A CULPA É DAS PANDEMIAS? ("Estou firmemente convencido que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza." — Mahatma Gandhi)
Eu acredito em um apagão na Educação não por falta de professores, mas por ausência de boas circunstâncias. Quando os de lá perceberem que o sistema da escola obrigatória não serve mais nem para "cabide de emprego", a restituição acontecerá para as vítimas. Abrir-se-ão processos e mais processos indenizatórios contra o sistema, até alunos alegando ter sido iludidos pela propaganda enganosa de que se prospera apenas com diploma. O Lúcifer já tinha dito que o diploma não encurta a orelha de ninguém.
Na verdade, será o alunado, pressionado pelas medidas da pedagogia moderna, quem marcará o tempo certo. Como poderão os funcionários estar bem empregados, se os clientes não se importam com o serviço prestado? Há professor demais e aula abundante; contudo, as boas condições são escassas. Muitos estão insatisfeitos com o que ocorre, mas o cachorro que se preza não larga o osso. Ouço constantemente professores reclamando da sobrecarga e a diretora, dos inúmeros encargos; mesmo assim, ela se recandidata na próxima eleição.
Convém refletir que a crise não é apenas estrutural, mas também humana. O sistema sobrevive de contradições: exige dedicação sem oferecer respaldo, impõe regras sem garantir equidade e ainda se protege com discursos de eficiência e meritocracia. Cada professor sobrecarregado, cada aluno desiludido, cada gestor apático faz parte de um ciclo onde a injustiça se naturaliza. Romper esse padrão exige enxergar não apenas os erros administrativos, mas a lógica subjacente que legitima privilégios, incentiva complacência e silencia vozes críticas. Só assim será possível imaginar uma escola que ensine de fato, e não apenas reproduza o poder e a sobrevivência de um sistema cansado.
Nisso, a formação da carga horária do professor é, na maioria das vezes, definida por critérios politiqueiros da gestão: apadrinhamento, vingança ou medo. Ela quer ganhar novamente. Caso contrário, não teriam pedagogas lecionando no Ensino Médio: Filosofia, Artes, Religião, Espanhol, Sociologia e até Educação Física. A culpa é das Pandemias... Ou minha, que profetizo estas coisas? Olha o Salomão de novo: "Quando os perversos sobem ao poder, o povo se esconde; mas quando eles encontram a destruição, os justos florescem!" (Prov. 28:28).
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O texto que acabamos de ler faz uma crítica profunda e cáustica ao sistema educacional, vendo-o como uma estrutura em crise, mantida por contradições e interesses políticos. O autor questiona a eficácia da escola, a validade do diploma e a sobrecarga de professores. Vamos usar esses pontos de vista para refletir sobre a Sociologia da Educação e as dinâmicas de poder nas instituições de ensino. Lembrem-se de usar os conceitos sociológicos em suas respostas.
1. Crise Estrutural e Crise Humana no Sistema Educacional
O autor afirma que a crise na Educação "não é apenas estrutural, mas também humana" e que o sistema "sobrevive de contradições". Explique o que o autor quer dizer com crise estrutural (relacionada ao sistema de escola obrigatória e aos diplomas) e crise humana (relacionada à insatisfação de professores, alunos e gestores). Como, sociologicamente, essas duas crises se alimentam mutuamente?
2. A Escola como Instrumento de Reprodução do Poder
O texto sugere que a escola, ao invés de ensinar, pode acabar por "reproduzir o poder e a sobrevivência de um sistema cansado". Utilizando o conceito de reprodução social (proposto por teóricos como Bourdieu e Passeron), analise como a ênfase exagerada no diploma e a desvalorização das "boas circunstâncias" contribuem para que a escola legitime as desigualdades sociais e reforce o status quo.
3. Meritocracia e a Ilusão do Diploma
O autor critica a "propaganda enganosa de que se prospera apenas com diploma" e a retórica de "eficiência e meritocracia" usada pelo sistema para se proteger. Discuta a função ideológica da meritocracia na sociedade contemporânea. De que forma o discurso meritocrático mascara as contradições do sistema e desvia a atenção das "deficiências do sistema" e dos "privilégios" citados?
4. Burocracia, Política e Desvio de Função
O trecho critica que a definição da carga horária é feita por critérios "politiqueiros da gestão: apadrinhamento, vingança ou medo" e cita o desvio de função, com "pedagogas lecionando no Ensino Médio" em diversas disciplinas. Analise o impacto da burocratização e do clientelismo nas instituições educacionais, e como a politização da gestão afeta diretamente a qualidade do ensino e a moral dos professores.
5. O Aluno como Agente de Mudança e a Crítica do Cliente Insatisfeito
O texto profetiza que o "alunado, pressionado pelas medidas da pedagogia moderna, quem marcará o tempo certo" e que a crise se manifestará quando "os clientes não se importam com o serviço prestado". Interprete o papel do aluno nesta crítica. O aluno pode ser visto como um agente de transformação, forçando a mudança no sistema (seja pela insatisfação ou por processos indenizatórios), em oposição à complacência da diretora que "se recandidata na próxima eleição"?
