"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 26 de novembro de 2011

USANDO O CONHECIMENTO DE SI MESMO ( "Conhece a ti mesmo e conhecerás os deuses")


CRÔNICA

USANDO O CONHECIMENTO DE SI MESMO ( "Conhece a ti mesmo e conhecerás os deuses")

          Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Hoje, ouvi esse papo de que estão inspecionando nossa vida através do jogo "Pokemon Go", isso me parece o discurso fanático de quem usa as redes sociais indevidamente, espalhando que o "pokemon go" é a besta do apocalipse. E os tais bestas somos nós, quando passamos horas e horas a fio, selecionando coisas boas no palheiro virtual. Todos nós que utilizamos as redes sociais o fazemos por querer ser conhecido mesmo e da maneira mais rápida e abrangente POSSÍVEL. Por que eu haveria de temer que saibam quem eu sou, talvez quando descobrirem, dirão-me, pois me acho uma pessoa boa e exemplar para todos! "Não te preocupes com os que não te conhecem, mas esforça-te por seres digno de ser conhecido." (Confúcio) Apesar de não jogar o "Pokémon Go" não tenho nada a esconder de ninguém...ESTUDE A MINHA VIDA PARA MELHORAR A SUA! Esse é meu lema! 
          Quando se tem consciência do passado diminui nossa vulnerabilidade frente às intempéries da vida. Que SERVENTIA TÊM O CONHECIMENTO E A SABEDORIA, SENÃO PARA SE CONHECER MAIS E MAIS? Dizem sobre o conhecimento trazer felicidade por revelar onde se pisa, mas acho que traz, sim, tristeza por ser esta a mãe da busca por uma saída. É difícil ter um olhar microscópico e tentar caminhar sobre seres vivos. Como não matar e não ser suscetível a morte na mesma proporção?
           Os micro-organismos restantes, vivos por debaixo de nossos pés, têm muito a nos ensinar de tudo, mas como aprender deles se não os vemos, exceto se tivéssemos a ajuda de um microscópio, talvez. E também precisamos de olhares aguçados ao ver os macrosseres a partir de nós, inclusos. Sem dizer: fomos feitos um pouco menores que os Anjos! Porém, com a complexidade dos deuses! De um extremo a outro, dentro desta extensão ideológica, perambulo em busca de mim mesmo e só acho a dor do conhecimento e da responsabilidade: O bom desta conquista é que perdi o medo de morrer. Pois entendi a morte, como, ou senão pelo menos, a vida olhada da frente para trás: o revés do percurso. Quem vive morre e quem morre revive nas lembranças, cada um em seu círculo. Pensando nisso, cabe aqui a fala de Paul Valéry: "O problema do nosso tempo é que o futuro não é o que costumava ser". Também comenta a escritora Silvia Regina Costa Lima: "nossa visão deveria sempre ser larga e atenta para contribuirmos com o desenvolvimento ainda que soframos com isso e até se desenvolva um certo ceticismo e mesmo uma ironia fina... um modo de ver a vida meio solitário e desconfiado. É o preço a pagar! Omissão ou ingenuidade?
 
Claudeko
Enviado por Claudeko em 01/11/2011
Reeditado em 23/11/2011
Código do texto: T3310488


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Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

sábado, 19 de novembro de 2011

QUEM DENUNCIA, O CORAÇÃO OU A CARA? ( Se eu estivesse no seu lugar seria igual a você)

QUEM DENUNCIA, O CORAÇÃO OU A CARA? ( Se eu estivesse no seu lugar seria igual a você)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era mais um início de ano letivo, e eu, professor há mais tempo do que gostaria de admitir, observava com atenção os novos rostos que preenchiam a sala de aula. Ao longo dos anos, desenvolvi uma habilidade quase sobrenatural de decifrar personalidades apenas olhando para as fisionomias dos meus alunos. Chame de intuição ou experiência, mas raramente me enganava.

Naquela manhã, enquanto os estudantes se acomodavam, não pude deixar de notar como os semelhantes se atraíam. Era como um balé silencioso, uma coreografia invisível que agrupava os bons alunos de um lado, os bagunceiros de outro. Seus nomes, suas roupas, seus gestos - tudo parecia se harmonizar em pequenos clusters de personalidades afins.

Lembrei-me do ditado popular "Quem vê cara, não vê coração". Sempre discordei silenciosamente. Para mim, a boca fala do que o coração está cheio, e os olhos são verdadeiramente as janelas da alma. A fisionomia das pessoas é uma janela para seus sentimentos, como se a expressão facial pudesse revelar o que se passa no coração.

