"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA, 5 DE MAIO ("Se escrever é arte, a Língua Portuguesa, só pode ser um OFÍCIO!!!" — Luana Cruz)

 


DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA, 5 DE MAIO ("Se escrever é arte, a Língua Portuguesa, só pode ser um OFÍCIO!!!" — Luana Cruz)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Na alvorada de 5 de maio, o sol que se infiltrava pelas frestas da cortina parecia sussurrar uma mensagem especial. Era o Dia da Língua Portuguesa, uma data que sempre despertou em mim, professor Claudeci, um misto de emoção e responsabilidade. As palavras de Fernando Pessoa ecoavam em minha mente: "Minha pátria é a língua portuguesa". Naquele momento, compreendi que essa frase não era apenas uma bela metáfora, mas a essência do meu ofício como educador.

Enquanto caminhava para a escola, observava o mundo ao meu redor com novos olhos. Jovens absortos em seus smartphones, idosos folheando jornais, outdoors gritando mensagens - todos imersos em um oceano de palavras. Percebi que, nesta era digital, nunca se leu e escreveu tanto. Paradoxalmente, notava uma crescente dificuldade na escrita e interpretação textual entre meus alunos. Essa constatação me levou a repensar minha abordagem de ensino.

Ao entrar na sala de aula, fui recebido pelo burburinho habitual, mas sentia uma urgência em compartilhar algo além da lição planejada. "Turma", comecei, "vocês sabiam que hoje é o Dia da Língua Portuguesa?" Os olhares curiosos me encorajaram a continuar. Compartilhei minha nova perspectiva: não basta ler e escrever muito; o verdadeiro aprendizado está na qualidade, não na quantidade. "Se aprende a escrever escrevendo certo", expliquei, vendo um brilho de compreensão nos olhos deles.

Naquele momento, a sala de aula se transformou em um laboratório de ideias. Discutimos a beleza das palavras e seu poder de construir mundos inteiros. Falamos sobre como a língua que falamos é um reflexo de nossas vivências, das histórias que carregamos e das emoções que transbordam em nossas interações. Era mais do que uma lição de gramática; estávamos explorando a essência da comunicação humana.

Ao final da aula, uma aluna se aproximou. "Professor", ela disse, "nunca tinha pensado na língua portuguesa dessa forma. É como se fosse... um ofício, não é?" Sorri, lembrando-me das palavras de Luana Cruz: "Se escrever é arte, a Língua Portuguesa só pode ser um ofício!" Naquele instante, percebi que havia transmitido mais do que conhecimento; havia inspirado uma nova apreciação pelo nosso idioma.

Saí da escola com o coração leve, renovado em meu propósito. Enquanto caminhava para casa, as palavras pareciam dançar ao meu redor - nos cartazes, nas conversas, no farfalhar das folhas. Compreendi que a língua portuguesa não era apenas meu trabalho ou paixão; era, verdadeiramente, minha pátria, meu lar.

Neste Dia da Língua Portuguesa, renovei meu compromisso não apenas de ensinar regras e estruturas, mas de inspirar o amor por esse ofício tão nobre que é o domínio das palavras. Como artesãos da linguagem, nós, professores, moldamos mentes e corações, semeando as sementes do conhecimento na esperança de que floresçam em eloquência e sabedoria.

A língua que falamos é mais do que um meio de comunicação; é uma ponte que nos liga ao passado e um guia que nos ilumina para o futuro. Cada palavra que escrevemos é uma construção de nosso legado, um reflexo de quem somos e do que desejamos transmitir ao mundo. Neste dia especial, celebramos não apenas um idioma, mas a capacidade humana de se expressar, de contar histórias, de mudar realidades através do poder das palavras.

Que possamos sempre valorizar e nutrir esse ofício com a dedicação e a paixão que ele merece. Afinal, são as palavras que nos permitem contar nossas histórias, expressar nossos sentimentos e, quem sabe, mudar o mundo, uma frase de cada vez.

