"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

Pesquisar neste blog ou na Web

sábado, 2 de maio de 2015

SACO DE PANCADA ("A felicidade mais elevada é aquela que corrige os nossos defeitos e equilibra as nossas debilidades." - Johann Goethe )



Crônica da vida escolar

SACO DE PANCADA ("A felicidade mais elevada é aquela que corrige os nossos defeitos e equilibra as nossas debilidades." - Johann Goethe )

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Depois de ler a obra de Reinaldo di Lucia — (Sócrates e Platão: precursores do espiritismo?) — "Segundo Kardec, de tempos em tempos, Deus manda um enviado com a missão de reunir estes conhecimentos esparsos em um corpo de doutrina consistente. E assim Kardec afirma sobre Sócrates e Platão possuírem as mesmas ideias cristãs, ainda que de uma forma menos estruturada." Baseando-me nessa ideia, disse aos meus alunos, em um momento de reflexão, sobre Jesus reproduzir os pensamentos de Sócrates. E uma menina, daquelas indisciplinadas, ainda no oitavo ano do vespertino, acusa-me de mentiroso e não saber de nada. Incomodou-me muito sua contestação desrespeitosa. E doeu mais, porque eu já vinha "baleado" do turno matutino daquele mesmo dia, pois outro aluno dissera jamais confiar em mim, do segundo "C". Um fato leva a outro, lembrei-me da semana passada, uma aluna, do segundo "D", mostrou-se ofensivamente, dizendo não confiar em mim pela a seguinte atitude: Quando a classe foi convidada para lanchar e todos saíram, então ela disse, em voz alta, que nem pretendia pegar o lanche, mas ia sair, pois de forma alguma podia ficar sozinha comigo na sala por 3 minutos apenas. Não sei exatamente sua intenção, porém ela me fez sentir, naquele momento, um estuprador.
           Enquanto aqui na internet, eu me sinto o "bam-bam-bam", inteligente e tudo o mais, na sala de aula sempre têm aqueles que me fazem sentir um lixo, dirigindo-me estes "deslogios": desinformado, estuprador, perigoso, esquisito e velho caduco. Talvez lhes dei motivo para tais julgamentos, leram minha crônicas, fieis a minha realidade profissional: "bola de maldade". Então faço minhas a palavras de Alessandra Espínola:  "Eu gostaria de saber passar por esse circo dando gargalhadas o tempo todo, mas às vezes, meu palhaço é triste."
           E estou certo, pisar em falso nunca, pois no trabalho, muitos estão me filmando literalmente, e até uma das mães de plantão disse à sua filha (minha aluna do nono ano): "fica longe daquele velho doido". Agora me pergunto como ensinarei essa jovem resistente ao seu professor?  Todo meu esforço de aproximação a eles tem objetivos didáticos,  os técnicos da educação disseram-me sobre se identificar com os jovens facilitando a relação e o ensino-aprendizado, estou nessa. Mas, eles e elas falam qualquer coisa, de tanto escutarem o indesejado, essa é minha culpa imposta, pois ensino às ordens do sistema! De jeito nenhum, quero imaginar se os meus colegas professores passam por isso também. Todavia, pelo o silêncio deles, sou forçado a acreditar no pior... Ou o quanto se envergonham de mim,  quando revelo o que querem esconder. E ainda me tacham de faltoso do companheirismo por sonegar à "vaquinha". Porém, devem sofrer menos! E ainda bem, estão ensinando mais! Resta-me tentar compensar a mancha que desenhei no jaleco branco a categoria, por isso  sempre me uno ao grupo nas ocasiões da greve, apesar de ser contra qualquer movimento forçador do reconhecimento de competências, porque grevistas se mostram geralmente a quem não precisa vê-los, e/ou prejudicando as pessoas erradas, e/ou ainda, especificamente greve de professor está desacreditada por resultar sempre em nada. E todos provam minha boa intenção, quando paro de trabalhar a mando do sindicato; além do mais, pago minha taxa sindical e ele me representa! Digo tudo isso para ser fiel aos relatos de minha vida escolar. "Os poetas são impúdicos para com as suas vivências: exploram-nas" (Friedrich Nietzsche). Peço-lhes desculpas se exagerei, eu compreendo seu olhar torcido, pois de forma alguma confiamos naqueles esquisitos, pois, nos metem medo. Apenas aconselho, jamais se esqueçam: "as aparências enganam"; não é prudente julgar o livro pela capa; eu sou um pouquinho pior!
Kllawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Kllawdessy Ferreira em 29/04/2015
Reeditado em 02/05/2015
Código do texto: T5225095
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

sábado, 25 de abril de 2015

O QUE REALMENTE VALE A PENA? ("É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor". -- William Shakespeare)


