"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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MINHAS PÉROLAS

domingo, 29 de janeiro de 2023

Não se bate em professor nem com uma flor — POR EBERTH VÊNCIO

 


Não se bate em professor nem com uma flor

Papo de quem está ficando velho: sou de um tempo em que os alunos se apaixonavam pelos professores. No duro. Tipo curtir dor de cotovelo, chorar pelos cantos da casa ou pensar em se matar no jardim de infância. A primeira paixão arrebatadora foi por minha mãe que, aliás — pobre coitada! — era também uma professora de escola pública, em cujas tetas ptóticas combalidas armei acampamento para sugá-la como um parasita durante meses a fio. Nada é tão bom que dure para sempre. Então, num triste dia, acabou a mamata e fui obrigado a migrar para mamadeiras de piroca, ou melhor, para mamadeiras de plástico preenchidas com leite de vaca em pó e farinha láctea. Nada mal o sabor, embora, incomparável às chupetas anatômicas da minha progenitora.

A segunda paixão foi pela professora do segundo ano do ensino fundamental que, naquela época, era chamado de ensino primário. Pastores ainda não tinham criado a falácia do kit gay. Primariamente, no auge dos seis anos de idade, eu planejava me casar com ela e vivermos felizes para sempre, sem o rigor do horário, sem os castigos pedagógicos e sem as famigeradas lições de casa. O sentimento famélico girava resoluto numa esfera extra-láctea eminentemente platônica. Mas, alegria de pobre — todo pobre sabe — dura pouco. Meu sonho de concubinato precoce ruiu ao receber o trágico comunicado de que a musa escolástica era casada com um engenheiro florestal com cara de malvado.

Foi lenha para mim. Me deu uma vontade danada de derrubar uma árvore, mas, eu era apenas uma criança, não tinha aprendido a devastar com os mais velhos. Mesmo assim, por birra, pisei numa roseira e suportei a dor da traição — e do espinho fincado no pé — com a galhardia de um menino. Vieram outras paixões platônicas, 98% delas não correspondidas — graças a Deus, ou alguém acabaria acusado de pedofilia contra mim — nada tão forte, contudo, que se comparasse ao amor que eu sentira pela gaga pedagoga. Os anos se passaram como um estouro de boiada sobre a floresta amazônica. Eu cresci e o mundo cão se apresentou para mim de forma compulsória, aterradora.

Tem poucos dias, encontrei-me com uma amiga, uma poeta que trabalha como professora, tatuadora e digital influencer — afinal, nenhuma pessoa, por mais influentes que conheça no círculo social, consegue sobreviver de vertigem, de literatura e dos enfadonhos recitais de poesia falada — a qual migrou recentemente para uma pequena cidade turística do litoral nordestino, “um pedaço do paraíso”, como ela gostava de dizer só para humilhar e passar vontade em quem morava no calorento cerrado goiano. A moçoila contou-me que o casebre onde residia estava sofrendo uma série de atentados violentos na calada da noite. Os vândalos já tinham feito algazarra, soltado rojões, defecado sobre a calçada, pichado o muro da casa, quebrado o portão a pontapés e, até mesmo, arrancado as flores do jardim. Lavar toda aquela merda, pintar o muro e soldar o portão, ainda ia, tudo bem, era coisa que se arranjava; agora, recolher as flores murchas — coitadinhas! — e jogá-las numa lata de lixo era de partir o coração de uma mulher sensível que amava as plantas e os animais. Isso talvez explicasse o fato de preferir morar sozinha.

Os ataques aconteciam de madrugada. Tudo de forma muito rápida, misteriosa, sem deixar pistas. A polícia civil fora avisada dos graves fatos ocorridos, mas, o delegado parecia um tanto letárgico, indolente e pouco disposto a desperdiçar o próprio tempo com ocorrências de natureza fútil, levando-se em conta que ninguém, além das plantas, havia se ferido. A priori, a moça não possuía inimigos na cidade. Não que soubesse. A professora de olhos agateados, de tez apecegada e de elevada envergadura poética — alguém por quem, não apenas crianças de seis anos, mas, marmanjos e marmanjas experimentados cairiam facilmente em miséria — confidenciou-me que estava com medo de ser ferida ou coisa pior.

