"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 17 de agosto de 2013

INOVAR PARA SOFRER ("A inovação sempre significa um risco. Qualquer atividade econômica é de alto risco e não inovar é muito mais arriscado do que construir o futuro." — Peter Drucker)


Crônica

INOVAR PARA SOFRER ("A inovação sempre significa um risco. Qualquer atividade econômica é de alto risco e não inovar é muito mais arriscado do que construir o futuro." — Peter Drucker)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Um aluno do oitavo ano já deveria saber perfeitamente o seu papel na escola, mas não sabe. Como posso LHE exigir que saiba qual é o papel do professor!?Bem, tenho observado os alunos indisciplinados e desrespeitadores perturbando A MINHA AULA, mexendo com os seus colegas, o QUAIS, além de revidar os insultos, Vão DENUNCIá-los a mim! POIS, na presença do professor julgam-se protegidos, AÍ irritantemente se xingam. Então, fica evidente, SOBRE esses desajustados, O DESEJO DE aliciar o professor para seu lado e insistem aos gritos: — "prossor, prossor oia o mininu aqui...!!!" Tentando dissimular o seu mau caráter e tomar o tempo da aula com futilidades.  Meu esclarecimento a eles é o seguinte: estudei Língua Portuguesa e não "Jiu-jítsu" para ficar separando brigas de aluno sem brio.
          Olhando a apresentação de um trabalho escolar desses desordeiros do dia-a-dia da sala, vi como eles querem ordem e atenção! Comportamento não praticado por eles quando outros apresentaram e precisaram de silêncio. Porém agora, eles querem respeito e atenção. Qual não foi a confusão, quando um ou outro da classe começou fazer perguntas. Os apresentadores falando sobre drogas, assunto corriqueiro e familiar, não conseguiam responder favoravelmente nenhuma. Então transferiram a culpa para mim porque não colocava a turma em silêncio, COM isso não fizeram bem. Mas, quem mais fazia barulho eram  os TAIS APRESENTADORES, tentando sufocar as perguntas difíceis de responder. Já é sabido que para time PERDEDOR não tem juiz bom e nem goleiro!!! Depois me desacataram exigindo nota melhor. Porém a classe se revoltou: — "Que apresentação é essa que os responsáveis mostram um vídeo, baixado da net e só?" — "MOSTRARAM SÓ pedaços de jornal e o leram apenas?" Então, entendi que a falta de competência de muitos está na falta de compromisso com os saberes.
          Já no Ensino Médio, as apresentações são um pouco melhores e existe realmente uma certa decência e ordem. Não tenho me recusada a conferir-lhes boas notas, pois têm qualidade e profundidade. Só reclamo de um problema nessas apresentações é as repetições de tema, devido os muitos preguiçosos que pedem emprestado o material já apresentado por outro grupo e nem têm o cuidado de mudar alguma coisa. Todavia, desisti de trabalhar com seminários em sala de aula. 
          A ironia sarcástica de tudo isso é que a coordenadora pedagógica acredita mais nos alunos que vão lá pedir por aulas criativas do que na realidade que ela já conhece. Pobre dela que se une a eles, também, massacrando injustamente o professor, nem para perceber que é mais uma justificativa dos "desobjetivados", pois não querem assistir a aula do "velho tradicional", coagido pelo sistema cheio de leis disciplinares que não funcionam.
           Que motivação tenho para inovar e ser criativo. Se, às vezes, quando tentei sê-lo, ao invés de ganhar mais, perdi mais, expondo-me mais ao desrespeito e ao ridículo. Assim temo sair dali, qualquer dia desse, morto; se cumprirem suas abundantes ameaças. Tomara que isso aconteça logo, quem sabe aí, terei meu momento e glória num enterro de mártir, e um deles pague alguma pena. Atualmente dou graças a Deus a coordenadora da equipe da nova direção; proibiu-me os seminários, alegando ser enrolação da aula. 
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 04/03/2013
Reeditado em 17/08/2013
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domingo, 11 de agosto de 2013

MORRENDO E APRENDENDO ("O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós." — Jean-Paul Sartre)


