CrÔnica
A SOLIDÃO RESOLVIDA ("A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais." — Arthur Schopenhauer)
Por Claudeci Ferreira de Andrade
Dizem os bem relacionados que a liberdade não existe, porém eu procurei a solidão e encontrei a liberdade! Agora concordo plenamente com Mauro Santayama: "Educação para a vida deveria incluir aulas de solidão." Talvez houvesse mais liberdade!
Também quero citar a mestre em Filosofia, Kalena: "Eu não gosto da solidão, mas aprecio ficar só". Talvez este outro enfoque: solidão imposta verso estar só por escolha, possa diversificar a natureza de liberdade. Então, mediante a possibilidade de se estar rodeado de pessoas e ainda na solidão é real e improdutiva! Pois também, aprecio estar só e até prefiro ficar invisível aos desregrados da multidão isentando-me do mal. Aliás, esta solidão, bem resolvida aqui dentro, na minha alma, faz-me mais bem que muitas outras pessoas fingindo-se importar comigo.
O dito popular: "fale mal, mas fale de mim" tira-me a paz de espírito, portanto me tira também o verdadeiro fruto da liberdade, e enfim, a liberdade. Nada é por acaso, se assim for, não existe o plano de Deus! Jamais é permitido ao homem construir seu destino. E o nosso plano só será possível dentro da pequena folga que nos é permitido, ainda no caixote entre os limites: o berço e o esquife. Por isso, gosto da solidão, mas ao mesmo tempo temo esse destino formatado (Ainda bem que a solidão da morte é inconsciente). Misterioso! Às vezes, acho cruel demais o destino de todo mundo. Embora a Bíblia queira nos animar com a história de Jó! Todavia, o que Jó fez para merecer seu sofrimento? Simplesmente ele precisava ser três vezes mais rico: seu destino. Assim seja.
O dito popular: "fale mal, mas fale de mim" tira-me a paz de espírito, portanto me tira também o verdadeiro fruto da liberdade, e enfim, a liberdade. Nada é por acaso, se assim for, não existe o plano de Deus! Jamais é permitido ao homem construir seu destino. E o nosso plano só será possível dentro da pequena folga que nos é permitido, ainda no caixote entre os limites: o berço e o esquife. Por isso, gosto da solidão, mas ao mesmo tempo temo esse destino formatado (Ainda bem que a solidão da morte é inconsciente). Misterioso! Às vezes, acho cruel demais o destino de todo mundo. Embora a Bíblia queira nos animar com a história de Jó! Todavia, o que Jó fez para merecer seu sofrimento? Simplesmente ele precisava ser três vezes mais rico: seu destino. Assim seja.
Todavia, a liberdade também me mete medo, o medo de errar e receber os reajustes do destino. Porém, prefiro assim, para sofrer menos. Então faço minhas as palavras deste trecho da canção: Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda do Kid Abelha:
"Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal
Dizem que eu sou louco
Por eu ter um gosto assim
Gostar de quem não gosta de mim
Jogue suas mãos para o céu
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda
Ou numa casinha de sapê"
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 24/04/2013
Reeditado em 02/11/2013
Código do texto: T4256653
Classificação de conteúdo: seguro
Reeditado em 02/11/2013
Código do texto: T4256653
Classificação de conteúdo: seguro
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