Esperava-se uma reunião extraordinária para os próximos dias, envolvendo a doce docente, o ordinário secretário municipal de educação e o próprio prefeito. Entretanto, corria à boca miúda pelos corredores da escola que o boçal chefe do executivo andava fulo da vida ao saber que a professora não era flor que se cheirasse, pois, andava metida com aquele pessoal de esquerda e, fazia tempo, mostrava-se afeita às causas sociais dos menos favorecidos, um comportamento solidário de provável cunho revolucionário, comunista, que ele considerava, não apenas terrivelmente democrático, como impróprio, incompatível com o cargo de educadora de crianças e de adolescentes. O prefeito suspeitava, então, de perseguição política dos cristãos da extrema-direita, já que a moça, declaradamente ateia, andava colocando as asinhas de fora ao botar minhoca na cabeça dos estudantes.

Na minha época — odeio utilizar este preâmbulo —, os alunos presenteavam os professores, não com as maçãs vermelhas dos filmes enlatados norte-americanos, mas, com as frutas tropicais de época, os perfumes baratos em promoção imperdível, as bijuterias artesanais confeccionadas com miçangas em domicílio e outros mimos de valor venal irrisório, mas, de rico significado afetivo. Hoje, numa escala infernal crescente, inúmeros professores sofrem ameaças de alunos relapsos e de seus responsáveis irresponsáveis. Isso sem considerar que alguns estão apanhando em plena sala de aula, numa selvageria sem precedentes até mesmo nos filmes do Tarantino.   

Ando abismado, perdido. Por favor, não me sigam. Penso que deve haver um excesso de deus vingativo no coração dessa gente energúmena, para explicar tamanho fanatismo, além do tacanho fundamentalismo religioso e da apologia à ignorância enquanto falta de cultura. Nunca antes na história do metaverso, ou melhor, nunca antes na história do universo, o culto à mentira e o prazer pela desinformação estiveram em tão alta estima por parcela considerável da sociedade. Trata-se de um fenômeno cosmopolita certamente estimulado pela alta conectividade que nos afasta e nos brutaliza. Tá difícil de entender certas coisas, quem dirá, explicá-las para quem, definitivamente, não está nem um pouco interessado em aprender.

Prometi à professorinha visitar o seu aconchegante cafofo de praia durante a próxima temporada de férias, quando tramaremos versos contra a bruteza dos ímpios. Ela insinuou que vai ter suco de caju, dentre outras iguarias da estação. Tenho a impressão de que serei tratado, senão, antes, como um poeta amigo, como um professor dos velhos tempos de escola. 

*Essa é uma história real baseada numa fake news compartilhada.

https://www.revistabula.com/58471-nao-se-bate-em-professor-nem-com-uma-flor/?fbclid=IwAR2Nu95SfwHDqy0icxGcVOsUf-qdQ_QGJjOcm1sU_se13STh_zE6QJApbcA

DIÁLOGO TEATRAL ("Minha vida é este monólogo teatral sem comédia e com falhas coesivo-textuais." — Alysson Augusto)

 


DIÁLOGO TEATRAL ("Minha vida é este monólogo teatral sem comédia e com falhas coesivo-textuais." — Alysson Augusto)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Para forçar o retorno às aulas presenciais, as escolas adotaram o tal hibridismo. Funcionava com os alunos escolhendo se  queriam assistir às aulas virtuais ou presenciais. Era esquisito porque  poucos iam à escola. Então, as coordenadoras juntaram os alunos de cinco terceiros anos em uma única sala, totalizando 20 alunos mascarados e higienizados. Os professores que ministraram qualquer disciplina naquela sala mista trabalharam 40 minutos, depois teriam de repetir a aula virtualmente, síncrona e assíncrona para os que não vieram.

            Há  desorganização por causa da emergência, por isso, houve também discórdia entre todos. Fez-se muita injustiça em desfavor do professor e dos alunos. Uma aula naquela sala valia por cinco, então terminava cedo, mas  os professores teriam que cumprir horário de plantão na escola, ali preso até o último sinal, uns esperando pelos outros. E o diálogo se travou assim:

PROFESSORA: — Se já dei uma aula para todas as turmas reunidas em uma sala, então uma valeu por cinco, pois minha responsabilidade do período já está cumprida segundo minha carga horária. Sou modulada nas turmas, às quais dei minha aula.

