"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

ÁGUA PRIVATIZADA ("A falta do saber e a falta de informações são os princípios da manipulação" — Diôgo Pantoja)

 


ÁGUA PRIVATIZADA ("A falta do saber e a falta de informações são os princípios da manipulação" — Diôgo Pantoja)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A mídia, sim, mata as pessoas por desidratação da verdade; ninguém vai morrer de sede. As máquinas dessalinizadoras vão acabar com as águas dos oceanos? O sol, que fornece energia para as condensadoras da umidade do ar, vai desaparecer? O incentivo é para os pobres economizarem água tratada, assim os ricos banham livremente, sem consciência pesada, em suas piscinas, e os empresários justificam o preço da água tratada nas torneiras da casa de qualquer um. O pior disso é o "gado" irracional, visitando escolas, reproduzindo o discurso que a água vai acabar! Quais sentimentos aprecia o gado quando é levado para o frigorífico como se fosse para o paraíso? Só falta as mídias dizerem que a água sai da atmosfera e vai parar de chover. Aí, os terraplanistas terão que aquecer o domo que reveste a terra para desembaçá-lo. De qualquer jeito, Vão matar até o Capiroto, jogando veneno na água para purificá-la, já que não podem acabar com ela e nem fabricá-la. Mesmo porque a água fabricada seria mais cara, pois a somente engarrafada já prenuncia essa verdade. Cadê as chuvas? (CiFA

terça-feira, 13 de setembro de 2022

ALUNO NÃO É DISCÍPULO, PROFESSOR NÃO É MESTRE ("Miserável coisa é pensar ser mestre, quem nunca soube ser discípulo." — F. de Rosas)

 


ALUNO NÃO É DISCÍPULO, PROFESSOR NÃO É MESTRE ("Miserável coisa é pensar ser mestre, quem nunca soube ser discípulo." — F. de Rosas)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Quando li esta frase de Paolo Mantegazza: "Mestre que não é amado pelos seus discípulos é um mau mestre." Eu me desesperei para entender o que está acontecendo comigo. Será que a culpa é toda minha pelo DESCASO QUE SOFRO NAS ESCOLAS EM QUE PASSEI? Em minhas aulas que ministro atualmente, o que acontece para serem tão desrespeitadas? Lembrei-me de uma aluna da primeira série do Ensino Médio, quando a repreendi porque me trouxe para "vistar", valendo nota, seu caderno com as atividades copiadas da colega. Então lhe disse: — como você conversa paralelamente a aula toda, nunca assistiu uma aula minha de sociologia, aliás perturbou todas, e tem todas as atividades no caderno? Mas, "quem fala o que quer escuta o que não quer". Eu não precisava ouvir o que ela tinha para me dizer: — Não me interesso em suas aulas, porque não concordo com nada que você fala. Bastava eu ficar calado, para dormir em paz naquele dia! Então, depois de um tempo de agonia e inquietação no espírito, confortei-me na concepção DE TER alunos e não discípulos. MEUS Conceitos ESTAVAM EQUIVOCADOS, ALUNO NÃO É DISCÍPULO, PROFESSOR NÃO É MESTRE. Aff, que alívio!

Paulo Freire tinha dito que ninguém ensina ninguém, as pessoas aprendem. Os alunos agora querem ensinar os professores ou querem apenas domesticá-los, fazendo resistência às suas boas intenções. Professores bem sucedidos são os que dizem o que os alunos querem ouvir. Por que ainda existem escolas e educação formal? "O mestre disse: Por natureza, os homens são próximos; a educação é que os afasta." (Confúcio). CiFA

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

OS PADRASTOS ("Não se iluda meu bem, nunca irá existir um padrasto bom, e nem madrasta". — Sther Cerulli)

 


OS PADRASTOS ("Não se iluda meu bem, nunca irá existir um padrasto bom, e nem madrasta". — Sther Cerulli)

Por Claudeci Ferreira de Andrade
 

Vida de padrasto é uma desgraça: — "você não é meu pai"! Como pode ser feliz com uma mulher que já é mãe dos filhos de outro? Se é carinhoso com os enteados é suspeito de abusador; se é distante, é frio e não os ama. De toda forma, é passível de denúncia. Se a mãe faz vista grossa, está chantageando-o e/ou subornando com a filha menor de idade para ficar com ele. Qual das três  categorias é mais digna da felicidade familiar? Enfim, não existe almoço de graça! Só permanece quem acha que está lucrando.  

