"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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quinta-feira, 25 de maio de 2023

A INFLUÊNCIA DA FUSÃO DE PAPÉIS: MÃE, PROFESSORA E A CONFUSÃO ACADÊMICA ("A política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano". — Voltaire)

 


A INFLUÊNCIA DA FUSÃO DE PAPÉIS: MÃE, PROFESSORA E A CONFUSÃO ACADÊMICA ("A política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano". — Voltaire)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Essa política chega até à escola: Quando a mãe vai à escola acusar o tal professor de marcar seu filho, ela está pedindo que o trate com medo, facilitando para ele tirar notas boas, senão configura a perseguição. É interessante observar que os filhos de professoras muitas vezes apresentam desempenho acadêmico abaixo da média, possivelmente devido à influência das discussões políticas sobre educação em seu ambiente familiar. A fusão dos papéis de mãe e professora pode gerar confusão e dificuldades para separar as esferas pessoal e profissional. A questão de levar trabalhos da escola para casa é que os problemas domésticos acabam sendo levados para o ambiente escolar, o que pode impactar negativamente no desenvolvimento educacional dos alunos. É importante refletirmos sobre a importância de estabelecer limites saudáveis e proporcionar um equilíbrio adequado entre vida pessoal e profissional para garantir o sucesso acadêmico dos estudantes.

             É interessante ponderar sobre a possibilidade de a mídia criar um novo mosquito que transmita um vírus capaz de alterar nossos processos hormonais e modificar nossa forma de pensar. Cada mosquito, nessa perspectiva, seria como uma seringa voadora que nos injeta novas ideias e perspectivas. Diante dessa realidade, é crucial exercitar nossa inteligência e senso crítico para discernir o que é verdadeiro e o que é manipulação. Embora a alegria seja um sentimento valioso, devemos também buscar um equilíbrio entre o entretenimento e a reflexão, evitando que a diversão superficial prevaleça em detrimento do desenvolvimento intelectual e do pensamento crítico. (Cifa

quarta-feira, 24 de maio de 2023

DESAFIANDO A ARROGÂNCIA ("Finja estar fraco e seu inimigo se tornará arrogante e negligente". — Sun Tzu)

 


DESAFIANDO A ARROGÂNCIA ("Finja estar fraco e seu inimigo se tornará arrogante e negligente". — Sun Tzu)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A arrogância é um sentimento de grande orgulho e autoimportância, que envolve uma desconexão com a realidade e uma supervalorização das próprias habilidades e capacidades. Quando alguém é arrogante, perde a noção da realidade e subestima os outros ao seu redor. É uma postura que pode gerar problemas e afetar negativamente as relações interpessoais.

Qualquer aluno tem este clichê deslizando facilmente por sua boca: "política e religião não se discute". De fato, com eles é difícil qualquer assunto! Se fazem desentendidos para desgastar o professor. Eu sempre achei necessário discutirmos a política e religião em qualquer lugar e a qualquer tempo como critério de crescimento intelectual e melhoria de vida, mas eles me atrofiam, gracejam e me põem apelidos. Não devemos nos abster dos assuntos que afetam o mundo, pois isso implica aceitar as ações de líderes mal-intencionados. Ao nos envolvermos ativamente e questionarmos questões sociais, nos tornamos agentes de mudança. Exercer nosso poder como cidadãos informados é fundamental para garantir que nossas vozes sejam ouvidas e trabalhar por um futuro melhor para todos.

O estudante critica o professor por expressar suas opiniões, mas desconhece a experiência de ser aluno. É importante reconhecer as diferentes perspectivas e desafios de cada papel para um diálogo respeitoso e colaborativo entre estudante e professor, promovendo uma compreensão mais profunda e uma relação construtiva. É importante cultivar a humildade e o respeito para evitar cair na armadilha da arrogância. — Provérbios 16:18 NVT ("O orgulho precede a destruição; a arrogância precede a queda."). CIFA

segunda-feira, 22 de maio de 2023

ABRAÇANDO A PLURALIDADE DE TRAJETÓRIAS ("Ninguém é feliz se não é conformado". — Arthur Vilarino)


 

ABRAÇANDO A PLURALIDADE DE TRAJETÓRIAS ("Ninguém é feliz se não é conformado". — Arthur Vilarino)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A ignorância, muitas vezes, revela-se menos ignorante do que se pensa. As pessoas buscam nas escolas não apenas a educação, mas também a alimentação gratuita, a socialização e a possibilidade de ter acesso aos programas sociais do governo. Nesse sentido, a presença nas escolas acaba se tornando um ingresso para essas vantagens.