COORDENADORA: — Mas, você só contou uma vez a "piadinha". Então, terá de fazer aula on-line no tempo que lhe sobrar.

PROFESSORA: — Eu ganho é por hora-aula não hora-relógio. E já extrapolou minha carga do dia.

COORDENADORA: — Mas, você terá de cumprir horas-atividade na escola, você ganha por elas.

PROFESSORA: — Não posso ficar até meio-dia, sugiro que filmem minha aula para que os de casa possam assisti-la em tempo real, assim não preciso planejar duas naturezas de aula com o mesmo assunto, pois minha obrigação são cinco aulas por período.  

COORDENADORA: — Numa aula síncrona se usa aplicativos e recursos das mídias para tornar a aula atrativa. Precisa-se de tempo para isso, eis a razão da permanência na escola, preparando. 

           Aí, blá blá blá... O grupo do VALEU CINCO ganhou o direito de sair mais cedo, alegando o seu desgaste ser maior nas salas juntas.  

           A consciência limpa dos Severinos é uma bênção. 

sábado, 28 de janeiro de 2023

A CULPA É DAS PANDEMIAS? ("Estou firmemente convencido que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza." — Mahatma Gandhi)

 


A CULPA É DAS PANDEMIAS? ("Estou firmemente convencido que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza." — Mahatma Gandhi)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Eu acredito em um apagão na Educação não por falta de professor, contudo por falta de boas circunstâncias. Quando os de lá perceberem que o sistema da escola obrigatória não serve mais nem para "cabide de emprego", a restituição acontecerá para as vítimas. Então, abrir-se-ão processos e mais processos indenizatórios contra o sistema, até aluno alegando ter sido iludido com a propaganda enganosa que se prospera somente com diploma. O Lúcifer já tinha dito que o diploma não encurta a orelha de ninguém.

            Na verdade, será o alunado, pressionado pelas medidas da pedagogia moderna, quem vai dizer a hora certa. Como poderão os Funcionários estar bem empregados, se os clientes não se importam com o serviço prestado? Pois, há professor demais e aula abundante; contudo, as boas condições de menos. São muitos os insatisfeitos com o que está acontecendo; porém, o cachorro que se preza não larga o osso. Ouço muito, os professores reclamando de sua sobrecarga, e a diretora, dos muitos encargos; entretanto, esta se recandidata na próxima eleição.

           Nisso, a formação da carga horária do professor, na maioria das vezes, é completada facilmente segundo critérios politiqueiros da gestão: apadrinhamento, vingança ou medo. Ela quer ganhar novamente. Se assim não fosse, não teria pedagogas no Ensino Médio lecionando: Filosofia, Artes, Religião, Espanhol, Sociologia e até Educação Física. A culpa é das Pandemias... Ou minha, que profetizo estas coisas? Olha o Salomão de novo: "Quando os perversos sobem ao poder, o povo se esconde; mas quando eles encontram a destruição, os justos florescem!" (Prov. 28:28) (cifa.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

DEMÔNIOS E ENDEMONIADOS EM UM LUGAR COMUM ("Ainda hoje tem gente escolhendo a porcaria, no lugar da salvação!" — Cláudio Peixoto)

 


DEMÔNIOS E ENDEMONIADOS EM UM LUGAR COMUM ("Ainda hoje tem gente escolhendo a porcaria, no lugar da salvação!" — Cláudio Peixoto)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Quando estou entre os porcos, eles pensam que sou um deles. Se  estou em um lugar parecido com um chiqueiro, os espíritos de porco pensam que sou "espírito de porco", até aí, não me incomoda, pois eu, baseando-me em mim, em outro lugar civilizado, também fico pensando sobre eles serem gente civilizada. Porém, entristece-me bastante, quando não sou compreendido. Os rios não compreendem o mar com tanto sal sem morrer de sede.             

