"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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domingo, 4 de agosto de 2013

AS BRECHAS DAS LEIS ("Os idiotas são mais felizes. Eles não sabem que vão morrer" - Cazuza.)



Crônica

AS BRECHAS DAS LEIS ("Os idiotas são mais felizes. Eles não sabem que vão morrer" - Cazuza.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Na educação, é como no futebol, tem-se por técnico os que não jogam mais nada. Talvez Scott Adams esteja coberto de razão quando diz: "Os trabalhadores mais incapazes são sistematicamente promovidos para o lugar onde possam causar menos danos: a chefia."
           Esse pensamento vem a calhar bem no sistema educacional público, bem próximo de nós. Para aquele da unidade escolar, por motivo de doença ou impossibilidades quaisquer, inventa-se um desvio de função para ele na secretaria, então o promove! Nunca vi um professor impossibilitado para sala de aula, trabalhando na cozinha ou limpeza de uma escola, ainda que vá para a merenda escolar, vai para gerência. Ou vai para dar ordens na biblioteca, e ainda ganhando o mesmo salário da função anterior. Não estou dizendo que está errado, se eu vier a precisar de um desvio de função, gostaria que fosse assim, e quem não gostaria! Porém, o mérito da questão que levanto aqui é que se forma na educação uma diretoria de líderes inválidos de toda natureza. Talvez isso explique o caos! Mas, não vai acabar porque continuam ganhando o mesmo salário da função anterior. Aí os noticiários dizem: "Reiterada vezes, o Supremo Tribunal de Justiça decidiu que o servidor público desviado de sua função tem direito a receber os vencimentos correspondentes à função desempenhada, pois, caso contrário, ocorreria inaceitável enriquecimento ilícito da Administração." ( http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1039763/stj-edita-nova-sumula-sobre-desvio-de-funcao ). (acessado em 17/11/2018).
           Por isso, sugiro que arranje uma aposentadoria compulsória e com ganhos proporcionais ao tempo de contribuição aos que não podem mais exercer a função para a qual foram concursados. E assim, enxuga-se a máquina, dando qualidade a equipe chefiadora, evitando a resistência que muitos subalternos aplicam para não obedecer a quem eles julgam inferiores profissionalmente, ou menos diplomados que eles, mas que estão dando as ordens.
           Quero fechar esta crônica com estas duas pérolas de brasileiros pensantes com o intuito de provocar uma reflexão, o primeiro é o grande Ruy Barbosa: "Há tantos burros mandando em homens de inteligência que às vezes fico pensando que a burrice é uma Ciência". Em seguida, vamos de Nelson Rodrigues: "Finge-te de idiota, e terás o céu e a terra". E se a máscara de idiota cair? 

Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 17/02/2013
Reeditado em 04/08/2013
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A arte de aprender


Enviado em 01/08/2013 às 21h31

A arte de aprender

Questões para repensar o ensino e a aprendizagem
DIÁRIO DA MANHÃ
JOEL GONZAGA DE SOUSA
“Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes” (Carlos Drummond de Andrade) Existem coisas que fizeram, fazem e farão parte de nossas vidas, dentre elas destaco o ato de aprender. Acredito ser impossível parar de aprender, mesmo que você não queira você vai continuar sempre aprendendo. Aprendemos alguma coisa todos os dias. A cada dia ficamos sabedores de algo que não sabíamos no dia anterior. Aprendemos por exposição, pela observação e pela vontade de saber. Aprendemos sem saber que aprendemos.
Sem criar polêmica, quero dizendo que ninguém, e nada tem o poder de nos ensinar. Os professores não nos ensinam nada, nem os livros. Os acontecimentos não nos ensinam nada, nem os fatos. A vida não nos ensina nada, nem o exemplo. A TV não nos ensina nada, nem o videogame. A religião não nos ensina nada, nem a escola. O castigo não nos ensina nada, nem as recompensas. As tragédias e derrotas não nos ensinam nada, nem as vitórias. Nossos pais não ensinam, nem o nosso país.
É uma grande ingenuidade acreditar que alguém, uma situação ou instituição nos ensina. Mas aprendemos com tudo. Aprendemos com os professores e com os livros. Aprendemos com os acontecimentos e com os fatos. Aprendemos com a vida e com os exemplos. Aprendemos com a TV e com o videogame. Aprendemos com as religiões e com a escola. Aprendemos com os castigos e com as recompensas. Aprendemos com as tragédias, derrotas e vitórias. Aprendemos com os nossos pais.
É impossível ensinar. É impossível ensinar aquilo que não se quer aprender. Estamos na contra mão da história não devemos ensinar, devemos antes de tudo despertar o desejo de aprender. Devemos transformar aquilo que deve ser aprendido em algo relevante àquele que deve aprender. Precisamos mudar a forma de como aprender e ensinar. Precisamos despertar a vontade de aprender, e o desejo de saber aquilo que precisa ser aprendido.
Antes de aprender algo devemos transformá-lo em algo interessante. Só aprendemos aquilo que aguça a curiosidade, que faz sentido. Nós aprendemos com tudo. Não estamos carentes de pessoas que queiram aprender, estamos cansados de aprender coisas sem sentido. Precisamos aprender a aprender. Precisamos reencontrar o significado da arte de aprender. Precisamos antes de tudo saber por que devemos aprender aquilo que deve ser aprendido. Precisamos aprender o caminho da Luz.
(Joel Gonzaga de Sousa, pedagogo, psicanalista, psicopedagogo, baseado na arte de aprender, não giramos em torno do sol, mas em torno da luz)