Com base no texto apresentado, proponho as seguintes questões para uma discussão em sala de aula, explorando os temas da língua portuguesa, educação e identidade:

O texto destaca a importância da língua portuguesa como parte da identidade individual e coletiva. De que forma a língua que falamos molda nossa percepção de mundo e nossas relações sociais?

O professor menciona o paradoxo entre o aumento do uso da língua escrita e a diminuição da qualidade da escrita. Quais os principais desafios enfrentados pelo ensino da língua portuguesa na atualidade e como eles podem ser superados?

O texto enfatiza a importância de ir além da gramática e explorar a dimensão cultural da língua. Como podemos integrar a cultura e a literatura na sala de aula para tornar o ensino da língua portuguesa mais significativo?

O autor menciona o papel do professor como um artesão da linguagem. Qual a responsabilidade do professor na formação de cidadãos críticos e capazes de se comunicar de forma eficaz?

O texto destaca a importância da linguagem como ferramenta de transformação social. De que forma a língua portuguesa pode ser utilizada para promover a inclusão, a diversidade e a construção de uma sociedade mais justa?

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segunda-feira, 28 de novembro de 2022

ALUNO FOCADO ("Não me siga, não estou perdido, mas não faço a mínima ideia de onde posso chegar..." — Márcio de Oliveira)

 


ALUNO FOCADO ("Não me siga, não estou perdido, mas não faço a mínima ideia de onde posso chegar..." — Márcio de Oliveira)

Por Claudeci Ferreira de Andrade 

O adolescente acordou muito cedo, como de costume! Foi ao banheiro, fez suas necessidades fisiológicas, tomou banho, depois tomou seu desjejum, escovou os dentes, arrumou-se, pegou seu material escolar e saiu para o colégio. Andou devagar, e as ruas estavam vazias. Estava diferente...!— Deve ser porque ainda está muito cedo! – pensou ele em voz alta. Continuou a caminhar e chegou ao colégio, mas não havia ninguém ali, todavia lhe nasceu uma esperança descobrindo a fresta do portão semiaberto. Empurrou-o um pouquinho mais e avistou o guarda assentado na área de dentro. Então gritou entusiasmado:— Seu guarda, hoje não tem aula, não?— Hoje é sábado, meu filho! kkkkk

Falta reprova, porém apresentem-me um aluno que ficou retido por falta! Todavia a ameaça funciona, e suborno também. Tanto a igreja como a escola trabalham assim: temos um inferno para evitar e um céu a conquistar. E "o paraíso é a barriga dos tubarões."

sábado, 26 de novembro de 2022

DOS RELATÓRIOS MANUAIS ÀS PLANILHAS ELETRÔNICAS ("Em tempos de transição Deus levanta os improváveis!" — Marcelo Rissma)

 


DOS RELATÓRIOS MANUAIS ÀS PLANILHAS ELETRÔNICAS ("Em tempos de transição Deus levanta os improváveis!" — Marcelo Rissma)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Sou professor sobrevivente da pandemia de Covid-19! Na escola do "velho normal" que gradativamente descia rumo ao submundo, nem um pouco, sentia-me apoiado pela organização, caminhava sozinho no meio do tiroteio. Do outro lado, a coordenação pressionada por mães desajustadas, defendia o cliente sem nem considerar o mérito da questão e resolvia conforme a conveniência.

Condenaram-me POR DIVERSAS VEZES, até por cerveja sem álcool que tomei fora das dependências da escola, denunciado por uma ex-aluna da EJA que ainda se alimentava do rancor como se eu fosse culpado de seu fracasso acadêmico. Outras, reclamando de mim para ganhar o direito de deixar seus filhos fazerem o que bem entendiam na escola, conseguiram vitória, conseguiram, nesse particular, pois a escola morre de medo da comunidade. Aquele futuro é este presente, ao castigo de Deus com a pandemia sem a tal socialização na escola.

           Depois de toda reunião dessas para regular professor, todos os presentes tinham de assinar a ata. Era assim que elas mostravam serviço. Então, assinei vários relatórios para a escola se resguardar de mim e da comunidade. Em toda ocorrência, ficava um tal DOCUMENTO nocivo para meu caráter, nas pastas da escola, junto aos meus diplomas, E eu continuava clamando pelo o apoio do novo diretor, que nunca foi diferente, diga-se de passagem.