Foi então que Juliana, uma aluna nova, entrou na sala quase no fim do segundo bimestre. Observei com fascínio enquanto ela hesitava, seus olhos varrendo a sala como um radar, até encontrar o grupo que, instintivamente, eu sabia que a acolheria. Era como magnetismo - os iguais se protegem, pensei. "Mostra-me com quem andas que direi quem tu és", murmurei, vendo minha teoria se confirmar mais uma vez.

Juliana era exatamente como imaginei: falava alto, furava filas, brigava para repetir o lanche. Sua personalidade era um eco das colegas com quem escolheu se sentar. Refleti sobre como o nome "Juliana" poderia carregar um pouco da história e dos "pecados" de Júlio, e como nomes iguais podem trazer traços de caráter semelhantes.

Semanas depois, tive um encontro desagradável com a mãe de Juliana. A menina havia faltado em um dia de prova, e eu, seguindo as regras, neguei-lhe uma segunda chance. A mãe invadiu minha sala, os olhos faiscando de raiva, ameaçando-me fisicamente. Naquele momento, vi refletido nela todo o comportamento de Juliana. Era como olhar para um espelho do futuro da menina.

Enquanto a situação era acalmada, refleti sobre como nossas experiências nos moldam. Os gêmeos que crescem juntos desenvolvem argumentos semelhantes. Casais longamente unidos acabam por compartilhar gostos e maneirismos. O meio parece ser um molde determinista, moldando comportamentos e reações.

Ao final daquele dia tumultuado, sentei-me em minha mesa vazia, o silêncio da escola ecoando nos corredores. Pensei em como o analfabetismo emocional sustenta tantos conflitos, tanto na escola quanto fora dela. Ironicamente, o sistema educacional muitas vezes não tem interesse real em erradicar esse analfabetismo, talvez porque seja mais fácil manter as coisas como estão.

Como educadores, temos a responsabilidade não apenas de ensinar conteúdos, mas de ajudar nossos alunos a lerem além das palavras - a interpretarem o mundo e as pessoas ao seu redor. Talvez, se pudéssemos ensinar empatia junto com matemática, compreensão junto com história, poderíamos mudar não apenas o futuro de Juliana, mas de toda uma geração.

Peguei meu diário de classe e comecei a fazer anotações. No fim das contas, para quem souber ler, um risco é palavra. A linguagem corporal é muitas vezes a mais fiel tradução dos sentimentos. E eu estava determinado a ensinar meus alunos a lerem não apenas livros, mas também o livro mais complexo de todos: o ser humano.

Refletindo sobre essas experiências, vejo que a convivência humana é cheia de nuances e coincidências. Entender essas dinâmicas nos ajuda a navegar melhor pelo cotidiano, mesmo que as respostas nem sempre sejam óbvias. E assim, seguimos tentando decifrar o enigma das relações humanas, com a esperança de que, algum dia, possamos compreender melhor a nós mesmos e aos outros.

Duas questões discursivas sobre o texto:

1. O texto sugere que a personalidade de um indivíduo pode ser influenciada por diversos fatores. Quais são esses fatores e como eles interagem para moldar a identidade de uma pessoa?

Esta questão aborda a complexidade da formação da identidade, convidando os alunos a refletirem sobre as influências sociais, culturais e individuais que moldam quem somos.

2. O professor demonstra uma crença na capacidade de "ler" as pessoas através de suas aparências e comportamentos. Até que ponto essa prática é válida e quais são os seus limites? Discuta as implicações sociais e éticas dessa abordagem.

Esta questão provoca uma reflexão sobre os estereótipos e preconceitos, incentivando os alunos a questionar a validade de julgamentos baseados em primeiras impressões e a importância da empatia e da compreensão individual.

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sábado, 12 de novembro de 2011

Piranha é reimoso ( Minicrônica - 30 palavras)


MINICRÔNICA

Piranha é reimoso ( Minicrônica - 30 palavras)

         Não sei com quantas letras se escreve amor, nem com quantos paus se faz uma canoa, nem pretendo ser exímio pescador, a inocência d'água me protege das "piranhas". Elas são reimosas.
Claudeko
Enviado por Claudeko em 29/10/2011
Reeditado em 12/11/2011
Código do texto: T3304896

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sábado, 5 de novembro de 2011

O ECO SILENCIOSO DA CRISE EDUCACIONAL ("O pior resultado da falência do sistema educacional é, além de gerar ignorantes, produzir neles o orgulho de sê-lo." — Murilo Amati)


Crônica

O ECO SILENCIOSO DA CRISE EDUCACIONAL ("O pior resultado da falência do sistema educacional é, além de gerar ignorantes, produzir neles o orgulho de sê-lo." — Murilo Amati)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

O sino da escola ecoa pelos corredores vazios, marcando o fim de mais um dia letivo. Sentado à minha mesa, contemplo o quadro-negro repleto de equações matemáticas incompreendidas, enquanto o silêncio ensurdecedor se instala como um grito há muito sufocado. Este momento de quietude torna-se uma metáfora poderosa para a crise educacional que enfrentamos.