sábado, 27 de julho de 2013

A DISCRIMINAÇÃO DESCRIMINÁVEL ("De que adianta você discriminar e ter vontade de usar." — Skilo G.C.I.)



Crônica

A DISCRIMINAÇÃO DESCRIMINÁVEL ("De que adianta você discriminar e ter vontade de usar." — Skilo G.C.I.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Aqui estou eu, sentado no fumódromo, um refúgio criado para os fumantes buscarem sua felicidade. Uma inovação que respeita o fumante, mas não o Meio Ambiente. Lembro-me de quando eles fumavam em qualquer lugar público, a conivência fétida era devido à tolerância de alguns e à imposição de outros. Mesmo com os fumódromos, ainda os vejo fumando em todos os lugares!

             Aplaudindo a discriminação do fumante, anseio que respeitem nosso direito de viver saudavelmente e não prejudiquemos o Meio Ambiente. Afinal, eu também sou natureza! E você, não é? Vivemos numa “pseudo-sociedade” onde todos os valores estão invertidos. Neste caso, devemos nos submeter à fantasia, que é totalmente contrária à realidade. Na “sociedade organizada”, o homem bom, honesto e verdadeiro representa um perigo e deve ser perseguido, agredido e segregado.

             “A democracia nos dá o direito de ser diferente”, mas os antidiscriminadores querem nos misturar. “Toda generalização é burra”. Fortaleçam-se as minorias distintamente saudáveis. No entanto, não sou conservador deste jeito, pois já dizia Franklin D. Roosevelt: “Um conservador é um homem com duas pernas perfeitamente boas que, no entanto, nunca aprendeu a andar para a frente.”

              Se lhe digo coisas estranhas é porque estou trinta anos à sua frente! São verdades por vir!!! Trago-lhe mentiras que o futuro consagrará verdades. Apenas estou incoerente com a atualidade, discriminem-me agora, por discriminar, respeitando as diferenças, e o futuro nos misturará no seio da terra. Pois o comum nos faz imundos. Era assim duramente tachados os leprosos, prostitutas e gays.

             O exemplo de Suely pode nos ajudar a entender como é discriminar o descriminável. Suely, uma prostituta circunstancial de volta a IGUATU-CE (IGUAL A TU), sua cidade natal. Será que esse nome não se torna bastante sugestivo para a sua reflexão, pela ambiguidade fonológica? O principal espaço da personagem, que deveria ser o céu, tornou-se o inferno dela. Ser o inferno de alguém não é de Deus!!! Ou ainda, que tipo de Suely somos nós? Antes de responder essa pergunta, assista ao filme: O Céu de Suely. (2006) de Karim Aïnouz com Hermila Guedes, Zezita Matos. https://www.youtube.com/watch?v=Jn3p4MlLK2Q (acessado em 28/12/2023).

