"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

Pesquisar neste blog ou na Web

domingo, 4 de junho de 2023

CURTO PUBLICAÇÕES DOS IDIOTAS ÚTEIS ("Gosto de pessoas estúpidas e idiotas – elas me fazem rir." — Augusto Branco)

 


CURTO PUBLICAÇÕES DOS IDIOTAS ÚTEIS ("Gosto de pessoas estúpidas e idiotas – elas me fazem rir." — Augusto Branco)

Por Claudeci Andrade

Durante minha navegação pelas redes sociais, deparei-me com uma divisão marcante entre meus amigos virtuais. De um lado, estavam aqueles que possuíam uma habilidade admirável na arte da escrita, enchendo os pôsteres de comentários perspicazes e educativos, demonstrando sua refinada leitura e interpretação. Por outro lado, havia aqueles que optavam por culpar o sistema, lançando palavras obscenas e duplicadas, revelando sua falta de habilidade.

No entanto, mesmo entre os menos habilidosos, ocasionalmente surgiam postagens que, à primeira vista, pareciam satisfatórias. Porém, por trás dessa aparente qualidade, havia ambiguidades e sombras que tornavam a decifração difícil. Mesmo assim, entendi a importância de exercitar a tolerância e ser resiliente com todos, independentemente de suas aptidões linguísticas.

Os usuários das redes sociais pareciam imersos em um mundo de absolutos e tendências. Por vezes, eram enganados por notícias falsas disseminadas pelo Diabo, enquanto outras vezes se afundavam em um limbo fictício e sem fim. Essa dicotomia entre verdade e falsidade dificultava para um leitor criterioso apreciar as publicações dos chamados "idiotas úteis". No entanto, devo admitir que eu mesmo encontrava prazer em suas piadas.

Refletindo sobre essa experiência virtual, percebo que as redes sociais são um reflexo distorcido da realidade, expondo a diversidade humana em sua forma mais crua, com todas as suas contradições e imperfeições. É fundamental cultivar empatia e respeito, reconhecendo que cada indivíduo possui sua própria jornada e habilidades únicas. Afinal, nesse mundo digital, são as conexões entre as pessoas que verdadeiramente importam.

Nas redes sociais, enxergar além das aparências e valorizar as interações humanas é um exercício de compreensão e aceitação.

sábado, 3 de junho de 2023

UM GOLPE BAIXO DO DIABO ("O mal do mundo é que Deus envelheceu e o Diabo evoluiu." — Millôr Fernandes)

 


UM GOLPE BAIXO DO DIABO ("O mal do mundo é que Deus envelheceu e o Diabo evoluiu." — Millôr Fernandes)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Uma sombra sinistra assombra a humanidade nos tempos contemporâneos, revelando o êxito assustador do Diabo. Sua influência nefasta penetra todos os aspectos da sociedade, mergulhando-nos em uma espiral de caos e destruição que ameaça nossa própria existência. A ascensão do mal e a disseminação de sua perversidade são avassaladoras, deixando um rastro sombrio de desespero e escuridão por onde passam.

Nos recônditos sombrios das escolas e igrejas, o Diabo revela sua verdadeira face, dançando em meio a uma palhaçada macabra. Diverte-se com truques sujos que visam satanizar e revoltar as pessoas, lançando uma educação infernal sobre elas. No entanto, não podemos atribuir toda a culpa somente a ele. São as desgraças que se multiplicam, consumindo a todos com raiva e desespero incontroláveis. É triste testemunhar uma educação tão distorcida, onde valores corrompidos são ensinados, dilapidando a essência da humanidade.

Nesse caos, é crucial compreender que a humanização do Deus dos crentes busca tornar a religião acessível a todas as pessoas, acolhendo diferentes visões de mundo e respeitando a diversidade de crenças. Porém, devemos discernir a verdadeira essência do sagrado das máscaras usadas para manipular e controlar os outros.

A palhaçada religiosa é uma preocupação. Muitos se concentram excessivamente no adultério, como se o sexo fosse um deus secundário. Como podem convencer alguém sem oferecer autenticidade e uma conexão sagrada verdadeira? Essa hipocrisia disfarçada de moralidade revela uma fragilidade íntima, uma incapacidade de ser verdadeiramente sincero. Recorrem à manipulação, fingindo possuir um poder que, na realidade, lhes escapa.