           Não são raras as notícias de abusos por padrastos. Já chega a ser considerado comum a vigilância constante do comportamento dos padrastos para prevenir acidentes de percurso. Feliz os que não sabem os riscos que estão correndo, e continuam ficando em casa com as crianças para a esposa ir trabalhar. Já pensaram se ela acha um "chifre" por lá?

 (CiFA

sábado, 10 de setembro de 2022

O ESCREVER NÃO TEM FIM PARA QUEM NÃO SABE LER ("A questão não é escrever... é deixar escrito. " — Mc Marechal)

 


O ESCREVER NÃO TEM FIM PARA QUEM NÃO SABE LER ("A questão não é escrever... é deixar escrito. " — Mc Marechal)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

O único texto que Jesus escreveu foi na areia, e seus leitores mal leram e se retiraram sem nada dizer. Eu queria entender a razão daquele comportamento deles, e porque os discípulos não selecionaram, copiaram e colaram para calar seus assassinos? Jesus não editou, e ninguém voltou para conferir a compreensão ou fazer qualquer interpretação. Mas, fez o efeito esperado na hora. Todos abandonaram a ideia de apedrejar a mulher pega em adultério. Por que quero eu vaidosamente que meus leitores curtam e comentem meus textos aqui na internet, basta só os lerem. Se lerem e se retirarem em silêncio, já justifica o poder da mensagem bem dirigida. Todavia o tolo fingem que entendeu para esconder a evidência de que não sabe ler e condena o autor por coisas que ele não disse: Um aluno meu trouxe a mãe à escola para me esculachar e fez barraco danado, porque convidei os retardatários para terminar a prova na outra sala. Ele entendeu que lhe chamei de retardado. Noutra ocasião respondi para outros alunos que me chamavam de velho feio: — Sou feio, mas não como você!  E os "aletrados"  não viram que a palavrinha "como" aqui não é verbo, é somente uma conjunção comparativa. Sou responsável pelo que digo, porém não posso ser responsabilizado pelo que você entende, por sua falta de outras leituras.

           Toda expressão é ambígua, as pessoas veem o que querem ver! Foi o que levou um professor a me condenar, porque eu disse que todo imbecil tem um carro. Referi-me àqueles que não respeitam a faixa de pedestre, o semáforo, usam o carro como instrumento de vaidade, etc. Vejam, eu não disse que todos que têm carro é imbecil! Só não entendo o porquê tenho de editar meus textos, por causa dos que não sabem ler, e nunca estão prontos e acabados. Seria eu escravo do analfabetismo dos outros apesar de meus diplomas em letras e linguística?  Será que a primeira versão não os convenceu ou perderam seu tempo, lendo o que precisava melhorar?  No caso bíblico, a mensagem foi entregue e não dá para saber quem leu mal ou bem, importou o comportamento raso, e o mundo está cheio de religião baseadas em uma bíblia única. Aqui no meu caso a mensagem está sendo entregue, agora cabe ao leitor a reação motivada pelo seu conhecimento de mundo ou desconhecimento. Você não pode ser eu, e nem eu posso ser você! A diversidade importa...  Tito 1:15 "Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados". Os maus vigiam, planejam, rangem os dentes, e conspiram para matar os justos (Sl 37:12,32). Acredite, caro leitor. Sou responsável pelo que escrevo e você pelo que entende.

