"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sexta-feira, 24 de março de 2017

INSIGHT ("A forma como tratamos os outros não diz nada sobre os outros, mas diz muito sobre nós mesmos." —Silvanaldo Bezerra)


Crônica

INSIGHT ("A forma como tratamos os outros não diz nada sobre os outros, mas diz muito sobre nós mesmos." —Silvanaldo Bezerra)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Já dizia o grande cantor, Raul Seixas: "Hoje é domingo/Missa e praia/Céu de anil..." Mas, eu com a segunda feira no rosto, e a cabeça cheia de demanda, não posso dizer o mesmo. Não tem aula, mas tenho que ir para aquela reunião de "planejamento na escola". Ali se "lava roupa suja", e o sabão é justamente uma combinação de criatividade e poder! Todos escutam calmamente o desaforado: "o tem gente aqui..." É minha insana observação, e quando foi diferente? 
           À noitinha, volto para casa, aqui me envolvo em outra dinâmica: a doméstica, pensando e alimentando o desejo de fazer as coisas de forma diferente, para fazer possíveis alterações que contribuam para uma vida melhor, todavia os traumas não me deixam. Já estou preocupado que chegue logo o próximo fim de semana para eu ficar em casa cozinhando qualquer coisa em fogo baixo, quem sabe eu queira escrever uma crônica expressando a extensão dessa angustia. Porém, ainda não me apareceu nenhum anjo, talvez até sexta feira, eu possa ter algum "insight" para escrever o tal texto maravilhoso o qual me refiro.
           Então, para finalizar bem este domingo, pedi uma pizza acompanhada de refrigerante. E assim estaria dizendo para mim mesmo que se morrer esta semana, morro satisfeito com a barriga cheia de pecado: muito açúcar e Coca-Cola. Sem observar os limites do orçamento, gastei R$ 100,00 de uma tacada só! Talvez isso me sirva de certeza e segurança que estou usufruindo do meu trabalho. Preciso me livrar deste peso pesado na consciência! 
           Mas, a minha reclamação é ampla e no momento eu não queria pagar para todos ou por tudo, tira-me dessa vaquinha magra das profecias. Já convivo muito bem com a exclusão social por causa da estética. 
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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 29/10/2016
Reeditado em 24/03/2017
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sábado, 18 de março de 2017

REINVENÇÃO DE MIM ("Reinvente-se, o mundo não vai parar por que você caiu!" — Victor S. Godoi)


Crônica

REINVENÇÃO DE MIM ("Reinvente-se, o mundo não vai parar por que você caiu!" — Victor S. Godoi)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            O hoje está parecendo uma sexta-feira, mas é apenas um feriado, que para mim também "sextou"! Estes dias passam rapidamente, em meio a tantos afazeres, não vemos o dia ao longo do tempo. É, e a rotina nem tem força para testar os nossos relacionamentos familiares. Sim, e o que garante a permanência desse anseio, pela ociosidade pressuposta, é a constante reinvenção de si mesmo. Então, estou pronto para voar, como se eu fosse dominado pelo tempo; todavia, posso, só depois da metamorfose bem sucedida! Logo, já que em todos os dias deve nascer um novo amor, uma nova esperança, uma nova crença e um novo aprendizado, aproveito esta abundância e versatilidade para reescrever a minha velha história, mesclando coisas atuais. Porém, não é difícil, eu posso ser dois ou mais: o das lembranças e o das esperanças. O tempo vai passando, e misturando criatividade e sabedoria, certamente deixará vestígios, pois os vestígios são resquícios do passado considerado, reinventando-se, não completamente.
           Felicidade, eu estou esperando por você! Mas, quem se importaria com um professor "mordido de cobra", que se mutile evitando deixar que o veneno circule ou que morra! Se quando um morre, nasce outro em seu lugar funcional, aliás com muita facilidade. A lei de Deus é perfeita por sua confecção, mas humanamente imperfeita em sua funcionalidade, porque rege pessoas imperfeitas. Por isso, nasci assim, meio bobo!
           E em busca da perfeição, estudei muitos anos, hoje só leio, diga-se de passagem. Todavia, o que eu pensava de meus professores me fez a diferença, eles não foram maiores por que eu os respeitei, mas eu sou um pouco maior por que os obedeci.
           Deus, também, é a perfeição do egoísmo, porque não existe outro Deus para partilhar. E em Sua onipresença e expansibilidade não há espaço fora de Si para que olhe, senão para dentro de Si mesmo. Assim sendo, o egoísmo é o que de bom sobrou de Deus em mim: Valorização exagerada da exclusividade. Este é meu problema: abrir mão do meu eu. Por isso, tenho dificuldade para me reinventar. 
             

Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 28/10/2016

Reeditado em 18/03/2017

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sábado, 11 de março de 2017

PROMESSA VAZIA É PECADO ("Devemos prometer somente o que podemos entregar e entregar mais do que prometemos." — Jean Rozwadowski)


Crônica

PROMESSA VAZIA É PECADO ("Devemos prometer somente o que podemos entregar e entregar mais do que prometemos." — Jean Rozwadowski)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Em meio à minha rotina, percebi que minha profissão, outrora uma fonte de realização, tornou-se apenas um meio de subsistência. Como professor, sempre tive a intenção de disseminar ideias que poderiam melhorar o mundo. No entanto, sinto que minha importância tem sido negligenciada, tanto pelos alunos quanto pelos pais deles. O sistema, de certa forma, me oprime.

Neste momento, fugir não é covardia, mas sabedoria. Como o sábio Salomão disse: "O homem prudente percebe a aproximação do mal e se abriga, mas os imprudentes passam adiante e recebem o dano" (Provérbios 22:3). Não me deixarei levar por superficialidades, pois conheço bem suas armadilhas.

Vivi de esperanças vazias: primeiro, a religião; depois, o casamento e, por fim, a profissão. Um planejamento bem escrito e divulgado sem execução é uma promessa vazia. Aprendi a me enganar, deixando ecoar as promessas que me fizeram, mas que nunca se concretizaram.

Sinto que nada acontece exatamente como o prometido, quase tudo dá errado! Preciso repensar meus projetos de vida e fazer um realinhamento estratégico e mais eficaz, em conjunto com pessoas abençoadas. Preciso de conselheiros bons, que me deem boas dicas para tomar boas decisões.

Ainda estou na dúvida, se sou uma boa pessoa ou apenas mais um idiota! Nesse caso, prefiro ser inferior a você do que ser igual. No final das contas, a verdadeira amizade é uma coisa muito nobre e grande. Como disse José Maria: "A amizade é para realizar, com outros, coisas boas a favor de outras pessoas. Se não, não é verdadeira amizade". Quem promete e não cumpre é mentiroso, bandido e rouba o tempo de esperança da outra pessoa, não é amigo e muito menos profissional. Uma promessa descumprida exige outra que também não vai se cumprir, sempre quem mente uma vez, terá de mentir mais para justificar o assunto ou a si mesmo.


sexta-feira, 3 de março de 2017

JUSTIFICANDO MEU "CAOS" PROFISSIONAL ("Pagai o mal com o bem, porque o amor é vitorioso no ataque e invulnerável na defesa." — Lao-Tsé)


Crônica

JUSTIFICANDO MEU "CAOS" PROFISSIONAL ("Pagai o mal com o bem, porque o amor é vitorioso no ataque e invulnerável na defesa." — Lao-Tsé)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


           Não é que sou um professor ruim, apenas me moldei pela maioria  para servir aos fracos por motivo de nossa sobrevivência. "O caos é uma ordem por decifrar" (José Saramago).
            Hoje, a noite foi longa, ganhei muitos distúrbios oníricos, mas foi uma boa oportunidade para dar uma olhada profunda na minha vida e relações. Estou ciente de que há uma irritante "muriçoca" no meu caminho, que está trazendo-me aborrecimentos (Como a mosca de Raul Seixas na sopa dos outros). Esta inimiga tem buscado a minha derrota a todo o custo. Todavia esta perseguição intensa pode ser a última, um parasita não fica sempre no mesmo o hospedeiro. Entretanto, vou tratar essa minha inimiga com "cortesia", pois eu sou muito superior, mais do que aparento! Talvez essa indesejável REDIMA-SE e RESOLVA recuperar o seu tempo de glória antes da última desgraça aconteça, com a qual me amaldiçoou. Meu astral exige um estado de atenção que não pode ser menos do que o foco principal: nosso bem-estar. PORÉM, a minha predileção por Deus pode esticar o que seria simples. As frases do presidente Bolsonaro também são minhas: "Deus acima de todos"; "É preciso deixar as coisas impossíveis nas mãos de Deus". Assim os Demônios contra-atacam sem regras! Apesar do fim dos tempos iminente, eu vou precisar de muito ânimo. Geralmente, ENFRENTAR dificuldades tende a ser extremamente positivo para OS inimigos íntimos. "Adoro que me subestimem e não me invejem; ninguém sonha em TOMAR SURRA DE UM FRACO, nem ser CORNO PARA UM FEIO!" (Bárbaro).
            Nenhum tipo de crime não compensa! O pecado não compensa! BURRICE não compensa! Pessoas que escolhem um estilo de vida perverso serão CAÇADAS e DESTRUÍDAS por Deus e pelos homens de boa vontade. Este dizer é áspero, mas é verdadeiro. A escolha é minha - se eu escolher seguir o coração ímpio se o carrego ou os meus estranhos desejos em suas más versões, escolhi o caminho da dor e da morte. "A JUSTIÇA É UM TESOURO QUE O HOMEM DÁ PARA SUA FAMÍLIA PORQUE O LAR DE QUEM DESOBEDECE A DEUS É CHEIO DE DOR E TRISTEZA." (Pv 15:6 BV). 
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 29/04/2009