             Vamos delinear bem os dois tipos de discriminação: a isoladora da minoria para prejudicá-la e a que considera os distintos na composição da diversidade, importantes, privilegiando todos nós, minorias saudáveis. Afinal, a discriminação pode ser uma faca de dois gumes, e cabe a nós usá-la com sabedoria. Afinal, somos todos parte da natureza, e a natureza é diversa por excelência. E você, já pensou sobre isso?
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 08/02/2013
Reeditado em 27/07/2013
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sábado, 20 de julho de 2013

O DEUS É AMOR GENÉRICO ("Quem quer matar a sede não procura entender a fórmula da água." — Fernado E. Tavares)


Crônica

O DEUS É AMOR GENÉRICO ("Quem quer matar a sede não procura entender a fórmula da água." — Fernado E. Tavares)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


          Dizem os estudiosos que todo mundo, de uma forma ou outra, é gay, embora a igreja não aceite, porém somos enquadrados em uma ou mais das categorias dos homossexuais ideológicos. Como assim: uns são autogays, os que se relacionam consigo mesmos numa masturbação narcisista (sexo solitário); outros são gays por tabela, se relacionado com a mulher do próximo, mesmo antes dela se banhar, compartilham das secreções do seu macho (adultério); uns poucos são gays paradoxais, aqueles resistentes à ideia no íntimo, mas às claras, são coniventes só por medo de represália (modistas), estes tantos temem ser acusados ou condenados por homofóbicos; Outros poucos se relacionam com uma pessoa essencialmente do mesmo sexo, operada, e nem sabem (enganados);  por último, os conscientemente assumidos, visivelmente cheios de traquejos, alvos dos discriminadores que coam mosquitos e comem elefantes (desenrustidos). Então estamos vivemos em um mundo de homossexuais lutando com sua sina, dada por Deus para conter o crescimento populacional sem sofrer catástrofes naturais e nem minar a felicidade dos humanos.
          Se um homem mal-educado nutricionalmente, contrair uma anemia, causando muitos danos a muitas células do seu corpo, quem deve pedir perdão a quem? O ser total ou as células danificadas? Portanto, em uma catástrofe natural, Deus tem de pedir perdão ao mundo! Um Deus que não evita pecado, peca! Um Deus criador da possibilidade ao homossexualismo jamais deve estar triste com a expansão de sua obra.
          Pior ainda é conceituar a Deus: trabalho dos evangélicos. Receba o Deus "encaixotado" da igreja e se iluda, julgando-se melhor que a homogeneidade. "Casamento homoafetivo aumenta 10% no Brasil, enquanto união entre homem e mulher recua, aponta IBGE." http://impresso.dm.com.br/edicao/20181101/pagina/4 (acessado em 01/11/2018).
          Se todavia, por última hipótese, sobrarem alguns que não nos encaixaram em nenhuma dos viés acima, então as ABGLT e o poder midiático das novelas, se encarregarão deste resto. Não tenho dúvida que todo mundo vai virar gay! E essa é a exceção dessa regra sem exceção. E o movimento ganha força quando os tribunais dão causa perdida aos supostos homofóbicos. "A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) denuncia material didático com conteúdo homofóbico no Colégio Farias Brito, de Fortaleza." http://paroutudo.com/2013/03/07/abglt-denuncia-homofobia-em-livros-didaticos/ (acessado em 02/11/2018). Estão nos vigiando! Vejamos o resultado dessa causa, no mínimo vão mudar o livro didático, para confirmar o que estou dizendo. Bolsonaro disse: "Eles não querem igualdade, mas superioridade!" Eu  já acho que a igualdade estaria de bom tamanho!
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 01/02/2013
Reeditado em 20/07/2013
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quinta-feira, 18 de julho de 2013

O TEMPORÁRIO FRESCOR DA NATUREZA ("O corpo é apenas um instrumento temporário da alma..." — Letícia Del Rio)