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

POLÍTICA E RELIGIÃO MOLDAM O CARÁTER ("A política é a ciência da liberdade." — Pierre-Joseph Proudhon) — ("A religião é ótima para manter as pessoas caladas." — Napoleão Bonaparte)

 


POLÍTICA E RELIGIÃO MOLDAM O CARÁTER ("A política é a ciência da liberdade." — Pierre-Joseph Proudhon) — ("A religião é ótima para manter as pessoas caladas." — Napoleão Bonaparte)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era mais um dia na sala de aula, o quadro negro à minha frente, testemunha silenciosa de tantas batalhas travadas em nome do conhecimento. Eu, professor de filosofia há mais anos do que gostaria de admitir, me preparava para mais uma aula sobre Karl Marx e seus conceitos sobre trabalho. Mal sabia que aquele dia marcaria uma virada em minha carreira e em minha visão sobre o ensino.

O giz deslizava suavemente pelo quadro, deixando um rastro branco de ideias que eu esperava que frutificassem nas mentes jovens à minha frente. Foi quando mencionei, quase casualmente, que a prostituição poderia ser considerada uma forma de trabalho sob a ótica marxista. O silêncio que se seguiu foi quebrado por uma voz estridente: "Eu acho desnecessário!"

Aquelas palavras, vindas de um aluno conhecido por sua indisciplina, caíram como um raio em uma atmosfera até então serena. Senti o olhar de todos os outros estudantes sobre mim, alguns curiosos, outros chocados, poucos compreensivos. Naquele momento, percebi que estava pisando em ovos, como tantas vezes antes.

O velho clichê "política e religião não se discute" ecoou em minha mente. Quantas vezes eu havia lutado contra essa máxima, defendendo a necessidade de debatermos esses temas fundamentais para nossa sociedade? Sempre acreditei que discutir política e religião é não apenas necessário, mas vital para o crescimento intelectual e a melhora da sociedade. No entanto, percebi que nossa capacidade de diálogo foi, aos poucos, sendo atrofiada, transformando a sala de aula em um campo minado.

Engoli em seco, sentindo o gosto amargo da impotência. Como chegamos a este ponto? Em que momento os papéis se inverteram tão drasticamente, que agora são os alunos que ditam o que pode ou não ser discutido em sala de aula? Se nos afastamos dos temas que regem o mundo, aceitamos passivamente as decisões de líderes nem sempre bem-intencionados. Isso é, no mínimo, um perigo.

Lembrei-me de todas as vezes que ouvi pessoas falando sobre como ensinar, como se a educação fosse uma receita de bolo que qualquer um pudesse seguir. Mas quem ensina o aluno a aprender? Quem lhes mostra a importância de questionar, de buscar conhecimento além do confortável e do familiar? Hoje, todos querem ensinar o professor a ensinar, mas poucos se preocupam em ensinar o aluno a aprender. E é aí que mora o problema.

Olhei para aquele jovem, que agora sorria vitorioso para seus colegas, como se tivesse conquistado algum troféu imaginário. Percebi que ele era apenas um sintoma de um problema muito maior: o empoderamento excessivo dos alunos, transformados em clientes a serem agradados a qualquer custo. "Eles pagam nosso salário", dizem alguns. Bem pudera que fosse verdade, talvez assim valorizassem mais o que recebem. Mas a realidade é outra, muito mais complexa e desafiadora.

A verdade é que a qualidade da educação pública é muitas vezes comprometida por esse empoderamento exagerado dos alunos, que frequentemente desrespeitam o espaço do educador em busca de um suposto poder que acreditam possuir. Acreditam que, por serem parte do sistema, têm o direito de decidir sobre tudo, inclusive sobre o conteúdo das aulas.

Respirei fundo, decidindo que aquele não seria o fim da discussão, mas o começo de uma nova abordagem. Se eu não podia falar abertamente sobre certos temas, encontraria outras formas de estimular o pensamento crítico daqueles jovens. Saí da sala naquele dia com uma certeza: a educação pública precisa de uma revolução. Não uma revolução de métodos ou currículos, mas uma revolução de mentalidades. Precisamos resgatar o respeito pelo conhecimento, pela figura do educador e, principalmente, pelo poder transformador do debate livre e respeitoso.