Crônica

MORRENDO E APRENDENDO ("O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós." — Jean-Paul Sartre)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Qual professor não gostaria de trocar de sala, rapidamente, depois do ruído da sirene? Mas, houve minha demora, um pouquinho só, apesar do bom grado, por mais cinco minutos, ouvindo a apresentação do ultimo grupo de alunos daquela manhã.  Porém, a coordenadora, ao torturar-me em dobro, ou querendo mostrar serviço sem consideração ao meu, chamou-me a atenção, simplesmente por demorar se deslocar a outra sala, pois o outro professor já havia abandonado sua sala, e os alunos estavam lá na porta fazendo pressão por minha presença! O bom coordenador se ofereceria para ficar na sala em que ficará o professor atrasado, já que o motivo do atraso era nobre. Qualquer bom orador se planeja respeitando uma margem de dez minutos de tolerância, tanto no começar quanto no terminar. E nem por isso deve ser chamado de desrespeitador de sistema.
           Aos berros, assustei-me, pelo que estava ouvindo, eu e todo mundo, de lá da porta da sala da coordenação, ordens para fazer exatamente o deslocamento à sala que iria ministrar o segundo horário. E por cima, enquadrado na lei de Murphy, piorou, cruzei no corredor com uma colega ameaçando-me também, dobrando a dose do veneno fazendo-me tremer, falara baixinho ao ouvido como se fosse um segredo de amigo. E que segredo!!? — Estão de olho em você!
           Jamais podemos esquecer estas coisas que nos fazem amadurecer e apodrecer, tampouco deixar de refletir no porquê de uns terem de fracassar para outros vencerem. Por que não podemos crescer juntos? Outros, ainda, de tanto puxarem o tapete de muitos, já quebraram a coluna da moral erguedora.
           O sistema educacional tradicional já nem faz o seu papel, há muito tempo. Eu gostaria muito de tirar as pedras de meu caminho, mas não tenho ferramentas adequadas, digo melhor, tampouco me ensinaram fazer isso, ensinaram-me sim, dizendo que elas sempre rolam e machucam quem nelas mexer. Então, aprendi a contorná-las com a palavra. E vejo que em breve, quando elas bloquearem totalmente meu caminho, terei de fazer como a água acumulando contra o obstáculo até sobrepô-lo. Falo metaforicamente, só há uma saída e esta é para cima. Vazar por cima é modernizar o sistema, dar-lhe qualidade, é crescimento real!!! Quem sou eu para tanto!?
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 24/02/2013
Reeditado em 11/08/2013
Código do texto: T4157393
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domingo, 4 de agosto de 2013

AS BRECHAS DAS LEIS ("Os idiotas são mais felizes. Eles não sabem que vão morrer" - Cazuza.)



Crônica

AS BRECHAS DAS LEIS ("Os idiotas são mais felizes. Eles não sabem que vão morrer" - Cazuza.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Na educação, é como no futebol, tem-se por técnico os que não jogam mais nada. Talvez Scott Adams esteja coberto de razão quando diz: "Os trabalhadores mais incapazes são sistematicamente promovidos para o lugar onde possam causar menos danos: a chefia."
           Esse pensamento vem a calhar bem no sistema educacional público, bem próximo de nós. Para aquele da unidade escolar, por motivo de doença ou impossibilidades quaisquer, inventa-se um desvio de função para ele na secretaria, então o promove! Nunca vi um professor impossibilitado para sala de aula, trabalhando na cozinha ou limpeza de uma escola, ainda que vá para a merenda escolar, vai para gerência. Ou vai para dar ordens na biblioteca, e ainda ganhando o mesmo salário da função anterior. Não estou dizendo que está errado, se eu vier a precisar de um desvio de função, gostaria que fosse assim, e quem não gostaria! Porém, o mérito da questão que levanto aqui é que se forma na educação uma diretoria de líderes inválidos de toda natureza. Talvez isso explique o caos! Mas, não vai acabar porque continuam ganhando o mesmo salário da função anterior. Aí os noticiários dizem: "Reiterada vezes, o Supremo Tribunal de Justiça decidiu que o servidor público desviado de sua função tem direito a receber os vencimentos correspondentes à função desempenhada, pois, caso contrário, ocorreria inaceitável enriquecimento ilícito da Administração." ( http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1039763/stj-edita-nova-sumula-sobre-desvio-de-funcao ). (acessado em 17/11/2018).
           Por isso, sugiro que arranje uma aposentadoria compulsória e com ganhos proporcionais ao tempo de contribuição aos que não podem mais exercer a função para a qual foram concursados. E assim, enxuga-se a máquina, dando qualidade a equipe chefiadora, evitando a resistência que muitos subalternos aplicam para não obedecer a quem eles julgam inferiores profissionalmente, ou menos diplomados que eles, mas que estão dando as ordens.
           Quero fechar esta crônica com estas duas pérolas de brasileiros pensantes com o intuito de provocar uma reflexão, o primeiro é o grande Ruy Barbosa: "Há tantos burros mandando em homens de inteligência que às vezes fico pensando que a burrice é uma Ciência". Em seguida, vamos de Nelson Rodrigues: "Finge-te de idiota, e terás o céu e a terra". E se a máscara de idiota cair? 

Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 17/02/2013
Reeditado em 04/08/2013
Código do texto: T4144700
Classificação de conteúdo: seguro

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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A arte de aprender


Enviado em 01/08/2013 às 21h31

A arte de aprender

Questões para repensar o ensino e a aprendizagem
DIÁRIO DA MANHÃ
JOEL GONZAGA DE SOUSA
“Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes” (Carlos Drummond de Andrade) Existem coisas que fizeram, fazem e farão parte de nossas vidas, dentre elas destaco o ato de aprender. Acredito ser impossível parar de aprender, mesmo que você não queira você vai continuar sempre aprendendo. Aprendemos alguma coisa todos os dias. A cada dia ficamos sabedores de algo que não sabíamos no dia anterior. Aprendemos por exposição, pela observação e pela vontade de saber. Aprendemos sem saber que aprendemos.
Sem criar polêmica, quero dizendo que ninguém, e nada tem o poder de nos ensinar. Os professores não nos ensinam nada, nem os livros. Os acontecimentos não nos ensinam nada, nem os fatos. A vida não nos ensina nada, nem o exemplo. A TV não nos ensina nada, nem o videogame. A religião não nos ensina nada, nem a escola. O castigo não nos ensina nada, nem as recompensas. As tragédias e derrotas não nos ensinam nada, nem as vitórias. Nossos pais não ensinam, nem o nosso país.
É uma grande ingenuidade acreditar que alguém, uma situação ou instituição nos ensina. Mas aprendemos com tudo. Aprendemos com os professores e com os livros. Aprendemos com os acontecimentos e com os fatos. Aprendemos com a vida e com os exemplos. Aprendemos com a TV e com o videogame. Aprendemos com as religiões e com a escola. Aprendemos com os castigos e com as recompensas. Aprendemos com as tragédias, derrotas e vitórias. Aprendemos com os nossos pais.
É impossível ensinar. É impossível ensinar aquilo que não se quer aprender. Estamos na contra mão da história não devemos ensinar, devemos antes de tudo despertar o desejo de aprender. Devemos transformar aquilo que deve ser aprendido em algo relevante àquele que deve aprender. Precisamos mudar a forma de como aprender e ensinar. Precisamos despertar a vontade de aprender, e o desejo de saber aquilo que precisa ser aprendido.
Antes de aprender algo devemos transformá-lo em algo interessante. Só aprendemos aquilo que aguça a curiosidade, que faz sentido. Nós aprendemos com tudo. Não estamos carentes de pessoas que queiram aprender, estamos cansados de aprender coisas sem sentido. Precisamos aprender a aprender. Precisamos reencontrar o significado da arte de aprender. Precisamos antes de tudo saber por que devemos aprender aquilo que deve ser aprendido. Precisamos aprender o caminho da Luz.
(Joel Gonzaga de Sousa, pedagogo, psicanalista, psicopedagogo, baseado na arte de aprender, não giramos em torno do sol, mas em torno da luz)

sábado, 27 de julho de 2013

A DISCRIMINAÇÃO DESCRIMINÁVEL ("De que adianta você discriminar e ter vontade de usar." — Skilo G.C.I.)



Crônica

A DISCRIMINAÇÃO DESCRIMINÁVEL ("De que adianta você discriminar e ter vontade de usar." — Skilo G.C.I.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Aqui estou eu, sentado no fumódromo, um refúgio criado para os fumantes buscarem sua felicidade. Uma inovação que respeita o fumante, mas não o Meio Ambiente. Lembro-me de quando eles fumavam em qualquer lugar público, a conivência fétida era devido à tolerância de alguns e à imposição de outros. Mesmo com os fumódromos, ainda os vejo fumando em todos os lugares!

             Aplaudindo a discriminação do fumante, anseio que respeitem nosso direito de viver saudavelmente e não prejudiquemos o Meio Ambiente. Afinal, eu também sou natureza! E você, não é? Vivemos numa “pseudo-sociedade” onde todos os valores estão invertidos. Neste caso, devemos nos submeter à fantasia, que é totalmente contrária à realidade. Na “sociedade organizada”, o homem bom, honesto e verdadeiro representa um perigo e deve ser perseguido, agredido e segregado.