Crônica

O TEMPORÁRIO FRESCOR DA NATUREZA ("O corpo é apenas um instrumento temporário da alma..." — Letícia Del Rio)

por Claudeci Ferreira de Andrade


          Eu almoçava do lado de cima da rua, na mão de quem vem de Goiânia para Senador Canedo, na varanda de um restaurante simples, comia pedaços de mamão para sobremesa, assistindo à movimentação do povo dentro do terminal de ônibus na Praça da Bíblia — poucos dias depois disso, o restaurante entrou em reforma, eita, Goiânia renovável rapidamente! Nada me chamou tanto a atenção, naquele momento, do que um mamoeiro,  bem no cantinho da cerca, e por sinal, do lado de dentro. Tentei fazer uma relação com o presente sabor sentido, vendo seus mirrados frutos de um amarelo fosco, mas senti dificuldade. Aquela planta deve ter nascido sozinha, ninguém a plantou e nem a regou, pois está tão abandonada, seu caule é preto da fuligem dos escapamentos dos carros.
           Seus frutos apodrecem ali, grudados como se estranhassem o chão. Quem tem a coragem de consumi-los? Menino algum, traquino que seja, passa por ali, para derrubar os mamões! São feios e tronchos. Vivendo de atrevidos. Já o tal mamoeiro magricelo e desalinhado procura chamar os olhares, possuindo mais ou menos quatro metros de altura, porém nunca conseguiu concorrer com mais nada, aliás, por ironia, com o poste da rede elétrica, inerte, igualmente sem vida, a seu lado, porém cheio de energia, ou melhor, ironicamente suporte sem vida de energia!  Uma vantagem do mamoeiro é ninguém se importar se ele existe, então de jeito nenhum vale a pena cortá-lo, pois jamais incomoda, visualmente e/ou espacialmente, está camuflado sob as cores bufentas  da cidade. Ah, a cidade grande é agitada, só pensa em ganhar dinheiro. Nem os pombos têm tempo ou interesse para se abrigarem nele, as folhas são tão pequenas e murchas que se parece de outra família.
          Qual papel desempenha este elemento da natureza? Eu duvido sobre aquele mamoeiro ser útil a alguma coisa antes de sua morte! Quando a Bíblia diz que inútil é o indivíduo fazendo só a sua obrigação (Lc 17:10) e depois, decreta um fim aos inúteis: no inferno (Mt25:30), pensei nas injustiças praticadas a homens e plantas. Então, entendi por  inferno a situação daquela planta igual ao meu inferno: o abandono. Não nos deixam ser úteis. Nem para incomodar prestamos mais. Por que ousaremos fazer, pelo menos, a nossa obrigação e ser taxado de inútil? A discriminação anula o idoso, enrugado, adoentado e desbotado. Eu quero ser forte e não posso! O espírito tem vigor, entretanto o corpo físico não ajuda. Somos dos mesmos elementos químicos do belo. Nos alimentamos do belo. Vivemos no meio do belo e ainda sabemos apreciar o belo, mas, exatamente por isso, somos feios. E quanto mais nos medimos e nos comparamos, mais misturados desaparecemos, como o branco do leite bebe todas as propriedades da água. Afinal, os diferentes se atraem para a uniformização.
          Por que não seguirmos o conselho papal? (apud Artur Laranjeira, DM-OP, 26/07/2013) "Em sua viagem de vinda ao Brasil, o papa Francisco nos ensinou (disse) que 'Um povo só tem futuro se considerar igualmente os dois extremos da vida: os jovens que têm a força e os idosos que possuem a sabedoria da vida, da história, da pátria e da família'. Penso que fazem uma injustiça com os velhos quando os deixam de lado".
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 17/07/2013
Reeditado em 18/07/2013
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sábado, 13 de julho de 2013

CACHORRADA AMBÍGUA ("Se o mundo fosse só de cachorro, não viveríamos nesta cachorrada." — RADYR GONÇALVES)


Crônica

CACHORRADA AMBÍGUA ("Se o mundo fosse só de cachorro, não viveríamos nesta cachorrada." — RADYR GONÇALVES)