A escolha da docência, outrora movida pela vocação, agora carrega o peso de uma profissão desvalorizada. Os baixos salários são justificados pela abundância de profissionais, como se "qualquer um servisse" para educar as futuras gerações. Esta hipérbole cruel dilui o valor de nossa formação e dedicação, transformando a nobre missão de ensinar em uma luta diária contra a desvalorização.

As palavras de Edvan Antunes ressoam: "Quanto mais ignorante é a pessoa, mais alta é a sua voz". Ironicamente, o silêncio atual é a voz mais alta, gritando as mazelas de um sistema educacional à deriva. As estatísticas frias revelam uma realidade alarmante: 60% dos ingressantes em pedagogia têm notas abaixo da média no ENEM, números que escondem histórias de dedicação, mas também de um sistema que parece não valorizar a excelência.

A sala dos professores torna-se um microcosmo desta realidade distorcida. Um advogado reprovado na OAB leciona História, enquanto um pedagogo luta para dar sentido às aulas de Filosofia. Somos peças mal encaixadas em um quebra-cabeça educacional que clama por reforma.

A burocracia sufoca a criatividade, transformando a paixão pelo ensino em uma corrida contra o tempo para cumprir metas vazias. Diários de classe e planos de aula intermináveis consomem o tempo que deveria ser dedicado à preparação de aulas inspiradoras e ao atendimento individualizado dos alunos.

O debate sobre o Ensino Religioso na reunião pedagógica exemplifica os desafios enfrentados. A laicidade do Estado se choca com a diversidade de crenças em sala de aula, criando um campo minado de sensibilidades e expectativas. Questiona-se a relevância de certas disciplinas no currículo, ponderando se servem mais como complemento de carga horária do que como ferramentas essenciais para a formação integral dos estudantes.

As palavras de Fernando Henrique Cardoso sobre os "fracassados" que caem na educação provocam indignação. Não somos fracassados, mas resilientes, persistentes e apaixonados por um ideal que parece cada vez mais distante. A desativação de 40 subsecretarias da educação em Goiás simboliza mais vozes silenciadas, mais gritos abafados de um sistema educacional à deriva.

Contudo, em meio a este cenário desafiador, encontramos nossa motivação renovada. Cada aula bem ministrada, cada aluno inspirado, cada pequena vitória em sala de aula é uma nota em uma sinfonia de mudança. Nossa mensagem, embora silenciosa, é profunda e persistente. Estamos formando as vozes do amanhã, cultivando o respeito mútuo e o valor do conhecimento.

A criação de uma "Ordem dos Professores do Brasil", similar à OAB, poderia ser um passo importante para garantir que apenas profissionais qualificados possam ensinar, elevando o padrão da educação nacional. É crucial valorizar os educadores, assegurando que os mais capacitados ocupem essas posições vitais para o futuro da sociedade.

Ao final de cada dia, com a caneta em mãos e o coração cheio de esperança teimosa, continuamos a planejar, sonhar e ensinar. Porque, no fim das contas, não é o volume da voz que importa, mas a profundidade da mensagem. E nossa mensagem, a mensagem da educação, é a mais profunda de todas. Cada gesto conta na construção de um futuro melhor, onde o respeito e o conhecimento sejam valorizados como as dádivas preciosas que são.

Questões Discursivas:

Questão 1:

O texto aborda a crise da educação, destacando a desvalorização da profissão docente. A partir da leitura, como a desvalorização do professor impacta na qualidade do ensino e na formação dos estudantes?

Esta questão convida os alunos a refletirem sobre a relação entre a valorização do professor e a qualidade da educação, explorando temas como motivação profissional, condições de trabalho e o impacto na aprendizagem dos estudantes.

Questão 2:

O autor questiona a relevância de determinadas disciplinas no currículo escolar. Considerando as diferentes perspectivas apresentadas no texto, como a sociedade pode definir quais conhecimentos são essenciais para a formação integral dos estudantes?

