"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

Pesquisar neste blog ou na Web

domingo, 9 de outubro de 2022

AGORAFOBIA ("Não sei de nada, mas sinto tudo." — Leila Jácomo)

 


AGORAFOBIA ("Não sei de nada, mas sinto tudo." — Leila Jácomo)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Fico assombrado, quando passo nas ruas e os cachorros latem só para mim e correm para me enfrentar. Então me perguntando: Por que os cachorros latem para uns e outros não? Tentando descobrir o motivo desse fenômeno horripilante, observei que em qualquer lugar onde estou, se passar um bêbado ou um maltrapilho da rua, eles vêm logo falar comigo; qualquer figura assustadora fica me encarando na rua. Tentei relacionar essas atrações indeslindáveis, e me veio a pergunta adicional: exalo medo pelo cheiro de minha pele ou são só minhas expressões corporais e sintomas fóbicos que os convidam? Se o agorafóbico e inseguro sou eu, então eles correm para aquilo que o faz sentir-se melhor, mas a mim cabe a reação de meu desconforto: procuro distanciamento imediatamente. Se latem é para se protegerem de mim ou me cumprimentam como um disfarce de sua coragem, enfrentando o fantasma que os ameaçam? Não sei! Mas, sei que talvez eles tenham sentidos tão apurados que percebem, através de meus poderes áureos e sensitivos sobre o que penso deles. Ou ainda os mesmos fluidos correm por nós, anunciando a morte iminente de dentro para fora de nossas entranhas. Tenho medo deles, por isso morrem de medo de mim. Deve ser isso! (Cifa

TAL DONO, TAL ANIMAL ("Uma casa sem bicho de estimação é apenas uma casa, com bicho de estimação, é um lar!" — Bruna V. Alencar)

 


TAL DONO, TAL ANIMAL ("Uma casa sem bicho de estimação é apenas uma casa, com bicho de estimação, é um lar!" — Bruna V. Alencar)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Em tempo de lockdown, as pessoas mascaradas, fazendo caminhada para não perder a mobilidade; ou melhor, elas saíam às ruas arrastadas pelo cachorro sem máscara. A regra da proteção não valia para eles também? Quando o cãozinho "caga" para os transeuntes pisarem, sente-se o cheiro mesmo de longo, não teria coronavírus nessa umidade que carrega o odor? Deus reservou uma cepa do vírus comuns para os animais e homens. Bichos humanizados e adorados como deuses e terapeutas de seus donos. É inútil qualquer esforço para combater doenças mil, se não formos isolados dos animais também. Os animais são cobaias nos laboratórios e, de vez em quando, compartilham seu sofrimento fugindo do controle.    

           Uma praga maior virá sobre os cachorros sem dono, a saber: a raiva viral. Aí, os donos dos doentes se arremessarão aos bichos para exterminá-los. Mas, existirá um método mais fácil: dividir as vacinas com eles; nesta hora, humano vira bicho, bicho vira humano. Unidos pelo sofrimento do fim do mundo. CiFA

terça-feira, 4 de outubro de 2022

O AMOR ANAL ("Você é o seu sexo. Todo o seu corpo é um órgão sexual, com exceção talvez das clavículas". — Luis Fernando Verissimo)

 


O AMOR ANAL ("Você é o seu sexo. Todo o seu corpo é um órgão sexual, com exceção talvez das clavículas". — Luis Fernando Verissimo)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era uma tarde de domingo quando me vi imerso em reflexões sobre o mundo ao meu redor. Sentado em meu jardim, observava os pássaros voando livremente pelo céu azul e os lírios balançando suavemente com a brisa. Foi nesse momento que uma ideia inusitada me ocorreu: será que Deus não cuida mais e melhor dessas criaturas do que de nós, seres humanos?

Enquanto contemplava essa questão, não pude deixar de notar o contraste gritante entre a simplicidade da natureza e a complexidade da vida moderna. Os pássaros, em sua sabedoria instintiva, seguem as leis naturais sem questionamentos. Já nós, humanos, nos perdemos em um labirinto de escolhas e contradições. Lembrei-me então das notícias que vi pela manhã: aviões caindo, bombas explodindo em lugares distantes. A ironia não me escapou - enquanto os pássaros voam sem medo, nós criamos máquinas voadoras que às vezes nos traem.