A metáfora se cumpre, quando me vem alguém que nem sabe lecionar, ensinar-me a lecionar. Se me vir na euforia da sala de aula, sou tachado de sem domínio de sala, como se os alunos precisassem ser dominados do jeito que as igrejas pretendem controlar seus membros endemoniados. Já nem sei mais se a beleza está mesmo nos olhos de quem vê. Parece-me que se encaixa melhor com a ideia o clichê: "a coruja elogia o toco que dorme".  Este é o procedimento didático que adoto há anos, incompreendido, porque as coordenadoras pedagógicas não conhecem a metodologia platônica; nos cursos de pedagogia não estudam filosofia: "Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada um." (Platão ). Os simulados valendo nota não é brincadeira. (CiFA

EU DESISTO ("Se descobrirmos que não podemos ajudar os outros, o mínimo que podemos fazer é desistir de prejudicá-los." — Dalai Lama)

 


EU DESISTO ("Se descobrirmos que não podemos ajudar os outros, o mínimo que podemos fazer é desistir de prejudicá-los." — Dalai Lama)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Refletindo sobre o rodízio letal da covid-19, varrendo os pecadores vorazes da terra, confirmei que quem está na chuva tem que se molhar, também nasci para morrer. Que é uma pena, já depois de tantos reveses vencidos e tanto empenho na sobrevivência! Deus não iria me curar do câncer só para me aposentar E morrer inutilmente. Tenho uma missão: Ser mais uma lição de vida e o exemplo de morrer EM PAZ para este mundo dos anjos caídos.

Então, ainda envolvido com as causas materiais, sinto-me pressionado por resultados e lucro. Talvez devo reformular métodos de trabalho mais suave ou reconsiderar prazos sem sair do padrão e da qualidade esperada. A obra continua, o momento é promissor para rever minha rotina e hábitos, ajudando-me a romper com padrões que estejam deixando meus dias cansativos e pouco produtivos. Fazendo o balanço dos acontecimentos, vejo-me nas circunstâncias de Elias e na pele de Bob Marley concomitantemente. A Bíblia nos diz: “Ele ficou com medo.” Será que Elias visualizou a morte terrível que Jezabel planejava para ele? Se ele ficou pensando nisso, não é de admirar que tenha sentido medo. Seja como for, Elias ‘foi embora pela sua alma’ — ele fugiu para salvar a vida. — 1 Reis 18:4; 19:3.

Confesso, lutei e tentei fugir, mas ainda não consegui! "Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer" (Bob Marley).

Eu não vou desistir facilmente, OU DEVO FUGIR PARA SALVAR MINHA ALMA? CiFA

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

PARA VIVER MUITO... ("Homem de grande paz, homem de muita vida; para viver, deixar viver". — Baltasar Gracián y Morales)

 


PARA VIVER MUITO... ("Homem de grande paz, homem de muita vida; para viver, deixar viver". — Baltasar Gracián y Morales)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Uma das minhas muitas alegrias de ser velho é poder assistir aos meus inimigos, que queriam ir para o céu, tentando me corrigir duramente; sendo tragados pelo deus Kronos aos pares; com certeza, o inferno tem mais interesse em nós que o céu. Não é vingança, é amar o próximo como a si mesmo!

          Como pode alguém ter nascido para morrer e não ter sido útil a ninguém? Nesse caso,  até a morte é uma maldição. Quem de nós não deseja a morte dos nossos inimigos? Minha oração é que eles morram logo, tome posse desta maldição que a lei da causa e efeito lhes atribuiu. Enquanto isso, eu vou morrer de viver! Talvez só assim a vida tenha sentido em si, Assim estou na bênção de Gilmar Pereira: "...seu transbordamento encha o coração de alegria".

