"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 22 de outubro de 2022

RUGAS: MAPAS DA VIDA, DOENÇA DA VIDA ("Mato-me como o recém-nato que não chora, sabendo o destino que o espera; pequeno, enrugado e nu." — Heitor Nunes)

 


RUGAS: MAPAS DA VIDA, DOENÇA DA VIDA ("Mato-me como o recém-nato que não chora, sabendo o destino que o espera; pequeno, enrugado e nu." — Heitor Nunes)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Ontem, enquanto me olhava no espelho, as rugas em meu rosto pareciam ter se aprofundado de repente. Cada linha, uma história; cada vinco, uma lembrança. Observei atentamente, pensando: será que alguém ainda se importa em ouvir essas histórias?

Neste mundo acelerado, onde a juventude é venerada e a velhice temida, sinto-me como um personagem deslocado, quase uma relíquia viva. Não sou um zumbi, embora às vezes o olhar dos outros me faça sentir assim. Sou apenas um idoso, com a pele marcada pelo tempo e os olhos cansados de ver tantas mudanças, lutando para manter minha humanidade em um mundo que parece cada vez mais disposto a nos ver como números em uma planilha.

As campanhas de vacinação chegam como ondas incessantes. "Vacinem-se!", gritam os cartazes, e lá vou eu, obediente, estendendo o braço para mais uma dose. Por vezes, brinco que vou virar um jacaré de casca grossa de tanto me vacinar. O humor se tornou minha defesa contra o medo do desconhecido e a sensação crescente de que estamos sendo preparados para algo que não compreendemos totalmente.

Reflito sobre o valor que a sociedade nos atribui. É irônico que existam ONGs para proteger ratos de laboratório, mas quem se levanta para proteger a dignidade dos idosos? Nossas rugas não são uma doença a ser curada; são marcas de uma vida vivida, mapas de nossas jornadas. Voltamos a ser como crianças em muitos aspectos - dependentes e vulneráveis - mas sem a promessa de um futuro longo pela frente e, muitas vezes, sem o mesmo amor e cuidado dedicados aos pequenos.

Em filmes e livros, os zumbis são eliminados para proteger os "normais". Que analogia assustadora! Temo que um dia, nós, os idosos "inconvenientes", sejamos tratados com a mesma indiferença. Não necessariamente com violência física, mas com negligência ou sendo submetidos a experimentos médicos questionáveis, transformados em cobaias involuntárias de uma sociedade obcecada com a juventude e o controle populacional.

Ouço sussurros sobre o alto custo dos cuidados com os idosos, como se nossa existência fosse um fardo econômico. "Já viveram o suficiente", dizem alguns. Mas quem tem o direito de definir o que é "suficiente" quando se trata de uma vida humana? Cada dia é precioso, cada respiração uma dádiva, cada momento uma oportunidade de conexão e significado.

Observo as crianças brincando no parque em frente à minha janela, seus risos ecoando como um lembrete de que a vida continua, se renova. Nasce-se mais do que se morre, graças a Deus, um fato que parece frustrar aqueles que desejam impor um controle rígido sobre a demografia. A vida, em sua exuberância, escapa por entre os dedos daqueles que tentam contê-la, como areia fina.

As vacinas e remédios são caros, é verdade. Mas como mensurar o valor de uma vida? Dos sorrisos trocados entre avós e netos, das histórias passadas de geração em geração? Há algo que não compreendo nessa pressa de nos "preservar" com tanta veemência. Será genuína preocupação ou existe uma agenda mais obscura por trás dessas ações?

Ao fim do dia, sentado em minha poltrona favorita, contemplo o pôr do sol. As cores vibrantes pintam o céu, um espetáculo que me lembra da beleza que ainda existe no mundo, apesar de tudo. Penso em todos nós, jovens e velhos, como peças essenciais de um grande quebra-cabeça cósmico. Cada um tem seu lugar, seu valor intrínseco.

Que possamos aprender a respeitar e celebrar cada fase da vida, valorizar a sabedoria que vem com a idade tanto quanto a energia da juventude. Pois, no final, somos todos humanos, caminhando juntos nesta jornada chamada vida. Nossas rugas não são sinais de uma transformação em criaturas desumanas, mas testemunhas de nossa humanidade vivida e sentida intensamente.

As rugas podem nunca desaparecer, mas a alma permanece intacta, resistindo a qualquer tentativa de desumanização. Enquanto houver vida, haverá luta - luta para sermos vistos, ouvidos e tratados como seres humanos plenos. Não somos zumbis nem jacarés; somos pessoas que viveram o suficiente para merecer respeito, não medo ou indiferença.