Crônica

O QUE REALMENTE VALE A PENA? ("É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor". -- William Shakespeare)Por Claudeci Ferreira de Andrade


            Eu estava lendo Mario Quintana, e ele me impressionou com essa frase: "A felicidade bestializa, só o sofrimento humaniza as pessoas." Então lhe questionei sobre precisar jamais procurar o sofrimento, ele é inerente! Mas, a felicidade se procura sim! Lembrei-me do John Stuart Mill: "Aprendi a procurar a felicidade limitando os desejos, em vez de tentar satisfazê-los." Tudo em nome da humanização! Por isso, nem gosto de comer, de dormir, de "f" e tomar banho! Só o necessário, mantendo o grau de infelicidade já conseguido. Pensando nisso: como apenas o necessário, logo me privo do viver para comer; Dormir se parece muito com morrer, e isso não me agrada; "transar" é muito esforço obtendo breve prazer, o orgasmo de 5 segundos de forma alguma vale a meia hora de suor; banhar estraga a pele, os óleos naturais nos protegem de insetos picadores. E me defendo, usando as palavras de Albert Einstein: "Jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos a instintos de grupo". Por que as pessoas comuns se esforçam tanto para mostrar prazer ou desfrutando da vida? Fazem de tudo, e há aqueles que se sentam à porta da rua com uma latinha de cerveja na mão, sendo visto por muitos, que ele bebe e farreia; é o "lascadão na vida".
             Agora compreendo o filósofo, Luiz Felipe Pondé quando disse em seu texto: "Deus me livre de ser feliz": "A mania da felicidade nos deixa retardado" Preparar-se para o pior é uma forma de antecipar a qualificação própria do prazer. Depois de tudo, posso dizer que só o combate nos faz felizes. Uma luta prenuncia outra luta. Querer ser feliz é querer parar de sofrer e sem sofrimento não há viver. Então prefiro viver lutando, pois o contrário é atrofiar meus talentos. Na luta, há outra felicidade!
Klawdessy Ferreira

Comentários
Enviado por Klawdessy Ferreira em 18/04/2015
Reeditado em 25/04/2015
Código do texto: T5211388
Classificação de conteúdo: moderado

sábado, 18 de abril de 2015

TRABALHO INFANTIL NÃO É SERVENTE? ("O que não foi vivido totalmente, volta." - Fabrício Carpinejar)



