A Farsa do "Autor Desconhecido" ("Quando se rouba de um autor, chama-se plágio; quando se rouba de muitos, chama-se pesquisa." — (Wilson Mizner)
           Quem copia e cola textos, desvinculando-os do verdadeiro autor, é, no mínimo, um golpista. Destrói o que não pode possuir, nega o que não compreende e insulta o que inveja. Por isso, recuso-me a ler tais escritos, para não me tornar receptador de um "objeto de furto".
           Sempre desconfio de que o divulgador do texto de "autor desconhecido" tenha apagado o nome original de propósito, para roubar, ainda que por instantes, o mérito que não lhe pertence. Afinal, como já dizia Ivan Teorilang: "Como poderíamos classificar a desonestidade, senão como a assassina da boa fé e a genitora da impunidade."
           Qual autor não deseja ser conhecido e reconhecido? Se alguém escreve, mas não se responsabiliza por sua obra, tal texto não deveria sequer existir; e, caso exista, não merece ser lido. É vazio de credibilidade.
           Essa mesma desonestidade, que tanto me revolta, reaparece nas reuniões pedagógicas. Sob o pretexto de motivar ou sensibilizar, circulam mensagens de autoajuda, reflexões açucaradas e lições prontas, quase sempre marcadas pelo anonimato suspeito. E o mais irônico: enquanto exigem de nós, professores, autoria e responsabilidade em cada linha produzida, consomem e repetem conteúdos sem dono, como se a autoria fosse um detalhe irrelevante.
           Recuso-me, porém, a legitimar tais impostores. A esses, digo: "E, apesar de conhecerem a justa Lei de Deus, que declara dignos de morte todas as pessoas que praticam tais atos, não somente os continuam fazendo, mas ainda aprovam e defendem aqueles que também assim procedem." (Rom 1:32).
           Abaixo o "Autor Desconhecido". 
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Baseado no texto que acabamos de ler, preparei algumas questões para nossa discussão. Elas nos ajudarão a aprofundar a compreensão das ideias apresentadas e a relacioná-las com os conceitos da nossa disciplina de Sociologia. Pensem com calma e preparem-se para refletir sobre cada uma delas.
1 - O autor do texto classifica a apropriação de textos sem autoria como um "golpe" e um "furto". Como podemos analisar essa ação sob a perspectiva da ética e da propriedade intelectual? Que consequências sociais e culturais essa prática pode gerar?
2 - O texto aborda a falta de credibilidade de um conteúdo quando a autoria é desconhecida. Discuta a importância da autoria em nossa sociedade contemporânea, considerando o papel das redes sociais e da produção de conhecimento. Por que a autoria é tão valorizada, tanto individualmente quanto coletivamente?
3 - O autor questiona a incoerência de ambientes pedagógicos que consomem conteúdos sem autoria, mesmo exigindo originalidade de seus alunos e professores. Como essa contradição afeta a formação do senso crítico e a valorização do conhecimento na escola?
4 - A frase "A desonestidade é a assassina da boa fé e a genitora da impunidade" é citada no texto. Relacione essa afirmação com a noção de "contrato social" e com a construção da confiança nas interações sociais. Por que a desonestidade, nesse contexto, pode ser vista como um risco para a coesão social?
5 - O texto termina com um posicionamento incisivo: "Abaixo o 'Autor Desconhecido'". Explique como essa afirmação pode ser vista como um manifesto ideológico. Quais são as principais ideias e valores que o autor defende e o que ele busca combater com essa declaração?
Quem copia e cola textos, desvinculando-os do verdadeiro autor, é, no mínimo, um golpista. Destrói o que não pode possuir, nega o que não compreende e insulta o que inveja. Por isso, recuso-me a ler tais escritos, para não me tornar receptador de um "objeto de furto".
Sempre desconfio de que o divulgador do texto de "autor desconhecido" tenha apagado o nome original de propósito, para roubar, ainda que por instantes, o mérito que não lhe pertence. Afinal, como já dizia Ivan Teorilang: "Como poderíamos classificar a desonestidade, senão como a assassina da boa fé e a genitora da impunidade."
Qual autor não deseja ser conhecido e reconhecido? Se alguém escreve, mas não se responsabiliza por sua obra, tal texto não deveria sequer existir; e, caso exista, não merece ser lido. É vazio de credibilidade.
Essa mesma desonestidade, que tanto me revolta, reaparece nas reuniões pedagógicas. Sob o pretexto de motivar ou sensibilizar, circulam mensagens de autoajuda, reflexões açucaradas e lições prontas, quase sempre marcadas pelo anonimato suspeito. E o mais irônico: enquanto exigem de nós, professores, autoria e responsabilidade em cada linha produzida, consomem e repetem conteúdos sem dono, como se a autoria fosse um detalhe irrelevante.
Recuso-me, porém, a legitimar tais impostores. A esses, digo: "E, apesar de conhecerem a justa Lei de Deus, que declara dignos de morte todas as pessoas que praticam tais atos, não somente os continuam fazendo, mas ainda aprovam e defendem aqueles que também assim procedem." (Rom 1:32).
Abaixo o "Autor Desconhecido".
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Baseado no texto que acabamos de ler, preparei algumas questões para nossa discussão. Elas nos ajudarão a aprofundar a compreensão das ideias apresentadas e a relacioná-las com os conceitos da nossa disciplina de Sociologia. Pensem com calma e preparem-se para refletir sobre cada uma delas.
1 - O autor do texto classifica a apropriação de textos sem autoria como um "golpe" e um "furto". Como podemos analisar essa ação sob a perspectiva da ética e da propriedade intelectual? Que consequências sociais e culturais essa prática pode gerar?
2 - O texto aborda a falta de credibilidade de um conteúdo quando a autoria é desconhecida. Discuta a importância da autoria em nossa sociedade contemporânea, considerando o papel das redes sociais e da produção de conhecimento. Por que a autoria é tão valorizada, tanto individualmente quanto coletivamente?
3 - O autor questiona a incoerência de ambientes pedagógicos que consomem conteúdos sem autoria, mesmo exigindo originalidade de seus alunos e professores. Como essa contradição afeta a formação do senso crítico e a valorização do conhecimento na escola?
4 - A frase "A desonestidade é a assassina da boa fé e a genitora da impunidade" é citada no texto. Relacione essa afirmação com a noção de "contrato social" e com a construção da confiança nas interações sociais. Por que a desonestidade, nesse contexto, pode ser vista como um risco para a coesão social?
5 - O texto termina com um posicionamento incisivo: "Abaixo o 'Autor Desconhecido'". Explique como essa afirmação pode ser vista como um manifesto ideológico. Quais são as principais ideias e valores que o autor defende e o que ele busca combater com essa declaração?
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