"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

"SÃO TANTAS EMOÇÕES!" ("As emoções são cavalos selvagens." — Paulo Coelho)

 


"SÃO TANTAS EMOÇÕES!" ("As emoções são cavalos selvagens." — Paulo Coelho)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Constantes atividades recreativas dentro da sala debilitam o gosto do aluno pela matriz curricular. Os jogos destroem a fibra moral, causam perturbação psicológica e danificam o intelecto por ocasionar demasiada excitação. O ódio e as drogas também fazem isso, clamam por excitações cada vez maiores! Ninguém participa da mesma dinâmica de grupo por duas vezes com o mesmo gosto ou o mesmo prazer. As redes sociais e os jogos eletrônicos também fazem esse estrago todo, promovendo desequilíbrio emocional em pessoas jovens.             

Aí, minha "amiga" de Facebook escreveu-me: "Pare de me compartilhar suas publicações...nem te conheço". Procurei entender essa manifestação negativa, porque o normal seria apenas cancelar o contato, e o silêncio nos abençoava. Mas, ela achou que eu precisava perceber que seu gosto está um pouco mais diferenciado do que lhe posso proporcionar. Então, me fez emocionalmente desequilibrado, atrapalhando meu sono naquele dia, todavia se repetir a mesma situação por mais uma ou duas vezes essa emoção entorpecedora ficará em mim cada vez mais fraca até eu achar normal e não me causar dificuldade para dormir.            

Por que esse meu contato precisou me fazer sentir agressor, para não deixar em branco sua expressão que duvidava de sua eficácia.  Então, para excitá-la de forma diferente adotei o lado bom, eu reagi assim, com o amor e o carinho que lhe era devido; escrevi em sua conta: (Pelo o mal que me fez em avisar dessa forma, pago com esta provocação motivadora de emoções fortes: bloqueei o seu contato). Eu também busco emoções fortes. E vivam as redes sociais: entretenimento extravagante, afrouxando os laços "respeitosos de amizade", sem resiliência, sem tolerância e cheio de discriminação. "São tantas emoções..."! CiFA

domingo, 1 de janeiro de 2023

(DIS)PUTA PARA QUEM? ("Em uma disputa alguém sempre estará errado, pois se houvesse razão em ambos os lados não haveriam vencedores." — Weberson Gomes)


 

(DIS)PUTA PARA QUEM? ("Em uma disputa alguém sempre estará errado, pois se houvesse razão em ambos os lados não haveriam vencedores." — Weberson Gomes)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

No velho normal, a coordenadora pedagógica, muito esperta, chegava à porta da sala, na hora da aula, entulhada de aluno sem compromisso e perguntava ao professor, que estava lá dentro, tentando dar a aula para os poucos sentados e tentando também ouvi-los: — por que eles estão ali fora. Ela fingia que respeitava o trabalho do professor com o pretexto de que poderia ser uma atividade da matéria dele, mas descobri muito tarde que na verdade era uma falta de tato dela. só para ironizar a situação e ganhar sua competição com as demais. Depois gabava-se para as outras sobre a intervenção que fez no trabalho do tal professor sem domínio de classe. Ela estaria assumindo a dianteira se perguntassem para eles o porquê de estarem alí, mostrando-se unida com o professor rumo ao sucesso.

Agora é o Novo Normal, meu tempo de descobertas. Tempo este, quando ainda se exige do bom aluno ser destaque, superando os demais em busca de elogios dos professores, para confirmar o da frente vale puxar para baixo com humilhações niveladoras os demais. Os Alvos continuam errados, não são os outros que temos de vencer, mas a nós mesmos: A (DIS)PUTA não tem lugar entre as pessoas competentes, apenas fazem seu melhor, quem ficou para trás que acompanhe. A competição se estabelece por causa do medo de ser ultrapassado. Quem disputa quer atrasar o concorrente que aceita espera os enciumados para uma boa luta. Por isso gosto das loterias da Caixa, porque participo sem pensar no fracasso dos outros, se ele ganhar comigo será bem vindo. Estará no paraíso não quem chegar primeiro, mas todos os que chegarem. No sistema educacional deve ser premiado todos que cumprirem as atividades, o sistema de notas desmerece quem deu tudo que tinha.

sábado, 31 de dezembro de 2022

DEVAGAR QUASE PARANDO ("Escalar colinas difíceis requer um ritmo lento no início." — William Shakespeare)

 


DEVAGAR QUASE PARANDO ("Escalar colinas difíceis requer um ritmo lento no início." — William Shakespeare)

Por Claudeci Ferrfeira de Andrade

Naquela manhã de domingo, enquanto caminhava pelas ruas vazias da cidade, senti o peso do silêncio. As igrejas, outrora cheias de fiéis em busca de conforto espiritual, agora mantinham suas portas fechadas. Ironicamente, no momento em que mais precisávamos de fé e esperança, aqueles que se diziam portadores da palavra divina se escondiam atrás de suas próprias muralhas. Refleti sobre como as instituições que deveriam nos amparar pareciam ter falhado conosco, prometendo milagres e transformações, mas se retraindo em momentos de necessidade.

