"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

A VIDA MORRE, A MORTE VIVE ("Sou um ser incompreendido, mas com minha incompreensão compreendo o mundo e a vida que me cerca..." — Anjo de Galochas)


 

A VIDA MORRE, A MORTE VIVE ("Sou um ser incompreendido, mas com minha incompreensão compreendo o mundo e a vida que me cerca..." — Anjo de Galochas)

Por Claudeci Ferreira de Andrade 

Constantino adulterou toda a bíblia, fez dela um ídolo e um amuleto. Deus está na bíblia panteisticamente. Cada vez que você reverenciar a bíblia está adorando um ídolo de papel. Aonde foram parar as verdades originais? Essas muitas versões, cada uma acomodada às inclinações da entidade que as patrocinou, fazem da bíblia um guia não confiável. Cada versão "fiel" é algo aproximado; pois, não existem palavras sinônimas, mas sentidos aproximados.  

           Ex. Vós mulheres sedes "submissas" e sedes "companheiras" é uma deturpação do entendimento sobre o papel da mulher cristã, dificultando a crença pura. Vírgula mal colocada ou não colocada faz de quem lê, o autor também do livro "sagrado", saciando a sede do homem de ser Deus. Só um Deus humanizado se importaria com honrarias. Só homens endeusados gostam de adoração.  Ou quando alguém adora ídolos, Deus sente ciúmes? Ou Deus precisa ser humano para os humanos conceberem-no. Então, criaram Jesus 100% divino e 100% humano. Mas, Deus não é de confusão, né? A divindade de Jesus consiste na incompreensão da mente humana sobre esta antítese, aí se aceita o suposto sobrenatural. Se o Jesus homem morreu, morreu o homem, não salva a humanidade; se o Jesus Deus morreu, Deus morto não salva a humanidade. Se ambos ressuscitaram, todos os mortos ressuscitaram sem o estigma de divindade alguma, apenas a vida é o páreo idôneo para a morte, e vice-versa. Se a morte não é eterna, a vida também não: Tudo é cíclico! (Cifa

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

AS CIRCUNSTÂNCIAS FAZEM O HOMEM ("Não somos sempre o que queremos, mas o que as circunstâncias nos permitem ser." — Marquês de Maricá)

 


AS CIRCUNSTÂNCIAS FAZEM O HOMEM ("Não somos sempre o que queremos, mas o que as circunstâncias nos permitem ser." — Marquês de Maricá)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Meu dinheiro é amaldiçoado, não rende! Deve carregar o estigma negativo dos maus olhares, por entenderem que não ME ALOJO bem no que faço para viver; segundo eles, sendo meu trabalho pouco eficaz e desnecessário, não me recomendam à dignidade. Disse uma colega de trabalho a meu respeito: — "ele tem pouco a contribuir". Só a gratidão dos que servimos abençoa nosso soldo pelas razões promissoras com as quais se beneficiam.

Um cantor ganha muito, um jogador ganha muito; porém, um professor ganha pouco! Os ingratos recusaram-me, mas eu não desisto, pois no que faço está meu coração. Malditos somos nós, fazendo o que não agrada nossos clientes. Como posso ser reconhecido pelos dotes positivos que possuo e uma mente brilhante, se a quem sirvo é forçado a recebê-los? Esforço-me para me justificar em meio aos transtornos, desavenças, erros que muitas vezes cometo, uso as redes sociais para me justificar, porém só me exponho, fornecendo mais combustível aos amaldiçoadores: "a beleza está nos olhos de quem vê".