No entanto, não devemos nos deixar enganar por essas ilusões. A mensagem central deste relato é urgente e impactante. Devemos questionar as máscaras apresentadas, buscando a verdade e a autenticidade. Unir-nos na força do amor, da compaixão e da compreensão mútua é essencial para enfrentar as sombras que se erguem diante de nós. (Cifa

sexta-feira, 2 de junho de 2023

A PERSPECTIVA INGÊNUA DA VIDA ("Perante nós mesmo todos fingimos ser mais ingênuos do que somos: é deste modo que descansamos dos nossos semelhantes." — Friedrich Nietzsche)

 


A PERSPECTIVA INGÊNUA DA VIDA ("Perante nós mesmo todos fingimos ser mais ingênuos do que somos: é deste modo que descansamos dos nossos semelhantes." — Friedrich Nietzsche)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Uma perspectiva ingênua em relação à vida, independentemente do seu apreço por ela, está destinada ao insucesso. É essencial reconhecer que a vida é um complexo tecido de desafios e adversidades, que demandam sabedoria e discernimento para enfrentá-los. Somente com uma abordagem realista e consciente podemos traçar caminhos de crescimento e superação. Aprender com nossos erros e buscar constantemente o aprimoramento são atitudes fundamentais para evitar o fracasso. Como você encara os desafios da vida? De que forma a sua abordagem influencia seus resultados?

Existem muitas pessoas que acreditam saber tanto sobre a vida que se sentem como Deus. Isso ocorre especialmente com instrutores bíblicos, que têm tanta certeza de tudo, mas continuam ignorando o que precisam aprender. Eles se colocam como aqueles que ditam como Deus irá me tratar, atribuindo "justas" consequências a todas as minhas ações, pois se veem como os detentores da justiça. Impõem inúmeras recomendações, exigindo que o seu Deus obedeça fielmente, sem saída, e que seja obrigado a me abençoar por meio do dízimo! Dessa forma, esperam que eu acredite neles. No entanto, será que a verdadeira compreensão divina está relacionada a tais atitudes impositivas? Como você enxerga a relação entre a fé e a arrogância religiosa?

No entanto, aqueles que me dizem "Deus te ajuda", "vai com Deus" ou "Deus te abençoa" têm uma existência extremamente desafortunada! Portanto, não sou mais enganado por essas demonstrações excessivas de fé que já experimentei tantas vezes! É importante notar que toda pessoa que fracassou possui uma abundância de conselhos para oferecer. Será que essas expressões religiosas de apoio são meramente vazias ou existe um significado mais profundo por trás delas? (Cifa

quinta-feira, 1 de junho de 2023

A VIDA VIBRANTE ALÉM DA ROTINA MONÓTONA ("Seja no que for, temos de ter em conta a finalidade." — Jean de La Fontaine)

 


A VIDA VIBRANTE ALÉM DA ROTINA MONÓTONA ("Seja no que for, temos de ter em conta a finalidade." — Jean de La Fontaine)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Ah, como me sentia cansado da mesmice! Cada dia era uma repetição tediosa, um ciclo interminável de monotonia. Eu ansiava por emoções, por momentos excitantes que fizessem meu coração acelerar. A vida parecia uma canção sem melodia, um filme sem emoção. Eu queria quebrar as correntes da rotina e embarcar em uma jornada repleta de novidades e aventuras.

Foi quando me deparei com uma história que me fez refletir sobre o verdadeiro significado da vida. Imagine-se preso em um safári, como um veado, cercado por leões famintos. A escolha é cruel: morrer de fome, privado de seus desejos mais profundos, ou ser devorado vivo para saciar a voracidade dos predadores. Aquela angustiante situação revelava a implacável cadeia alimentar, a dura realidade da natureza selvagem.

Entretanto, em meio a esse cenário desafiador, pude vislumbrar uma lição profunda. Às vezes, Deus permite que sejamos derrubados para que possamos experimentar a alegria de nos levantarmos novamente. Ele nos concede a oportunidade de ajudarmos uns aos outros, de nos orgulharmos de sermos filhos de Deus e irmãos de fé.