por Claudeci Ferreira de Andrade

          Plantaram grama em cima da tubulação da Petrobrás e, acimentaram as laterais do canteiro, bem no meio da avenida Dom Emanuel, em Senador Canedo. Numa extensão de 1,3 km. É ali, nas tardes, uma multidão de pessoas, adeptas da caminhada, cruzam-se para lá e para cá. Lembro-me quando podíamos correr por ali livremente sem precisar barroar em ninguém ou pisar nas fezes dos bichos. Porém, foi algum tempo atrás quando não era caminho ao supermercado Bretas! Agora, está meio inviável. Além de aumentar o número de transeuntes fomentadores das práticas saudáveis, ainda têm os passeadores com cachorro, que nunca os vi carregando pazinhas e nem conduzindo o animal amordaçado!
          Há algo de positivo, sim, nessa mistura com os animais na educação física, até porque, às vezes, eles nos obrigam a correr melhor. Outro dia, tive de dar um tiro de 100 metros rasos, forçado por um vira-lata ameaçador. Obedecendo a lei de Murphy, o perigo aconteceu da pior forma possível, quando escorreguei nas fezes de um cão grande e caí machucando-me. Sem falar das vezes, quando me embaraço pelas pernas nas cordas de alguém que não sabe puxar o bicho. Sim, também já tive de desviar de cavalos marchadores por ali e bicicleteiros. 
          Ao evitar maiores transtornos, é melhor desviar-se deles, mesmo que lhes custe quebrar o ritmo do trote, sair do gramado para a rodovia, garantindo a segurança de um lado e se arriscando ser atropelado do outro. Quem tem coragem de deixar de elogiar o dono arrastado pelo cão, chamem-no de Corajoso!. Tudo em nome da obediência aos conselhos dos médicos "veterinários".
          Alguém bem intencionado instalou alguns aparelhos de ginástica, ali no início da pista, foi ótima a ideia! O deselegante é a fila esfarinhada e discreta dos que estão de olho, querendo usar o equipamento e não podem, porque há sempre uma família inteira sentada nas peças tranquilamente, batendo papo, como se fosse seu camarote para contemplar a heterogeneidade dos "atletas" e a variedade dos trajes esportistas.
          Frequentar uma academia fechada não me agrada pagar. Sempre preferi me exercitar ao ar livre; sim, esta é uma maneira otimista de ver a vida, mas os carros e caminhões que passam aos montes, de um lado e do outro, anuviam nossa pista, borrifando monóxido de carbono como se joga veneno em muriçoca. Quem sabe, o condicionamento adquirido ali sirva também para amenizar os maiores prejuízos respiratórios.
          Talvez, a firma construtora do calçadão não o fez para pista de atletismo, mas a população canedense já a consagrou. Quem sabe, ela junto ao governo municipal fizessem algumas adequações nessa finalidade, ao invés de gastarem muito dinheiro público com as tais academias populares. Sugiro até que façam uma passarela nos cruzamentos sem seccionar essa extensão e termos mais segurança. É difícil cuidar da saúde, e alguém ousa cuidar do planeta!
            Os donos emprestaram o seu caráter para seus Cães, nem são veganos, mas defendem os animais como se não os comessem: paradoxal! Se os vi pelas ruas, desvie-se deles, pode ser tredo, pois é assim que vivem hoje as pessoas modernas. "Onde quer que haja adoração a animais, ali haverá sacrifício humano".
(G. K. Chesterton)
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 23/01/2013
Reeditado em 13/07/2013
Código do texto: T4101020
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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Panorama sobre a leitura no Brasil