Esta questão incentiva os alunos a pensarem criticamente sobre a função da escola e a construção do currículo escolar, explorando temas como a relação entre conhecimento e vida prática, a importância da interdisciplinaridade e a necessidade de adaptar a educação às demandas da sociedade.

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sábado, 29 de outubro de 2011

XINGUE E LIGUE (O otário pensa que domina a situação com o código de rastreamento - RB709016280CN) (minicrônica - 52palavras)


Pedido 192110 (O otário pensa que domina a situação com o código de rastreamento - RB709016280CN) (minicrônica - 52palavras)

          COMPRE DA CHINA e não receba o produto, o uso é virtual; o pagamento é real. Sempre sonhei ter um mini Projetor usb. Porém, um prejuízo de R$ 300,00 já me obriga a ser o otário negociante da net!
          Contudo, estou feliz por ser apenas a vítima e não o ladrão.
Claudeko
Enviado por Claudeko em 22/10/2011
Reeditado em 22/10/2011
Código do texto: T3291670

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sábado, 22 de outubro de 2011

A LEI DA PROSPERIDADE E A FELICIDADE ( Ivestir, doar, desperdiçar, transbordar é o primeiro passo para o sucesso)


CRÔNICA

A LEI DA PROSPERIDADE E A FELICIDADE ( Ivestir, doar, desperdiçar, transbordar é o primeiro passo para o sucesso)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Abrindo aqui esta crônica filosófica com a postura da Teca Flor (pseudônimo): "Perdas e ganhos são duas faces da mesma moeda. Muitas vezes achamos que estamos perdendo, mas na verdade, estamos ganhando em experiência, em uma nova forma de viver. Já encontrei muita gente pela minha vida que só fez tirar, outras vezes, eu dava, pois sempre achei que deveria ser companheira, e ainda acredito nisso."
           Cada ganho é equilibrado com uma perda. E vice-versa! Perdi na bolsa, ganhei em outra área. Deus não rouba de ninguém. É a justiça universal infalível. Vim do pó e ao pó voltarei por qualquer um dos caminhos que me levam ao nada, porque antes de nascer neste mundo eu era nada - (Ecl. 3:20).
           Quanto mais você economiza, mais a traça, a ferrugem e os ladrões lhe roubam, eles tiram apenas o necessário para erguer o fiel da balança. "Se quiser ter prosperidade por um ano, cultive grãos. Por dez cultive árvores. Mas para ter sucesso por 100 anos cultive gente." (Confúcio).
           As vasilhas de depósitos são as mesmas herdadas do destino. Nem mais nem menos, vale a transitividade e a circulação dos bens, por isso me parece ser uns mais ricos que outros, todavia vejam o custo de vida deles! As entradas e saídas batem nos livros da contabilidade Divina para cada filho de Deus. De onde entra muito, certamente saído muito, e o rico gastando muito é tão pobre quanto o pobre gastando pouco porque tem pouco. Uma vasilha pequena transborda, assim como uma vasilha grande, o transbordar representa as manifestações da felicidade. Quem precisa pouco é tão feliz quanto quem precisa muito. A quantidade do extravasar não depende do tamanho do balde, mas da quantidade de líquido despejado nele. 
           A vida dos Chamados ricos não é melhor, em nada, se os pobres souberem desfrutar dos poucos bens de posse. A qualidade de vida consiste em maior contato com o estado natural do homem, nascemos nus e para a sepultura não levamos nada. O prazer sem consequência advém do usufruto das coisas recebidas de graça da natureza. Quanto custa um prazer sofisticado e artificial? Além de seu alto preço monetário e empenho ainda deturpa o gosto físico e da alma pelo o natural. Muitos ricos perderam a sensibilidade de seus sentidos pelas coisas simples e verdadeiras. Por isso, os chamo de pobres, estes  insensatos que me peguntam por que ando de bicicleta e deixo o carro na garagem. E eu lhes digo ainda: sou tão feliz assim com uma felicidade igual a deles, os que permeiam a bonança transitória e a desforra desenfreada não podem ficar impunes. Tudo tem um preço. Deus é justo! Ninguém é rico ou pobre pensando nas condições de felicidade pessoal, o resultado é o mesmo. "Melhor é o pobre íntegro em sua conduta do que o rico perverso em seus caminhos." (Provérbios 28:6). 

Claudeko
Enviado por Claudeko em 16/10/2011
Reeditado em 22/10/2011
Código do texto: T3279665


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