Essas circunstâncias adversas nos mostram o poder da superação e a importância de compartilharmos amor e apoio mútuo. Somos parte de uma família espiritual, onde juntos testemunhamos os milagres que acontecem quando nos unimos em nome da fé e do amor divino. Essa é a verdadeira essência da vida: transcender a monotonia, buscar aventuras e transformar cada dia em uma oportunidade para vibrar intensamente.

Hoje, meu olhar ganhou uma nova perspectiva. Não mais me lamento pela vida "besta", mas a encaro como uma tela em branco, pronta para ser preenchida com cores vibrantes e surpresas emocionantes. Abandonei a monotonia e abracei a busca por momentos memoráveis, trazendo diversão e emoção a cada passo.

Que possamos todos nos inspirar nessa jornada, repletos de coragem para enfrentar os desafios, buscando sempre a autenticidade e a plenitude. Afinal, a vida é uma dádiva que merece ser vivida intensamente, desafiando-nos a sair da zona de conforto e a abraçar tudo o que ela tem a oferecer. (Cifa

quarta-feira, 31 de maio de 2023

ERA UMA VEZ... AQUELA FÉ ("Eu já não sou o que era: devo ser o que me tornei." — Coco Chanel)

 


ERA UMA VEZ... AQUELA FÉ ("Eu já não sou o que era: devo ser o que me tornei." — Coco Chanel)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Antigamente, quando os crentes se sentiam ofendidos e insatisfeitos, buscavam em oração e entrega a Deus a resposta para suas preocupações ("confiando todas as vossas preocupações a Ele, porque Ele cuida de vós..." — 1 Pedro 5:7). No entanto, nos dias atuais, observa-se uma mudança de comportamento, onde optam por denunciar, registrar boletins de ocorrência, buscar vingança e prejudicar qualquer pessoa, chegando até a exigir altas indenizações ("devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará..." — Mateus 24:12). Essa transformação revela uma nova maneira de lidar com adversidades, afastando-se do amor e da compaixão.

A eficiência do evangelho pode ser avaliada de diferentes perspectivas, e cada pessoa pode interpretar de forma única. Com a expansão da igreja social, busca-se santificar o homem e promover valores positivos diante do contexto do fim dos tempos, mas também pode ocorrer a deterioração de princípios e desvios de propósito. Não devemos rotular os envolvidos de antigamente como "bobos da história", pois cada indivíduo e época possuem suas particularidades e desafios. É fundamental refletir e compreender os impactos e direções que a mensagem do evangelho está tomando na sociedade atual.

Que sejam prontamente desencadeadas as sete pragas do apocalipse. Será que podemos considerar a pandemia da Covid-19 como uma enfermidade necessária ou um remédio? ... a cessação do amor é imprescindível para aflorar a verdadeira equidade e retidão. A chegada das sete pragas apocalípticas nos convida a uma profunda reflexão sobre o propósito da pandemia de Covid-19: será ela um mal necessário para despertar uma nova consciência e promover uma sociedade mais justa? O término do amor, por mais paradoxal que pareça, pode ser visto como um catalisador para a manifestação plena da justiça genuína. Que caminhos devemos trilhar diante dessas perspectivas? CiFA

terça-feira, 30 de maio de 2023

HETEROFOBISMO ("Podemos enganar a todos com o fenótipo, mas o genótipo sempre será o mesmo original!" — Prof. Marcos Fernando da Silva)

 


HETEROFOBISMO ("Podemos enganar a todos com o fenótipo, mas o genótipo sempre será o mesmo original!" — Prof. Marcos Fernando da Silva)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

O Dr. Eneias, renomado especialista, afirmou com convicção que o fenótipo, ou seja, as características visíveis de um organismo, podem sofrer alterações ao longo do tempo. No entanto, ele ressaltou que o genótipo, o conjunto de genes hereditários de um indivíduo, permanece inalterado. Essa perspectiva nos leva a refletir sobre a complexidade da natureza humana e como as influências ambientais podem moldar nossas características físicas, mas não têm o poder de modificar nossa composição genética. Essa compreensão amplia nossa visão sobre a relação entre hereditariedade e ambiente, fornecendo insights valiosos para a ciência e a compreensão da diversidade humana.