A natureza também me amaldiçoou! Ou talvez não estou entendendo a bênção que é estes julgamentos. Quando o cuidar de mim era efetivo pela aproximação, porém agora é pelo distanciamento. Por isto, certamente, estou reclamando de barriga cheia, todavia, como posso estar em destaque, se quando volto a atenção para mim mesmo, a minha aparência não me recomenda, já que o mundo julga pela a aparência. Só me resta então ser bem egoísta e pensar mais em mim, assim a arrogância tomará conta de mim, agravando a dificuldade de me relacionar com as pessoas em geral. Portanto, não vou mais adiar, esperando por momentos mais fluidos, provocarei conversas difíceis e negociações delicadas. O conflito nesse momento é de meu interesse e não faço questão de lucrar em mais nada. Já estou lascado mesmo. (Cifa

domingo, 8 de janeiro de 2023

QUEM VAI E QUEM FICA ("É urgente selecionar o que é caminho e o que é desvio." — Dan Porto); ("A rotina leva a rotatividade de mesmos caminhos". — Felipe de Souza Silva)

 


QUEM VAI E QUEM FICA ("É urgente selecionar o que é caminho e o que é desvio." — Dan Porto); ("A rotina leva a rotatividade de mesmos caminhos". — Felipe de Souza Silva)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

O sistema precisa dessa rotatividade; é o entra e sai necessário para manter o contingente renovado. Essa possibilidade na movimentação que obriga a instituição oferecer qualidade. Normalmente: "Há mais pessoas que desistem, do que pessoas que fracassam!" (Henry Ford). Menos mau, pois os bons não são aqueles que permanecem até o fim, mas aqueles que procuram melhorar em detrimento de sua estada; cada dia, para eles, é novo, porque não se deixam engolir pela rotina. Eu sempre digo aos meus alunos que é melhor desistir do que fracassar quando não há outra alternativa melhor, isto é vergonhoso, aquilo apenas mostra o cansaço.

Por exemplo: As vagas na escola nunca ficam ociosas, e em lugar num, diga-se de passagem, serão sempre oferecidas a tempo a outro que quer experimentar. No caso da escola, ela deveria ser mais seletiva devido ao fluxo; aí os professores ficariam mais tranquilos para lecionar a quem quer aprender. Que perdurem os que devolverão o dinheiro público investido neles com mão de obra competente e qualificada para a sociedade.

Alguns se vão, outros chegam; todavia, por razões não muito óbvias para mim, os diretores escolares se revezam constantemente... Há os que nem entram e nem saem, estes são os elementos coágulos, levando à amputação e à mutilação do sistema. CiFA

Fui convidado para secretário de Educação — Fernando Horta

 