Reeditado em 03/03/2017

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sábado, 25 de fevereiro de 2017

DESAPRENDENDO PARA VIVER ("O difícil não é aprender, mas, sim, desaprender o que foi ensinado errado." — Thiago Aécio De Sousa)


Crônica

DESAPRENDENDO PARA VIVER ("O difícil não é aprender, mas, sim, desaprender o que foi ensinado errado." — Thiago Aécio De Sousa

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          
           

           É difícil largar os vícios da profissão, ainda mais quando um outro VICIADO lhe serve de exemplo; ele adora contar seu testemunho. No futuro de minha trajetória nessa terra, não saberei o que fazer: Maldita as circunstâncias que me levam a uma APOSENTADORIA do que gosto de fazer: Lecionar!
           Na escola é assim: muitos me condenam pela fila para vistar caderno de aluno. Como vou fingir tão bem que estou avaliando? Com a consciência ativa, TEREI de fazer isto com os olhos fechados. PORQUE O SENTIDO DA VIDA escolar É FECHAR OS OLHOS PARA viver! Porém, por que as coordenadoras também gostam de vistar os caderninhos de plano de aula do professor, ignorando a evolução tecnológica? Visto que o governo paga os dois, é um que faz, outro somente cobra: Nessa meritocracia bipolar, todos ganham. E assim a culpa fica sendo sempre do mais fraco, diz a pa(pelada). Mas é ele que se dá bem no final.  
           "– O Senhor? – disse incrédulo o prefeito – O senhor construiu um  império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado! Eu pergunto:
– O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
– Isso eu posso responder – disse o homem com toda a calma: – Se eu soubesse ler e escrever… ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO (Esse é um fragmento de uma história verídica, e refere-se a um grande industrial chamado… Valentin Tramontina, fundador das Indústrias Tramontina, que hoje tem 10 fábricas, 5.500 empregados, produz 24 milhões de unidades variadas por mês e exporta com marca própria para mais de 120 países – é a única empresa genuinamente brasileira nessa condição. A cidadezinha citada é Carlos Barbosa, e fica no interior do Rio Grande do Sul.)-Haroldo Wittitz: Editor and Publisher.
          Valentin Tramontina foi mandado embora do trabalho de porteiro do bordel por não saber ler, e o novo dono requintado trocou os "inadequados". Todo dia me desestabilizam, porém eu não me acho em lugar nenhum. Nada muda ou tudo muda e continuo dando aula para quem não me quer lá. Quem me vende a droga não fuma. Aquelas robustas árvores impedindo minha passagem podem anunciar o fim de minha jornada, ou a de quem me persegue. Alguém vai melhorar, mas não quero me aposenta ainda. Ou, POR QUE NÃO? Na esperança de que as adversidades poderão ser bênçãos! Embora, demore...!

_____________________

*Por Claudeci Ferreira de Andrade, pós-graduado em Língua Portuguesa, Licenciado em Letras, Bacharel em Teologia, professor em Senador Canedo.