           Por essas e outras repressões, deixei de denunciar alunos indisciplinados à coordenação pedagógica, por medo. Até hoje, pais sem educação também não educam seus filhos, mas "educam" os professores de seus filhos, na repressão, com uma denúncia atrás da outra! É assim que a escola "prostituta" da sociedade, heroína sem caráter, sobreviveu até agora.           

Dentro do quadro da fome e do direito ao "salve-se se puder", o distanciamento social modernizou sua imposição, matando seus professores de trabalhar inutilmente. Temos que fazer SIAP, MAPA DE NOTA, RELATÓRIOS DE AULAS E REUNIÕES NO MEET, REAMP, PLATAFORMA CLASSROOM, GRUPO WHATSAPP, GOOGLE FORMS, ENVIAR APOSTILA COM CONTEÚDO REPETIDO PARA OS "DESINTERNETIZADOS"  e deve ter mais... Quem inventou tudo isso não tinha bons propósitos com a Educação. Não sabia que as planilhas eletrônicas não ensinam nada, têm tudo de pedagogia e nada de ensino/aprendizagem, e a pandemia destruiu também a razão de existir da escola física. Por aqui sempre é tarde demais para ser infeliz. E nunca é demais, se o fim justifica os meios.  

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

O DESESPERO LEVA A LOUCURA ("Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal." — Maquiavel)

 


O DESESPERO LEVA A LOUCURA ("Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal." — Maquiavel)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A pandemia da doença psicossomática chega ao extremo. Como louco, um professor de jaleco branco, com máscara de proteção respiratória, utilizando um megafone no doze, sai gritando nas ruas, subestimando os alunos, pais e os aplicativos da internet. Já se sabe que propaganda volante perturba mais que ajuda vender algum produto; por isso, nas grandes cidades não se vê mais isso. É um louco para mostrar serviço! Dizia ele: — "Tragam suas atividades, enviem as fotos para seus professores. Estamos fechando o bimestre. Feche com um dez este bimestre! Alunos ... tragam hoje às 14h. Compareçam, não percam esse ano. Estamos apenas no primeiro bimestre, dá tempo para começar agora. Atenção, pais e responsáveis orientem os seus filhos".  Para mim, ele é somente um comediante.

           A escola está sempre em desavença com a sociedade brigando por reconhecimento  e prestígio; e nesses pontos sociorreligiosos, os bons costumes sociais são ensinados, mas não são vividos. Presenciamos a misericórdia da corrupção, matando o profissionalismo e o bom-senso. Então, não esperem o respeito sem primeiramente não se dar esse respeito! Porém, acho que aprenderam com os alunos sobre o ganhar no grito. Será que vai dar certo?! Para mim nada é estranho, ou melhor, não existe nada novo debaixo do sol, como já disse o Salomão da bíblia! EM TEMPO DE DESESPERO, a inteligência é uma deformidade, e a beleza uma pobreza, vale até a inversão de valores, testa-se tudo! A maioria continuará vencendo até a morte chegar para todos, mais cedo ou mais tarde...! E salve a COVID-19 que "penetra somente em corpos incompatíveis com a vibração do amor ao próximo", como disse  Melissa Tobias, autora do livro A Realidade de Madhu.

domingo, 20 de novembro de 2022

O INFERNO DOS DEUSES ... ("É estupidez pedir aos deuses aquilo que se pode conseguir sozinho." — Epicuro)

 


O INFERNO DOS DEUSES ... ("É estupidez pedir aos deuses aquilo que se pode conseguir sozinho." — Epicuro)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Numa tarde de outono, sentado em um banco do parque da cidade, observei as folhas caindo das árvores em um balé aparentemente aleatório, mas inevitavelmente chegando ao chão. O cenário me levou a uma profunda reflexão sobre o livre-arbítrio e o destino, temas que há muito me intrigavam.