          Não existe vida após a morte, por isso preciso aproveitar cada dia aqui para ser feliz. Agora falo de intensidade... E a maldição do morrer quero depois. Pensando na longevidade, fujo do estresse. Que eu vá por último, quero ainda ensinar para os jovens que a vida tem sentido em si mesma, sendo longa e intensa. A extensão de minha existência chama-se vida útil e prestativa, porém, o resto é morte. CiFA

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

PRAGAS NO "EGITO" UNIVERSAL ("Pragas servem para libertar a alma e reconhecer que a cura é Deus." — Carlos Monteiro)

 


PRAGAS NO "EGITO" UNIVERSAL ("Pragas servem para libertar a alma e reconhecer que a cura é Deus." — Carlos Monteiro)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

O Coronavírus reforçado (Se a vacinação não ocorrer com a cobertura e a eficácia necessárias, por sua vez, podemos ter uma avalanche de linhagens capazes de escapar das vacinas e dominar o cenário, agravando dramaticamente a pandemia), Ela veio para escancarar as falhas das ciências e das religiões, eliminando as escórias das "filhas" manipuladoras do politicamente correto: Família, igreja e escola. Só a Covid-19 diz com força o que poderá continuar vivo. Para ela é muito fácil chamar a morte que lhe atende prontamente. Estou só esperando minha vez para ir ou ficar um pouco mais, segundo a vontade de Deus. Espero que você tenha tempo para ler meus textos, se for digno também de assistir às pragas!!! Pragas castigam o "Egito" novamente, para os deuses provarem que são falsos. Será a colheita primeiro do joio, viabilizando o arrebatamento da igreja, até então invisível, para longe dos pecadores.

           Aí está A REAL frustração dessa IGREJA mascarada com fralda de pano na cara, oferecendo salvação, ou melhor, as igrejas estavam fechadas no lockdown, os pastores, queridinhos de Deus, estavam orando escondidos em suas casas e a doença se multiplicando no mundo inteiro. Porque já disse Ellen Glasgow: "Nem toda mudança é crescimento; nem todo movimento é para a frente." Antigamente, os crentes, quando ofendidos e insatisfeitos, oravam e entregavam suas causas para Deus; hoje, eles denunciam, fazem B.O., vingam-se e até querem altas indenizações. São prontos para acusarem os que julgam descrentes. Será que o evangelho ficou mais eficiente? A igreja social em expansão está santificando o homem no ideal? E aqueles, os tradicionais e conservadores, eram os bobões da história? Que venham logo as sete pragas do apocalipse. Será que o amor venceu ou acabou para aflorar a justiça pura? Olhando o carnaval que é uma fábrica desse amor assassino! "O amor é o desejo de alcançar a amizade de uma pessoa que nos atrai pela beleza." (Cícero). O Deus dos fuliões é amor que nasce na Futilidade e se alimenta de prazeres. CiFA

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

ESVAZIAMENTO, MEU PECADO IMPOSTO ("A comunhão com o outro acontece no esvaziamento de si mesmo." — Tarik Markov)

 


ESVAZIAMENTO, MEU PECADO IMPOSTO ("A comunhão com o outro acontece no esvaziamento de si mesmo." — Tarik Markov)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Hoje, neste domingão, eu em quarentena, estou duplamente reservado e reflexivo, e sinto um despertar de meu lado afetuoso pela necessidade que produz a solidão. Todavia, não posso me doar e nem receber afeto. Como eu gostaria de abrir meu coração para uma pessoa que mereça confiança. Preciso desabafar para alguém ou escutar desabafos, assim participando da sociedade! As obrigações nos fazem antissociais. 

           Ando muito na defensiva com relação a meus sentimentos. Namorar nem pensar! O profeta Kacou Philippe diz que essa relação é pecaminosa. Será que se eu for sincero, atrairei a compreensão de alguma mulher que ainda acredita no amor verdadeiro? Elas querem dinheiro, já percebi, será que precisa pagar para apenas socializar. Que proveito terão numa relação como um velho feio e pobre? Sem lucro não se ama. 

            Conversar, aprender juntos, consolidar o que nos poderá unir, isso é possível e aceitável virtualmente, mas também estou cansado disso. Dois anos de pandemia, ainda estou só..., Mas, uma coisa é proveitosa, aprendi a confiar na internet. Ainda bem que não estou perdido no caminho e não quero voltar, pois eu era infeliz e não sabia! "Está ruim, mas está bom". 

          O buraco negro da nossa vida, onde se tem sede de Deus, não  é saciada com a presença dos pais. Que amigos e filhos alguns atenderiam essa necessidade? Agora sou pai, por isso deixei de ser somente filho, eles somente nos alegram enquanto estamos satisfazendo seus interesses. As decepções de pai agora as conheço muito bem, são muito dolorosas, então é mais que justo, Deus cobrar a maldade dos pais nos filhos até a terceira geração.