Enquanto caminhava para casa, o peso do giz em meu bolso me lembrava que cada aula é uma oportunidade. Uma oportunidade de plantar sementes de curiosidade, de cultivar mentes questionadoras e de, quem sabe, formar cidadãos que não tenham medo de discutir política e religião, mas que saibam fazê-lo com sabedoria e respeito.

Termino essa reflexão com um chamado: que não deixemos o silêncio vencer. Discutir política, religião, filosofia ou qualquer outro tema relevante não é só direito, mas dever de todos que se preocupam com o futuro. Que tenhamos coragem de questionar, de aprender, e, sobretudo, de ensinar com a paixão que só a verdadeira educação pode proporcionar. Afinal, não é o silêncio que nos torna melhores, mas a capacidade de ouvir e ser ouvido, de ensinar e aprender, de questionar e crescer.

A luta continua, dia após dia, aula após aula. E eu, professor atrofiado mas não derrotado, sigo em frente, acreditando que um dia colheremos os frutos dessa árdua semeadura.

Questões para Reflexão e Discussão:

1. Qual a principal tensão apresentada no texto?

O texto apresenta uma tensão entre a liberdade de expressão e a necessidade de limites em sala de aula, colocando em xeque o papel do professor e do aluno na construção do conhecimento.

2. Como o autor vê a relação entre professor e aluno?

O autor demonstra uma visão tradicional do professor como autoridade e transmissor de conhecimento, mas também expressa a necessidade de uma relação mais dialógica e respeitosa com os alunos.

3. Quais são os desafios enfrentados pelo professor na atualidade, segundo o texto?

O texto aponta para diversos desafios, como a indisciplina dos alunos, a pressão por resultados, a falta de respeito pelo conhecimento e a dificuldade de abordar temas polêmicos.

4. Qual a importância do debate em sala de aula?

O debate é fundamental para o desenvolvimento do pensamento crítico, da capacidade de argumentação e da formação de cidadãos mais conscientes.

5. Como a escola pode contribuir para a formação de cidadãos mais críticos e engajados?

A escola pode contribuir para a formação de cidadãos mais críticos e engajados ao promover o debate, o questionamento, o respeito à diversidade de opiniões e o desenvolvimento do pensamento crítico.

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quarta-feira, 7 de setembro de 2022

O CONGREGAI DA BÍBLIA OU lockdown DA PANDEMIA? ("Descobri a causa do coronavírus: Deus SI cansou." — Sérgio Sant'Anna)

 


O CONGREGAI DA BÍBLIA OU lockdown DA PANDEMIA? ("Descobri a causa do coronavírus: Deus SI cansou." — Sérgio Sant'Anna)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Ontem, ao observar as ruas vazias de minha cidade pela janela, fui tomado por uma estranha sensação. O silêncio ensurdecedor, quebrado apenas pelo ocasional uivo de uma sirene distante, contava a história de uma guerra contra um inimigo invisível. Naquele momento, minha mente vagou por reflexões profundas enquanto o mundo ao redor parecia desmoronar.

Lembrei-me de uma conversa com meu amigo médico, Dr. Carlos. Com olhos cansados e voz embargada, ele me explicou sobre a batalha travada dentro dos corpos infectados. "É como um exército de pequenos soldados", disse, referindo-se aos leucócitos, "que se sacrificam para salvar o organismo". Essa imagem ficou gravada em minha mente: heróis microscópicos lutando uma missão suicida pela saúde do todo.

Que ironia, refleti, combater o mal com o mal, pagar o bem com o bem. A natureza nos ensinava uma lição de equilíbrio em meio ao caos. As notícias diárias nos bombardeavam com estatísticas frias que representavam vidas perdidas. Cada dígito a mais nas contagens me fazia questionar: será que Deus ama mais o parasita que o hospedeiro? Que missão específica poderia justificar tanto sofrimento?