Eu acredito em um apagão na Educação não por falta de professores, mas por ausência de boas circunstâncias. Quando os de lá perceberem que o sistema da escola obrigatória não serve mais nem para "cabide de emprego", a restituição acontecerá para as vítimas. Abrir-se-ão processos e mais processos indenizatórios contra o sistema, até alunos alegando ter sido iludidos pela propaganda enganosa de que se prospera apenas com diploma. O Lúcifer já tinha dito que o diploma não encurta a orelha de ninguém.
Na verdade, será o alunado, pressionado pelas medidas da pedagogia moderna, quem marcará o tempo certo. Como poderão os funcionários estar bem empregados, se os clientes não se importam com o serviço prestado? Há professor demais e aula abundante; contudo, as boas condições são escassas. Muitos estão insatisfeitos com o que ocorre, mas o cachorro que se preza não larga o osso. Ouço constantemente professores reclamando da sobrecarga e a diretora, dos inúmeros encargos; mesmo assim, ela se recandidata na próxima eleição.
Convém refletir que a crise não é apenas estrutural, mas também humana. O sistema sobrevive de contradições: exige dedicação sem oferecer respaldo, impõe regras sem garantir equidade e ainda se protege com discursos de eficiência e meritocracia. Cada professor sobrecarregado, cada aluno desiludido, cada gestor apático faz parte de um ciclo onde a injustiça se naturaliza. Romper esse padrão exige enxergar não apenas os erros administrativos, mas a lógica subjacente que legitima privilégios, incentiva complacência e silencia vozes críticas. Só assim será possível imaginar uma escola que ensine de fato, e não apenas reproduza o poder e a sobrevivência de um sistema cansado.
Nisso, a formação da carga horária do professor é, na maioria das vezes, definida por critérios politiqueiros da gestão: apadrinhamento, vingança ou medo. Ela quer ganhar novamente. Caso contrário, não teriam pedagogas lecionando no Ensino Médio: Filosofia, Artes, Religião, Espanhol, Sociologia e até Educação Física. A culpa é das Pandemias... Ou minha, que profetizo estas coisas? Olha o Salomão de novo: "Quando os perversos sobem ao poder, o povo se esconde; mas quando eles encontram a destruição, os justos florescem!" (Prov. 28:28).
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O texto que acabamos de ler faz uma crítica profunda e cáustica ao sistema educacional, vendo-o como uma estrutura em crise, mantida por contradições e interesses políticos. O autor questiona a eficácia da escola, a validade do diploma e a sobrecarga de professores. Vamos usar esses pontos de vista para refletir sobre a Sociologia da Educação e as dinâmicas de poder nas instituições de ensino. Lembrem-se de usar os conceitos sociológicos em suas respostas.
1. Crise Estrutural e Crise Humana no Sistema Educacional
O autor afirma que a crise na Educação "não é apenas estrutural, mas também humana" e que o sistema "sobrevive de contradições". Explique o que o autor quer dizer com crise estrutural (relacionada ao sistema de escola obrigatória e aos diplomas) e crise humana (relacionada à insatisfação de professores, alunos e gestores). Como, sociologicamente, essas duas crises se alimentam mutuamente?
2. A Escola como Instrumento de Reprodução do Poder
O texto sugere que a escola, ao invés de ensinar, pode acabar por "reproduzir o poder e a sobrevivência de um sistema cansado". Utilizando o conceito de reprodução social (proposto por teóricos como Bourdieu e Passeron), analise como a ênfase exagerada no diploma e a desvalorização das "boas circunstâncias" contribuem para que a escola legitime as desigualdades sociais e reforce o status quo.
3. Meritocracia e a Ilusão do Diploma
O autor critica a "propaganda enganosa de que se prospera apenas com diploma" e a retórica de "eficiência e meritocracia" usada pelo sistema para se proteger. Discuta a função ideológica da meritocracia na sociedade contemporânea. De que forma o discurso meritocrático mascara as contradições do sistema e desvia a atenção das "deficiências do sistema" e dos "privilégios" citados?
4. Burocracia, Política e Desvio de Função
O trecho critica que a definição da carga horária é feita por critérios "politiqueiros da gestão: apadrinhamento, vingança ou medo" e cita o desvio de função, com "pedagogas lecionando no Ensino Médio" em diversas disciplinas. Analise o impacto da burocratização e do clientelismo nas instituições educacionais, e como a politização da gestão afeta diretamente a qualidade do ensino e a moral dos professores.
5. O Aluno como Agente de Mudança e a Crítica do Cliente Insatisfeito
O texto profetiza que o "alunado, pressionado pelas medidas da pedagogia moderna, quem marcará o tempo certo" e que a crise se manifestará quando "os clientes não se importam com o serviço prestado". Interprete o papel do aluno nesta crítica. O aluno pode ser visto como um agente de transformação, forçando a mudança no sistema (seja pela insatisfação ou por processos indenizatórios), em oposição à complacência da diretora que "se recandidata na próxima eleição"?
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