             A felicidade do ignorante está na tranquilidade que vem da falta de conhecimento, pois ele não precisa lidar com as aflições que o saber traz. Por outro lado, estudar e aprender exigem esforço e dedicação, mas o conhecimento traz ampliação de perspectivas, capacidade de decisão informada e oportunidade de crescimento pessoal. Assim, a busca pelo conhecimento é um caminho para uma felicidade mais profunda e satisfatória. É importante reconhecer que nem todos possuem afinidade com os estudos, o que não deve recair sobre os professores a culpa por essa condição. Não é possível ensinar pessoas que não têm coragem de aprender.  Escola obrigatória é depósito de zumbi!

           No entanto, é fundamental repensar a abordagem da escola obrigatória, buscando formas de torná-la mais envolvente e motivadora, para que todos os estudantes tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial. Assim, poderemos evitar que se torne um ambiente desinteressante e desestimulante, proporcionando um ensino mais significativo e transformador. Agora pegar aluno no laço para sustentar o emprego de professor, ativista, militante; é impor o aprendizado não procurado; é contratar a desconfiança na Entidade.

           Deveríamos permitir que cada pessoa, ao sentir-se doente, busque ajuda médica. Uma multidão de indivíduos diplomados de várias formas expressa seus pensamentos nas redes sociais e deseja ser intocável. Na verdade, todos têm razão até que se lhes faça uma pergunta. No entanto, quando questionamos o outro lado, somos criticados e cancelados. Certamente, esses tolos escrevem para tolos. Os homens sábios examinam todas as coisas. Eles não se impressionam apenas com um lado dos argumentos. Jesus disse que devemos julgar com reta justiça, não apenas pela aparência (João 7:24).

          Um indivíduo tolo é obri(gado) crer cegamente em tudo que ler. E os que não sabem ler protegem-se dos seus professores, achando que estão sendo atacados, mas é apenas sua ignorância que está sendo ferida, não sua pessoa.  CiFA

domingo, 21 de maio de 2023

PAGANDO ALUNO PARA FREQUENTAR A ESCOLA ("Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto." — Marquês de Maricá)

 


PAGANDO ALUNO PARA FREQUENTAR A ESCOLA ("Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto." — Marquês de Maricá)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Nossas relações interpessoais influenciam diretamente nossa disposição para aprender e absorver conhecimento. É importante cultivar uma atmosfera de empatia e respeito, pois é através dessas conexões positivas que podemos verdadeiramente expandir nossos horizontes e enriquecer nossa jornada de aprendizado. Disse Johann Goethe: "Em toda a parte só se aprende com quem se gosta." Seria maravilhoso se pudéssemos contar com um grande número de alunos que nutrem um verdadeiro apreço por seus professores. No entanto, lamentavelmente, essa não é a realidade. Muitos estudantes expressam seu desagrado de maneira aberta e sem cerimônias, utilizando apelidos depreciativos, criando tumultos e até mesmo recorrendo à violência. Essa falta de respeito e empatia prejudica o ambiente educacional e compromete a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, pois desestimulam o professor.

Mesmo diante dessa situação, não devo recorrer a esses sentimentos copiados dos alunos para me vingar deles, proporcionando aulas de baixa qualidade. Como um professor aventureiro, eu ensino aqueles que desejam aprender, seja lançando pérolas aos porcos ou resistindo à tentação de ser um mercenário e lançar os porcos às pérolas. Minha missão é inspirar os estudantes, despertando seu interesse genuíno pelo conhecimento. E as estratégias pedagógicas apontadas pela coordenadora são o caderninho de plano enfeitado e o domínio de classe.

