"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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MINHAS PÉROLAS

Mudanças Já!
Cara, podemos mudar tantas coisas.
Podemos mudar completamente o sistema educacional, que tá uma merda. Professores muito mal pagos, alunos sem motivação, escolas sem estrutura, materias sem futuro e desnecessários, falta de verba...
Um governo hipócrita e capitalista, sem respeito ao povo e ao país, revolução já!
Modinhas e seus 15 minutos de fama, idiotas que não cantam nada e não sabem porra alguma da vida.
Milhões sendo gastos com salários de governantes, com Olimpíadas e Copa do Mundo enquanto pessoas morrem de fome, precariedade nas moradias, estradas mal sinalizadas, falta de saneamento básico, falta de segurança...
É, se eu pudesse já teria feito algo, mas a idade não me deixa fazer nada, para o governo existo a partir dos 18 anos, quando posso opinar ou votar, dai fica fácil abrir uma porta, largar 40 pessoas numa sala com um professor despreparado e desmotivado e chamar isso de escola...
É, pois é, uma hora eu canso dessa porra de sociedade hipócrita, alienada, com leis e padrões sem sentido, desse consumismo, de modinhas que não deixam saudades, largo tudo e pego a estrada, curtindo um bom som, bandas com algo a dizer que cantam a realidade e feitos de vida...

Bruno Faccin Preischardt

sábado, 16 de fevereiro de 2013

"ESQUEMA PERVERSO" ("Vivemos num mundo onde nos escondemos para fazer amor! Enquanto a violência é praticada em plena luz do dia." — John Lennon)



"ESQUEMA PERVERSO" ("Vivemos num mundo onde nos escondemos para fazer amor! Enquanto a violência é praticada em plena luz do dia." — John Lennon)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Observando o mundo através da lente de uma crônica envolvente, como "VIREI PRAGA" da colega Marília Paixão, uma questão recorrente me veio à mente: a crescente prevalência da agressividade em nossa sociedade.

O tempo parece ter chegado onde os animais são, de certa forma, colocados acima dos seres humanos. Um exemplo notável disso é a proliferação de serviços voltados para os pets, como os psicólogos para cachorros. O luxo e os cuidados dispensados a esses animais muitas vezes superam o que é oferecido a crianças brasileiras. De fato, de acordo com o IBGE, a presença de cães em lares brasileiros é mais comum do que a presença de crianças.

Entretanto, ao examinarmos mais profundamente essa tendência, percebemos uma complexa teia ideológica que permeia nossa sociedade. Há uma crescente humanização dos animais, enquanto, paradoxalmente, testemunhamos a animalização do humano. Esse fenômeno, em parte, é resultado do neonaturalismo contemporâneo, que gradualmente difunde a ideia de que os animais merecem tratamento semelhante ao dos seres humanos.

Essa inversão de valores é evidenciada também na interconexão entre agressividade e sexualidade, uma relação frequentemente observada no comportamento animal. Tal como observado pelo padre Jaime Snoek, a agressividade e a sexualidade muitas vezes se entrelaçam, formando um "Esquema Perverso", conceito atribuído por Freud. À medida que os animais se tornam mais valorizados e os seres humanos são desprezados, uma distorção da alma humana se estabelece, dando origem a uma sociedade cada vez mais focada em instintos primários, como o sexo.

No entanto, há uma serenidade resignada nessas reflexões. Como Raul Seixas profeticamente expressou em sua canção "Meu Amigo Pedro", tudo acaba onde começou. A grandeza de uma nação, como apontado por Mahatma Gandhi, pode ser julgada pela maneira como seus animais são tratados, mas essa reflexão sugere também uma inversão cíclica de valores ao longo da história.

Assim, mesmo diante dessas complexidades, é imperativo reconhecer que a discriminação e a violência psicológica, muitas vezes motivadas por impulsos sexuais, devem ser combatidas. Se os donos, ciumentos e repletos de parasitas emocionais, não sacrificarem seus animais com excesso de mimos, a natureza humana, permeada de inveja e desigualdade, o fará de maneiras mais sutis e cruéis.

Questões Discursivas sobre a Prevalência da Agressividade na Sociedade

Questão 1: O texto aborda a crescente humanização dos animais e a simultânea "animalização" dos humanos. Discuta esse fenômeno à luz do neonaturalismo contemporâneo e da inversão de valores entre agressividade e sexualidade. Como essa distorção da alma humana pode afetar a sociedade como um todo?

Questão 2: O autor levanta a questão da discriminação e da violência psicológica motivadas por impulsos sexuais. A partir das ideias apresentadas no texto, como podemos combater esses males e construir uma sociedade mais justa e pacífica?

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