Kllawdessy Ferreira


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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 25/02/2017

Reeditado em 25/02/2017

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sábado, 18 de fevereiro de 2017

OS RUÍDOS DENOTATIVOS E CONOTATIVOS DA ESCOLA ("Não reclame do barulho quando a sorte lhe bater a porta." — Farmer's Digest)


Texto

OS RUÍDOS DENOTATIVOS E CONOTATIVOS DA ESCOLA ("Não reclame do barulho quando a sorte lhe bater a porta." — Farmer's Digest)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Nunca pensei sofrer tamanha perturbação, em época de segurança no trabalho, como tem acontecido na hora da aula. O problema é os que se cobrem com o manto de ajudador e prejudicam muito com seus motivos aparentemente nobres. Dessa vez, o funcionário da prefeitura aparando a grama do pátio escolar, com seu motor a gasolina rompendo todos os limites confortáveis, ele usava um abafador de ruído nos ouvidos, passeando em frente da porta das salas na hora da aula e não nos deram uma proteção. Não se podia fazer nada, nem ler, nem falar, pois ele estava fazendo o trabalho dele E EXIGINDO RESPEITO e admiração. Que HARMONIA ADMINISTRATIVA É ESSA, enquanto a Prefeitura e a Secretaria de Educação se atrapalham? 
            Em outra ocasião recente, uma colega recebeu indenização por ter o carro danificado com pedras lançadas por aparador de grama no pátio da escola, onde se estacionam os carros dos funcionários que ficam no mesmo espaço dos alunos. Uma grama aparada é bonita, mas não é urgente, podia um pensador com princípios educacionais agendar o trabalho para o Sábado não letivo. 
           Já presenciei também na hora da minha aula, homens ligando a furadeira com um barulho infernal, fixando os ventiladores, atrapalhando até a quarta sala daquele pavilhão. Então, o som de "makita" e de marteladas  é comum dentro da sala de aula, além do barulho das crianças que gostam da farra. Por que eles têm de se mostrar trabalhando, não basta entregar o trabalho bem feito? Todavia, perturbando, é melhor! 
            A liderança da escola não pode dispensar os alunos nem nesses dias improdutivos. Por isso, enquanto não se pode adiar a poda da grama nem a reforma da instalação elétrica, eu continuo questionando o respeito ao nosso trabalho.  Quem manda não se importa em submeter as crianças e professores àqueles níveis deseducadores de ruído. Uma prova de que a educação não é prioridade de ninguém, é, sim, palco dos maquiadores de prestígio. Continuo não vendo virtude alguma, quando um tem de prejudicar o outro só porque seu trabalho é "mais importante" e "urgente", mais do que uma tarde de aulas.
           Agora já são nove horas da noite, e ainda estou com o barulho do tal motor na cabeça, certamente os alunos também; não é para menos, pois ficamos um período todo expostos. Mas, o que ensinamos nas aulas não dura tanto tempo assim, ecoando na cabeça dos alunos. E deveria...? Pois estes perturbadores também foram alunos, por pouco tempo, diga-se de passagem, mas foram, e perturbar é uma extensão do que deu certo para eles. Todavia, quem se importa com o crescimento e a saúde dos outros? Querem fazer sua parte, mesmo que na maioria das vezes destruindo a contribuição social dos outros. Concorrência até nisso: não é promissora.
           Já que a educação não é prioridade de ninguém, eu sugiro que a gestão dispense os alunos até que o aparador de grama barulhento, transgressor dos limites permitidos de decibéis, faça seu trabalho, que muitos consideram mais importante que estudar em paz. Afinal, ele é importante mesmo, dando uma boa aparência, só paliativa no que precisa ser melhorado em todos os aspectos. Alivia momentaneamente, mas não é capaz de curar ou resolver os problemas da Educação, que vive de aparência. 
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 18/02/2017

Código do texto: T5916333 

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sábado, 11 de fevereiro de 2017

As PRIMEIRAs SEMANAs DE AULA ("A falta de transparência resulta em desconfiança e um profundo sentimento de insegurança".Dalai Lama)