Passei em frente à escola onde leciono há anos. As salas de aula, antes repletas de vozes animadas e risadas contagiantes, agora ecoavam um vazio ensurdecedor. Pensei em como nós, educadores, nos vimos forçados a reinventar nossa profissão da noite para o dia. Aulas online, videoconferências intermináveis e a constante sensação de que algo se perdia na tradução digital do conhecimento. As escolas, guardiãs do conhecimento e da socialização, foram reduzidas a telas frias de computador.

Continuei meu caminho, observando as pessoas que cruzavam meu caminho. Todas mascaradas, como personagens de um filme distópico que se tornara nossa realidade. Percebi que já não reconhecia rostos familiares, apenas olhos que expressavam uma mistura de medo e resignação. As máscaras, que um dia foram símbolo de proteção, tornaram-se um manto que nos separava ainda mais, sufocando a essência do que somos.

Cheguei ao parque da cidade, meu refúgio habitual. Sentei-me em um banco solitário, contemplando o cenário ao meu redor. As crianças que antes corriam e brincavam livremente agora estavam confinadas em suas casas, privadas da simplicidade da infância. Os idosos que costumavam jogar xadrez ou conversar animadamente agora eram aconselhados a se isolarem para sua própria proteção. Senti-me como um habitante solitário em meio a multidões, preferindo a solidão à agitação que antes me incomodava.

Refleti sobre meu papel nesse grande teatro social. Sempre busquei inovar, mas a inovação é um ato que demanda coragem. Como ensinar criatividade a quem nunca teve a oportunidade de exercê-la? O pobre, em sua essência, é criativo, mas a falta de iniciativa pode transformar essa criatividade em mera frustração. Percebi que minha própria produção no trabalho refletia esse embaraço interno, como se a armadura que vestia fosse tão pesada que me impedia de avançar.

Senti-me cansado, não apenas fisicamente, mas espiritualmente. A máscara que usava não era apenas uma proteção contra o vírus, mas um símbolo de tudo o que havíamos perdido: nossa liberdade, nossos sorrisos, nossa capacidade de nos conectarmos verdadeiramente uns com os outros. Era como se estivéssemos todos presos em uma linha tênue entre o ser e o parecer, entre a ação e a inércia.

Enquanto observava o sol se pôr no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa, percebi que, apesar de tudo, ainda havia beleza no mundo. Talvez fosse esse o nosso papel agora: encontrar a luz em meio à escuridão, criar conexões mesmo à distância, e manter viva a chama da esperança. A verdadeira revolução poderia começar quando decidíssemos tirar a máscara e, por um momento, permitir que a vulnerabilidade nos unisse.

Levantei-me do banco, ajustando minha máscara. Amanhã seria outra segunda-feira de aulas online, outro dia de sorrisos escondidos e vozes abafadas. Mas também seria mais um dia de oportunidade para fazer a diferença, mesmo que de forma pequena e aparentemente insignificante. Ao invés de me perguntar o que posso fazer do que fizeram de mim, comecei a refletir sobre o que posso criar a partir dessa dor.

Caminhei de volta para casa, carregando o peso de minhas reflexões, mas também uma centelha de determinação. Se as instituições que deveriam nos guiar haviam falhado, cabia a cada um de nós ser a mudança que queríamos ver no mundo. Afinal, não são as máscaras que definem quem somos, mas sim nossas ações e a compaixão que demonstramos uns pelos outros, mesmo nos tempos mais sombrios. E, quem sabe, esse processo de transformação não comece por nós mesmos, libertando-nos da armadura que nos aprisiona e transformando este mundo em um lugar onde respirar é um ato de coragem, e não de receio. (CiFA


Com base no texto apresentado, elabore respostas completas e detalhadas para as seguintes questões:


O texto inicia com uma descrição da experiência pessoal do narrador durante a pandemia. Qual a importância dessa experiência individual para a compreensão dos impactos sociais mais amplos do período?


Como as instituições sociais, como igrejas e escolas, são retratadas no texto? Quais as críticas implícitas e explícitas à atuação dessas instituições durante a pandemia?