E o que dizer da moda? Os lírios, em sua beleza natural, não precisam de artifícios para se destacar. Nós, por outro lado, nos rendemos aos caprichos da indústria da moda, usando jeans rasgados como símbolo de rebeldia ou modernidade. Pensei na chamada "Geração Z", tão conectada e aparentemente sábia. Será que o acesso à internet os torna realmente mais abençoados que as gerações anteriores? Ou seriam apenas zumbis digitais, seguindo cegamente as tendências ditadas pela mídia?

Meus pensamentos então tomaram um rumo mais sombrio. Refleti sobre como nossa sociedade parece estar desenvolvendo formas cada vez mais peculiares de expressão e até mesmo de adoração. O culto ao corpo, levado ao extremo, chega a glorificar partes anatômicas que antes eram tabu. Lembrei-me de notícias sobre tatuagens em lugares inimagináveis, exposições de arte controversas e até mesmo procedimentos médicos inusitados.

Um exemplo perturbador dessa tendência é o que alguns chamam de "culto ao ânus". O que antes era considerado um tabu, agora é exaltado como uma prática de liberdade. Não há amor sem sexo, dizem, e com isso, as pessoas exploram novas dimensões de prazer. No entanto, o que vemos é o extremo: uma adoração quase religiosa a uma parte do corpo antes ignorada. Tornou-se um órgão sexual de destaque; houve até quem fizesse tatuagens na região. Não podemos esquecer da polêmica exposição "EXPOCU" na França, em 2013, que fotografou o esfíncter anal de diversas formas.

Não pude deixar de pensar nas palavras do apóstolo Paulo aos Romanos, advertindo sobre os perigos de se entregar a paixões consideradas contra a natureza. Será que, em nossa busca por liberdade e autoexpressão, estamos nos afastando demais de nossa essência?

À medida que o sol se punha, percebi que a ciência, em sua busca incessante por conhecimento, parece estar explorando territórios cada vez mais inesperados. Mas será que todo conhecimento nos leva necessariamente à sabedoria? Enquanto as sombras se alongavam no jardim, concluí que talvez a verdadeira bênção não esteja na complexidade da vida moderna, mas na simplicidade que observamos na natureza.

Ao entrar em casa, deixei para trás o jardim, mas não as reflexões que ele me proporcionou. Os pássaros e os lírios, em sua obediência instintiva às leis naturais, parecem viver em uma harmonia que nós, humanos, muitas vezes perdemos de vista. Talvez seja hora de nós, seres tão "evoluídos", aprendermos um pouco mais com a simplicidade e a sabedoria silenciosa da natureza. Afinal, em meio a tantas mudanças e "progressos", não estaríamos nos afastando demasiadamente do que realmente importa?

Duas questões discursivas sobre o texto:

1. O texto contrasta a simplicidade da natureza com a complexidade e os excessos da sociedade moderna. Como a sociologia pode explicar essa busca incessante por novidades e experiências extremas, que muitas vezes levam à perda de valores tradicionais e à alienação?

Esta questão convida os alunos a refletir sobre as causas sociais e culturais que levam a sociedade a buscar constantemente novas formas de expressão e experiências, muitas vezes questionando os limites da moral e da ética.

2. O texto aborda a relação entre a ciência e a espiritualidade, questionando se o conhecimento científico pode nos levar à verdadeira sabedoria. Como a sociologia pode analisar o papel da ciência na sociedade moderna, considerando seus impactos positivos e negativos e sua relação com outras formas de conhecimento, como a religião e a filosofia?

Esta questão estimula os alunos a refletir sobre o papel da ciência na sociedade, questionando se a busca por conhecimento científico pode nos levar a uma compreensão mais profunda da condição humana ou se, ao contrário, pode nos alienar daquilo que nos torna verdadeiramente humanos.