A ideia de um Deus onipresente, onisciente e onipotente sempre me trouxe conforto. Afinal, se Ele move todas as peças do grande tabuleiro da vida, como poderíamos realmente ter livre-arbítrio? No entanto, uma frase do Sadhguru ecoava em minha mente: "Se você faz de si mesmo um céu, por que desejaria ir a qualquer outro lugar?"

Essas palavras desafiaram minhas crenças mais profundas. Se tudo é predestinado, qual o propósito de nossas ações? Por outro lado, se temos o poder de escolha, não seríamos como pequenos deuses, construindo nosso próprio céu ou inferno?

Observei um casal de idosos caminhando de mãos dadas, suas vidas uma tapeçaria complexa de decisões. Quantos "sins" e "nãos" moldaram sua jornada conjunta? Ali estava a perfeita fusão entre escolha e destino - cada passo uma decisão, mas o caminho já traçado pelo tempo.

A alguns metros, uma criança corria atrás de uma borboleta, sua espontaneidade me fazendo sorrir. A criança decidiu correr, mas a borboleta, imprevisível, ditava o caminho. Não seria nossa vida assim? Uma dança entre nossas escolhas e as circunstâncias que nos são apresentadas?

Refletindo sobre minha própria jornada, questionei-me: fui eu quem escolheu estar nessa situação atual? A crença de que todos vão para o céu, independentemente de seus méritos, apenas pelos méritos de Jesus, às vezes me parece um caminho fácil demais. Seria mais digno ir para o inferno por mérito próprio do que para o céu pela graça de outrem?

Mas então, percebi que talvez o segredo não esteja em decifrar se temos ou não livre-arbítrio, mas em como usamos os momentos de escolha que a vida nos apresenta. Podemos optar por criar nosso próprio "céu" interno, independentemente das circunstâncias externas.

Seja pela predestinação ou pelo livre-arbítrio, cada dia é uma oportunidade de construir algo significativo. O verdadeiro poder está em como reagimos às cartas que nos são dadas, como transformamos desafios em crescimento.

Ao final daquela tarde no parque, saí com mais perguntas do que respostas. Mas uma coisa ficou clara: a vida é um grande mistério, e nossas crenças são apenas um reflexo de nossas experiências e interpretações do divino. O importante é viver com autenticidade e buscar sempre a verdade, mesmo que ela seja difícil de encontrar.

E você, caro leitor, já parou para pensar em como suas escolhas diárias estão moldando seu caminho? Lembre-se, o céu e o inferno podem estar mais próximos do que imaginamos - eles residem em nossas mentes e corações, esperando para serem descobertos a cada nova decisão que tomamos. Continuemos nossa jornada, construindo nossos próprios céus ou infernos, sempre na busca incessante por significado e propósito.

Duas questões discursivas sobre o texto:

1. O texto apresenta uma reflexão sobre a relação entre livre-arbítrio e destino. Considerando as diferentes perspectivas apresentadas, como você entende a influência de cada um desses elementos na vida humana?

Esta questão convida os alunos a analisar os argumentos apresentados no texto e a construir sua própria compreensão sobre a complexa relação entre as escolhas individuais e as forças externas que moldam nossas vidas.

2. O autor questiona a ideia de que todos vão para o céu independentemente de seus méritos. Essa perspectiva levanta questões importantes sobre justiça, moralidade e a natureza do bem e do mal. Discuta como essas questões se relacionam com as suas próprias crenças e valores.

Esta questão estimula os alunos a refletir sobre questões existenciais profundas, como o significado da vida, a natureza do bem e do mal, e a relação entre fé e razão.