Fui convidado para secretário de Educação 

 Fernando Horta é historiador 

"Tudo indo bem. Agora, quem poderia imaginar que eu seria convidado para fazer isso num governo de esquerda? Quem acreditaria?", indaga Fernando Horta. Quero dizer para vocês que fui convidado para ser secretário de Educação de Itapipoca do Sul. Essa cidade tem 10 escolas, com 100 alunos em cada escola e o salário do professor é o piso de 1697 reais. Essa cidade tem problemas sociais e econômicos de toda sorte, mas o prefeito quer que a educação seja “de primeira”. Eu confesso que não entendo muito de educação. Sou de uma área “técnica”, mas acredito na meritocracia e acho que a educação nesta cidade é uma bosta porque os professores fazem corpo mole. Ganham e não ensinam. Isso porque o trabalho dos professores é “ensinar” e não simplesmente “dar aula”. E como nossos “índices” são ruins, logo, os professores não fazem o seu trabalho. A primeira coisa que eu faço é buscar apoio em “ong’s” que são amorosamente interessadas em educação. Até nem sei o motivo, mas elas gostam muito de “ajudar”. Então escolhi a Fundação Limão. Uma fundação de um milionário aí que quer uma “melhor educação” para todos. A ideia é que os pobres possam ser melhores e os ricos melhores também, sem discriminação. Os pobres precisam ser os melhores pedreiros, serventes, pintores e garçons que podem ser e os ricos melhores advogados, médicos, engenheiros e políticos. Não é muito legal que sejam cientistas porque daí podem produzir conhecimento e isso vai incomodar o domínio tecnológico de outros países. Mas médicos e engenheiros ... ahhh isso sim. Os melhores neste serviço. Assim que fiz contato, essa “ong” me recebeu super bem. Eu fui conhecer o milionário, até almocei com ele. Tirei foto, recebi presentes. Perguntou por meu filho, falei que o guri queria ser milionário e – veja só – o cara é tão bom que até falou em ajudar o meu filho. A ong do Limão me mostrou todas as pesquisas que eles fazem (que eu nem entendi) e eu pude ver o “amor” pela educação. Me ofereceram “ajuda” na minha (j)estão com pessoas a serem colocadas em alguns lugares ali no governo. Mas pode ser também por licitação de empresa para “consultoria na educação”. Me deixaram bem à vontade, até porque “dinheiro não é problema” disseram. Me prometeram “resultados” e com isso, imaginem só, minha carreira política vai decolar. Nosso primeiro passo foi REDUZIR a educação. Esse negócio de literatura, filosofia, sociologia, educação física, artes (vejam só! Artes ...) é muita coisa. É muito gasto para Itapipoca e não prepara “para o mercado”. Reduzimos então para um currículo “enxuto”: português e matemática. Saber ler (e talvez até interpretar) e fazer conta. E olha que interessante, isso ajuda até na prova do IDEB que só tem – imaginem – português e matemática em provas objetivas. Claro que não posso demitir todos esses vagabundos da educação que ficam ensinando história, geografia e tal. O que eu fiz foi criar umas disciplinas para colocar essa gente como mão de obra barata. Vou criar “projeto de vida” e “projeto interdisciplinar” para essa gente ficar ali corrigindo prova, e ajudando no português. O que me importa, segundo a Fundação Limão, é a funcionalidade do conhecimento para o “uso prático” “na vida” dos alunos. Ainda assim, os alunos não aprenderam muito. Então a Fundação Limão me deu outras ideias. A primeira foi reorganizar os alunos nas escolas. Colocar turmas mais “homogêneas” com alunos com maior nota em uma turma e dar essas turmas a professores “melhores”. Essas dicas de (j)estão são fantásticas. Fui fazendo isso na surdina para não alertar os pais de que seus filhos passaram e ser “material de segunda linha” já que não contribuíam para o aumento da nota no IDEB. Professor que falava alguma coisa eu taxei de criminoso e comunista e joguei as famílias contra. Funcionou. Acabei com a oposição interna. Agora, de novo segundo a Fundação Limão, eu preciso INCENTIVAR os “bons professores”. Então eu criei um 14º, 15º salário a ser pago para eles CASO consigam aprovar os alunos, e caso eles forem bem nas provas do IDEB. Esses mortos de fome ganham 1700 reais por mês, e vão poder ganhar até 2500 se atingirem as metas. Não serão todos, mas sabem como é: “se um pode, qualquer um consegue”. Com a movimentação nas turmas e o “incentivo”, mais a redução do ensino eu consegui um aumento de 2 pontos na minha nota do IDEB. Isso levou Itapipoca da 37ª pior posição, para a 19. Uma melhora de 18 posições. Quase 100% de subida! A Fundação Limão me premiou e eu aumentei a colaboração com eles. Agora contratamos via prefeitura os materiais “on-line” deles e eu passei a dar “curso de atualização” para os professores com os profissionais indicados por eles. Tá todo mundo feliz. Meritocracia na veia, e – sabe como é – “dinheiro não é problema”. Tivemos duas alunas e um aluno que se destacaram. Inteligentíssimos. Indiquei para a Fundação. Já entraram em contato com as famílias. Uma vai ganhar para Harvard e a outra já está com ensino on-line, com os melhores professores da Limão, para preparação para a Olimpíada de astrofísica (que também é patrocinada pela fundação). Em breve estas duas alunas serão usadas como “case” de excelência. E os outros 998 alunos ... bom, serão ótimos trabalhadores, obedientes e capazes de seguir ordens. Poderão ter famílias felizes e, afinal, o que mais podem querer um bando de pobres coitados sem talento que tiveram o azar de nascer nesse mundo tão competitivo? Em quatro anos eu criei uma legião de mentes dóceis, submetidos às coisas do mundo e sem preocuparem-se em mudar nada. Itapipoca segue aqui no mesmo lugar, não temos universidade e a região não se desenvolve muito. Só o suficiente para poder ir comprando na Amazon e clicando no Twitter. As votações aqui passaram a ser todas no nosso partido. A direita manda. Ninguém questiona, trabalha! Outro dia surgiu aqui uma fake news que pegou a cidade toda, mas era a nosso favor. Garantidos estão os votos da cidade para o projeto político da direita pelos próximos 30 anos. Garantida a manutenção da ordem internacional na hierarquia dos conhecimentos. Até o ano que vem, vamos fazer um curso de programação em Php para os alunos aqui na cidade. Vai ser um estouro. Claro que o resto do mundo já fala em inteligência artificial, mas o que mais querem esses coitados de Itapipoca? Com os prêmios que recebi da Fundação Limão, minha carreira decolou. Agora fui projetado para secretário nacional. A mesma fórmula: (j)estores da Limão, redução educacional, incentivo financeiro para poucos professores, material on-line deles, e tudo isso agora embalado em “escolha seu itinerário” e “educação do século XXI”. Esse pessoal da Limão é impressionante. As pessoas estão batendo palmas que agora seus filhos pode “escolher” o que querem estudar. Aqui em Itapipoca eles podem escolher entre auxiliar de serviços gerais ou garçom. Bons garçons, aliás. Os melhores a gente envia para fazer o técnico em secretariado executivo bilíngue. O que importa é o “score” do IDEB e minha carreira. Tudo indo bem. Agora, quem poderia imaginar que eu seria convidado para fazer isso num governo de esquerda? Quem acreditaria? Pois é. É a rendição desses comunistas de sofá às nossas ideias. O mundo explicado como nós entendemos (trabalho, obediência, meritocracia) e eles batendo palmas para tudo. Antes eu trabalhava para uns que gritavam “mito”, agora para outros que gritam “não critique”. Mas tá tudo certo. Em quatro anos nada vai mudar (a não ser a notinha no IDEB), eles vão perder a eleição e a Fundação Limão – e eu – estaremos lá com o próximo governo. De direita. Eu espero. 