Via o desespero daqueles que lutavam para sobreviver, dispostos a fazer qualquer coisa para se salvar. "Salve-se quem puder", diziam alguns. Mas essa mentalidade não se alinhava com os ensinamentos sobre amar ao próximo como a si mesmo. O Opositor, a personificação do mal, parecia nos ensinar a matar para nos salvar, fazendo o que agrada apenas a nós mesmos.

A contradição entre a necessidade de isolamento e o chamado bíblico para congregar-se me intrigava. Como conciliar a fé com a ciência em tempos tão turbulentos? Seria o vírus uma provação divina ou um capricho da natureza? Lembrei-me das palavras de minha avó: "O mal é a possibilidade de usar erradamente o que é bom". Talvez a verdadeira lição desta pandemia seja sobre como usamos nossa liberdade, nossa ciência, nossa fé.

A pandemia trouxe à tona não apenas uma crise de saúde, mas uma crise de fé e de valores. Ao final, talvez a lição mais importante seja aprender a discernir entre o essencial e o supérfluo, valorizar a vida em todas as suas formas e buscar sempre o bem, mesmo em tempos sombrios.

Olhando novamente pela janela, vi um casal de idosos caminhando de mãos dadas, ambos usando máscaras. Naquele momento, entendi que o verdadeiro antídoto para o medo e a incerteza é o amor e a solidariedade. A vida continua, e cabe a nós encontrar sentido e propósito em meio ao caos.

Querido leitor, em tempos de coronavírus, talvez nossa maior missão seja lembrar que, apesar da distância física, estamos todos conectados nesta dança invisível da vida. Que possamos emergir desta crise não apenas mais fortes, mas também mais compassivos e unidos. Afinal, o verdadeiro milagre não é sobreviver à tempestade, mas aprender a dançar na chuva, carregando as lições aprendidas e as cicatrizes deixadas pela pandemia. É na adversidade que encontramos a verdadeira essência do que significa ser humano. CiFA

Questões Discursivas:

1. O texto apresenta reflexões sobre a pandemia de COVID-19, explorando temas como fé, ciência, amor e sofrimento. Com base na perspectiva do autor, quais são as principais lições que podemos aprender com essa crise global e como podemos usá-las para construir um futuro melhor?

2. O autor utiliza diversas figuras de linguagem para ilustrar suas ideias, como a metáfora do "exército de pequenos soldados" para os leucócitos e a personificação do "Opositor" para o mal. Explique como essas figuras de linguagem contribuem para a construção da mensagem central do texto e para a reflexão sobre a pandemia.

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terça-feira, 6 de setembro de 2022

A BÍBLIA É TODA APOCALIPSE ("Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ministrar a verdade, para repreender o mal, para corrigir os erros e para ensinar a maneira certa de viver..." — II Tm. 3:16)

 


A BÍBLIA É TODA APOCALIPSE ("Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ministrar a verdade, para repreender o mal, para corrigir os erros e para ensinar a maneira certa de viver..." — II Tm. 3:16)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Gosto de pensar que minha vida é bidimensional: físico e espiritual. O físico é minha relação com o mundo material; O espiritual, a ligação com a religiosidade. E o mental subsidia os dois pés.  Nesse momento, estou voltado à pesquisa da torah e do judaísmo. Ou melhor, estou estudando sobre os acontecimentos finais ou apocalípticos. E acho que estou compreendendo a movimentação ao meu redor. Sinto-me preparado para colocar em prática o que anda restrito ao plano mental, físico e material, principalmente o gosto pela liberdade e, pelo menos, a maneira de olhar a vida. Vou provar que sei tomar decisões independentes e correr atrás do que quero acertadamente.