Crônica

TRABALHO INFANTIL NÃO É SERVENTE? ("O que não foi vivido totalmente, volta." - Fabrício Carpinejar)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Os combatentes da exploração do trabalho infantil, um mal a ser erradicado, fazem-no com tanta força, parecendo-me que o mundo está se acabando em "trabalho infantil". Então, pondero: nem só a criança, mas qualquer pessoa estando submetida a quaisquer atividades prejudiciais ao físico, mental e espiritual deve ser protegida. Não devemos apoiar a escravidão. Porém, como seria o mundo sem o trabalho infantil artístico? De quem é a culpa quando uma criança se torna um marginal, desde cedo na vida? Quando a Bíblia diz sobre o ensinar as crianças no caminho que devem andar e quando forem velhas jamais sairão dele (Pv 22:6); creio, está também implícito no verso citado a ocupação da mente com coisas úteis, pois é necessário, senão mente vazia é oficina do "Capiroto"! Só se aprende a trabalhar, trabalhando; também a boa administração das economias próprias é importante; enfim, o senso de responsabilidade e organização do tempo estão divinamente ligados ao trabalho de quem quer que seja laborioso, independente da idade, vale mais a quem madruga. O trabalho dá significado à vida! Quando nos perguntamos por que existimos? O trabalho nos responde: é para sermos úteis uns aos outros. Todos os homens, existindo raríssima exceção, os quais começaram a trabalhar bem cedo na vida, tornaram-se homens de sucesso.
           Qual, de fato, é a atuação da escola no formato de substituta do trabalho, ocupando a vida das crianças, como muitos querem que seja? E quanto vale a polissemia  do Lugar-comum: "Lugar de criança é na escola!" E quando a escola se torna pai e mãe de tempo integral, pretendendo ser o lugar para se aprender a viver? Como assim? Se a socialização ali é recomendada com restrição pelos próprios pais, selecionando os amigos aos seus filhos, formando assim as ditas "panelinhas". Então, nunca se pode conviver proveitosamente em meio dos que não servem de companhia?
           Um crítico sem conhecimento de causa é apenas um "zoilo". Por isso critico e combato a ociosidade infantil, pois sempre trabalhei, desde meus dez anos de idade e hoje sou professor. Ajudar as mães, pode, são afazeres de casa e de forma alguma se configura trabalho infantil; mas, ajudar o pai na oficina mecânica, jamais, é exploração do trabalho infantil!! Assim dizem os doutores nas ciências que desconheço! Todavia, nas minhas críticas, há sempre muitas sugestões boas, depende apenas das relações intelectuais feitas por quem as lê. É uma pena! Serem privadas a analfabetos funcionais, os quais não estudaram bem, pois nem sequer trabalharam na infância, o sistema esquerdista está cheio desses. Talvez entendam isto: Para fazer melhorar, interessa o "certo", interessa também o que está "errado". Não sou um professor explorador, apenas me moldei pela maioria do passado, servindo assim aos fracos de hoje por motivo de sobrevivência. Cada coisa em seu lugar!
Klawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Klawdessy Ferreira em 13/04/2015
Reeditado em 18/04/2015
Código do texto: T5205806
Classificação de conteúdo: seguro

sábado, 21 de março de 2015

SEXTA FEIRA, 13, NA ESCOLA (Minha eterna Sexta Feira,13, mesmo que seja um Sábado, ou Domingo, ou primeiro de abril.)