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista. 

https://www.brasil247.com/blog/fui-convidado-para-secretario-de-educacao

sábado, 7 de janeiro de 2023

O NOVO ENSINO MÉDIO PÓS-PANDÊMICO ("O novo sempre despertou perplexidade e resistência." — Sigmund Freud)

 


O NOVO ENSINO MÉDIO PÓS-PANDÊMICO ("O novo sempre despertou perplexidade e resistência." — Sigmund Freud)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

No Velho Normal; Velho Ensino Médio, os alunos em aula presencial, aparentemente amigáveis e confiáveis, trazem baralho para o colégio. Isso é uma armadilha e uma emboscada moral para o professor. Brincam na hora da aula, e o professor fazendo vista grossa, por medo de levar facada. Já cansado de tanto dizer não e sabendo dos vagos resultados pedagógicos se os entregar para coordenação, então permite. Outros da mesma aula o denunciam por deixar os descompromissados jogar truco na aula deles: —  desde que não gritem, digo eu, tentando mostrar autoridade e controle. Parece um acordo, mas... Todavia é estranho condenar o professor que espera por eles concluírem  as atividades propostas ali, enquanto uns poucos jogam as cartas. Estes nem fingem interesse na aula.

             Agora, Novo Normal; Novo Ensino Médio! Mil horas por ano em cada série em duzentos dias letivos. Vão entrar às sete horas e saírem ao meio-dia, cansados de tantas aulas grandes, pouco rendimento, percebem que a quantidade sobrepõe a qualidade, então forçarão por mais recreação.  Aí, mais uma justificativa, além da aula ruim do professor de português,  precisamos jogar cartas um pouco para desestressar: "aluno cansado não aprende." Atualmente, bem acostumados no regime, com aulas síncronas de 40 minutos, resistirão veementemente a mais trabalhos e mais dedicação. Será que no Novo Ensino Médio, o aluno deixará de ser cliente? Por isso profetizo, o sistema vai ter que se adequar ao aluno, não o aluno ao Novo Ensino Médio! O Novo não se estabelece se não for facilitado. CiFA

https://www.youtube.com/watch?v=yJunMvIFtxI

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

DEPRESSÃO NÃO MATA, O TEMPO MATA ("Depressão é excesso de amor próprio. O indivíduo se ama tanto que não se aceita minimamente arranhado." — Sintia Lira)