11/07/2013 às 23h06

Panorama sobre a leitura no Brasil

DIÁRIO DA MANHÃ
ROSA P. BARBOSA
Enquanto que em outros países a leitura é vista como parte indispensável e fundamental na educação do indivíduo, no Brasil poucos pesquisadores dispuseram a refletir sobre o assunto.
Nos Estados Unidos por exemplo ; foram publicadas 1.588 pesquisas na área da leitura no período 1975-1977. Esta quantidade está vinculada por apenas uma única revista especializada.
O panorama da pesquisa sobre leitura no Brasil, feita por Aparecida Joly Gouveia, consta nada mais que 50 pesquisas sobre leitura, sendo assim a leitura do aluno brasileiro está em escassez, merece um aplauso ...
Os alunos universitários onde estão suas propostas referente as pesquisas bibliográficas e os textos argumentados, não existem nem um inquérito importante do estudante leitor ou dos livros aos mesmo apresentados. É comum relatar que a produção e circulação de livros no Brasil é regida por padrões de modismo e não pelo valor de seus saberes. ‘’ Smith 
É essencial que saibamos mais sobre os fatores envolvidos na leitura eficiente, os interesses e preferências dos alunos – leitores numa sociedade em constante mudança, os efeitos da leitura em diferentes segmentos da população, os procedimentos apropriados para o ensino da leitura, as necessidades da leitura na população urbana ( ... ) a lesta poderia interminavelmente ( ... ) os estudos não precisam se originar do próprio investigados. As escolas estão freqüentemente identificando os seus próprios problemas, poucas pesquisam a solução para esses problemas.
Provavelmente os destinatários ; pesquisadores e professores americanos de 1968 fazem esse alerta.
Acredito que serve para o contexto educacional brasileiro do presente.
Limitação de alfabetização restrita. O que da para perceber que o mesmo não passou de uma alfabetização mecanicamente passiva, inconsequentemente na primeira série, primeiro grau e só. Possivelmente venha a ser hoje o chamado ensino fundamental. Exemplo:  segundo ano e terceiro ano, assim sucessivamente ... ( Rosa P. 2012 )
As pesquisas voltadas ao sistema educacional brasileiro, são problemáticas, ou seja, está a desejar, existem escassez pois não temos leitores suficientes, o que dá para perceber é que são poucas as pessoas que adquirem o ato de ler, possível falta de divulgação até mesmo na mídia, é óbvio, são leitores superficiais ônticos.
Diante desse contexto vê se que a escassez da leitura brasileira é suposto e ao mesmo tempo questionado como um enigma, onde não temos pistas, dados no panorama sobre a leitura no Brasil, muito menos resoluções estruturais concretas para soluções. – O que é paradoxal devido a própria escassez abrangente em todo sistema que atravessa o Brasil a fora ... O que da pra entender  talvez possa também haver uma regressão na área da leitura de dominação social ? 
Diante desse estudo bibliográfico gostaria de apresentar aos leitores, a escassez explícita de leitura na prova de uma faculdade particular, na qual solicitou o educando a descrever uma redação onde cujo tema era : Qual a importância do Vale da Paraíba.
A inquietação do aluno acredito que foi assustador pois vem acompanhando o mesmo  ao longo do processo pede a resposta. A resposta gera a reflexão. 
O que dar para perceber que no Brasil infelizmente os grandes índices de pessoas que não conseguem concluir o ensino médio, na maioria das vezes é devido ao trabalho; pois as mesmas necessitam do trabalho para os sustentos da família...