Esta é a lição que espero deixar para aqueles que ainda têm a pele lisa e sem marcas: as rugas são sinais de vida, não de morte. São mapas de experiências, não símbolos de extinção. Que cada ruga, cada marca, cada história seja honrada e ouvida, pois nelas reside a verdadeira riqueza da existência humana.

Duas questões discursivas sobre o texto:

De que forma a sociedade atual trata os idosos e como essa visão impacta a qualidade de vida e a dignidade dessas pessoas?

Qual a importância de valorizar a experiência e a sabedoria dos idosos e como podemos construir uma sociedade mais justa e inclusiva para todas as idades?

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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

QUEM RESPEITA MERECE RESPEITO ("O respeito pelos pais só resiste enquanto os pais respeitem o interesse dos filhos." — Raul Brandão)

 


QUEM RESPEITA MERECE RESPEITO ("O respeito pelos pais só resiste enquanto os pais respeitem o interesse dos filhos." — Raul Brandão)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

PARA MEUS ALUNOS QUE ACHAM QUE ESTOU MENDIGANDO SEU RESPEITO E PIRRAÇAM, PERTURBANDO A AULA minha e DOS SEUS COLEGAS, digo-lhes que obediência forçada não é virtude. Evidentemente preciso da sua atenção para fazer acontecer a aula, mas não quero exigir seu respeito, e nem poderia pretendê-lo, se mesmos seus pais não o têm. Esta é a prova de que a educação escolar não substitui a familiar. Afinal, o céu não é feito de respeitados, mas sim de respeitadores. Eu respeito as pessoas não porque elas merecem ou pelo que elas são, mas pelo que eu sou. Senão não respeitaria um mendigo, uma prostituta, um ladrão, um animal, ou ainda um homossexual. Por outro lado, o Lúcifer não pode respeitar a Deus mesmo consciente de todo o Seu poder, e nem a ninguém;  porque o seu caráter é demoníaco, orgulhoso demais para aprender lições essenciais. Respeitar alguém é um dom divino, pois O Criador de todas as coisas respeita Suas criaturas. Por isso, posso contar com o respeito de Deus, isso me interessa, pois essa relação conhecida e vivida faz de mim um respeitador também. Não há pecado mais vergonhoso do que enganar quem acredita em você. ... Seria por isso que alunos não respeitam, não gostam, não acreditam mais em seus professores, e os denunciam por qualquer motivo para regulá-los em saia justa, por vingança? "Gato escaldados tem medo de água fria." CiFA

AUXÍLIO EMERGENCIAL, DIGNIDADE JÁ! ("O poder não corrompe os homens; mas os tolos, se eles adquirem uma posição de poder, eles a corrompem." — George Bernard Shaw)

 


AUXÍLIO EMERGENCIAL, DIGNIDADE JÁ! ("O poder não corrompe os homens; mas os tolos, se eles adquirem uma posição de poder, eles a corrompem." — George Bernard Shaw)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Em meio à cacofonia de vozes que ecoam pelos corredores da escola, encontro-me refletindo sobre a complexidade da educação. Sou professor, um papel que muitos veem como um farol de sabedoria, mas que, na realidade, é um equilíbrio delicado entre a disseminação do conhecimento e a manutenção da ordem.

Nem todos os professores desejam saber o certo para disseminá-lo. Alguns, infelizmente, preferem seguir o caminho da conveniente maioria para garantir seu emprego, caindo na graça do alunado. O amor à política partidária estende um véu sobre suas mentes, e eles continuam de alma escondida, xingando o presidente sem medir as consequências atribuídas por quem o instituiu líder da nação e ainda espera um bom funcionamento da "máquina".

As normas desvirtuam-se quando particularizadas, e isso mete medo em qualquer um. Eles são esquerda em relação ao macro e direita no micro. A medição de força leva à normatização em função do domínio das mentes dos mais simples, fazendo-os subalternos gratuitos.

Quem me deu uma cesta básica, com a intenção de ajudar, também me condenou como miserável e despertou meu desejo de desforra, encurtando meu caminho e me viciando nos muitos motivos para validar minha gratidão. "Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia". Quem transcreveu essa frase atribuída a Jesus Cristo não pensou que quem vive de misericórdia não tem dignidade e precisa sair desse estado! Ou esta é a vontade de Deus, visto que os do céu estarão ali sem dignidade alguma somente pelos méritos de Jesus!

Nesta crônica de minha vida como educador, percebo que a verdadeira sabedoria não reside em seguir cegamente as normas, mas em questioná-las, em buscar a justiça, em lutar pela dignidade de cada aluno. Afinal, a educação não é apenas sobre ensinar fatos, mas sobre formar cidadãos conscientes e empáticos. E, no final do dia, mesmo diante das adversidades, eu continuo acreditando na possibilidade de mudança, na força da educação para transformar vidas. Porque, como disse Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo".