 


DEPRESSÃO NÃO MATA, O TEMPO MATA ("Depressão é excesso de amor próprio. O indivíduo se ama tanto que não se aceita minimamente arranhado." — Sintia Lira)

Claudeci Ferreira de Andrade

O "asqueroso" vai passando! Só os velhos gostam dos velhos, porque vão perdendo juntamente o espírito aventureiro e, por igual, o gosto por tudo, e ainda, por outro lado, vão gostando mais DO PASSADO e do nada até chegar ao desprezo de si mesmo. Todo velho tem um certo grau de depressão. Deus seria injusto demais, se não nos preparasse para o retorno ao pó desbotado e insípido. Só supera as consequências negativas da velhice a (des)graça do ser pobre e doente crônico! Velho rico é extorquido pelos parentes e golpistas. Assevero veentemente que é muito difícil admitir o fato de qualquer idiota jovem se impor melhor que eu na vizinhança comum, porque me considera fraco.

           Minhas rugas sabem muito bem arruinar meu argumento e a gabarolice de quando, um dia, fui herói. Agora, submetido ao desprezo, sofro duplamente, por que também até o meu espelho nega-me os elogios devidos, de algum jeito, embaçado que seja, ignorando o alto preço pago por ele.  Pois, insiste em me dizer que não sou objeto de admiração positiva e nenhum perigo a ninguém, nem ameaça e nem nada. Aqui estou eu "nonada" de mim mesmo. O que me manteve vivo, foram as conversas a meu respeito, embora na tentativa de me desvirtuar e denegrir, pelo menos me mantiveram nas bocas dos fofoqueiros.           Ainda hoje, alguns se afastam de mim, então esforço-me para considerar isso positivo, já que me protegem deles também. Além do mais, enquanto se protegem de mim, consideram-me, no mínimo, um perigo, e eu me iludo que, de fato, sou assustador! Os velhos têm poderes secretos, e sabem rezas poderosas. (CiFA

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

A DESGRAÇA TRAZ SORTE? ("A desgraça de uns é a sorte de outros." — J.R.R. Tolkien)

 


A DESGRAÇA TRAZ SORTE? ("A desgraça de uns é a sorte de outros." — J.R.R. Tolkien)

Claudeci Ferreira de Andrade

Os possuídos da falsa moralidade, também são vítimas da mesma; por ora são carrascos e libertinos, até capachos PARA A ALEGRIA DE OUTROS. Quem não pode praticar sexo, proíbe os saudáveis severamente desta prática, NA BUSCA  da satisfação egoísta, adoecendo os outros também.

           Os limites de alguém vira lei para outros para dividir as penalidades.  "Antigamente a prostituição era profissão, hoje é opção, a mulher não evoluiu, se prostituiu." (Iaponira Barros). E a culpa é do cliente: dizem os políticos se autopunindo. A escola palco do ensinamento de ideologia de gênero, diga-se de passagem, não controla a fluência externa, não educa ninguém; a deterioração é de fora para dentro e quem quiser que se eduque de dentro para fora!  

            O que os doutores, mestres educacionais e pedagogos fizeram do sistema educacional? Onde a calamidade é negociada para gerar receita. Só não sei se o neg(ócio) vai se autossustentar por muito tempo! Só mais um pouquinho de pandemia, distanciamento e mascaramento para tudo ruir completamente. Eu desisti de esperar melhoras, por que antes já era assim: Se era quadrilha na escola, as pessoas iam vestidas de palhaço; se era evento cultural, iam nos mesmos trajes; se era mutirão de limpeza, também; onde estava a graça de minha calça xadrez DO COTIDIANO? Ciúmes meu! "Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes." - (Albert Einstein). E nessa "desgraça" nunca consegui fazer a diferença! Oxalá alguém consiga!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

IMPORTA A BASE ("É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade." — Immanuel Kant)

 


IMPORTA A BASE ("É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade." — Immanuel Kant)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Os professores do primário ajudam a vida dos secundários, e estes, a dos Professores universitários. Como? Preparando bem seus pequeninos! O  ideal seria o efeito dominó reverso, uma pedra levantasse a outra formando uma fileira linear até o fim. De modo que fica valendo o clichê: "A educação mais importante vem da base."  Logo, qual deveria ser o profissional mais qualificado do sistema? Mas, não, os pedagogos vão para a coordenação.  