CrÔnica

SEXTA FEIRA, 13, NA ESCOLA (Minha eterna Sexta Feira,13, mesmo que seja um Sábado, ou Domingo, ou primeiro de abril.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           O acontecimento dessa tarde é digno de uma Sexta Feira, 13, três mães foram à escola defendendo os filhos por jogar objetos no ventilador da sala. Eu os entreguei à coordenadora, e ela solicitou a visita das mães à escola. Até então, eu nem sabia sobre seus pensamentos a meu respeito, mas só até então, pois, estava sempre bem intencionado e me esforçando por eles. Pelo que eu, quem devia acusá-los, saí acusado de maltratar e querer mal os alunos. Disseram sobre eu ter mandado os filhos delas tomar em no c... e o outro disse que o chamei de gay. Meu erro foi denunciá-los, não os chamei de nada, e por que faria, se conheço muito bem minha responsabilidade profissional; se assim não fora, eu nunca estaria zelando pela ordem! Mas, ainda que o tivesse chamado, hoje em dia, chamar alguém de gay é um elogio! Deplorável é essa resistência em aceitar o legado, isso sim é homofobia! Atribuíram-me  seus pecados. No final, quando eu esperava a repreensão dos meninos por estarem depredando o bem público e desacatando um funcionário público no exercício legal de sua função, tornou-se uma implicação moral, ou melhor, imoral para ambas as partes. Se fossem mais criativos em mentir, poderiam dizer que eu lhes chamei de burro, por que outros já o fizeram. E a classe toda estava de testemunha. No entanto, eu já estava torcendo para ficar livre daquela situação, e sair dali, fugir da celeuma, sem maiores consequências. Com tudo, os poderes operantes da Sexta Feira, 13, façam justiça, que sejam os votos de meus encostos.
           Jamais foi assim, mas agora, alunos brigam, com o apoio dos pais, pelo o direito de fazer tudo que querem na escola. O professor, meu colega, me contou da sua Sexta Feira, 13, no seu trabalho do noturno, depois de dois meses de aula, a aluna matricula-se e aparece, do nada, em sala de aula. A matéria já estava em andamento avançado. No final da aula, daquela noite, O professor perguntou à classe se entendeu, e a dita cuja lhe responde, de forma ríspida, disse não ter entendido nada, ordenou que lhe explicasse novamente. Então, ele alegou ser a primeira aula dela naquele mês, por isso procurasse os colegas para acompanhar o conteúdo do bimestre de trabalho. Mas, o caldo engrossou, quando ela se mostrou conhecedora demais das leis que lhe dão direitos, e lhe disse em mau tom: — "Você é pago para isso."
            Então eu garanto que se ela ainda não levou a mãe à escola, porque já é de maior, porém, com certeza, vai denunciar o professor, talvez já o fez! E foi também sua Sexta Feira, 13.
           Nessa mesma noite, eu passei por mais uma dessas, completando meu augúrio do dia, pedi a uma aluna ler em voz alta, e ela se negou, então forcei a barra, insistindo que não quebrasse a sequência da leitura dirigida. Foi quando uma atrevida intercessora, repreendendo-me, como o faz com o Demônio, disse para eu não expor a moça assim. E eu lhe retruquei, pedindo que não me expusesse assim também, afrontando meu planejamento daquela aula. Esta, também, vai me denunciar. Na EJA, eles "sabem tudo", só precisam do diploma gratuito para endossá-los.
           Todas as coisas ruins constroem nossa Sexta Feira, 13, mesmo sendo um Sábado, ou Domingo, ou primeiro de abril. É quase certo, na educação atual, todos os dias são Sexta Feira, 13. Todavia me conforto nas palavras de William Shakespeare: "Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida."
           Sobretudo, meu apocalipse se estende, no dia seguinte, sonhei que estava em um bosque sombrio e assustador de árvores altas e grossas, então ali, um burro de grande porte investia velozmente em minha direção com a boca arreganhada, cheia de dentes afiados à mostra, pronto a me morder. Em cima do enraivecido animal, estava uma criança bem montada e confortavelmente o direcionava! Eu tão ligeiramente me esquivava, escondendo-me por detrás dos troncos, repetidas vezes, corria de uma para outra árvore. Então, acordei em aflição, para atender o celular, era uma mãe de aluno pedindo-me explicação sobre uma atividade virtual Ufa! Ita fiat!!!
Klawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Klawdessy Ferreira em 14/03/2015
Reeditado em 21/03/2015
Código do texto: T5169751
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

CENSURA Jorge Antonio Monteiro de Lima (E faço minhas suas palavras, por termos inimigos comuns)




Censura

Jorge Antonio Monteiro de Lima 

           Escrevo em jornais, revistas e ou participo da imprensa nacional há mais de 18 anos ininterruptamente. Escrevo e colaboro falando de cotidiano, da nossa realidade, sobre comportamento, saúde e sou um critico de nossa realidade política e dos absurdos de nossa pós modernidade. Nas últimas semanas meu web site sofreu mais de 28 ataques e meu perfil na Wikipédia foi deletado porque nos últimos tempos evidencio os absurdos de nossa política. Fui chamado de coxinha, de pertencer a burguesia, de ser da minoria da elite branca mesmo sendo da esquerda e desenvolvendo várias atividades sociais para ajudar nosso povo. Mas por que na atualidade eu e vários outros jornalistas e profissionais da comunicação incomodamos tanto? O que há para esconder? Por que viramos inimigos deste tal militante que atua buscando silenciar ou detonar quem usa o direito democrático da livre expressão?  Por que você que fala tanto de ideologia não parte para o debate para discutir ideias e trazer a baila outros pontos de vista até para nos engrandecer com sua sabedoria?

