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POLÍTICA E RELIGIÃO MOLDAM O CARÁTER ("A política é a ciência da liberdade." — Pierre-Joseph Proudhon) — ("A religião é ótima para manter as pessoas caladas." — Napoleão Bonaparte)
Qualquer aluno tem este clichê deslizando facilmente por sua boca: "política e religião não se discute". Eu sempre achei necessário discutirmos política e religião em qualquer lugar e qualquer hora como critério de crescimento intelectual e melhora de vida, mas eles me atrofiaram. Então, continuo insistindo, se nos excluirmos dos assuntos que regem o mundo, aceitamos automaticamente o que os líderes, mal intencionados, fazem e determinam para nossa vida. Todo mundo tem a bula da educação, todos querem ensinar o professor a ensinar. Mas, ninguém sabe ensinar o aluno a aprender. E o aluno repreende o mestre dizendo que ele não pode dizer isso ou aquilo, se não sabe o que é ser aluno, vai saber o que é ser professor? Um mestre pisando em ovos, medroso é medonho. Neste caso, todos se acham no direito de denunciar o professor, até por "olhares maldosos".
Por isso, tive de passar por uma experiência ofensiva: quando na minha aula de filosofia tratando sobre o trabalho e os conceitos de Karl Marx , eu disse que a prostituição é uma trabalho. E um aluno descuidado com os estudos, um indisciplinado e desrespeitador, só para contradizer o professor pagando de expoente para seus admiradores, disse em alto tom: "Eu acho desnecessário". Não deveria me sentir assim, mas fiquei sem jeito, pois achei que nada é necessário para ele. Todavia, a questão é, restringir o que o professor deve ou não discutir em sala de aula, deve ser papel da Secretaria de Educação. Até porque o aluno está ali para aprender e não para ensinar. Agora, explico que uma das razões da péssima qualidade da escola pública é o empoderamento exagerado dos alunos para agradar o cliente, dizem até que eles pagam nosso salário. "Bem pudera." CIFA
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