           Ou seja, o Município que é o responsável por dar formação primária, não devia viver de estatísticas e de lambança. Agora na pandemia global, as atividades pedagógicas não funcionaram; por isso, nenhum aluno podia ficar com nota menor de seis. Alegavam que, se reprovassem o aluno, não havia justificativa. E dessa forma, os professores do nono ano acostumados a promover aluno bagunceiro para se verem livres deles, não tiveram dificuldade alguma para se dar bem no sistema não presencial. Facilidade Vicia, por isso estão até hoje nessa moleza. Dificuldades para quê se pode facilitar? Então, quando uns dificultam a vida dos outros, estão dando-lhes oportunidade de crescimento? CiFA

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

O PELÉ DA EDUCAÇÃO ("O gênio, o crime e a loucura provêm, por igual, de uma anormalidade; representam, de diferentes maneiras, uma inadaptabilidade ao meio." — Fernando Pessoa)

 


O PELÉ DA EDUCAÇÃO ("O gênio, o crime e a loucura provêm, por igual, de uma anormalidade; representam, de diferentes maneiras, uma inadaptabilidade ao meio." — Fernando Pessoa)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Relendo as relações síncronas e assíncronas com docentes e discentes em tempos de distanciamento social. Tudo é pandêmico, nada mudou, apenas intensificou, continuam me taxando de louco; visto que até o Bolsonaro, que esquerdistas chamam de louco, a maioria dos loucos chama-o de Mito, então estou no lucro. Talvez, não falta mais o Pelé da Educação, não sei jogar futebol, mas driblo bem com criatividade as situações adversas do sistema. Pois, se me nego a dar dinheiro para as vaquinhas virtuais da escola é porque lá se faz  vaquinha demais. Parece-me que os organizadores de tais agravos lucram mais. Contudo, continuarei travando minha guerra branca, combatendo o assédio moral! Então, xingam-me dos mesmos palavrões que me chamavam na igreja por sonegar o Dízimo: "Mão de vaca" é o que me dói mais, porque tem vaca no meio, esse animal que tenho medo, e, olha que sei diferenciar medo de covardia: "O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não" — (Mahatma Gandhi).

            Aqui justifico as relações docentes e discentes: Na minha loucura, não entendo a razão de qualquer crápula matricular-se na escola pública, baseado apenas no histórico escolar — Um histórico que não consta o perfil moral e de personalidade dele. Uma vez incluso, o credenciado já se sente no direito de humilhar um doutor ou um mestre. Nessa tendência sofre um graduado igualmente a um mestrado ou doutorado, basta levar o estigma de professor. Uma coisa entendo, o porquê do aluno indisciplinado, irresponsável e desrespeitoso continuar assim em nosso meio, é que no Brasil, bandido tem problemas mentais, políticos corruptos têm problemas mentais, as vítimas têm problemas mentais e professores também têm problemas mentais. E a religião doida, cheia de puritanos, fingindo de bonzinhos, já que fanáticos fabricam mais fanáticos. Sendo assim, por que não posso fingir de louco para desbancar sua falsa moralidade? Jesus versus Barrabás, o desfecho dessa relação revela problemas mentais? Você que é "normal"; veja se é normal, um aluno pedir permissão, para ir ao banheiro como se fosse educado, usando as palavras do protocolo, contudo ele quer apenas ouvir o "não" que não ouve em casa, mas lhe digo "sim" para martiriza-lo. A coordenadora lhe refrigera, obrigando-o de volta à sala, onde ele finge não querer ficar. Quando você age incoerentemente, deduz-se que os outros são idiotas e você é louco! [... "É tão bonito quando os loucos se entendem"...] — Vagando No Jardim—MC Ruzika.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

"SÃO TANTAS EMOÇÕES!" ("As emoções são cavalos selvagens." — Paulo Coelho)