Meu amigo militante que não trabalha, que é sindicalista, que vive de emprego comissionado, que não tem competência para atuar na iniciativa privada, nem para estudar para passar em um bom concurso público. Eu digo a você que vive de propina, que não sabe sequer assinar seu nome direito, peço encarecidamente que  ao menos aprenda a ler o básico da obra de Marx para entender a diferença entre esquerda e direita antes de me questionar. Já ouviu falar de ética amigo militante? Papai ou sua mamãe não te ensinou o que é trabalho, nem pegar o que não lhe pertence? Amigo militante hoje você resolve censurar meu perfil na Wikipédia… um ataque tentando me intimidar ou me silenciar… não vou dormir hoje de tão preocupado que fiquei. Eu como vários outros jornalistas e comunicadores não vamos nos calar. Eu sou apenas um dos milhares que existem e que diferentemente de você trabalho em prol da sociedade, para ver um mundo mais justo com saúde, educação, enquanto você fica aí puxando saco de político  corrupto, falando de socialismo ou de distribuição de renda, discursos vazios que hoje não existem na prática por que vivemos o absurdo de uma esquerda neo liberal que mente, que promete o que jamais vai cumprir, que para dar lucro a bancos mantém uma política econômica que endivida a população aumentando a inflação. Meu perfil na Wikipédia foi criado pela editora para a qual presto serviço como um reconhecimento de um trabalho prestado a sociedade nestes últimos vinte anos atuando como colunista, escritor como profissional de saúde analista e psicólogo clínico. Não sou apenas um perfil, vou muito além disto. E não sou membro de nenhum partido, não gosto da classe política nem dos partidos de nossa atualidade.
           E você querido militante o que fez da vida? O que produziu além de espoliar os cofres públicos? Provavelmente vive de algum cabide de emprego recebendo sem trabalhar, revoltadinho, discursando sobre socialismo, mas mantendo uma postura ditatorial, fascista em pleno fanatismo. Talvez isto justifique sua incompetência para o estudo ou para o trabalho e mesmo para aplicar o preceito de distribuição de renda porque na prática o que vale é seu egoísmo, sua preguiça sua vontade de se dar bem a todo custo. Será que não percebe se olhando no espelho que você é igualzinho ao antigo general militar que tanto criticou? Hoje você é a piada feita, a esquerda festiva do Henfil, o pequeno burguês que ganha por fora igualzinho aquele cara da extrema direita do qual você tanto falou. Você é massa manipulada que sobrevive de favor, de puxar saco, e não consegue trabalhar fora de um sindicato ou cargo comissionado por que não tem competência para o mercado.
             Quer falar de democracia impondo censura ou tentando silenciar quem põe o dedo na ferida e lhe mostra que sua ideologia virou egoísmo para justificar a sua índole para corrupção? Lamento eu não vou parar… e minha carreira não é um perfil em uma Wikipédia, está em vários meios de comunicação firme e forte! Amigo militante dedicado a censura que tal aprender a trabalhar no lugar de viver do trabalho alheio? Que tal aprender a fazer algo para ajudar? Eu posso lhe ensinar amigo militante. Comece acordando às cinco horas da manhã para estudar, para ler jornais, mas antes aprenda a ler e a distinguir notícias reais daquelas manipuladas por você. Superando a dificuldade do analfabetismo funcional, querido militante, comece a tentar escrever, e tente produzir algo de útil para a sociedade e faça pelo menos uma centena. Depois tente se diferenciar de outros que escrevem e produzem ganhando espaço gradativamente pela qualidade de sua produção nos meios de comunicação. Quem sabe daí, amigo militante, possa subir em conceito por que por hora você é apenas um lixo igual aquele que há vinte anos retirava o direito da livre expressão de nossa sociedade pela ditadura.
http://www.portalcafebrasil.com.br/iscas-intelectuais/censura/

sábado, 28 de fevereiro de 2015

ALUNO PAGA AO PROFESSOR OU PROFESSOR PAGA AO ALUNO? (Não é o empregador quem paga os salários, mas o cliente." — Henry Ford)


Crônica

ALUNO PAGA AO PROFESSOR OU PROFESSOR PAGA AO ALUNO? (Não é o empregador quem paga os salários, mas o cliente." — Henry Ford)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Em  uma aula expositiva para o Ensino Médio, não daquelas normais, mas nesta, pediram-me desaforadamente; por isto, recusei-me a repetir a explicação a umas alunas, estando elas conversando paralelamente e, com o fone auricular em uso audível a distância, nem me ouviam. Foi aí, quando uma delas, ousadamente, a mim, levantou a voz, como quem quisesse me obrigar, alegando pagadora de meu salário por ser servidor público. Pedi maiores explicações, e ela repetiu o velho discurso irreflexivo de quem nunca tem um justo juízo: — "uma balinha que compro me é cobrado impostos que formam seu salário, professor." Por isso, veio-me a pergunta: É o aluno pagador do salário do professor ou é o professor bancador do aluno matriculado na escola pública?