Crônica da vida escolar

As PRIMEIRAs SEMANAs DE AULA ("A falta de transparência resulta em desconfiança e um profundo sentimento de insegurança".Dalai Lama)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Na primeira semana de aula, aparecem alunos de muitos lugares, com muitos perfis, porque a escola não seleciona seus alunos: o filtro é frouxo. À vista disso, enche as salas de gente devendo documento, muitos deles nem tem plano de ser aluno, muito menos de ser estudante, estão ali para se mostrar, aproveitando a farra ou fazendo farra. Na data determinada pelo o calendário escolar, as aulas têm que começar, por isso, funcionam de qualquer jeito, pois o horário de aula não está pronto, cheguei a lecionar até três aulas de filosofia numa mesma turma na mesma semana. Mas, eu mereço, porque sou pontual e assíduo! Porém, muitos desses visitantes dos primeiros dias querem só pegar a autorização da escola para adquirir o vale transporte e carteirinha de estudante, depois saem. Outros vêm, fingindo de aluno, para vigiar a namorada até ganhar segurança de que a tal estará em lugar seguro ou só para dizer que ela tem um dono, logo não retornará mais. Outros ainda vão para a sala do terceiro ano do Ensino Médio, mesmo sabendo que foram reprovados no segundo: vai que cola...! Eu já vi alguns alunos que "formaram", e outros que mudaram de escola, mas aparecem nos primeiros dias para matar a saudade dos colegas ou ostentar que foram matriculados no colégio militar, ou em um outro particular; dentro de uma semana, vão embora; mas deixam a sua forma de mau comportamento. Em todas as minhas aulas desse período temporário, aplico uma atividade genérica, sabendo que nem posso cobrar aprendizado, ai de mim se aplicar uma avaliação na segunda semana de aula! Por esses motivos, resta-me levar um lápis para acrescentar muitos nomes fantasmas nas listas provisórias de chamada, pois muitos que estão ali, nem foram devidamente matriculados. E a rotatividade dos flutuantes tiram nossa estabilidade sem medo de punição. 
           Já na segunda semana de aula,  começa o rodízio, aparecem os espertalhões, que aproveitaram para dormir em casa um pouco mais. São conscientes do mau andamento das atividades escolares nesse início. Então, levaram algumas faltas nas folhas improvisadas de chamada, mas nem se intimidaram, elas não os prejudicarão, são poucas demais e leva um tempo para cadastrar as turmas no sistema informatizado. E isso não será feito até que os professores esquadrinhadores da harmonia, mexam com alunos de todas as salas, remanejando-os para separar os conversadores dos outros conversadores, misturando-os com os "nerds", e alguns professores continuam pedindo as mudanças, mesmo percebendo que a medida não resolve nada: a aparência de laboriosidade garante o perfil. Eu até me dobraria em elogios, se as turmas fossem compostas por dedicados e não dedicados. Se mudando de lugar, mudasse o caráter do aluno, estaria valendo, mas não muda, apenas a fruta podre apodrece as outras.
           No início da terceira semana, quando o horário de aulas já está pronto, mudam-se as normas da modulação, porque não podia daquele jeito, reprovou a Secretaria de Educação. Lá vai o diretor "remodular" todos os professores e então, mais uma semana sem horário novamente. Confusão total! A constante mudança faz parte da estratégia das autoridades da educação, para manter a unidade dependente e apreensiva, "pisando em ovos". Se tem que mudar nunca se especializam em nada, essa é a ideia, a rotatividade não dá tempo para melhorar nada. Aí descobre-se que o quadro de professores não está completo, não sobrou nenhum para ser o coordenador; porém, as turmas não podem ser liberadas mais cedo, e o circo pega fogo. Os veteranos se desdobram além do limite.
            Só no segundo mês, depois do "Carnaval", a poeira vai baixando e uma boa porcentagem dos 209 dias letivos já foi para o ralo. E acho uma boa medida, se a primeira semana de aula já tivesse o horário das aulas, alunos com seus livros e uniforme. A direção só desse o tiro para largada quando todos estivessem prontos para a competição. Assim, a credibilidade aumentava. Infelizmente é o que acontece todos os anos, importando-se mais com a quantidade, que tem a ver com a aparência; em detrimento da qualidade, que tem a ver com resultados. O bom seria, só convocasse os atletas para correr quando a pista estivesse pronta. Disse J.F. Leão: "A prática do trabalho em equipe com respeito, lealdade, generosidade, empatia, transparência, são fatores essenciais para uma conduta ética e vencedora."   

Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 11/02/2017

Reeditado em 11/02/2017

Código do texto: T5909493 
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sábado, 4 de fevereiro de 2017

MÁ-LÍNGUA (DI)FAMA ("Uma resposta inteligente consegue ser mais ofensiva do que um palavrão." — O Sábio K)