ALINHAMENTO CONSTRUTIVO

1. O Papel do Professor Entre a Transmissão de Conhecimento e a Manutenção da Ordem:

O texto apresenta a complexa realidade do professor, dividido entre a missão de transmitir conhecimento e a necessidade de manter a ordem em sala de aula. Como a sociologia pode nos auxiliar a compreender essa dicotomia, considerando as diferentes expectativas da sociedade, as características dos alunos e as relações de poder na escola?

2. A Influência da Política na Educação:

O autor critica a postura de alguns professores que se baseiam em suas preferências políticas ao invés de buscar o conhecimento e a verdade. Como a sociologia pode nos ajudar a analisar a relação entre a política e a educação, considerando a importância da neutralidade política no ambiente escolar e a formação crítica dos alunos?

3. Normas, Poder e Subalternidade:

O texto destaca a deturpação das normas e a utilização do poder para subjugar os mais simples. Como a sociologia pode nos auxiliar a compreender a relação entre normas, poder e subalternidade na escola, considerando as diferentes classes sociais, os mecanismos de controle e a luta por igualdade?

4. Misericórdia, Dignidade e o Papel da Educação:

O autor questiona a ideia de que a misericórdia leva à falta de dignidade e defende a busca pela justiça e pela emancipação dos alunos. Como a sociologia pode nos ajudar a analisar a relação entre caridade, educação e transformação social, considerando os princípios de justiça social, autonomia e empoderamento dos indivíduos?

5. Educação para a Transformação Social:

O autor reitera a importância da educação para a formação de cidadãos conscientes e empáticos, capazes de transformar a sociedade. Como a sociologia pode nos auxiliar a compreender o papel da educação na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e sustentável, considerando os desafios contemporâneos e as potencialidades da educação como ferramenta de mudança?

Bônus:

A Evolução do Papel da Educação ao Longo da História:

Realize uma análise sociológica da evolução do papel da educação ao longo da história. Como as mudanças sociais, as lutas por direitos, as diferentes correntes de pensamento e as descobertas científicas influenciaram o papel da educação em diferentes épocas e culturas? Quais os desafios e as oportunidades que a educação enfrenta na sociedade contemporânea?

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

FICA COMIGO, A MORTE NOS SEPARA...! ("Gostaria de ti pedir para ficar, mas isso seria insensato; pois há muito tempo não estou mais aqui." — Debora Canibal)


 

Textos


Crônicas

FICA COMIGO, A MORTE NOS SEPARA...! ("Gostaria de ti pedir para ficar, mas isso seria insensato; pois há muito tempo não estou mais aqui." — Debora Canibal)
Por Claudeci Ferreira de Andrade




Hoje, recordando-me de que tudo tem o seu tempo: tempo de plantar, tempo de colher. Assim ganhei a certeza que Amizades verdadeiras podem atravessar os tempos, mas nem todas as pessoas com as quais nos relacionamos resistem a tanto. Por isso, deixo ir quem quiser, pois não sou egoísta a ponto de impedir a partida de quem já não quer mais ficar. Eu sou gentil com as pessoas e imparcial em meus julgamentos, independente da contribuição que façam para minha vida. Nesse momento, minha alma necessita de um ambiente íntimo, bonito e organizado, em que a estética esteja no comando, já que me julgam pela aparência. Quanto mais o fim de todas as coisas se aproxima, mais as pessoas se distanciam; deve ser mais confortante morrer juntos do que sofrer duplamente separados. Ah! A morte NOS SEPARA E A POLÍTICA TAMBÉM! Aquela virá de qualquer jeito, porém ela tem endereço certo e tempo certo, aliás cada um tem sua hora. Então fiquem, por enquanto, perto de mim! Mas, isso seria insensato; pois há muito tempo não estou mais aqui. CiFA.
Kllawdessy Pherreira
Enviado por Kllawdessy Pherreira em 23/03/2021
Reeditado em 20/10/2022
Código do texto: T7214002
Classificação de conteúdo: seguro
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Comentários
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Kllawdessy Pherreira

Norma Aparecida Silveira Moraeshá 1 anoMUITO RFLEXIVO PENSAMENTO. REALMENTE A HORA DA MORTE CHEGA. AINDA BEM QUE NÃO SABEMOS ADATA. O MUNDO SERIA O CAOS. MAS ATUALMENTE ESTAMOS TENDO UM CONTATO MAIS DIRETO COM ELA E ISSO MEXE COM A GENTE, COM A FORMA DE VIDA, DE REVER CONCEITOS, COM A FÉ. APLAUSOS MIL