           Pois bem, pesquisando alguns sites, esbarrei em um, dizendo que cada aluno da rede pública, em 2020, custa R$ 3.643,16. (https://convivaeducacao.org.br/fique_atento/2060#:~:text=O%20texto%20foi%20publicado%20no,de%20R%24%203.643%2C16.) — acessado em 08/07/2020. O que achei pouco, mas...

           Agora, também em 2020, foi melhorado o valor do Bolsa Família, que se faz merecedor somente quem é frequente à escola, o que elevou consideravelmente o investimento por aluno. (https://noticiasconcursos.com.br/direitos-trabalhador/renda-brasil-vai-substituir-bolsa-familia-com-valor-de-ate-r-300-veja-quem-pode/#:~:text=o%20Seguro%20Defeso.-,O%20novo%20programa%20do%20Governo%2C%20a%20ser%20lan%C3%A7ado%20pelo%20presidente,e%20R%24%20205%2C00.) — acessado em 08/07/2020.

           Analisando assim e comparando com a produção do aluno, então ele sai devendo ao estado. Eu sim, pago-o com meus impostos! Os professores pagam, sim, para tolerar as afrontas deles, também. Sem falar de outras coisinhas compradas, em função do trabalho,  que não se pode abater no Imposto de Renda.

          Porém, quem paga, de fato, aos professores da rede pública? E se são os alunos pagadores do salário dos professores, então são também péssimos patrões, pois jamais querem produção necessária. Se não sei, de fato, quem nos paga, muito menos sei quem paga aos que cortam nosso ponto, quando faltamos ao trabalho, por uma dor de cabeça que nem precisou ir ao médico pegar atestado contendo CID, desconforto que, temos certeza, com um simples repouso, resolve. Só sei que quem quer que seja, este patrão de forma alguma está interessado em qualidade. vivem denunciando as mudanças vindas das instância superiores. Há quanto tempo não faço um curso de aperfeiçoamento que não custou do meu bolso! Isso é se quero fazer frente à concorrência. Querer motivar o professor ao aperfeiçoamento oferecendo um suborno de duzentos reais mensais (sismédio) realmente fica mais barato do que pagar um bom curso, dirigido por doutores, para cada um devolver significativamente com esforço qualificado no trabalho de educador, fazendo jus à dignidade. 

           Se os alunos soubessem o valor objetivo e subjetivo de uma aula, talvez seriam mais respeitosos e compromissados. Os coordenadores estão muitíssimos preocupados em fazer leis e normas rígidas para manter os alunos em sala de aula, mas esse esforço em elaborar estratégias é só uma evidência da desvalorização real do produto vendido pelo professor. Comprar aula é a solução! Privatizar a educação, também! E tanto faz, se a escola não se valorizar. Por que ela estaria mais interessada que os alunos estudem do eles mesmos deveriam estar?
             
Klawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Klawdessy Ferreira em 21/02/2015
Reeditado em 27/02/2015
Código do texto: T5144910
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

SEQUÊNCIA DIDÁTICA ("O PROFESSOR QUE NÃO COMPREENDE A DIDÁTICA E NÃO SABE FILOSOFAR, SOFRE." — J.A. SINTRA)


SEQUÊNCIA DIDÁTICA (Aula moldada, a panaceia da educação)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era uma vez, num lugar não tão distante, uma sala de aula. A palavra "aula", de origem latina, significava originalmente "sala onde ficam os estudantes durante as lições". Mas, como todas as coisas neste mundo em constante mudança, o significado da palavra "aula" também evoluiu. Hoje, ela representa o ato de ensinar, o momento em que a lição é transmitida ao aluno, seja pessoalmente ou, mais recentemente, através da internet.