A maior ameaça que um aluno pode fazer ao professor é declarar sua intenção de desistir dos estudos. E se ele decidir abandonar, de quem seria a culpa? Não podemos ignorar a existência de tantos desistentes, que ainda permanecem na sala apenas por causa dos programas benéficos do governo. Afinal, há muito mais em jogo do que aparenta. O sistema precisa encontrar maneiras de reverter essa situação e oferecer oportunidades reais de aprendizado e engajamento para todos.

sábado, 20 de maio de 2023

A MAIS EDUCADA IRONIA ("Não é que todas as indiretas sejam para você, é que você sempre tem o molde da carapuça!" — Iago Simões)

 


A MAIS EDUCADA IRONIA ("Não é que todas as indiretas sejam para você, é que você sempre tem o molde da carapuça!" — Iago Simões)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

No antigo cenário habitual, a instituição religiosa estabeleceu o sistema educacional, porém atualmente enfrenta dificuldades em solucionar os dilemas gerados por essa mesma instituição, como o currículo secular e com influências satanistas, em busca de uma suposta modernidade.

Se uma das partes perecer, nós inevitavelmente sucumbiremos em conjunto, não por amor, mas por uma cumplicidade enraizada na proteção mútua que os semelhantes oferecem. Nossa família atravessa uma crise, assim como nossa instituição religiosa, enquanto os pedagogos afirmam que a escola permanece intacta.

Mas é irônico como todos parecem estar bem, não é? Afinal, quem precisa de soluções quando podemos ignorar os problemas e manter as aparências? CiFA

sexta-feira, 19 de maio de 2023

A DIVINDADE DA BÍBLIA ESTÁ NO LEITOR ("Ninguém duvida tanto como aquele que mais sabe." — Marquês de Maricá)

 


A DIVINDADE DA BÍBLIA ESTÁ NO LEITOR ("Ninguém duvida tanto como aquele que mais sabe." — Marquês de Maricá)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A pessoa com dificuldade na leitura e interpretação me transmitiu a opinião de que a Bíblia não é reconhecida como a Palavra de Deus. Essa perspectiva talvez se baseie na suposta dificuldade de compreensão presente na obra. No entanto, segundo essa pessoa, o texto sagrado contém diversas contradições, foi o que ela me informou.

A Bíblia contém ensinamentos universais que orientam e enriquecem a vida humana, abrangendo uma variedade de temas e narrativas. Essa obra sagrada oferece sabedoria para compreender a existência, orientar decisões e promover uma vida plena. Seus ensinamentos valiosos são aplicáveis a todos os aspectos da experiência humana, consolidando assim seu caráter universal e atemporal. Como entender a palavra divina, aperfeiçoada por seres humanos pecadores? Isso nos leva a refletir sobre a complexidade de como a mensagem sublime interage conosco, permitindo a interpretação e aplicação em nossa jornada espiritual. É um testemunho da misericórdia e graça divina que nos possibilita compreender e vivenciar a palavra sagrada de forma pessoal e significativa, apesar de nossas falhas e limitações.

É por essa razão que concordo parcialmente, é importante destacar, que as Escrituras estão progressivamente se tornando as palavras de Deus. Existem tantas versões que buscam torná-las mais compreensíveis e precisas, que não duvido da autoridade do pastor. Os livros de Machado de Assis também se tornam Palavra de Deus para aqueles que têm entendimento e conhecimento! Se você tem um problema com a literatura, o problema é seu, não da literatura! Os livros sagrados não são destinados a dar sabedoria aos tolos, mas a permitir que os sábios se aprofundem ainda mais. Aqueles que sabem ler são os que realmente valorizam a Bíblia. CiFA

quinta-feira, 18 de maio de 2023

ALIMENTAÇÃO CONSCIENTE E A RELAÇÃO COM OS ANIMAIS ("O bem e o mal não é nada mais que estado de consciência do ser humano animalizado"! — Glycon)

 


ALIMENTAÇÃO CONSCIENTE E A RELAÇÃO COM OS ANIMAIS ("O bem e o mal não é nada mais que estado de consciência do ser humano animalizado"! — Glycon)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Durante uma aula de reflexão, compartilhei com meus alunos minha opinião sobre animais. Devo admitir que não tenho uma afinidade particular por eles, exceto quando se trata de desfrutar de sua presença em forma de alimento. No entanto, além dessas brincadeiras, fico perplexo com os ativistas hipócritas que, supostamente, dedicam suas vidas à "proteção" dos animais, mas não adotam uma dieta vegetariana. É curioso como essas pessoas afirmam amar tanto os animais, mas também os consomem.