Desde o meu nascimento, fui designado como "hétero sexual", uma classificação que se refere à minha atração sexual por pessoas do sexo oposto. Essa orientação faz parte da minha identidade, independentemente das minhas características físicas, como aparência ou condição socioeconômica. Embora a sociedade muitas vezes associe certos estereótipos à aparência e à atração sexual, é importante lembrar que a orientação sexual não está ligada exclusivamente à estética. A diversidade é uma característica intrínseca da sexualidade humana, e cada indivíduo tem o direito de viver e expressar sua orientação de maneira autêntica e respeitosa.

Tenho pleno direito de vivenciar o processo de envelhecimento conforme os planos iniciais e finais estabelecidos por Deus. Acredito que é injusto ser punido com solidão e abandono, algo que considero como consequências da heterofobia, o medo irracional ou aversão em relação às pessoas heterossexuais. Cada indivíduo merece ser respeitado e valorizado, independentemente de sua orientação sexual. A diversidade é uma parte essencial da sociedade e devemos promover a inclusão e o entendimento mútuo, superando preconceitos e estereótipos infundados. Acredito no poder da empatia e da igualdade para construir um mundo mais justo e acolhedor para todos. (CiFA

segunda-feira, 29 de maio de 2023

NÃO É BULLYING, É VELHO GAGÁ ("Não se chama uma pessoa gagá de gagá na frente da pessoa gagá. A pessoa gagá pode ficar magoada e até ficar meio gagá". — Tudo Bem no Natal que Vem (filme)

 


NÃO É BULLYING, É VELHO GAGÁ ("Não se chama uma pessoa gagá de gagá na frente da pessoa gagá. A pessoa gagá pode ficar magoada e até ficar meio gagá". — Tudo Bem no Natal que Vem (filme)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

É interessante observar como o abuso de autoridade por parte de mulheres que defendem os direitos femininos e igualdade de gênero pode afetar negativamente seu casamento. Isso nos faz refletir sobre a importância de equilibrar o poder nas relações conjugais, promovendo o diálogo e o respeito mútuo. Da mesma forma, a expressão de ideias machistas por parte dos homens pode comprometer sua reputação e causar danos significativos. É fundamental que todos repensemos nossas crenças e comportamentos, buscando construir relações mais igualitárias e saudáveis, baseadas no respeito, na empatia e na valorização da igualdade de oportunidades para todos.

A comicidade do palhaço ao rir de suas próprias situações embaraçosas nos ensina uma valiosa lição sobre a importância de encontrar humor em nossas próprias trapalhadas. No entanto, devemos lembrar que zombar dos erros alheios e da fragilidade dos mais velhos não é algo louvável, pois todos nós, em algum momento, precisaremos de compaixão e empatia. É tentador se conformar com o estereótipo de um idoso otimista e fingir ser o que os outros esperam de nós. No entanto, a realidade é que cada um de nós tem suas limitações e imperfeições. Mesmo que tentemos escapar dos estereótipos negativos, eles nos seguem onde quer que estejamos, e é importante aprender a lidar com eles de forma consciente e autêntica.

Não adianta tentar escapar dessa realidade implacável, pois ela nos envolve onde quer que estejamos. Aqueles que procuram mudar apenas transferem a solidão de um lugar para outro, assim como os cocos na praia, que têm valores diferentes em locais distintos. Porém, é o vendedor e o transportador de cocos que realmente lucram, nos levando em uma viagem ilusória. Já acreditei em muitas coisas, até mesmo na abordagem da EMA, ignorando a realidade dos preços corrompidos. Quem é o culpado? Quem é o seu culpado por ter que encarar-me com desprezo? Sinto-me culpado por existir, mas existo e, portanto, penso, mesmo indo contra a corrente! E você, também pensa diante disso? (CiFA

domingo, 28 de maio de 2023

A EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE CONCESSÕES ("Não existem concessões: o tempo é implacável. Tic-Tac." — Helena Rodrigues)

 


A EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE CONCESSÕES ("Não existem concessões: o tempo é implacável. Tic-Tac." — Helena Rodrigues)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era mais uma manhã de segunda-feira quando entrei na sala dos professores, o aroma de café fresco misturando-se com o cheiro de giz e livros velhos. Observei meus colegas chegarem, cada um carregando não apenas suas pastas, mas também o peso invisível de suas responsabilidades. Como professor há mais de duas décadas, confesso que os últimos anos têm sido um desafio crescente.