Comentários

domingo, 2 de outubro de 2022

A REAL PROSPERIDADE DA IGREJA ("Nem toda mudança é crescimento; nem todo movimento é para a frente." — (Ellen Glasgow)

 


A REAL PROSPERIDADE DA IGREJA ("Nem toda mudança é crescimento; nem todo movimento é para a frente." — (Ellen Glasgow)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Antigamente, os crentes, quando ofendidos e insatisfeitos, oravam e entregavam suas causas para Deus; hoje, eles denunciam, fazem B.O., se vingam e até querem altas indenizações. Será que o evangelho ficou mais eficiente?

           A igreja social em expansão está santificando o homem no ser ideal à medida que chega o fim dos tempos! E aqueles, de antigamente,  eram os bobões da história.

           Esse amor que acaba é necessário para aflorar a justiça pura. Olhando o carnaval vê-se uma fábrica de amor, beleza e prazer; bem pudera, pois os evangélicos estão lá, no bloco cristão! "O amor é o desejo de alcançar a amizade de uma pessoa que nos atrai pela beleza." (Cícero). E fazer amor é praticar a relação sexual; por isso, os cultos pagãos já usavam o prazer sexual como atrativo para o chamariz dos fiéis.  Portanto, o cristianismo está se mundanizando, é normal que queira prosperar: O segredo é seguir a moda.

           Que venham logo as sete pragas do apocalipse para dizer basta.  Ou será se podemos contar com a pandemia da Covid-19 como o pontapé inicial?  ...

                     CiFA

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

A POLÍTICA DOS PORCOS ("O passado é um retardatário, serve apenas de distração, atrasando as conquistas que estão na linha de chegada desta corrida chamada vida." — Anderson Alves)

 


A POLÍTICA DOS PORCOS ("O passado é um retardatário, serve apenas de distração, atrasando as conquistas que estão na linha de chegada desta corrida chamada vida." — Anderson Alves)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

No velho normal, a escola pública tinha ar condicionado instalado nas salas. Ali, com 30 alunos divididos em opinião: liga ou desliga durante a aula. Os desforradores dos bens públicos, com espírito de compensação por entenderem que pagam imposto, ligam o aparelho no 12, mesmo que esteja fazendo frio. O professor falando com dificuldade de respirar; mas, ai dele, se pedir para desligá-lo, atrairá o ódio e a repulsa de muitos deles. E a aula ainda será perturbada pelos os que não querem o ar condicionado, de igual para igual, eles se xingam. E fazendo pressão, gritam para o professor mandar desligar, como se o controle eletrônico estivesse na mão do professor; porém está na mão do usurpador da liderança: o representante de classe que toma um dos partidos em questão!

Pois é, colocar os aparelhos de ar condicionado e não usar não tem sentido, né? E o que é mais importante? Assim como o limoeiro da calçada tem que suportar o peso do marmanjo viciado na alegria da gratuidade, tirando o limão ainda verde, mesmo que não o sirva, ele quer ser o primeiro beneficiado. E nem se importa com o cachorro daquela residência espumando de tanto latir, já que também nem se importa com os olhares de reprovação dos transeuntes daquela rua. Pessoas viciadas no gratuito não sabem votar no melhor candidato, elas estão à venda. Disse Orson Scott Card : “Se os porcos pudessem votar, o homem com o balde de comida seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele já tenha abatido no recinto ao lado.” São esses "porcos" que nos dão a péssima liderança que temos. Uns atrasando os outros. CiFA

DEU UM BRANCO NA MEMÓRIA ("A pior cegueira é a mental, que faz que com que não reconheçamos o que temos a frente." — José Saramago)

 


DEU UM BRANCO NA MEMÓRIA ("A pior cegueira é a mental, que faz que com que não reconheçamos o que temos a frente." — José Saramago)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Li José Saramago — Ensaio Sobre a Cegueira — e vi paralelos entre a pandemia da cegueira, e a pandemia da Covid-19, metáfora para o ver mentalmente com as consequências da Covid-19.            Por causa do distanciamento, tive tempo para ver os atuais vendedores de curso online, que oferecem  abundantemente todo conhecimento do mundo e oferecem cursos até ensinando a vender curso! Na angústia do buraco negro da situação, coube os tais  metacursos que cegam a mente. Chamam isso de trabalho e ganham muito dinheiro, bem verdade, tem sempre quem se deixa iludir. Um diploma por correspondência não credencia da mesma forma que o fazem os métodos presenciais. Pois, a contemplação do exemplo vivo gera valores e credibilidade insubstituíveis.  Lembrando que a cegueira era branca, promissora brancura do leite, tão inútil como a cegueira preta da noite, faltando conhecimento.

