"PÕE MORAL, PROFESSOR!" (Um alunado que condena seu professor a um grande sentimento de culpa é um colegiado fútil.)
Por Claudeci Ferreira de Andrade
Qual professor ainda não se viu numa sala transtornada em "baderna" e ainda teve de ouvir daquele aluno palhaço querendo aparecer, gritando: "Põe moral, professor"! O imbecil não sabe conceituar moral e que a mesma é intransferível, pois cada um tem a porção construída em casa, no seio da família. Quem não tem moral é o professor ou são os farristas desobjetivados, os quais nem ficam dentro e nem fora da sala ou transitando de carteira em carteira, "matando aula" dentro da própria sala de aula? Essa é Minha pergunta filha da decepção! Em outro momento, pensei: será se esse tolo sabe de fato o quê está sugerindo ao professor? Pois quaisquer pensamentos, desejos ou conduta considerados errados, envolvem questões morais, e ele está comprometido com isso. Por que ele chega a tomar esta atitude? Não posso compreender! Mas, de uma coisa estou certo, ele assume o pior comportamento naquele instante. Há uma multiplicidade de exigências com o apelo dele, afrontando a toda espécie de regras e regulamentos de uma unidade escolar.
É possível dar tal ênfase à sua própria pessoa, chegando a desviar a atenção do mísero professor, prejudicando qualquer encaminhamento dele rumo à paz, atraindo para o "coitado" mestre os mais deploráveis sentimentos, dos tais não têm princípios, só sentimentos enferrujadores como: ira, ciúmes, inveja, ódio, hostilidade, indolência, malícia. Infelizmente isso é possível!
Ao acentuar do professor, ali presente, dizendo-lhe não ter moral alguma, tenciona que todos passem por alto a infração do aluno malicioso. Quando um deles faz isso, a sala de aula despeja crescente ansiedade, culpa e condenação, especialmente em quem a dirige. O despreparado indivíduo tira do professor o equilíbrio, e a fria moralidade exigida, tende a tornar-se indistinta e cruel, de modo que os demais alunos duvidem da sinceridade do mestre com suas responsabilidades de líder.
Um alunado que condena seu professor a um grande sentimento de culpa é um colegiado fútil.
Código do texto: T2358065
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