Lembro-me claramente de uma aula em particular. O professor, um homem de vasto conhecimento, dominava o tema proposto como ninguém. Ele tinha a habilidade de abordar o conteúdo de todos os lados, em todas as direções, tornando-o líquido para preencher os recipientes de nossas mentes. E, ao contrário do que alguns podem pensar, dominar o conteúdo não significa dominar o aluno. A verdadeira maestria está em permitir que o conteúdo flua livremente, adaptando-se à forma única de cada recipiente.

Friedrich Nietzsche, um filósofo alemão, uma vez disse: "Aquele que quer aprender a voar um dia precisa primeiro aprender a ficar de pé, caminhar, correr, escalar e dançar; ninguém consegue voar só aprendendo voo." Essas palavras ressoam em minha mente sempre que penso na arte de ensinar e aprender. A sequência didática, como é chamada, não está na postura do professor, mas sim na postura do aluno. O aluno deve dizer, ou o professor deve perceber, como ele quer aprender, ou consegue aprender.

A escola propõe o conteúdo, e o aluno molda a metodologia, como quem tem resistência ao azedo e põe açúcar para facilitar a beberagem. Não será o professor quem irá tomar a bebida amarga, é o aluno, portanto deve ser à seu gosto. Digo amarga metaforicamente, porque estudar é uma forma de trabalho árduo.

Nenhuma metodologia milagrosa imposta vai salvar um ministrador de aula, o qual não pode esmiuçar e debulhar o conteúdo a ser ensinado. O educar para a vida é seguir a metodologia da vida: "A vida é uma sequência de encontros inéditos com o mundo, e portanto ela não se deixa traduzir em fórmulas de nenhuma espécie" — Clóvis de Barros Filho.

Todavia, nas escolas em que trabalho, os murais estão cheios de anúncios de professor substituto para qualquer disciplina, como se qualquer graduado com uma Sequência Didática em mãos fosse o suficiente. Pois é, eu exclamo como já exclamou o competentíssimo professor Bruno Rodrigo: "Que pena, a sala-de-aula já não é mais um santuário." É isso aí, amigo, mas não me pergunte quem sujou o santuário. Nenhum vestibular ou concurso vai requerer dos concorrentes o "como" eles aprenderam, porém o "quê" eles aprenderam. Quanto dura a felicidade de quem recebeu, por presente, um tijolo embrulhado com papel colorido?

E assim, encerro minha crônica, refletindo sobre os acontecimentos que vivi e transmitindo uma mensagem impactante aos leitores. Afinal, a vida é uma constante aprendizagem e, por vezes, somos todos um pouco "miseráveis".


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Disciplina, o princípio da educação - DM.com.br


Disciplina, o princípio da educação

DIÁRIO DA MANHÃ
AGUINALDO SABINO ESPECIAL PARA DIÁRIO DA MANHÃ
“Não sou especialista em educação, parta tecer tais críticas. Talvez isso pese mais ainda o fato de que, não precisa ser especialista para enxergar o óbvio.”
Banalização da educação ou um sistema falho?
Nunca se falou tanto em “Ideb”, metas a serem atingidas pelas escolas, mudanças meritocracia e outras inovações. O sistema educacional prioriza números. Seria o caso de perguntar: números indicam o alcance, o sucesso e a aprendizagem de fato? Uma nota alta é a meta do governo. Para isso aboliu-se quase que totalmente a reprovação escolar. Hoje, existem vários mecanismos a serem utilizados pelas escolas, no sentido de “facilitar” a vida do aluno e consequentemente sua aprovação, independente se houve ou não, o aprendizado real e necessário. Se não há reprovação, logicamente esta nota se eleva, aumentando o “Ideb” e proporcinando assim elevação nos índices e metas. Mas será que “passar” o aluno a qualquer preço; facilitar sua aprovação, visando apenas números, é a solução para um país carente de educação? Essa educação oferecida é de qualidade ou fachada? Nosso aluno está aprendendo ou sendo adestrado?
É um caso a se pensar se-riamente. Um sistema que prevê e prioriza elevação de notas e índices, usando para tal, meios nada avaliativos, mascarando a realidade e a ineficiência existentes, realmente está contribuindo para a melhoria na qualidade do ensino, ou forjando uma educação falha, que chega ao ponto de enaltecer as inverdades?
Acredito como cidadão, que é chegado o momento de revermos conceitos e prioridades e nos preocuparmos mais com o processo ensino-aprendizagem; cobrarmos mais de nossos alunos ao mesmo tempo que passemos a lhes oferecer uma educação de qualidade; proporcionando aos professores uma valorização e incentivos mais dignos;
formarmos cidadãos conscientes, sabedores de sua capacidade, seres pensantes e questionadores, sabedores de suas limitações e conhecimentos. O ensino levado à sério, e não esse amontoado de facilitações visando números e metas, enquanto se fecha os olhos ao conhecimento real e as prioridades que se fazem necessárias. É urgente que se repense a educação de forma mais coerente e justa, deixando de lado essa “máscara” e atentando para a qualidade e não a quantidade. Um País se mede pela sua educação, e esta não pode ser baseada em tabelas e números, mas sim, oferecida com respeito, seriedade e qualidade, o que resulta automaticamente em uma real aprendizagem pelo cidadão que passará a ser crítico e pensante, podendo melhor atuar no futuro e destino de seu país.
A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.
“Aristóteles”
(Aguinaldo Sabino Alves, poeta, escritor e membro da Academia de Letras do Brasil seccional– Anápolis)