           A pandemia com o Coronavírus estimulou maior uso da internet, fonte de todo conhecimento, só não sei por que são deficientes os cursos a distância. Pois bem, uma das sequelas da Covid-19 e cepas mais agravadas é o colapso da memória. O irônico da modernidade é porque ainda se usa o selecionar, copiar e colar.  Quem se nega a ver perde os olhos. Toda máquina parada enferruja, e bateria inativa descarrega, seca e se colam as placas. O fácil e abundante é barato. “Por que foi que cegamos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegamos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem” SIC. (José Saramago). CiFA

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

... O LIVRO PELA CAPA ("Um bom exemplo é o melhor sermão." — (Benjamin Franklin)

 


domingo, 25 de setembro de 2022

PLAGIADORES DE SEGUNDA ("Quando se rouba de um autor, chama-se plágio; quando se rouba de muitos, chama-se pesquisa." — (Wilson Mizner)


 

PLAGIADORES DE SEGUNDA ("Quando se rouba de um autor, chama-se plágio; quando se rouba de muitos, chama-se pesquisa." — (Wilson Mizner)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Quem copia e cola textos desvinculados de SEU autor VERDADEIRO, isto é, desautorizando-o COM o tal Autor Desconhecido, é no mínimo um golpista. Destrói o que não pode possuir, nega o que não compreende, insulta o que inveja. Eu nem os leio para não cair na tentação de querer ser receptador do objeto de furto. Eu sempre penso que foi o divulgador de texto de autor desconhecido quem tirou o nome do verdadeiro responsável pelo brilhante texto, para se passar por ele; MESMO QUE SEJA POR POUCO TEMPO, tentando ganhar mérito à custa do intelecto do outro. Já dizia Ivan Teorilang: "Como poderíamos classificar a desonestidade, senão como a assassina da boa fé e a genitora da impunidade." Qual autor não quer ser conhecido e reconhecido? Se há quem escreve e não quer assinar como responsável, esse texto não deveria ser escrito e, se foi mesmo assim, não deveria ser lido por ninguém. Não tem credibilidade. 

          Vejo muito nas reuniões pedagógicas, a distribuição de mensagens de autoajuda e reflexivas para abertura; porém, recuso-me a levar a sério qualquer impostor querendo ganhar mérito à custa de autores de textos brilhantes.  A estes digo: "E, apesar de conhecerem a justa Lei de Deus, que declara dignos de morte todas as pessoas que praticam tais atos, não somente os continuam fazendo, mas ainda aprovam e defendem aqueles que também assim procedem." (Rom 1:32).  Abaixo o "Autor Desconhecido". (CiFA

A COVID-19 SÓ MATA ÍMPIO ("A pandemia penetra somente em corpos incompatíveis com a vibração do amor ao próximo." — Melissa Tobias.)

 


A COVID-19 SÓ MATA ÍMPIO ("A pandemia penetra somente em corpos incompatíveis com a vibração do amor ao próximo." — Melissa Tobias.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A COVID-19, SE É UMA PRAGA devida para o fim dos tempos, só mata ímpio. Mas, vi gente boa morrendo! Não, em um julgamento raso, sim, as pessoas são imediatamente boas. "Que Deus nos proteja dos santos!" (Georges Bernanos). Porém, depois de ler Ex, 20:5 "Eu, o Senhor teu Deus, sou um Deus ciumento, que puno a iniquidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração dos que me odeiam..." Mantenho a ideia que o critério Divino é compreensivo e justo. Pessoas não mudam: O apóstolo Paulo se converteu? Ninguém muda o próprio caráter. Jeremias13: 23 — "Pode o etíope mudar a sua pele? Pode o leopardo alterar as suas pintas? Assim também, podereis vós fazer o bem, estando tão habituados à prática do mal?" Então, já que o salário do pecado é a morte, quebra-se a progressão da impiedade com a punição última: a morte. Em Romanos 9:22-23, Paulo fala em “vasos de ira, preparados para a perdição” e “vasos de misericórdia, preparados de antemão para a glória”. Não seria isso dupla predestinação: uns para a salvação e outros para a perdição? O que eu não sei é se Paulo era bom se fingindo de mau sem Cristo ou mau se fingindo de bom com Cristo. Todavia, sei que há gente assim, são más, fingindo-se de boazinhas; quando não, tiveram progenitores inimigos de Deus. Reforcemos com Provérbios 16:4 "O SENHOR criou tudo o que existe com um propósito definido; até mesmo os ímpios para o dia do castigo."