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sábado, 19 de novembro de 2022

A CULMINÂNCIA DO NOVO (A)NORMAL ("Desfazer o normal há de ser uma norma." — Manoel de Barros)

 




A CULMINÂNCIA DO NOVO (A)NORMAL ("Desfazer o normal há de ser uma norma." — Manoel de Barros)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Logo que a pandemia da COVID-19 cumprir sua missão, a China  vitoriosa dará autonomia às suas mulheres. Os chineses copiarão o comportamento norte-americano, ditado por Kamala e Barbara Smith. O uso da máscara como antiviral cairá no  mundo todo, não impede os vírus, e como se parece com a  "burca" dos mulçumanos, haverá uma "desreligiozação" do significado dos acessórios. Wassyla Tamzali "Afirma que a burka não é muçulmana, não integra uma tradição religiosa, mas é um símbolo de dominação, de terrorismo intelectual, religioso e moral contra a liberdade das mulheres e, portanto, viola os direitos humanos e não pode ser tolerada." A Ásia Central percebendo o avanço, abolirá a tal vestimenta, e o Dragão transferirá  seu poder aos habitantes da terra através de um sinal: 666.

            A China quer conquistar as Américas e começará  copiando seus costumes para implantar os dela. "As uvas amadurecem observando outras uvas". Já é uma sequela da COVID-19 o lapso de memória; então esqueceremos quem éramos. Embora, deixemos restos de nós, por onde passamos, mas não é o suficiente. Pois, ao perfazer a espiral, assistimos aos nossos cacos se distanciando; E as separações continuarão, algumas peças se perderão para sempre. Não me recomponho nunca mais, o caos é crônico e as doenças são reincidentes. Minha identidade é nova, consiste de minhas novas acepções. Então, se você é estranho para mim, também não se lembrará de mim. Todavia, se eu for me esquecendo de mim mesmo e de você, não terei julgamento algum. (CiFA

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2013000100022

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

"VIDA DE GADO" OU DE CACHORRO?("Vida de gado. Povo marcado. Hora de mugir?" — Francismar Prestes Leal)

 


"VIDA DE GADO" OU DE CACHORRO?("Vida de gado. Povo marcado. Hora de mugir?" — Francismar Prestes Leal)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Hoje é letivo, até que seria um dia propício para eu viver uma vida socialmente promissora e aproveitar ao máximo a companhia das pessoas agradáveis. Mas, fui pego pela veracidade ideológica do ditado popular: "Quem fala o que quer escuta o que não quer." Todavia, exatamente hoje, que estou mais aberto aos diálogos, saindo do confinamento, complicou-me! Pois estou sensível à reação dos que querem o meu próprio bem. Meio desconfiado, tenho de me afastar de pessoas manipuladoras; pois, por aqui, quase não existem, só alguns "gatos pingados".

Ainda na "Pandemia", na entrada da farmácia, havia uma advertência: "Só entre, usando máscara." Por isso, argumentei: — "Ora, já parei de morder as pessoas". Então, o simpático atendente disse-me: "Mas, continua latindo. Tome isto, use, é para nossa saúde." Ele me deu uma máscara!

Na saída, subi na balança, pesei-me e olhei no espelho acima da balança comunitária. E eu estava mais para gado do que para quaisquer outros bichos...! Estou até com uns quilinhos a mais! Fazer o quê? É vida de gado, mesmo; agora qualquer "gripezinha" me assusta! CiFA

domingo, 13 de novembro de 2022

HUMORISTAS DA ESCOL(inha) ("O sistema educacional brasileiro é um teatro, que transforma nossas crianças em fantoches da política." — Julian Mamoru Iwasaki)

 


HUMORISTAS DA ESCOL(inha) ("O sistema educacional brasileiro é um teatro, que transforma nossas crianças em fantoches da política." — Julian Mamoru Iwasaki)

Por Claudeci Ferreira de Andrade
 

A teologia do absurdo do Pr. Adélio, personagem do humorista Márcio Américo, é meio parecido com a metodologia (des)construtivista do ensino com a pedagogia moderna. Do macro para o micro, confirma-se o regresso e a desordem. Porque o crescimento é quando se segue para a frente. Do pequeno para o grande. Digo: os grandes homens do passado foram alfabetizados com os grafemas, fonemas, sílabas e palavras (no decoreba). Finalmente o texto, não o contrário. Os que vivem de atalhos alfabetizam com o texto de autores famosos da atualidade; sem mesmo antes de saber juntar as letras. Há os que adoram as economias, se os professores escolherem qualquer caminho que não o do compromisso com ele e da responsabilidade, fora e dentro da sala de aula, acharão a escravidão e ativarão carrascos acusadores. Pois uma formas dos defasados se vingarem é denunciando o professor por todos os assuntos, inclusive pedofilia. As câmeras de vigilância, dentro da sala de aula, já estão instaladas em todas as escolas públicas, não oficialmente, mas o celular na mão do aluno é uma arma poderoso.