É preciso mencionar que há casos concretos que os educandos desistam da escola, por motivo sérios que merecem se analisados e investigados pelos profissionais da educação, pois segundos os mesmos a escola de hoje torna-se sem significados e opressora estes alunos sentem marginalizados diante dos signos; sendo assim o individuo sofre transformações, pois a história de vida não está ligada com o ensino da escola. Ou seja, com sua cultura o mesmo não está constituído no aprendizado cultural. Compreendo que a escola deveria apropria da experiência histórica do aluno para introduzir os diversos saberes, principalmente a leitura para que o mesmos possa continuar no ensino formal, ou seja, ampliar seus conhecimentos e pensamentos cognitivos, pois o mesmos estão interligados com sua cultura, até no dia-a-dia que certamente o aluno irá usá-la na sociedade globalizada, para lutar e sobreviver por dias melhores... onde vivemos.
Desta forma, o ser despertará por um interesse de um ensino de qualidade, ou seja, para os menos favorecidos que mais sofrem devido ao processo do aprender na escola do Século XXI...
É por isso que pretendo abordar a seguinte questão: até que ponto é importante o professor levar a cultura e facilitação do aprendizado, quais os principais recursos do que o mesmo dispõe para evitarmos a manifestação galopante, incentivada pelos meios de massa, preparando nossas crianças desde a “Educação infantil para desenvolverem e aprenderem com a leitura e ao mesmo levantam-se com a tentativa de solucionarmos o problema da invasão de leitura e escrita e dos trabalhadores que abandonam a escola.
Em relação do panorama da leitura e escrita consiste no seguinte o resgate urgentemente de conhecimento dos valores culturais, pois nascemos enraizados com a linguagem cultural por esse breve histórico poderá deduzir que desde o ingresso da criança na escola o mesmos aprende com o processo saber histórico cultural, pois já conhecem o litramento é preciso de orientações didáticas com as finalidades de subsidiar o “aprender” sendo assim a facilitação do planejamento pedagógica irá influenciar neste aprendizado pois o aluno irá abordarem certamente intervir na problemática da escassez da leitura o mesmo irá buscar a importância do ato da leitura que poderá satisfazerem a curiosidades e indagações de um ensino na formação cultural visando inclusive na renovação da própria cultura. Ressaltando que a cultura é também “arte”, pois arte sem leitura torna-se uma obra morta, a relação entre ensino e aprendizado é um fenômeno complexo, pois diversos fatores de ordem social, econômico interferem na dinâmica na sala de aula, isto porque a escola não é uma instituição independente, está inserida na trama do tecido social. Desse modo podemos perceber que certamente a leitura dos brasileiros ainda parece ser bem complexos em relação aos demais pais que resolveram “investir” em leitores pesquisadores públicos alvos mirins e infanto juvenil e adulto...
Na concretização deste artigo serve para o professor integra o educando na sociedade, objetivo é demonstrar a esses sujeitos mesmo que não tendo um conhecimento amplo são capazes de construir saberes por meio da leitura na sua vida, ou seja, na sociedade, pois os mesmos são merecedores de respeito, porque são seres sociais e históricos que constroem seu saber no dia-a-dia mediante o processo da leitura para sua sobrevivência nesta sociedade competitiva onde a disputa é diversa verce os preparados cujo papel da empresa privada, pois dinheiro compra qualquer coisa até mesmos a boa educação. Ou seja, de qualidade... “Não sendo assim fingimos que ensinamos vocês fingem que aprenderam”