            Preciso de uma "mãe de peito"! Daquelas que amamentam a gente na infância, quando mãe não podia. As minhas já morreram todas: outro tipo de solidão, fúnebre. Meu pecado descreveu Charles Canela: "Se a sensação que fica é de esvaziamento ao se dar, está dando o que não pode." (CiFA

SOU UM VULCÃO ("Porque metade de mim é o que eu penso... e a outra metade é vulcão..." — Oswaldo Montenegro)

 


SOU UM VULCÃO ("Porque metade de mim é o que eu penso... e a outra metade é vulcão..." — Oswaldo Montenegro)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Não sou apenas professor de Língua Portuguesa, preparei-me para falar com língua de "fogo", pois tenho o que falar e dou o que falar, e tudo que quero é falar; mas, você não reconhece a obrigação de receber esta fala que lhe envolve.

          Não conheço outro inferno, senão jogar pérolas aos porcos; nessa oxidação, quem explode sou eu, mas quem morre de irradiação é você. É como na santa ceia: examine-se para não participar indignamente. Seria melhor se me absorvesse lentamente, soprando para esfriar.  As lavas não fazem mal ao vulcão, só à natureza que não as compreende.

           As pedras vulcânicas além de lindas possuem diversos benefícios! Quando me recolho para dormir já petrifiquei tudo ao meu redor. "Sou apenas vulcão, com gotas de erudição" (Natasha Treuffar). Todavia, o vômito é, TAMBÉM, necessário aos filhotes de pássaro. (Cifa

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

MERECENDO A MORTE! ("Tudo acontece na hora certa. Tudo acontece, exatamente quando deve acontecer." — Albert Einstein)

 


MERECENDO A MORTE! ("Tudo acontece na hora certa. Tudo acontece, exatamente quando deve acontecer." — Albert Einstein)

Por Claudeci Ferreira de Andrade
 

É complicado tentar burlar as leis naturais! O Coronavírus é o chicote  de Deus e Seu corante marcador de ímpios. Todo atalho é mais perigoso que econômico! A vacina pode até impedir que o homem adoeça, mas não impedirá que alguém morra. E a lei do menor esforço engorda, atrofia os músculos e o cérebro, sintomas da preguiça e da doença. Os remédios de Deus são: Alimentação saudável; Água; Ar puro; Luz solar; Exercício físico; Repouso; Exercer a temperança; Confiar em Deus.

            Correr da chuva é melhor que correr na chuva! Provérbios 27:12 NTLH — "A pessoa sensata vê o perigo e se esconde, mas a insensata vai em frente e acaba mal". Lamento  porque muitos que por dinheiro abraçaram até o Satanás sem máscara. Os que gostam de conforto são presas fáceis.  Nesses dias de perigos, apenas quero me recolher. Lá na caverna estarei renovando meu poder de atração, sem os riscos de ser um homem morto por justiceiros, se me atrever quebrar o protocolo de segurança. É tempo de me expressar, sim, ainda que preciso de sua atenção, mas você não gosta de internet; né! Todavia, estou anotando as minhas intuições, pois ainda estou vivo e quero vê-las acontecendo.

           Desejo comemorar porque ainda não chegou minha hora. O que me entristece é saber que não existe mais nada após a morte com que eu possa me preocupar. E o que me entristece mais, é saber que, se tirar a ilusão dos pobres que existe um paraíso para os bons e, um inferno para os maus, eles matarão os ricos. Quem dera fosse o contrário, mas um organismo perfeito não perdoa células defeituosas, elimina-as.          

Os homens humanizam Deus em busca de perdão e suavização das  consequências. "A religião como fonte de consolação é um obstáculo à verdadeira fé; nesse sentido, o ateísmo é uma purificação. (Simone Weil). Todos os prejuízos que já tive na vida profissional, social, moral e financeira, teve, de alguma forma, a ação de, pelo menos, um "crente" de uma igreja qualquer. Por isso, concordo com o Profeta Kacou Philipe quando diz que as igrejas são lojas do Satanás, e seus pastores, voluntários na colheita.  (CiFA