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MINHAS PÉROLAS
segunda-feira, 24 de junho de 2013
O gestor escolar como construtor de cenários
sábado, 22 de junho de 2013
Educação ou Copa do Mundo?
Educação ou Copa do Mundo?
FILA DE PAPAI NOEL ("Odeias-me? Entra na fila." — Kurt Cobain)
FILA DE PAPAI NOEL ("Odeias-me? Entra na fila." — Kurt Cobain)
Reclamam-se muito das filas intermináveis, mas jamais se inventou nada melhor para a alegria do pobre. O nível social está no comportamento da fila, tem gente tão viciada que não pode ver uma fila, logo se posta ali, até mesmo sem saber a finalidade dela. No final de uma fila, qualquer coisa é lucro, pois se alguém se submete a ela, tem muito tempo a investir, ou melhor, de forma alguma valoriza seu tempo. Em alguns casos, tornou-se um emprego segurar lugar na fila, sendo ela com a finalidade que for. E há sempre quem pague bem!
A fila que mais me impressionou foi em frente a uma loja, nesse Natal, era uma fila de candidatos a Papai Noel, nem as crianças acreditam mais nessa história confusa, diga-se de passagem. Mas, existia ali uma fila peso-pesado. A escolha de Rei Momo também é assim. Isso é Brasil de Janeiro a Dezembro, uma farra só. E eu de longe nunca ganho um ovinho de chocolate para comemorar a Páscoa já destituída de significado, também nem gosto de fila! Aliás, dos motivos das filas intermináveis, só gosto do feriado prolongado. Um atrás do outro, em forma de fila!
Reeditado em 28/03/2013
Código do texto: T4051929
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sábado, 15 de junho de 2013
ENTRE O BERÇO E O CAIXÃO, UM EIXO ( Minicrônica - 140 caracteres)
ENTRE O BERÇO E O CAIXÃO, UM EIXO ( Minicrônica - 140 caracteres)
Reeditado em 15/06/2013
Código do texto: T4039103
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sábado, 8 de junho de 2013
Educação para a vida
Educação para a vida
Educai as crianças de hoje para não punir os adultos amanhã
Educai as crianças de hoje para não punir os adultos amanhã
O MAL, DOMÍNIO DE CLASSE ("O céu não me quer, mas o inferno teme o meu domínio". — Cristina Wright)
O MAL, DOMÍNIO DE CLASSE ("O céu não me quer, mas o inferno teme o meu domínio". — Cristina Wright)
Desde sempre, desconfiei das inovações na educação. A mentira, afinal, tem pernas curtas, e a educação precisa de soluções duradouras e sólidas. Tudo o que é novo parece chegar aqui impregnado de interesses egoístas e politiqueiros, essa é a pedagogia. Por isso, sempre optei por dizer verdades atemporais, como reação ao que sofri. Nunca me importei em ter o respeito de qualquer colega, senão estaria preso na censura da expressão. Quero vê-los sentir um misto de desgosto e ódio provocado pelos seus erros, enquanto assistem à minha vida corajosa de bom exemplo.
Qual ex-aluno voltou à escola para visitar, por saudades, o professor repressor e administrador do maior domínio de classe? Quase sempre são eles os rígidos e desrespeitosos, dos impulsos naturais e do ritmo de aprendizagem do aluno, só pelo capricho de parecer bem aos coordenadores de disciplina! Porém, querem me forçar a isso, ninguém quer ir para o inferno sozinho.
Adoeci, e coordenador algum veio me visitar! Aliás, eles me ligam para saber se minhas faltas estão abonadas pela junta médica. No entanto, tenho muitos ex-alunos que ainda vêm à escola a fim de me ver. A inveja, o despeito e o ciúme provocam a curiosidade dos demais, por isso alguns colegas também voltam. Creio ter alguns que ainda me chamam de doido e sem perfil, no entanto lhes digo que é mais fácil conhecermos um "mal-caráter" quando ele não se parece conosco. Dessa forma, quero ser comparado, conhecido e jamais temido. Que Maquiavel discorde, mas penso que respeito nunca foi medo, ou remorso, ou reverência, mas intimidade.
Se as abelhas forem dóceis ou bravas, tanto faz, tiram-lhes o mel por qualquer método espúrio, o mel feito para os filhotes delas, diga-se de passagem! O poder do apicultor está na estratégia e a pior delas é assustar a colmeia. Contudo, em nosso caso, o embuste usado é a mentira, as meias verdades, o falseamento dos fatos, informações vencidas, duvidosa sinceridade (Dizem: isso ou aquilo, o aluno não pode saber) e a omissão da realidade etc. Por que o sucesso de um "bom" professor tem de ser baseado nas imposições e não no domínio de sua disciplina de formação somente? Mas, a internet já tem tudo! Talvez seja porque favorece a manipulação dos avaliados! De jeito nenhum, quero ser essa mentira ambulante, mas quero deixar claro sobre eu mesmo ser um ator social apenas em lugares propícios, todavia, aqui dentro, no meu coração, nunca deixarei de ser eu mesmo. Logo agora, sou eu mesmo quem lhes fala. E ainda nem descobri qual estratégia adequada a tirar mel de abelhas ferroadoras, apenas crio colmeias devoradoras de seu próprio mel, não sobra nada doce para mim. Entretanto, de uma coisa tenho forte certeza, nunca faço terrorismo. "Nada é mais depreciável que o respeito baseado no medo." (Albert Camus).