Após ser diagnosticado com câncer de intestino, minha perspectiva mudou completamente. Foi nesse momento que comecei a refletir sobre as palavras do Dr. Lair Ribeiro, que questionou: "Se pescarmos um peixe no rio Tietê, operarmos seu tumor maligno e o soltarmos novamente no mesmo rio, que progresso fizemos?" Essa indagação fez com que eu adotasse um regime ovolactovegetariano. Percebi que algo precisava mudar em minha vida para alcançar um bem-estar melhor.

Atualmente, há diversas recomendações sobre alimentação, afinal, somos constituídos pelo que ingerimos. Nesse sentido, tenho investido mais em minha alimentação, uma vez que decidi eliminar o consumo de álcool, tabaco e carne. Com essa mudança, recuso-me a contribuir com a matança de animais para saciar minha fome. Gostaria de esclarecer que minha escolha de não consumir carne não se baseia em fanatismo religioso ou exagero ideológico, mas sim em uma necessidade e consciência lógica. Acredito que "Sirvo-me de animais para ensinar o homem", como uma forma de ilustrar a importância de repensar nosso relacionamento com os seres vivos que compartilham o planeta conosco.

Mas, chegará, contudo, o momento em que aqueles que se assemelham a animais serão devorados pelos que possuem características humanas. CiFA

quarta-feira, 17 de maio de 2023

A RELAÇÃO PROFESSOR-COORDENADOR: TRANSPARÊNCIA E COESÃO ("O amigo é-me querido, o inimigo é-me necessário. O amigo mostra-me o que posso fazer, o inimigo, o que tenho de fazer". — Friedrich Schiller)

 


A RELAÇÃO PROFESSOR-COORDENADOR: TRANSPARÊNCIA E COESÃO ("O amigo é-me querido, o inimigo é-me necessário. O amigo mostra-me o que posso fazer, o inimigo, o que tenho de fazer". — Friedrich Schiller)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

O aroma de café misturava-se com o cheiro dos picéis para quadro branco e frustração na sala dos professores. Sentado em minha cadeira habitual, observava o vaivém de colegas com expressões cansadas. Meus olhos pousaram sobre a figura imponente do novo coordenador pedagógico, provocando um suspiro resignado.

Ao longo dos anos, acumulei vasta experiência como professor, trabalhando sob a liderança de diversos coordenadores. Cada um chegava com seu estilo, suas promessas e, inevitavelmente, suas decepções. Lembrei-me dos meus primeiros dias, cheio de ideais e esperança, ansiando por um mentor que me guiasse pelos labirintos da educação.

A realidade, porém, revelou-se diferente. Os coordenadores, outrora educadores como nós, pareciam ter esquecido suas raízes, transformando-se em gestores de planilhas e metas. O ideal de um coordenador que protege e apoia seus professores tornava-se cada vez mais distante. Em vez disso, testemunhávamos um balé grotesco: coordenadores equilibrando-se entre as demandas da direção e as necessidades dos alunos, frequentemente deixando os professores de lado.

Um episódio marcante ilustrou bem essa dinâmica complexa. Certa manhã, um novo coordenador chegou, cheio de energia e ideias revolucionárias. Inicialmente, parecia um verdadeiro aliado dos professores. Com o tempo, no entanto, percebi sua postura ambígua: fingia apoiar os professores, mas na prática, defendia os alunos, ignorando as complexidades que enfrentávamos em sala de aula.

Essa abordagem dualista, muitas vezes incentivada pelo sistema educacional, visa encobrir a desordem existente. O sistema parece querer ambos os tipos de coordenadores, conforme sua conveniência, mascarando a verdadeira situação caótica que permeia nossas escolas.

Enquanto observava o novo coordenador circular pela sala, com seu sorriso ensaiado e promessas vazias, não pude deixar de imaginar: e se pudéssemos todos parar e lembrar por que escolhemos esse caminho? Por que decidimos ser educadores?