             “A democracia nos dá o direito de ser diferente”, mas os antidiscriminadores querem nos misturar. “Toda generalização é burra”. Fortaleçam-se as minorias distintamente saudáveis. No entanto, não sou conservador deste jeito, pois já dizia Franklin D. Roosevelt: “Um conservador é um homem com duas pernas perfeitamente boas que, no entanto, nunca aprendeu a andar para a frente.”

              Se lhe digo coisas estranhas é porque estou trinta anos à sua frente! São verdades por vir!!! Trago-lhe mentiras que o futuro consagrará verdades. Apenas estou incoerente com a atualidade, discriminem-me agora, por discriminar, respeitando as diferenças, e o futuro nos misturará no seio da terra. Pois o comum nos faz imundos. Era assim duramente tachados os leprosos, prostitutas e gays.

             O exemplo de Suely pode nos ajudar a entender como é discriminar o descriminável. Suely, uma prostituta circunstancial de volta a IGUATU-CE (IGUAL A TU), sua cidade natal. Será que esse nome não se torna bastante sugestivo para a sua reflexão, pela ambiguidade fonológica? O principal espaço da personagem, que deveria ser o céu, tornou-se o inferno dela. Ser o inferno de alguém não é de Deus!!! Ou ainda, que tipo de Suely somos nós? Antes de responder essa pergunta, assista ao filme: O Céu de Suely. (2006) de Karim Aïnouz com Hermila Guedes, Zezita Matos. https://www.youtube.com/watch?v=Jn3p4MlLK2Q (acessado em 28/12/2023).

             Vamos delinear bem os dois tipos de discriminação: a isoladora da minoria para prejudicá-la e a que considera os distintos na composição da diversidade, importantes, privilegiando todos nós, minorias saudáveis. Afinal, a discriminação pode ser uma faca de dois gumes, e cabe a nós usá-la com sabedoria. Afinal, somos todos parte da natureza, e a natureza é diversa por excelência. E você, já pensou sobre isso?
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 08/02/2013
Reeditado em 27/07/2013
Código do texto: T4130604
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sábado, 20 de julho de 2013

O DEUS É AMOR GENÉRICO ("Quem quer matar a sede não procura entender a fórmula da água." — Fernado E. Tavares)


Crônica

O DEUS É AMOR GENÉRICO ("Quem quer matar a sede não procura entender a fórmula da água." — Fernado E. Tavares)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


          Dizem os estudiosos que todo mundo, de uma forma ou outra, é gay, embora a igreja não aceite, porém somos enquadrados em uma ou mais das categorias dos homossexuais ideológicos. Como assim: uns são autogays, os que se relacionam consigo mesmos numa masturbação narcisista (sexo solitário); outros são gays por tabela, se relacionado com a mulher do próximo, mesmo antes dela se banhar, compartilham das secreções do seu macho (adultério); uns poucos são gays paradoxais, aqueles resistentes à ideia no íntimo, mas às claras, são coniventes só por medo de represália (modistas), estes tantos temem ser acusados ou condenados por homofóbicos; Outros poucos se relacionam com uma pessoa essencialmente do mesmo sexo, operada, e nem sabem (enganados);  por último, os conscientemente assumidos, visivelmente cheios de traquejos, alvos dos discriminadores que coam mosquitos e comem elefantes (desenrustidos). Então estamos vivemos em um mundo de homossexuais lutando com sua sina, dada por Deus para conter o crescimento populacional sem sofrer catástrofes naturais e nem minar a felicidade dos humanos.
          Se um homem mal-educado nutricionalmente, contrair uma anemia, causando muitos danos a muitas células do seu corpo, quem deve pedir perdão a quem? O ser total ou as células danificadas? Portanto, em uma catástrofe natural, Deus tem de pedir perdão ao mundo! Um Deus que não evita pecado, peca! Um Deus criador da possibilidade ao homossexualismo jamais deve estar triste com a expansão de sua obra.
          Pior ainda é conceituar a Deus: trabalho dos evangélicos. Receba o Deus "encaixotado" da igreja e se iluda, julgando-se melhor que a homogeneidade. "Casamento homoafetivo aumenta 10% no Brasil, enquanto união entre homem e mulher recua, aponta IBGE." http://impresso.dm.com.br/edicao/20181101/pagina/4 (acessado em 01/11/2018).
          Se todavia, por última hipótese, sobrarem alguns que não nos encaixaram em nenhuma dos viés acima, então as ABGLT e o poder midiático das novelas, se encarregarão deste resto. Não tenho dúvida que todo mundo vai virar gay! E essa é a exceção dessa regra sem exceção. E o movimento ganha força quando os tribunais dão causa perdida aos supostos homofóbicos. "A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) denuncia material didático com conteúdo homofóbico no Colégio Farias Brito, de Fortaleza." http://paroutudo.com/2013/03/07/abglt-denuncia-homofobia-em-livros-didaticos/ (acessado em 02/11/2018). Estão nos vigiando! Vejamos o resultado dessa causa, no mínimo vão mudar o livro didático, para confirmar o que estou dizendo. Bolsonaro disse: "Eles não querem igualdade, mas superioridade!" Eu  já acho que a igualdade estaria de bom tamanho!
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 01/02/2013
Reeditado em 20/07/2013
Código do texto: T4117534
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quinta-feira, 18 de julho de 2013