 


"SÃO TANTAS EMOÇÕES!" ("As emoções são cavalos selvagens." — Paulo Coelho)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Constantes atividades recreativas dentro da sala debilitam o gosto do aluno pela matriz curricular. Os jogos destroem a fibra moral, causam perturbação psicológica e danificam o intelecto por ocasionar demasiada excitação. O ódio e as drogas também fazem isso, clamam por excitações cada vez maiores! Ninguém participa da mesma dinâmica de grupo por duas vezes com o mesmo gosto ou o mesmo prazer. As redes sociais e os jogos eletrônicos também fazem esse estrago todo, promovendo desequilíbrio emocional em pessoas jovens.             

Aí, minha "amiga" de Facebook escreveu-me: "Pare de me compartilhar suas publicações...nem te conheço". Procurei entender essa manifestação negativa, porque o normal seria apenas cancelar o contato, e o silêncio nos abençoava. Mas, ela achou que eu precisava perceber que seu gosto está um pouco mais diferenciado do que lhe posso proporcionar. Então, me fez emocionalmente desequilibrado, atrapalhando meu sono naquele dia, todavia se repetir a mesma situação por mais uma ou duas vezes essa emoção entorpecedora ficará em mim cada vez mais fraca até eu achar normal e não me causar dificuldade para dormir.            

Por que esse meu contato precisou me fazer sentir agressor, para não deixar em branco sua expressão que duvidava de sua eficácia.  Então, para excitá-la de forma diferente adotei o lado bom, eu reagi assim, com o amor e o carinho que lhe era devido; escrevi em sua conta: (Pelo o mal que me fez em avisar dessa forma, pago com esta provocação motivadora de emoções fortes: bloqueei o seu contato). Eu também busco emoções fortes. E vivam as redes sociais: entretenimento extravagante, afrouxando os laços "respeitosos de amizade", sem resiliência, sem tolerância e cheio de discriminação. "São tantas emoções..."! CiFA

domingo, 1 de janeiro de 2023

(DIS)PUTA PARA QUEM? ("Em uma disputa alguém sempre estará errado, pois se houvesse razão em ambos os lados não haveriam vencedores." — Weberson Gomes)


 

(DIS)PUTA PARA QUEM? ("Em uma disputa alguém sempre estará errado, pois se houvesse razão em ambos os lados não haveriam vencedores." — Weberson Gomes)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

No velho normal, a coordenadora pedagógica, muito esperta, chegava à porta da sala, na hora da aula, entulhada de aluno sem compromisso e perguntava ao professor, que estava lá dentro, tentando dar a aula para os poucos sentados e tentando também ouvi-los: — por que eles estão ali fora. Ela fingia que respeitava o trabalho do professor com o pretexto de que poderia ser uma atividade da matéria dele, mas descobri muito tarde que na verdade era uma falta de tato dela. só para ironizar a situação e ganhar sua competição com as demais. Depois gabava-se para as outras sobre a intervenção que fez no trabalho do tal professor sem domínio de classe. Ela estaria assumindo a dianteira se perguntassem para eles o porquê de estarem alí, mostrando-se unida com o professor rumo ao sucesso.

Agora é o Novo Normal, meu tempo de descobertas. Tempo este, quando ainda se exige do bom aluno ser destaque, superando os demais em busca de elogios dos professores, para confirmar o da frente vale puxar para baixo com humilhações niveladoras os demais. Os Alvos continuam errados, não são os outros que temos de vencer, mas a nós mesmos: A (DIS)PUTA não tem lugar entre as pessoas competentes, apenas fazem seu melhor, quem ficou para trás que acompanhe. A competição se estabelece por causa do medo de ser ultrapassado. Quem disputa quer atrasar o concorrente que aceita espera os enciumados para uma boa luta. Por isso gosto das loterias da Caixa, porque participo sem pensar no fracasso dos outros, se ele ganhar comigo será bem vindo. Estará no paraíso não quem chegar primeiro, mas todos os que chegarem. No sistema educacional deve ser premiado todos que cumprirem as atividades, o sistema de notas desmerece quem deu tudo que tinha.