Ajeitei minha gravata, um pequeno ato de resistência contra a casualidade que invade nossa profissão, e refleti sobre o caminho que me trouxe até aqui. Lembro-me de quando comecei, cheio de ideais e sonhos, acreditando que poderia mudar o mundo, uma aula de cada vez. E ainda acredito, na verdade, embora o mundo ao meu redor pareça estar mudando mais rápido do que minha capacidade de adaptação.

"Bom dia, professor!", ouvi Mariana, uma aluna brilhante do terceiro ano, me cumprimentar no corredor. Seu sorriso genuíno me lembrou porque escolhi esta profissão em primeiro lugar. Entrei na sala de aula, sentindo o peso dos olhares dos alunos, alguns atentos, outros dispersos, todos compõem parte de um sistema que, às vezes, parece trabalhar contra nós, educadores.

Iniciei a aula falando sobre responsabilidade, não apenas a dos alunos, mas a minha como professor e a nossa como sociedade. Enquanto falava, lembrei-me das inúmeras vezes em que me senti impotente diante de situações de indisciplina. O medo de represálias, a pressão por aprovações sem critério, tudo isso pesa sobre nós, professores, como uma nuvem escura em um dia que deveria ser ensolarado.

Usando o giz como metáfora, expliquei como cada traço no quadro é como uma decisão que tomamos na vida, algumas fáceis de apagar, outras permanentes. Desenhei uma linha tortuosa representando o caminho da educação, nem sempre reto, nem sempre fácil, mas um caminho que percorremos juntos.

Infelizmente, nos tempos atuais, a concessão de aprovações sem critérios tornou-se uma prática comum. O professor, temeroso de sofrer represálias administrativas, muitas vezes se abstém de aplicar medidas disciplinares necessárias. Sem a pedagogia da punição, os alunos podem perder o senso de responsabilidade e consequências.

Olhei para os rostos à minha frente e compartilhei minha crença no potencial de cada um deles. Naquele momento, senti uma conexão que há muito não experimentava, vendo em seus olhos um brilho de compreensão e talvez até gratidão.

Ao final da aula, as palavras de Mariana - "Obrigada por não desistir de nós" - ficaram comigo, ecoando em minha mente enquanto eu corrigia provas e preparava as aulas seguintes. Percebi que, apesar dos desafios, cada pequeno momento de conexão torna tudo isso válido.

Saí da escola naquele dia com um novo vigor. O caminho pode ser difícil, as batalhas podem ser silenciosas, mas a guerra pela educação é uma que vale a pena lutar. Como um simples professor, estou na linha de frente todos os dias, armado não apenas com diplomas, mas com paixão, conhecimento e a crença inabalável no potencial de cada aluno.

Enquanto caminhava para casa sob o céu alaranjado do pôr do sol, refleti sobre minha jornada como educador. Cada desafio superado, cada aluno que alcança seus objetivos, são motivos de orgulho e satisfação. A verdadeira essência da educação está em transformar vidas e deixar um legado duradouro.

Amanhã seria outro dia, outra chance de fazer a diferença. E eu estaria lá, pronto para enfrentar qualquer desafio, porque no fim das contas, não há arma mais poderosa do que um professor dedicado em uma sala de aula cheia de possibilidades. Sigo em frente, plantando sementes de conhecimento e esperança, na expectativa de um futuro melhor para todos nós.

Questões Discursivas:

1. O texto apresenta reflexões sobre os desafios e as recompensas da profissão docente na sociedade atual. A partir dessa perspectiva, quais são os principais obstáculos que os professores enfrentam no exercício de sua função e como esses desafios impactam o processo de ensino e aprendizagem?

2. O autor destaca a importância da responsabilidade individual e social na educação. Explique como o conceito de responsabilidade, aplicado tanto aos alunos quanto aos professores, pode contribuir para a construção de um ambiente escolar mais positivo e propício ao aprendizado.

Comentários