O TEMPORÁRIO FRESCOR DA NATUREZA ("O corpo é apenas um instrumento temporário da alma..." — Letícia Del Rio)


Crônica

O TEMPORÁRIO FRESCOR DA NATUREZA ("O corpo é apenas um instrumento temporário da alma..." — Letícia Del Rio)

por Claudeci Ferreira de Andrade


          Eu almoçava do lado de cima da rua, na mão de quem vem de Goiânia para Senador Canedo, na varanda de um restaurante simples, comia pedaços de mamão para sobremesa, assistindo à movimentação do povo dentro do terminal de ônibus na Praça da Bíblia — poucos dias depois disso, o restaurante entrou em reforma, eita, Goiânia renovável rapidamente! Nada me chamou tanto a atenção, naquele momento, do que um mamoeiro,  bem no cantinho da cerca, e por sinal, do lado de dentro. Tentei fazer uma relação com o presente sabor sentido, vendo seus mirrados frutos de um amarelo fosco, mas senti dificuldade. Aquela planta deve ter nascido sozinha, ninguém a plantou e nem a regou, pois está tão abandonada, seu caule é preto da fuligem dos escapamentos dos carros.
           Seus frutos apodrecem ali, grudados como se estranhassem o chão. Quem tem a coragem de consumi-los? Menino algum, traquino que seja, passa por ali, para derrubar os mamões! São feios e tronchos. Vivendo de atrevidos. Já o tal mamoeiro magricelo e desalinhado procura chamar os olhares, possuindo mais ou menos quatro metros de altura, porém nunca conseguiu concorrer com mais nada, aliás, por ironia, com o poste da rede elétrica, inerte, igualmente sem vida, a seu lado, porém cheio de energia, ou melhor, ironicamente suporte sem vida de energia!  Uma vantagem do mamoeiro é ninguém se importar se ele existe, então de jeito nenhum vale a pena cortá-lo, pois jamais incomoda, visualmente e/ou espacialmente, está camuflado sob as cores bufentas  da cidade. Ah, a cidade grande é agitada, só pensa em ganhar dinheiro. Nem os pombos têm tempo ou interesse para se abrigarem nele, as folhas são tão pequenas e murchas que se parece de outra família.
          Qual papel desempenha este elemento da natureza? Eu duvido sobre aquele mamoeiro ser útil a alguma coisa antes de sua morte! Quando a Bíblia diz que inútil é o indivíduo fazendo só a sua obrigação (Lc 17:10) e depois, decreta um fim aos inúteis: no inferno (Mt25:30), pensei nas injustiças praticadas a homens e plantas. Então, entendi por  inferno a situação daquela planta igual ao meu inferno: o abandono. Não nos deixam ser úteis. Nem para incomodar prestamos mais. Por que ousaremos fazer, pelo menos, a nossa obrigação e ser taxado de inútil? A discriminação anula o idoso, enrugado, adoentado e desbotado. Eu quero ser forte e não posso! O espírito tem vigor, entretanto o corpo físico não ajuda. Somos dos mesmos elementos químicos do belo. Nos alimentamos do belo. Vivemos no meio do belo e ainda sabemos apreciar o belo, mas, exatamente por isso, somos feios. E quanto mais nos medimos e nos comparamos, mais misturados desaparecemos, como o branco do leite bebe todas as propriedades da água. Afinal, os diferentes se atraem para a uniformização.
          Por que não seguirmos o conselho papal? (apud Artur Laranjeira, DM-OP, 26/07/2013) "Em sua viagem de vinda ao Brasil, o papa Francisco nos ensinou (disse) que 'Um povo só tem futuro se considerar igualmente os dois extremos da vida: os jovens que têm a força e os idosos que possuem a sabedoria da vida, da história, da pátria e da família'. Penso que fazem uma injustiça com os velhos quando os deixam de lado".
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 17/07/2013
Reeditado em 18/07/2013
Código do texto: T4391627
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sábado, 13 de julho de 2013