Texto

MÁ-LÍNGUA (DI)FAMA ("Uma resposta inteligente consegue ser mais ofensiva do que um palavrão." — O Sábio K)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Sapos, HOJE, por razões politicamente corretas, estou a espancá-los, vejam bem: os "sapos" que eu devia engolir estão sendo enxotados. Eu tenho pedras e paus para eles, vou continuar atacando-os para matar: saltam, camuflam-se no ambiente, rebolam e dão seu jeitinho brasileiro, “deitam e rolam”, contudo já os descobri, não me enganam mais. Eles pensam que se inchando me amedrontam pelo volume, ao contrário, eles se tornam alvos mais visíveis e mais acessíveis. Mas, continuarei a golpeá-los, tocando-os para bem longe, com palavras duras e verdadeiras também. É ASSIM MESMO, eles são MUITO feios e nunca morrem, HÁ SEMPRE alguém PRONTO, criticando-me com sua "asquerosmice". AQUI, CABEM NOVAMENTE AS PALAVRAS DE MÁRIO QUINTANA: "Não tenho Vergonha de dizer que estou triste, Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas: Estou triste por que vocês são burros e feios E não morrem nunca..." Quem diz que eu não sei como tirar proveito das oportunidades que a vida me deu? No entanto, espero em Deus poder reconstruir minhas veredas, afinal, cada dia é um novo dia de Ano Novo. E todos os fenômenos da natureza clamam por harmonia, de modo que nenhum dos problemas vai me derrotar, porque eu sou natureza também, e as leis da natureza são infalíveis. E todos aqueles que estão "pagando sapo" para mim, querendo me prejudicar, serão derrotados, porque a natureza sabe como resolver os seus problemas completamente. Cobras e lagartos tornam os tempos intragáveis, deixando-me fisicamente e emocionalmente fragilizado. Considerando que o lado emocional tende a interferir com o funcionamento adequado do meu corpo: nas glândulas, o estrago é duplo. Não é a minha autocrítica suficiente para mim? Uns beijam os sapos, eu prefiro enxotá-los...! Não tenho dom de princesa.
            Há muitas pessoas cordatas, alegres, graciosas, submissas, doces e reverentes com as quais não tenho contato; mas, sei que estas são cobras que engolem sapos! Elas poderão me fazer sentir como um rei em questão de segundos. Elas são quentes, tipo, charmosas e agradáveis. Elas não são nem ásperas nem grosseiras. Por isso devo aceitar qualquer companhia que seja minimamente aceita. Ninguém merece aquele tipo asqueroso! Preciso de pessoas humanas de verdade! "As palavras de um homem justo ajudam outras pessoas a viver melhor, mas o homem mau só sabe xingar e ofender". (Pv 10:11 BV).
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 04/01/2017

Reeditado em 04/02/2017
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sábado, 28 de janeiro de 2017

DEVO-LHE BOA COMPANHIA ("As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro". — Provérbio Chinês)


Texto

DEVO-LHE BOA COMPANHIA ("As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro". — Provérbio Chinês)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Hoje, os meus passos estão harmoniosamente alinhados com a vontade do Criador. Já que, como terráqueo que sou, fechado no circuito estreito das relações mal digeridas, pelo menos, impulsiona-me a um momento de reaproximação com pessoas do bem para inverter o quadro. Eu olho para os grandes momentos de alegria vindouros, porque vejo o futuro como Deus vê. Os virtuais não celebram! Na internet, mandei mensagens e cumprimentos de aniversário, comentei outras, tentando achar anjos. Mas, "eu atirei no meu pé", quando fiz alguns comentários otimistas acerca de alguns posts no Facebook, alguns nem sequer mereciam minha atenção, eu dei o meu 'like', distribui os pontos apenas para mostrar bondade através do estabelecimento de novas relações. "Gosto de pessoas estúpidas e idiotas – elas me fazem rir." — Augusto Branco. E eles também "atiraram no meu pé", quando postei coisas que julguei ser bastante informativas e ninguém apreciou. Constatei que eram infernais. Foi um dia de tiroteio inútil. Aliás, tiro no pé sempre levo, alguém sempre me joga farpas se opondo às minhas provocações "intelectuais", embora meus textos levantem o seu espírito de vingança não era para tanto. Todavia, porque os mal-influentes estão sempre interrompendo a caminhada de outros! Não preciso de intercessor. Perdoe-me, se atirei também em seu pé! Não necessariamente em relação à integridade física - Agora, estou extremamente cuidadoso ao atravessar a estrada. Se minha mãe ainda estivesse viva, diria para mim que, antes de qualquer decisão, devo pensar com muita calma e, de certa forma, negligenciar os interesses e desejos de ser o que não posso ser.

Sim, minha lição de hoje é que devo colocar uma grande ênfase na minha reputação. Enquanto a maior parte das pessoas persegue a vulgaridade: atrás de sucesso. As poucas sábias valorizam a reputação e seus relacionamentos acima de todos os outros objetivos. Eu queria ser assim. Mas, tem sempre alguém para me dar um “tiro no pé” e, como vingança, dou-lhe "tiro no pé'', assim, a guerra que me constrói não acaba nunca.

Kllawdessy Ferreira


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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 07/01/2017

Reeditado em 28/01/2017

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