A máscara é utilizada como um símbolo no texto. Quais os diferentes significados atribuídos à máscara ao longo da narrativa?


O narrador reflete sobre a importância da criatividade e da inovação, especialmente no contexto da pandemia. Qual a relação entre esses conceitos e a capacidade de superar desafios?


Qual a mensagem central do texto? Como as reflexões do narrador podem inspirar mudanças individuais e coletivas?


Estas questões abordam os seguintes aspectos do texto:


A experiência individual e o contexto social: A primeira questão busca conectar a experiência pessoal do narrador com os desafios enfrentados pela sociedade como um todo.

Crítica às instituições: A segunda questão analisa a visão crítica do autor em relação às instituições sociais, como igrejas e escolas.

Simbolismo da máscara: A terceira questão explora os diferentes significados atribuídos à máscara ao longo da narrativa.

Criatividade e inovação: A quarta questão aprofunda a reflexão sobre a importância da criatividade e da inovação para superar desafios.

Mensagem central e perspectivas futuras: A quinta questão busca sintetizar a mensagem principal do texto e as perspectivas de futuro apresentadas pelo autor.

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

PROFESSOR EFICIENTE É O VÍRUS ("Quem pode, age. Quem não pode, ensina." — George Bernard Shaw)

 


PROFESSOR EFICIENTE É O VÍRUS ("Quem pode, age. Quem não pode, ensina." — George Bernard Shaw)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

O professor sob o estigma de guardião da sala de aula, é a autoridade máxima só para manter todos sentados em silêncio.  Mas, quanto ao decidir qual conteúdo, quantas avaliações e critérios de confecção de nota é do ditado da coordenadora. Quando o aluno e os pais percebem que o professor é somente um fantoche do sistema, pago para ser engraçado em nome da didática construtivista; saco de pancadas ou vodu de facada, eles querem destruí-lo moralmente também.

            Quem de fato é a autoridade na escola? Vendedores de livros e alunos. Porque estes últimos, fingindo que aprendem, ensinam-nos como fingir que ensinamos. É a C.P.I. crônica do professor, revelando os amigos da onça. Assim, por quaisquer rumores, é chamado muitas vezes à sala da diretora. Se se pode humilhar um professor, por que honrá-lo? Todo acordo para mudar a modulação nas suas aulas ou remanejamento para outra unidade escolar tem motivação para a subserviência. Ainda bem, que agora, com o advento das aulas virtuais diminuiram-se os casos de assédio sexual entre professor e alunos. E professores agora têm muitos alunos menores em suas redes sociais, ligam para eles a qualquer hora, conversam, convidando-os para se fazerem presentes na aula, mandam-lhes textos e ilustrações e não são mais tachados de pervertidos. O que houve de verdade? Será que a aprovação automática é positiva, pelo menos, para coibir momentaneamente as afrontas. E o vírus continua melhorando nossa educação, sem ironia nenhuma. (CiFA

A TERRA É O INFERNO, MORADA DOS DEMÔNIOS ("Aqueles que repudiaram o seu demônio importunam-nos com os seus anjos." — (Henri Michaux)

 


quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

CHEFE PÚBLICO NÃO É PATRÃO ("Muitos dos que entram para a vida pública deixam a ética na privada. Literalmente." — Drabowski)

 


CHEFE PÚBLICO NÃO É PATRÃO ("Muitos dos que entram para a vida pública deixam a ética na privada. Literalmente." — Drabowski)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Os diretores das escolas públicas, não são eles que pagam nosso salário, pois não são patrões, somos concursados, portanto empregados do Estado; eles são apenas cobradores de serviços com relação a nós. Mas, podem atrapalhar o nosso recebimento do salário. Talvez por incompetência com a modulação e fornecimento de documentos no tempo hábil e/ou vingança mesmo, quando não gosta do funcionário do estado. Em questões de dinheiro, todos nós deveríamos ter a mesma religião.