ABRAÇANDO PALMEIRAS ("Minha terra não terá mais palmeiras se a humanidade não cuidar." — Daniel Ricarte)

 


ABRAÇANDO PALMEIRAS ("Minha terra não terá mais palmeiras se a humanidade não cuidar." — Daniel Ricarte)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Insanidades na Pandemia de Covid-19, a doença afeta o cérebro: um velho com um pé na cova, anunciou-se, num site de namoro, demandando um relacionamento duradouro, motivado pela segurança da vacinação privilegiada. Se descrevia saudável, rico e vacinado. A outra, é o Brasil em coma induzido para justificar o pedido de impeachment do governo Bolsonaro. Parece-me que a Bíblia mais uma vez tem razão: “Os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano.” (Salmos 92.12). Por ora, o "Tsunami" veio; as "casas" caíram, e as máscaras também; mas as "palmeiras" permaneceram em pé: pois, na Indonésia, foi assim: muitas pessoas salvaram-se do afogamento, abraçando as palmeiras. Felizmente, em todas as ocasiões, quando a água forte arrastou tudo, estava fazendo o caminho. A limpeza deve acontecer, mesmo sendo dolorida, vai aplainar o terreno para torná-lo transitável, logo saberemos quem sobreviveu para caminhar livremente por ele.

Em todo período de quarentena, preso em casa, eu sentia falta de uma pessoa com verdadeiros sentimentos religiosos e uma boa formação cultural para ter um bom papo sobre a vida e filosofar sobre tudo que nos assusta, compensando o risco de contágio pelo Coronavírus! Estou atento, porém sei que esse tipo de atenção que eu quero conquistar é muito difícil. Já fiz muitas tentativas e só me geraram discussões tolas sobre o governo Bolsonaro. Como posso mostrar minha independência intelectual? CiFA

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

"O CHORO É LIVRE" ("Nada torna um rosto mais impenetrável do que a máscara da bondade." — André Gide)

 


"O CHORO É LIVRE" ("Nada torna um rosto mais impenetrável do que a máscara da bondade." — André Gide)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Se "máscara" ALGUMA impedisse a atuação do coronavírus, os hipócritas não morriam de covid-19. Mas, já são 700.000 óbitos no Brasil. E viva a quarentena ineficaz! A imposição do lockdown: "A solidão só me dá prazer na medida em que sei que ela é uma escolha. Solidão só dói quando é inevitável." (Martha Medeiros).

            VOCÊ É LIVRE PARA TENTAR ESCAPAR DA MORTE, quando lhe oferecem opções. SÓ ESQUECERAM DE LHE AVISAR QUE NÃO TEM COMO! E OS QUE RESSUSCITARAM, PRIMEIRO MORRERAM.            

INSISTIR EM DIZER QUE AS PESSOAS MUDAM É TAMBÉM "fake news": UMA "MÁSCARA" EM CIMA DA OUTRA. E quando mudam, o caráter piora; e o coração melhora: HIPOCRISIA NOVAMENTE PARA COMBINAR COM O NOVO NORMAL: tudo funcionando para (re)por o que não foi posto.  CiFA

terça-feira, 18 de outubro de 2022

"NÚMEROS ENGANOSOS: A Distorção das Metas Educacionais" ("Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê-lo..." — Tati Bernardi)


 

GRITO NÃO É CLAMOR ("Quando a raposa ouve o grito do coelho ela vem correndo, mas não para ajudar". — Thomas Harris)

 


GRITO NÃO É CLAMOR ("Quando a raposa ouve o grito do coelho ela vem correndo, mas não para ajudar". — Thomas Harris)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

AS GREVES DE PROFESSOR são crônicas e são engraçadas, cheias de comediantes; Alguém do governo determina o fim da greve também aos gritos: a pauta nem foi atendida, mas terão de repor os dias de paralisação  — Os professores ganham pouco porque são muitos. Qualquer um serve! A demanda é incerta e descontrolada! Nisso, um apagão na educação favoreceria os raros  zelosos e vocacionados.            

Os muitos tentam ganhar no grito, mas os outros poucos, pelo trabalho competente e qualificado. Quem só ganha no grito também só tem uma competência: gritar, MAS SÓ ENQUANTO A VOZ AINDA NÃO ESTIVER ROUCA, depois só sairá um ruído estranho. Disse, nesse sentido, o Edvan Antunes: "Quanto mais ignorante é a pessoa, mais alta é a sua voz". GRITO É PALAVRAS DE ORDEM, CLAMOR É DISCURSO. (Cifa