          O outro apocalipse, do Nostradamus, disse que o mundo vai acabar em 2060, desse jeito eu não posso esperar (cê senta? não!). Eu queria assistir as Bestas do verdadeiro apocalipse consertarem este mundo besta. Que este seja mais iminente do que aquele, pois é mais eminente. CiFA

domingo, 4 de setembro de 2022

PROFESSOR FERRAMENTA ("Para aqueles que têm apenas um martelo como ferramenta, todos os problemas parecem pregos." — Mark Twain)

 


PROFESSOR FERRAMENTA ("Para aqueles que têm apenas um martelo como ferramenta, todos os problemas parecem pregos." — Mark Twain).

Por Claudeci Ferreira de Andrade
 

No novo normal é assim: A escola em desespero, perdida no emaranhado das tecnologias, grudada no osso que não serve mais, veste o caderninho de plano enfeitado (Planilhas e mais planilhas). Alguém está querendo consertar ou só se estabelecer? Se pelo menos voltassem um pouco mais até ao tempo dos bons professores, quando um sábio falava, o prudente escutava, inclusive o tolo calava-se, fingindo ser sábio! Hoje, os tolos nem disfarçam, já diziam aos incomodados com ele: "a internet deu voz aos idiotas" para falarem muito, pois quem muito fala, muito erra. O filósofo falou que o tolo fala porque tem de falar, o sábio fala porque tem o que falar. Mas, hoje, quem considera professor algum sábio? Pois tudo de ruim na educação moderna e por tudo que não deu certo, a culpa é imputada ao professor "CARPINTEIRO DO MUNDO" que ainda não está inserido no mundo digital. Porém, sempre lendo na cartilha das coordenadoras que em sua maioria também estão desatualizadas! Aí, os departamentos superiores insistem em nos aterrorizar com ameaças, fazendo-nos dobrar em obediência cega por medo de perder o emprego; Acham mais fácil do que conquistar nosso respeito por eficiência, amor e admiração. Alguns de nós até se confortam justificando-se com o lugar comum: "manda quem pode, obedece quem tem juízo". O PROFESSOR É FERRAMENTA DE TRABALHO do sistema PEDAGÓGICO, ASSIM COMO O CARPINTEIRO QUER SUAS FERRAMENTAS TRABALHANDO PARA ELE... Esta é a nova roupagem do Maquiavel ressuscitado. CiFA

sábado, 3 de setembro de 2022

TODA EXPERIÊNCIA É DOLOROSA ("Não se aprende bem a não ser pela experiência." — Francis Bacon)

 


TODA EXPERIÊNCIA É DOLOROSA ("Não se aprende bem a não ser pela experiência." — Francis Bacon)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Quem só foi professor à vida toda não é professor DE VERDADE. A experiência conta mais que a letra. Didática não é ensino, é estratégia; estratégia é artimanha, não é conteúdo.  "O melhor professor da vida é a experiência; ela cobra caro, mas explica bem. Experiência é um troféu composto de todas as armas que nos feriram" — Dr. Afonso. Porém, os alunos querem ouvir atentamente os professores institucionalizados ou flutuantes, contanto que sejam novinhos e bonitos: professoras lindas são respeitadas e admiradas. Logo os concursos para professores terão critérios de avaliação, os mesmos de concursos para Miss Brasil: agradar os olhos dos alunos e dos pais. E a aparência não conta para o gestor convidar suas coordenadoras?

         Vale mais o conhecimento experiencial do que os teóricos. Simulação  não é realidade.  Chamo de professor quem entrou no sistema educacional com 40 anos de idade, pois já teve tempo de experimentar o mínimo suficiente para ensinar.  O que um terceira idade quer com ideologia de gênero? "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina — Cora Coralina.  

           Então concluo: Só ensina quem aprende, e isso demanda tempo e experimentação da vida.  O ideal seria ser professor e exercer outra profissão também, por falta disso é muito fácil ser professor no atual sistema educacional, só exigem beleza e conhecimento teórico. Nesse momento de aulas digitais, quem é professor de verdade? Certamente, os que já viveram no mundo da informática, etc. Os idosos deveriam prestar pelo menos para ensinar: Deus não é injusto! É um pecado imperdoável aprender tanto para ser enterrado nos sete palmos.  CiFA