Minha chefe é um engano, disse que sou inteligente, mas o que faço está errado, vive me ensinando o certo, será se o elogio é para ela mesma, ou meus erros não são inteligentes?
Uma pessoa inteligente odeia cumprir ordem de quem só manda por mandar. Um líder justifica suas ordens e, no convencer, motiva à obediência. Porque o líder faz parte da equipe. Não teme a superação. O lugar pede o líder. O chefe não tem lugar! Não conseguindo fazer outra coisa, é colocado ali para incomodar menos: A maioria dos gestores escolares e coordenadoras pedagógicas são de pessoas que já não sabem ministrar mais aulas, se é que um dia soube! Quando o chefe está nessa posição é porque não cabe em outro lugar, ele manda sem razão. Ou suas justificativas melhoram a sua individualidade. O objetivo deles se encerra em apenas o seu emprego. Ninguém inovador acerta para um chefe, tudo que faz é condenado; porém ninguém erra para um líder, tudo é aproveitado, o menor avanço possível que seja. "A raça que acredita nos chefes sempre me pareceu a mais estúpida de todas as espécies humanas." (Jean Guéhenno). Chefe é tirânico, altivo não sabe de nada nem sabe que não sabe; o Líder não abusa e jamais assedia.
Agora estou aqui pensando, muitos dos que constantemente falavam comigo (amigos), afastaram-se com medo de ser visto em minha companhia e interpretados como pactuadores de minhas ideias. Porém, aos observadores da vida dos outros e juízes da aparência, digo: quando alguém concorda comigo, já penso que estou errado! Para segurança dos adversários, não aceito discípulos. Chefe é quem gosta de puxa-saco!
Hoje, minha grande meta para essas férias é resgatar o prazer pelo trabalho, quem sabe descansando, ressignificando minha atuação?! Porque com essa movimentação de coronavírus está tenso, seguindo a tendência dos números. Já não espero mais surpresas e reviravoltas no campo profissional e na relação com chefes e colegas. Todavia, não posso largar tudo a esta altura, estou velho demais para recomeçar, o jeito é pegar o osso e não largá-lo até morrer engasgado! Nunca tive boas oportunidades, as portas se abrem mais facilmente para quem tem boa aparência. Pode ser estranho, mas infelizmente, ou felizmente, é assim mesmo, os alunos querem professores bonitos e as mulheres ganham nesse quesito. Sei que o que me falta na aparência, ganho nas virtudes que o mundo não quer ver e não consigo mostrar pela internet. Tenho valor e um enorme potencial, mas como posso me aliar a uma boa companhia, se nasci assim? E viva nós, né, Batoré!
Um chefe legislando em causa própria cria leis parciais e frágeis, estas são leis que pedem para ser quebradas e a quebra de uma leva a anarquia de outras. Você prefere ser subjugado por um chefe imposto ou por um gestor eleito em quem votou porque confiava? De quem as injustiças dói mais? O pior deles é o amigo imposto, sorrindo-lhe por conveniência! Não existe funcionário bom para chefe algum. (CiFA

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

DOGMAS E PARADIGMAS NOVOS ("Há tantos paradigmas na sociedade atual que nossa educação deve voltar para a Grécia Antiga para sobreviver." — Cassio Murilo)

 


DOGMAS E PARADIGMAS NOVOS ("Há tantos paradigmas na sociedade atual que nossa educação deve voltar para a Grécia Antiga para sobreviver." — Cassio Murilo)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

ATUALMENTE, as coordenadoras criticam-me  porque eu conto as cruzinhas do meu caderno de registro para ser justo com os alunos que fazem as atividades. Eu não vejo outra forma de avaliação contínua, senão registrando a produção constante do aluno dedicado. Para não "vistar" as atividades cumpridas deles, terão os professores de julgá-los com os olhos fechados, avaliando-os por sentimento sem o profissionalismo esperado. Já vi muitos colegas evidenciarem a beleza do aluno no conselho de classe e usando com critério de aprovação a situação financeira ou intempéries da vida do aluno, menos capacidade acadêmica. Por isso digo, há colegas que têm vergonha de mim, quando digo o que vivo em sala de aula, pois sabem que eu sei o que eles passam também: (con)fusão. Eles fogem e nem me cumprimentam e tornam-se atiradores de farpas contra mim para se misturarem com a maioria. "O companheirismo é essencial à sobrevivência. Ele dá ao inimigo outra pessoa em quem atirar." —  Lei de Murphy.

              Estou aqui para mexer na ferida encascada,  não só em tempo de pandemia, devemos, em todo tempo, provocar os sintomas da doença com um remédio poderoso, é assim a matemática da homeopatia e das vacinas, se queremos que o "corpo" (sociedade) nos ajude a combater a doença, aplica-se o vírus enfraquecido. Os problemas da educação estão se agravando: a taxa de evasão escolar; Currículo inchado; baixa remuneração dos professores; Falta de autonomia; Aprendizagem não autêntica; A padronização do conhecimento; As diferenças na aprendizagem; Aula monólogo; etc. Então, faz-se necessário a transparência e a disseminação das más notícias referentes, revelando o que de fato está acontecendo e quais são os outros sintomas desses erros, a ponto de levar alguém poderoso o suficiente a se importar com eles. Se não for assim, a decomposição do sistema educacional será certa pelos meios naturais. Talvez o organismo reaja em busca da cura. (CiFA

https://www.youtube.com/watch?v=XRn2bM5ZAR0

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

A LEVEZA DA SOCIALIZAÇÃO ("Gentil é aquele que passa pela vida do outro, toca-o com leveza e marca-o onde ninguém mais pode ver." — Josie Conti)