CACHORRADA AMBÍGUA ("Se o mundo fosse só de cachorro, não viveríamos nesta cachorrada." — RADYR GONÇALVES)


Crônica

CACHORRADA AMBÍGUA ("Se o mundo fosse só de cachorro, não viveríamos nesta cachorrada." — RADYR GONÇALVES)

por Claudeci Ferreira de Andrade

          Plantaram grama em cima da tubulação da Petrobrás e, acimentaram as laterais do canteiro, bem no meio da avenida Dom Emanuel, em Senador Canedo. Numa extensão de 1,3 km. É ali, nas tardes, uma multidão de pessoas, adeptas da caminhada, cruzam-se para lá e para cá. Lembro-me quando podíamos correr por ali livremente sem precisar barroar em ninguém ou pisar nas fezes dos bichos. Porém, foi algum tempo atrás quando não era caminho ao supermercado Bretas! Agora, está meio inviável. Além de aumentar o número de transeuntes fomentadores das práticas saudáveis, ainda têm os passeadores com cachorro, que nunca os vi carregando pazinhas e nem conduzindo o animal amordaçado!
          Há algo de positivo, sim, nessa mistura com os animais na educação física, até porque, às vezes, eles nos obrigam a correr melhor. Outro dia, tive de dar um tiro de 100 metros rasos, forçado por um vira-lata ameaçador. Obedecendo a lei de Murphy, o perigo aconteceu da pior forma possível, quando escorreguei nas fezes de um cão grande e caí machucando-me. Sem falar das vezes, quando me embaraço pelas pernas nas cordas de alguém que não sabe puxar o bicho. Sim, também já tive de desviar de cavalos marchadores por ali e bicicleteiros. 
          Ao evitar maiores transtornos, é melhor desviar-se deles, mesmo que lhes custe quebrar o ritmo do trote, sair do gramado para a rodovia, garantindo a segurança de um lado e se arriscando ser atropelado do outro. Quem tem coragem de deixar de elogiar o dono arrastado pelo cão, chamem-no de Corajoso!. Tudo em nome da obediência aos conselhos dos médicos "veterinários".
          Alguém bem intencionado instalou alguns aparelhos de ginástica, ali no início da pista, foi ótima a ideia! O deselegante é a fila esfarinhada e discreta dos que estão de olho, querendo usar o equipamento e não podem, porque há sempre uma família inteira sentada nas peças tranquilamente, batendo papo, como se fosse seu camarote para contemplar a heterogeneidade dos "atletas" e a variedade dos trajes esportistas.
          Frequentar uma academia fechada não me agrada pagar. Sempre preferi me exercitar ao ar livre; sim, esta é uma maneira otimista de ver a vida, mas os carros e caminhões que passam aos montes, de um lado e do outro, anuviam nossa pista, borrifando monóxido de carbono como se joga veneno em muriçoca. Quem sabe, o condicionamento adquirido ali sirva também para amenizar os maiores prejuízos respiratórios.
          Talvez, a firma construtora do calçadão não o fez para pista de atletismo, mas a população canedense já a consagrou. Quem sabe, ela junto ao governo municipal fizessem algumas adequações nessa finalidade, ao invés de gastarem muito dinheiro público com as tais academias populares. Sugiro até que façam uma passarela nos cruzamentos sem seccionar essa extensão e termos mais segurança. É difícil cuidar da saúde, e alguém ousa cuidar do planeta!
            Os donos emprestaram o seu caráter para seus Cães, nem são veganos, mas defendem os animais como se não os comessem: paradoxal! Se os vi pelas ruas, desvie-se deles, pode ser tredo, pois é assim que vivem hoje as pessoas modernas. "Onde quer que haja adoração a animais, ali haverá sacrifício humano".
(G. K. Chesterton)
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 23/01/2013
Reeditado em 13/07/2013
Código do texto: T4101020
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