(Rosa P. Barbosa, pedagoga, pós- graduada em Neuropedagogia, cursando Direito na FacLions)
http://www.dm.com.br/jornal/#!/view?e=20130712&p=22

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O ensino além do quadro-negro


09/07/2013 às 21h09

O ensino além do quadro-negro

DIÁRIO DA MANHÃ
VANDERLAN DOMINGOS DE SOUZA

Tempos idos o processo de aprendizado era de certo modo arcaico. Sou do tempo em que estava sendo aposentada a palmatória, uma espécie de colher de pau que tinha uns furinhos na ponta. Mas, de qualquer forma os professores continuaram rígidos e por simples deslize, o aluno ficava de castigo e dependendo da “arte” era suspenso ou expulso da escola. Essa rigidez nunca me afetou, pois sempre fui um aluno comportado e prestava bastante atenção às aulas. O saudoso professor padre Otávio, de quem carrego boas lembranças, não usava a palmatória, mas, um sininho que ficava em cima de sua mesa. Coitado do aluno indisciplinado! Quando menos esperava aquela peça barulhenta era recebida pela cabeça ou lombo do aluno, doía e não adiantava resmungar. O padre usava essa ferramenta dentro da sala de aula e quando desfilávamos no pátio, uma varinha verde, e o aluno que desobedecia a marcha, recebia uma varada nas pernas e esta doía muito mais!
Naquele tempo, na sala de aula, em muitos casos, saia-se da palmatória para o vácuo total de autoridade. O modelo de ensino – alunos massacrados por professores tiranos que usavam a régua para espancar quem errava a tabuada – tornou-se tão anacrônico quanto às polainas. E não podia ser diferente. O problema é que o oposto desse modelo, o não-reconhecimento da autoridade do professor, tornou-se comum no Brasil, tanto na escola pública quanto na particular – onde o aluno aprendeu a ver o educador como um prestador de serviços, um funcionário que pode ser confrontado, questionado e até injuriado, inclusive, quando faz corretamente seu trabalho, reprovando e cobrando desempenho. Um professor ameaçado fisicamente pode chamar a polícia ou abrir um processo, mas, hoje, há outras situações inusitadas que vêm ocorrendo no Brasil. Os pequenos desrespeitos cotidianos – como vemos na TV, alunos atirando em colegas dentro da escola, outros portando armas de fogo e facas; alunas sacando da bolsa o esmalte e a acetona para fazer as unhas durante a aula... – são os mais assustadores. Não apenas porque mostram que os alunos, nossos futuros juízes, médicos, professores... não têm a mínima noção do que estão fazendo ali, mas porque uma instituição de ensino que permite que isso aconteça está mais perdida ainda do que os alunos. No meu tempo de aluno, definitivamente não era assim, pois o sininho, a varinha verde, o cascudo e a régua caíam frouxos sobre nosso corpo.
Felizmente, hoje, mesmo com a falta de estrutura física para lecionar com dignidade e de material, do salário irrisório e do total abandono da escola pelo poder público, entendemos que, em razão da garra de muitos abnegados professores, o ambiente educacional está deixando um pouco de lado o quadro negro e eles, para não deixar a “peteca cair”, estão a aplicando novas metodologias com o auxílio da ciência e tecnologia, porque com ela, sabem que pode promover sua própria capacitação e a do educando, para adaptarem-se continuamente a novos conhecimentos; resolver problemas de forma criativa, processar e disseminar informações, dominar e utilizar essas tecnologias, e, desenvolver novos tipos de relacionamento com seus pares a partir do trabalho cooperativo. Como o Brasil está passando por momento de mudança é salutar que se engaje em prol do desenvolvimento educacional, cuja metodologia tecnológica vem se tornando, de forma crescente, em importantes instrumentos de nossa cultura, e a sua utilização, um meio concreto de inclusão e interação no mundo.
E, quando se fala em integração dos alunos “especiais”, apesar de estar aparentemente se falando do direito de igualdade, na realidade está se atribuindo quase que exclusivamente a pessoa com qualquer deficiência de aprendizado a responsabilidade por sua segregação. Por conseqüência, fala-se, ainda, da necessidade de se alterar, ajustar, mudar a pessoa com deficiência, para que ela possa, então, conviver com os demais de forma integrada, o que por si só, caracteriza a desigualdade social. Destarte, há de se considera que um aluno apresenta necessidade educacional especial quando tem dificuldades maiores que o resto dos alunos para atingir as aprendizagens determinadas no currículo correspondente a sua idade e necessita para compensar estas dificuldades, de adaptações curriculares em uma ou várias áreas desse currículo, na utilização de recursos específicos, mudanças na estratégia de ensino e alterações arquitetônicas, garantindo, desta maneira o seu acesso à escola. E aí é que entra a intuição do professor e quiçá da própria direção da escola, pois lidar com as diferenças e com o processo de inclusão significa que a escola modifica-se para receber e manter o aluno no processo educativo, apesar da diversidade. 
Ora, sabemos que os usos dessa deficiência foram submetidos à estrutura de poder que a utilizavam para garantirem vantagens políticas. Toda a ajuda que lhes era oferecida infelizmente tinha um interesse político por traz. Sua identidade enquanto sujeito histórico foi construído mediante disputas de poder e luta contra a discriminação. Estão dentro do contexto a que me proponho comentar, usando a frase “ir além do quadro negro”, assim como, do giz, do apagador, do lápis, do papel, do compasso, da régua, etc., que são recursos que devem ser acoplados, entendo também que devem ser articulados com as novas tecnologias de informação e comunicação – a internet, os softwares, o computador, as lousas digitais, os projetores multimídia, os laptops, etc., pois estão dentro de um plano de trabalho ou até mesmo de um projeto ambicioso que venha garantir uma aprendizagem significativa e com autonomia dos alunos e dos professores mediadores desse processo. 
A escola deve proporcionar ao aluno a utilização de métodos que resolveriam os problemas de maneira mais prática e segura, favorecendo a verificação dos resultados. Enfim, todos unidos em prol de uma educação moderna e eficaz, podem contribuir significativamente para a formação integral do indivíduo, fazendo com que o mesmo transporte para a realidade o que aprendeu nas suas experiências. Embora a escola  esteja abandonada pelo poder público, desmistificar é importante para que todos os educadores possam enxergar o ensino além do quadro negro, uma vez que a respeito dessa temática encontra-se muita resistência e embora faça parte do cotidiano escolar, pouco se sabe a respeito. 
(Vanderlan Domingos de Souza, advogado, ambientalista e escritor – Membro da União Brasileira dos Escritores. Presidente da ONG Visão Ambiental. Escreve todas as quartas-feiras no DM. Email: vdelon@hotmail.com Blog: vanderlandomingos.blogspot.com Site: visaoambientalgo.blogspot.com)