sábado, 20 de dezembro de 2014

ESQUECIMENTO, PECADO E MORTE (Isaías 49.15 - "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama...?")


Crônica Filosófica

ESQUECIMENTO, PECADO E MORTE (Isaías 49.15 - "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama...?")

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Estes tempos contradizem até a Bíblia! Como pode uma mãe esquecer-se do próprio filho dentro de um carro, exposto a um sol de rachar mamona, por quatro horas a fio? Se fosse um caso isolado seria fácil de perdoar, mas está muito frequente, morte de vários bebês esquecidos por alguém que deveria estar bem atento.
           Quem muito decora e pouco usa comete abundantemente o pecado do esquecimento. Digo pecado, porque o esquecimento traz consequências nefastas. Existe ainda uma teoria no meio educacional, pregando o não "decoreba"! Talvez, assim se tenha poucas coisas para esquecer. Mas, o recusar-se aprender, ignorando as boas oportunidades, também é pecado. Ou, de forma alguma, traz consequências, também, desastrosas à ignorância proposital? Como pode um cantor esquecer a letra da canção em execução? Como um professor reproduzirá sua aula sem ter nada na memória? Portanto, como todo esquecimento nunca fica impune, então verdadeiramente os "santarrões" e "evoluídos" precisam se preocupar mais com as responsabilidades, e aqui digo: todos nós somos responsáveis pelo aprendido. Aliás, a benção da preocupação é a atividade cerebral renovada, relacionada e produzindo supostas soluções que não deixam as coisas caírem no esquecimento. Já disse sabiamente Alison Aparecido Ferreira: "A prática é a mãe da memorização e concretização do conhecimento." Quer decorar, quem repete insistentemente a prática.
           Poderiam as crianças, esquecidas nos carros, para morrer, esquecer-se de morrer? Mas, a natureza não se esquece de suas funções e obrigações por mais cruéis que sejam ao ser humano! Porém, se dermos grande importância às coisas memorizadas, jamais as esqueceremos. Frutífero é preocupar-se constantemente com aquilo altamente desejado, pretendendo usar iminentemente. O que leva uma pessoa se esquecer de outra? O que leva um estudante esquecer-se de sua lição? O que leva um professor desestimular a memorização, expressando-se pejorativamente sobre o fato, usando o termo: "decoreba"?
           Sem contudo, deixar de fora o lado bom do esquecimento.  Devemos esquecer, sim, de propósito, todo  embaraço para atrapalhar nosso progresso. E a consequência deste esforço é outro esforço em selecionar o que não presta e substitui-lo por informações úteis. Em nome desse bem, não é preciso se esquecer de nada, basta reorganizar em círculo tudo que se tem decorado, de forma a contemplar em todo instante o que nos custou caro para obter e manter na mente.
           Será se brasileiro tem a fama de memória curta porque tem preguiça de decorar e usar? Não nos esqueçamos que só podemos dar se for nosso.
Claudeko Ferreira

Comentários

Enviado por Claudeko Ferreira em 18/12/2014
Reeditado em 20/12/2014
Código do texto: T5073580
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.