 


A LEVEZA DA SOCIALIZAÇÃO ("Gentil é aquele que passa pela vida do outro, toca-o com leveza e marca-o onde ninguém mais pode ver." — Josie Conti)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Socialização saudável, eis a questão! É muito mais do que qualquer coisa boa oferecida pelo ambiente escolar! Atrevem-se até sacrificar as pessoas deficientes, submetendo-as às salas "normais" para socializarem em detrimento de suas necessidades especiais. Muito investimento, bem direcionado, gerando emprego, para pouco proveito. Saí com a mochila aberta de um pavilhão a outro, por entre eles, na troca de sala. Tempo suficiente para esvaziarem a minha mochila, eu não percebi nada, pois os que fizeram isso tinham muita "leveza". Ninguém sabia, e ninguém viu. Depois de muito solicitar e pressionar, uma aluna aparece do nada e devolve-me as provas, outra, o livro... Como não senti a leveza! A ironia me diverte! Isso não é coisa que se faça num ambiente de educação onde a socialização é tudo.

            Quando se tem certeza que está fazendo o certo, faria novamente sempre que precisasse, nem a lei, nem o amor seriam barreiras para a justiça. Todavia, o encoberto um dia virá à tona. Não sentir vergonha do que fez é muito gratificante. Será se aqueles "educadores" de "inclusos" daquele ambiente inadequado dormem tranquilos? A consciência pesa quando se fere a cultura, e a vontade de Deus! Umas relações que me pesam a consciência não são adequadas, nem para mim e para ninguém. Que leveza se experimenta depois de um dia letivo em tal situação? Somente a falsa sensação de dever cumprido soma-se à consciência cauterizada, e o "boleto" virá depois. (CiFA

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

CONSTRANGIMENTOS ESCOLARES ("Nunca conseguirás convencer um rato de que um gato traz boa sorte." — Graham Greene)

 


CONSTRANGIMENTOS ESCOLARES ("Nunca conseguirás convencer um rato de que um gato traz boa sorte." — Graham Greene)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

No velho normal, vivi este momento no colégio, quando se perguntava o motivo da falta do aluno; o professor era obrigado a registrar isso no diário de classe. Então o professor, sentindo-se o otário da vez, delegou a função para o representante de sala, assim a determinação solitária da cúpula funcionava bem. Até que finalmente perceberam que a resposta de todos era a mesma: "É assunto particular". E não podia ser diferente. Pois, era muito constrangedor dizer que não foi à aula porque estava doente e não tinha atestado médico, ou conduzia um atestado contendo o "cid", revelando o seu problema: a hemorroida inflamada dificultando o assentar-se, talvez! E essa prática durou muito tempo, durante a gestão interventora.

Agora, no novo normal, sou motivado a perguntar: por que não é mais importante aquele controle, quando se faz a chamada na sala virtual? Ou a maioria das decisões pedagógicas são impensadas, ou mal pensadas, ou só conveniência pura, ou é incompetência mesmo de quem gerencia a educação? Por isso, passamos constrangimentos tais, como a "operação resgate", "caça tesouro" que significa correr atrás de aluno para reprová-lo ou promovê-lo sem mérito. Isso não é mais perigoso que fazer educação que se estabeleça por si mesma? Como pode tamanho desinteresse do alunado, sendo ele o maior beneficiado, sem pagar o preço justo.

Agora estou ouvindo de muitas escolas públicas que estão sacrificando seu recesso de final de ano para dar merenda para os ex-alunos.

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/escolas-de-sp-fazem-projetos-nas-ferias-para-dar-merenda-as-criancas-em-situacao-de-vulnerabilidade/ (acessado em 26/12/2022).

Por que não querem? Não se importam? Ou as práticas escolares não os convenceram por si só que são indispensáveis! A resposta é simples: a escola deixou de ser escola ou é nova escola, e eu não estou reconhecendo?

Então, digo que não é pegando-os no laço desesperadamente e enchendo as salas de desmotivados, vítimas da sociedade e improdutivos que salvaremos a educação, acho que assim somente salvaremos nosso emprego e mais nada. Do que o Brasil precisa mais? "Como o que prende a pedra na funda, assim é aquele que dá honra a um tolo." — Provérbios 26:8.