A campainha tocou, anunciando o fim do intervalo. Levantei-me, ajustei minha postura e me preparei para mais uma aula. Antes de sair, lancei um último olhar para o coordenador. Nossos olhos se encontraram brevemente, e vi neles um lampejo de reconhecimento, talvez até de arrependimento.

Saí da sala dos professores refletindo: talvez, um dia, possamos reconstruir essa ponte. É necessário um realinhamento estratégico que priorize a transparência e a efetividade, ao invés de se contentar com artifícios que apenas disfarçam os problemas reais. Somente através de uma mudança verdadeira poderemos avançar em direção a uma estrutura educacional mais coesa e funcional.

A união e o respeito mútuo entre coordenadores e professores são fundamentais para criar um ambiente propício ao aprendizado e ao desenvolvimento de todos. Afinal, a educação é uma jornada coletiva, onde cada um de nós tem um papel essencial a desempenhar. Quem sabe, um dia, o baile dos coordenadores se transforme em uma sinfonia harmoniosa, onde cada um de nós tenha seu papel valorizado e respeitado.

1. O texto apresenta uma visão crítica do papel do coordenador pedagógico na escola contemporânea, destacando a dicotomia entre as expectativas e a realidade vivenciada pelos professores. Com base em sua experiência como professor e em seus conhecimentos de sociologia da educação, analise os desafios enfrentados pelos coordenadores e as consequências dessa dicotomia para a comunidade escolar.

2. O autor propõe a união e o respeito mútuo entre coordenadores e professores como um caminho para a construção de um ambiente educacional mais positivo e eficaz. Considerando sua formação em sociologia, apresente propostas para a construção de uma relação mais colaborativa e construtiva entre esses profissionais.

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terça-feira, 16 de maio de 2023

TODA AULA É UM ASSÉDIO MORAL ("À beira da estrada Com o pelo tão sedoso O cachorro morto". — Paulo Franchetti)

 




TODA AULA É UM ASSÉDIO MORAL ("À beira da estrada Com o pelo tão sedoso O cachorro morto". — Paulo Franchetti)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Durante o desafiador período da pandemia, reconhecemos que manter as relações harmoniosas e positivas não foi tarefa fácil. No entanto, mesmo diante das dificuldades, é fundamental preservarmos a esperança e fortalecermos os laços de união e solidariedade. Sabemos que as conexões humanas, o respeito mútuo e o bem-estar dependem da nossa atuação coletiva. Portanto, é essencial que continuemos juntos nessa jornada, buscando construir dias melhores e promover a empatia, a compreensão e a cooperação entre todos nós. Unidos, podemos superar os desafios e construir um futuro mais brilhante.

Oba! As aulas voltaram presencialmente. Estou tão animado! Finalmente, as aulas retornaram e podemos nos encontrar novamente pessoalmente. É maravilhoso poder estar na sala de aula, interagir com os alunos, aprender juntos e desfrutar dessa experiência educacional enriquecedora. A presença física traz uma nova dimensão ao processo de aprendizagem, permitindo-nos criar conexões mais profundas e compartilhar momentos especiais. Vamos aproveitar ao máximo essa oportunidade e valorizar cada instante das aulas presenciais. Estou empolgado com tudo o que está por vir!

As surpresas desagradáveis começaram logo na primeira semana, quando propus uma atividade simples, mas reveladora, que valia um visto no caderno. Apresentei as exigências do poema que queria enfatizar: um soneto clássico com o esquema de rima ABBA/CDC/DCD. No entanto, durante a discussão na sala de aula, fui ameaçado com um processo por assédio moral porque não aceitei outro formato. Quando a aluna argumentou que fez do seu jeito porque era o seu ponto de vista e a forma como ela sabia fazer, senti-me obrigado a aceitar. Assim, assinei o visto, mas percebi que não poderia mais contar com ninguém. É como se o cachorro estivesse retornando ao vômito, repetindo os mesmos padrões indesejáveis. Como educador, é importante estimular a autonomia dos alunos, mas também orientá-los dentro dos parâmetros estabelecidos. Assim, construímos um ambiente de aprendizagem colaborativo e enriquecedor para todos. Nesse caso, não foi o meu caso. CiFA