sistema que lhe exige força onde deveria bastar a linguagem. Deveri ter estudado mesmo era "JIU-JÍTSU" Para ficar separando brigas de aluno.
3 Quando a escola escolhe reprimir em vez de educar, semeia rancor onde deveria florescer o saber; e colhe, inevitavelmente, o caos que ela mesma cultivou.
4 A aprovação sem mérito, disfarçada de benevolência, revela não empatia, mas conveniência; uma reciprocidade corrompida que serve mais ao conforto do professor que ao crescimento do aluno.
5 Em tempos de malícia e vaidade precoce, a amizade entre professor e aluno tornou-se um perigo: o afeto, antes ponte de aprendizado, hoje é armadilha onde a inocência se confunde com suspeita.
6 Ao reagir com agressividade à própria reprovação, o aluno revela não apenas a falência de sua formação familiar, mas o motivo pelo qual a escola teme avaliar com rigor: punir o fracasso tornou-se mais perigoso que ensiná-lo.
7 Quem ergue armadilhas para os outros, cedo ou tarde, vê sua própria moral desmoronar; a justiça da vida quebra aqueles que quebram os outros.
8 Quando o aluno aprende a usar astúcia e gravações para atacar, instala-se um ciclo perigoso: a manipulação ensinada se torna norma, corroendo confiança e autoridade dentro da sala.
9 Na escola, como no futebol, muitos líderes ocupam cargos de comando sem jamais dominar novamente o campo de jogo, dirigindo o ensino sem jamais ter jogado com eficácia.
10 A inclusão forçada apaga diferenças e escraviza; a exclusão natural respeita a singularidade, e o sacrifício pessoal, quando motivado por ganho, não é amor, mas conveniência.
11 Incluir à força revela que o indivíduo jamais pertenceu plenamente, e igualar o intrinsecamente diferente é a mais cruel forma de injustiça, que apaga a verdadeira singularidade.
12 A democracia protege a diferença; já os autoproclamados antidiscriminadores, ao buscar homogeneizar, traem a diversidade por interesse próprio, não por justiça.
13 A igualdade basta por sua própria semelhança; buscar superioridade ou forçar uniformidade sacrifica a individualidade, e eu prefiro ser “inferior” a ceder minha singularidade.
14 Sinto que o mundo se reconfigura sob um desígnio paradoxal: os movimentos que muitos condenam; homossexualismo e feminismo; parecem carregar, irônica e redentora, a tarefa de poupar o planeta do excesso, como se o cordeiro de Deus surgisse agora com chifres inesperados.
15 Vejo a hipocrisia de quem defende animais com fervor, mas ainda come carne; assim, meu gosto por churrasco parece puro diante do paradoxo insano dos outros.
16 Vejo mulheres bonitas como destemidas pelo poder de sua aparência, e as menos favorecidas, solitárias e ressentidas, carregam fragilidades que, para mim, parecem se refletir até no corpo.
17 Permitir que o mau gênio do professor passe sem crítica é entregar o ensino à tirania do ego, corroendo a paz e o aprendizado dos alunos.
18 Quanto mais nos medimos pelo belo que nos cerca, mais desaparecemos na homogeneidade; a atração pelas diferenças, em vez de preservá-las, dissolve nossa singularidade como leite na água.
19 A perfeição da natureza elimina o defeito sem clemência; já a Igreja nos oferece um Deus humanizado, cuja indulgência suaviza as falhas e serve aos interesses da própria instituição.
20 Investir pesado na educação de alunos que a desvalorizam degrada o sistema, e o mercado, ao aceitar diplomas sem mérito, legitima essa autovulgarização.
Por Claudeci Andrade
1 Como exigir do aluno o entendimento do mundo se ele ainda não compreende o sentido de sua própria presença na escola?
2 Formado para ensinar palavras, o professor vê-se obrigado a conter corpos; vítima de um sistema que lhe exige força onde deveria bastar a linguagem. Deveri ter estudado mesmo era "JIU-JÍTSU" Para ficar separando brigas de aluno.
3 Quando a escola escolhe reprimir em vez de educar, semeia rancor onde deveria florescer o saber; e colhe, inevitavelmente, o caos que ela mesma cultivou.
4 A aprovação sem mérito, disfarçada de benevolência, revela não empatia, mas conveniência; uma reciprocidade corrompida que serve mais ao conforto do professor que ao crescimento do aluno.
5 Em tempos de malícia e vaidade precoce, a amizade entre professor e aluno tornou-se um perigo: o afeto, antes ponte de aprendizado, hoje é armadilha onde a inocência se confunde com suspeita.
6 Ao reagir com agressividade à própria reprovação, o aluno revela não apenas a falência de sua formação familiar, mas o motivo pelo qual a escola teme avaliar com rigor: punir o fracasso tornou-se mais perigoso que ensiná-lo.
7 Quem ergue armadilhas para os outros, cedo ou tarde, vê sua própria moral desmoronar; a justiça da vida quebra aqueles que quebram os outros.
8 Quando o aluno aprende a usar astúcia e gravações para atacar, instala-se um ciclo perigoso: a manipulação ensinada se torna norma, corroendo confiança e autoridade dentro da sala.
9 Na escola, como no futebol, muitos líderes ocupam cargos de comando sem jamais dominar novamente o campo de jogo, dirigindo o ensino sem jamais ter jogado com eficácia.
10 A inclusão forçada apaga diferenças e escraviza; a exclusão natural respeita a singularidade, e o sacrifício pessoal, quando motivado por ganho, não é amor, mas conveniência.
11 Incluir à força revela que o indivíduo jamais pertenceu plenamente, e igualar o intrinsecamente diferente é a mais cruel forma de injustiça, que apaga a verdadeira singularidade.
12 A democracia protege a diferença; já os autoproclamados antidiscriminadores, ao buscar homogeneizar, traem a diversidade por interesse próprio, não por justiça.
13 A igualdade basta por sua própria semelhança; buscar superioridade ou forçar uniformidade sacrifica a individualidade, e eu prefiro ser “inferior” a ceder minha singularidade.
14 Sinto que o mundo se reconfigura sob um desígnio paradoxal: os movimentos que muitos condenam; homossexualismo e feminismo; parecem carregar, irônica e redentora, a tarefa de poupar o planeta do excesso, como se o cordeiro de Deus surgisse agora com chifres inesperados.
15 Vejo a hipocrisia de quem defende animais com fervor, mas ainda come carne; assim, meu gosto por churrasco parece puro diante do paradoxo insano dos outros.
16 Vejo mulheres bonitas como destemidas pelo poder de sua aparência, e as menos favorecidas, solitárias e ressentidas, carregam fragilidades que, para mim, parecem se refletir até no corpo.
17 Permitir que o mau gênio do professor passe sem crítica é entregar o ensino à tirania do ego, corroendo a paz e o aprendizado dos alunos.
18 Quanto mais nos medimos pelo belo que nos cerca, mais desaparecemos na homogeneidade; a atração pelas diferenças, em vez de preservá-las, dissolve nossa singularidade como leite na água.
19 A perfeição da natureza elimina o defeito sem clemência; já a Igreja nos oferece um Deus humanizado, cuja indulgência suaviza as falhas e serve aos interesses da própria instituição.
20 Investir pesado na educação de alunos que a desvalorizam degrada o sistema, e o mercado, ao aceitar diplomas sem mérito, legitima essa autovulgarização.