Reeditado em 08/06/2013
Código do texto: T4033248
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sábado, 1 de junho de 2013
MINHA MAIOR LIÇÃO ("Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar."- Esopo)
MINHA MAIOR LIÇÃO ("Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar."- Esopo)
Então, prossegui encaminhando os trabalhos de recuperação ali. Naquela mesma aula, já no final, quando eu disse que precisava faltar às aulas da sexta-feira, pois precisava de cuidados médicos; ouvi o brado de dois ou três, de boca toda, clamando com os olhos e os braços voltados para cima: "Graças a Deus!" Por isso, não creio no Deus dos evangélicos fanáticos, porque eles usam seu nome em vão impunemente. O que o Deus verdadeiro fará por mim!? Pelo menos, já enviou um anjo real, ajudando-me a voltar ao nível de professor. Como eu posso acreditar no Deus daqueles rebeldes sem escrúpulo, se este tipo de crente me odeia tanto?
No dia seguinte, duas mães de alunas, dessa mesma sala, amigas entre si, procuraram-me, acusando de desrespeito às suas filhas, dizendo palavras feias, na verdade elas queriam me intimidar, fechando as portas da reprovação delas. Ora, eu respeito muito meus alunos, jamais xinguei aluno algum — defendi-me somente. Entretanto, depois, tudo foi desvendado, uma delas tinha espalhado fofoca, dizendo: — "se alguém quiser 'passar de ano' é só trazer a mãe à escola e elaborar umas ameaças; dará certo". E eu também acho isso funcional, fiquei de cara a cara com a gestora e as mães em questão, e minha conquista foi assinar um relatório de advertência contra mim. Por isso, estou me esforçando para nunca mais ter de passar por tais situações constrangedoras novamente. Isso significa facilitar a vida do aluno, ou seja, de nenhuma maneira incomodá-lo, desferindo-lhe ameaça de reprovação. E eles riem de mim. "Quem ri por último, ri melhor". Esse ditado está atrasado, já que não viverei o suficiente para vê-los chorar. Agora só rio para não chorar. Oxalá eu pudesse chorar sem eles rirem de mim.
Reeditado em 01/06/2013
Código do texto: T4018209
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quinta-feira, 30 de maio de 2013
O professor e o futuro das crianças
O professor e o futuro das crianças
_Fessooor ele robô meu lápis! _ É mentira fessor não foi eu não!
E aí, os palavrões começam, aqueles que nós sabemos quais são, né?! Estão por todos os lugares, principalmente nas músicas funk. Isso, quando não agridem fisicamente um ao outro. E se o professor for separar a briga, ainda é o culpado. _Foi o fessor que bateu no meu braço!
O professor tem que resolver o problema não se sabe como! Se ele separar a briga, foi ele quem bateu, se não separar, foi negligente! Aí, alguém questiona, cadê esse professor não viu isso e não fez nada? É meu caro, é um espeto e uma brasa! Para onde você vai?
Quando o professor tenta, e às vezes consegue disciplinar uma sala de aula, ensinar valores, mostrar o que é respeitar o próximo, e é rígido! Mais um grande problema ele tem. Vem o pai ou a mãe e reclama! Não aceitam que o filho seja corrigido. E muito menos entende que os professores mostram os caminhos para o mundo, a importância de aprender os conteúdos. E o que eles cobram e mostram é para que o aluno seja melhor amanhã.
Outro grande problema para o resolvedor múltiplo é a imperatividade! O aluno não quer fazer as tarefas, não para quieto, anda a sala inteira, corre, grita,xinga os colegas e o professor. Tudo isso ele pode fazer porque é imperativo. Acredito que existem sim crianças imperativas, mas a maioria na verdade, não recebeu foi educação da família que é a primeira escola da vida. Essa escola não precisa ensinar a ler e a escrever. Mas precisa ensinar valores, e principalmente, ensinar a importância em aprender. E de fato, ir para a escola para aprender a ler e a escrever.
Funk, esse é cruel! E o mais grave talvez de todos os problemas! Se não existisse e não tocasse nas rádios e nem fosse mostrado na televisão, as crianças não aprendiam tanta besteira. A maioria das letras falam só palavrão, denigre a imagem da mulher! E tem pai e mãe que acham bonito sua filhinha descer até o chão. _ Que gracinha! Aprender a ler, escrever e resolver oito ao quadrado elas não querem. Mas dançar o quadradinho de oito aprendem rapidinho. Só posso dizer, ah leklek, o que vai ser do futuro das crianças?
São tantos outros problemas para o resolvedor múltiplo, que eu escreveria páginas e mais páginas, falando sobre as infinitas funções do professor moderno. Não está fácil ser educador no Brasil, e acho que tende a piorar. Paulo Freire disse que "Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo". Como vai ser difícil ter pessoas para realmente mudar o mundo!
(José Ariosvaldo Alixandrino, formado em Letras e Pedagogia, cronista, professor nas prefeituras de Goiânia e Aparecida de Goiânia)