           As pragas no Egito eram para libertar os israelitas, portanto só atingiu os egípcios. O coronavírus só mata ímpio! Os que não morreram de corona, os quais julgamos ímpios, certamente tinham crédito dos pais e avós, foram amigos de Deus e obedientes aos seus mandamentos. Agora, respondeu minha pergunta, Êxodo 20:6 "Mas que também ajo com amor até a milésima geração para aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos". Por isso, a covid-19 não mata algumas pessoas que julgamos ruins. Os ímpios a quem me refiro são ladrões e perseguidores, usurários! A praga veio para detonar o deus "Mamom". E irá se agravar até destruir todos os adoradores dos "bezerros de ouro" e cessar com a adoração da ganância. Isaías 3:11  "Mas ai do ímpio! Do homem que pratica o mal. Tudo lhe irá mal. Eis que será tratado na mesma medida de suas ações malignas."  

           Sabendo que quem sofre muito perde a capacidade de amar, assim Deus abreviará os dias deles.  Será isso o que está acontecendo com os viciados no pecado? Disse Melissa Tobias em sua obra: A Realidade de Madlu — “Em 2020, quando a Terceira Realidade terminou de envolver todo o planeta Terra, uma pandemia global matou mais de três bilhões de terráqueos. Foi um momento muito caótico que durou dois anos. Foi uma pandemia viral psicossomática que penetrava somente em corpos incompatíveis com a vibração de amor ao próximo. Não havia para onde fugir”. Vacina não é remédio; a vacina serve para prevenir. O irônico é que a prevenção tem efeitos colaterais tais quais os da própria doença crônica. "Pesquisas indicam que trabalhos voluntários altruístas estimulam a alegria, aliviam as tristezas e aumentam a imunidade, evitando doenças." Eis a oportunidade para muitos amenizarem seu sofrimento, ajudando uns aos outros. CiFA

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

COM ARBÍTRIO OU SEM ARBÍTRIO ("De que vale o livre-arbítrio se somos forçados a ser igual." (Samara Cirino)

 


COM ARBÍTRIO OU SEM ARBÍTRIO ("De que vale o livre-arbítrio se somos forçados a ser igual." (Samara Cirino)

Por Claudeci Ferreira de Andrade
 

Eu queria ter e poder usar o tal livre arbítrio que a igreja mente para mim, colocando diante de mim a possibilidade de prosseguir minha caminhada em um caminho que eu escolher. Não existem caminhos bifurcados e paralelos, eles são sequencias: a caminhada é uma só, em fila; o caminho do bem é intercalado com trechos do mal; e o caminho do mal é intercalado de trechos do bem, quando termina um, começa o outro. É a zebra da estrada, uns terminam no preto; outros, no branco: inferno ou céu. É a roleta do jogo, ninguém escolhe nem o início  e nem o fim. O dono da banca roda e o destino a faz parar onde quiser.

           Todavia querem me envolver em questões de ideologia de gênero. Por que  será  que querem fazer de mim racista, homofóbico e discriminador, acusando-me, baseados em seus referenciais?  Argumentos sociais inovadores induzem-me a desejar o modismo, então fico preocupado por não agradá-los.  Eles forçam-me a fugir de mim mesmo, com suas acusações contraditórias, se sou "velho pra frente": quisera eu ser gagá também, tocado pelos ventos de suas impressões; porém, não tendo para onde correr, automaticamente tenho de aceitar suas facções esquerdistas para conviver com eles. Fizeram-me maioria quando se uniram, destruindo meus princípios tradicionais de direita. Só me resta "caetanear": Já fui mulher eu sei"... (CiFA