Hoje, com 50 anos de educação, descobri que a maioria que passa pelos bancos da escola só tem uma saída: ser mão-de-obra barata porque a oferta é maior que a demanda. E o sucesso pertence a quem denunciar um professor da forma mais escandalosa possível, por pedofilia, ou racismo, ou homofobia, porque há muitos justiceiros que cuidam desses assuntos, porque é lucrativo, muitos têm ganhado muito dinheiro de indenização. E não falta quem faça comédia sobre os eventos da escola, ou stand up dos tais assuntos sérios. "Também, deixem muitas coisas para Deus. No mês passado, uma Irmã amaldiçoou um desconhecido que roubou bananas de seu campo. E vocês estavam indignados ao ver aquilo. E portanto, um Irmão pode levar alguém que o tenha feito mal à polícia e isso vos parece normal. Ora, os dois atos são idênticos. A polícia apenas substituiu as maldições. Se vocês não amaldiçoam os animais que comem nos vossos campos, então não amaldiçoem e não enviem para a polícia quando se trata de homens. Diga: 'Ó Deus, dê-me força e saúde suficientes para cultivar sempre para mim e para os ladrões'" (Kacou - 153:10)CiFA

sábado, 12 de novembro de 2022

AGORA, MINHA DENÚNCIA ("Um homem não denuncia o outro se não sentir raiva, mas uma mulher faz isso simplesmente por fazer." — Daniela Godoi)

 


AGORA, MINHA DENÚNCIA ("Um homem não denuncia o outro se não sentir raiva, mas uma mulher faz isso simplesmente por fazer." — Daniela Godoi)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Alunos forçados e obrigados à sala de aula lotadas se comportam como  "Zumbis", são os que nos mordem de inveja: os mortos-vivos que gostam de comer gratuitamente. Várias vezes, levantaram-se para perseguir pessoas "normais", porque eles querem muitos no inferno deles.

           Hoje, fui  mordido por um educado, tive sofrimentos mil, os quais me forçaram a agradecer pelo fim do dia em detrimento do amanhecer lindo, e o sol olhando para todos o dia todo. Valorizei o fim da tarde, não o pôr-do-sol. Sim, não vi o benefício! Restou-me só a certeza de que estou mais velho e acabado por dentro e por fora. E a dúvida: Se não prestam atenção em minha aula, como escutam meus erros?

            Por essa época de castigo de Deus aos deuses concursados, as experiências são desagradáveis, nada de proveitoso. E por cima de tudo, estou a lhes falar usando máscara ou focinheira impostas por políticos sedentos de poder, nos quais não votei; respirando mal: Co2 saindo e entrando novamente, como uma adenóide do Capiroto; assim meu cérebro não funciona direito, estou meio "emzumbizado" também!

           Às vezes, eu compreendo por que muitas crianças e adolescentes não querem estudar, a cabeça dói de tanto consumirem "poluição"! E chego a pensar que são eles os sábios da história, são deles que devemos aprender, pois a alienação os faz felizes! Caem e nem sabem onde tropeçaram. A cegueira branca ainda não me atingiu por completo, contudo já visualizo um horizonte negro. Como eu queria não ver o que me aflige para não sentir a raiva dos zumbis! E outra, pelo menos são diferentes dos que pensam ser moralmente corretos. Quem se atreve chamar de burro os que são livres da sopa de letras e do cabresto dos letrados? Quem não nasceu para estudar, levante a mão! Ah, nem precisa, são estes os que corrigem cruelmente os seus professores.  É a vingança pelo sofrimento da burrice que lhes aflige. Eu não tenho culpa; não inventei nada,  apenas sou somente uma pequena peça desajustada neste sistema. Também, sou vítima da sociedade. (Cifa