Crônica
INOCÊNCIA, CRITÉRIO PARA A FELICIDADE (Jamais considerei o prazer e a felicidade como
um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos a
instintos de grupo. Albert Einstein)
Por Claudeci Ferreira de Andrade
Seja independente; se se comprometer, seja em companhia de alguém que quer ter compromisso junto a você. Cuide-se de si mesmo como a um jardim, as
lindas borboletas virão. Não procure ninguém, é melhor se encontrar com seus admiradores.
Só os sábios têm a bem-aventurança da
verdadeira felicidade, eles vivem em equilíbrio. É fácil entender isso, imagine
um pêndulo movimentando cada vez mais fraco até parar na posição do meio.
"Quando estou fraco, aí estou forte". Para quem procura o prazer, a
dor é automática, em seu balançar existencial. E assim, da mesma forma, o tempo
cura toda dor com o prazer lentamente num oscilar cada vez menor, até chegar à
mesma sensação do possuir um órgão sadio: só sentimos os rins quando estamos
doentes deles, todavia a dor neutraliza também todo prazer. Os
sábios não procuram o prazer, apenas procuram a ausência da dor e ganham o prazer. O único
desconforto que atinge os sábios é a responsabilidade de um saber crescente, pois esta lhe dói. Porque essa luz não emana das fogueiras manipuláveis da caverna, mas do sol,
naturalmente, como ilustrou Platão. Porém, têm-se de buscá-la com sacrifício lá fora.
A fórmula da felicidade é a estabilidade, como a vida não é estável não há felicidade permanente. Se isso não lhe servir, esteja sempre em agitação. Tomara, digam-lhe que estresse mata. A natureza clama pela calmaria; no Jardim do
Éden não tinha vento, apenas brisa! Espero caber aqui o dizer de Leonardo da Vinci, artista do Renascimento: "Prazer e dor são representados com os traços gêmeos, formando como uma unidade, pois um não vem nunca sem o outro; e se colocam um de costas para o outro porque se opõem um ao outro."
Qualquer coisa induzida fortemente não é boa, se fosse, aconteceria naturalmente, atraída apenas pela força do
centro, ao ponto de equilíbrio. No contrário do que muitos pensam, a
imprevisibilidade está no desequilíbrio, porque o pêndulo pode iniciar um
movimento em qualquer direção, encaixando-se na diversidade de direções e é quase inevitável balançar-se para viver. Agora, é bastante previsível o seu retorno à
esquerda, se ele se movimentou à direita. Deus é parecido com o centro de
apoio sustentador do pêndulo, e também o Seu comando é propulsor para todas as direções possíveis, e aos poucos o faz parar novamente,
acomodando tudo na linha vertical, ou seja, na sua direção: estabilidade ideal.
O que nos faz pensar sobre as coisas
acontecerem sempre na hora certa é o equilíbrio das vantagens e desvantagens em
proporções semelhantes. É assim a predestinação compulsória, para cada ato um
"reato", com efeito, levemente menor até parar no ponto do meio. Nós
construímos nosso destino, como a um quebra-cabeça, quando colocamos a peça,
formamos duas imagens, por assim dizer, a frente e o verso, e as peças só tem um lugar par se encaixar. Não há escolha! Procurar o local ou a ação certa não é escolher.
Deus é o único diverso sem se perder, e é assim que O aceito
feliz, se não fosse diverso infinitamente, não seria Divino. Sinto-me à vontade
ao dizer sobre a diversidade ser muito parecida com imprevisibilidade. Qualquer movimento é mais uma possibilidade mostrando energia e vida,
porém o ponto de equilíbrio é sempre o mesmo, como se tivéssemos mil maneiras
de errar e só uma para acertar. Quanto menos possibilidades mais satisfação,
isso é felicidade: pouca chance de errar. A tal É encontrada abundantemente na estagnação da
inocência.
Só os sábios têm a bem-aventurança da verdadeira felicidade, eles vivem em equilíbrio. É fácil entender isso, imagine um pêndulo movimentando cada vez mais fraco até parar na posição do meio. "Quando estou fraco, aí estou forte". Para quem procura o prazer, a dor é automática, em seu balançar existencial. E assim, da mesma forma, o tempo cura toda dor com o prazer lentamente num oscilar cada vez menor, até chegar à mesma sensação do possuir um órgão sadio: só sentimos os rins quando estamos doentes deles, todavia a dor neutraliza também todo prazer. Os sábios não procuram o prazer, apenas procuram a ausência da dor e ganham o prazer. O único desconforto que atinge os sábios é a responsabilidade de um saber crescente, pois esta lhe dói. Porque essa luz não emana das fogueiras manipuláveis da caverna, mas do sol, naturalmente, como ilustrou Platão. Porém, têm-se de buscá-la com sacrifício lá fora.
A fórmula da felicidade é a estabilidade, como a vida não é estável não há felicidade permanente. Se isso não lhe servir, esteja sempre em agitação. Tomara, digam-lhe que estresse mata. A natureza clama pela calmaria; no Jardim do Éden não tinha vento, apenas brisa! Espero caber aqui o dizer de Leonardo da Vinci, artista do Renascimento: "Prazer e dor são representados com os traços gêmeos, formando como uma unidade, pois um não vem nunca sem o outro; e se colocam um de costas para o outro porque se opõem um ao outro."
Qualquer coisa induzida fortemente não é boa, se fosse, aconteceria naturalmente, atraída apenas pela força do centro, ao ponto de equilíbrio. No contrário do que muitos pensam, a imprevisibilidade está no desequilíbrio, porque o pêndulo pode iniciar um movimento em qualquer direção, encaixando-se na diversidade de direções e é quase inevitável balançar-se para viver. Agora, é bastante previsível o seu retorno à esquerda, se ele se movimentou à direita. Deus é parecido com o centro de apoio sustentador do pêndulo, e também o Seu comando é propulsor para todas as direções possíveis, e aos poucos o faz parar novamente, acomodando tudo na linha vertical, ou seja, na sua direção: estabilidade ideal.
O que nos faz pensar sobre as coisas acontecerem sempre na hora certa é o equilíbrio das vantagens e desvantagens em proporções semelhantes. É assim a predestinação compulsória, para cada ato um "reato", com efeito, levemente menor até parar no ponto do meio. Nós construímos nosso destino, como a um quebra-cabeça, quando colocamos a peça, formamos duas imagens, por assim dizer, a frente e o verso, e as peças só tem um lugar par se encaixar. Não há escolha! Procurar o local ou a ação certa não é escolher.
Deus é o único diverso sem se perder, e é assim que O aceito feliz, se não fosse diverso infinitamente, não seria Divino. Sinto-me à vontade ao dizer sobre a diversidade ser muito parecida com imprevisibilidade. Qualquer movimento é mais uma possibilidade mostrando energia e vida, porém o ponto de equilíbrio é sempre o mesmo, como se tivéssemos mil maneiras de errar e só uma para acertar. Quanto menos possibilidades mais satisfação, isso é felicidade: pouca chance de errar. A tal É encontrada abundantemente na estagnação da inocência.
Claudeko
Enviado por Claudeko em 02/01/2012
Reeditado em 14/04/2012
Código do texto: T3418076
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