A COVID-19 SÓ MATA ÍMPIO ("A pandemia penetra somente em corpos incompatíveis com a vibração do amor ao próximo." — Melissa Tobias.)
           Se a COVID-19 é uma praga destinada ao fim dos tempos, por que vi pessoas boas morrendo? No julgamento imediato, elas eram, sim, boas. Mas, como advertiu Georges Bernanos: "Que Deus nos proteja dos santos!". Ao refletir sobre Êxodo 20:5, recordo: "Eu, o Senhor teu Deus, sou um Deus ciumento, que puno a iniquidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração dos que me odeiam...". Esse versículo reforça em mim a certeza de que o critério divino é, de fato, compreensivo e justo.
            Pessoas não mudam o próprio caráter. O apóstolo Paulo se converteu? Jeremias 13:23 já questionava: "Pode o etíope mudar a sua pele? Pode o leopardo alterar as suas pintas? Assim também, podereis vós fazer o bem, estando tão habituados à prática do mal?" Se o salário do pecado é a morte, a progressão da impiedade se interrompe na punição última. Em Romanos 9:22-23, Paulo fala em “vasos de ira, preparados para a perdição” e “vasos de misericórdia, preparados de antemão para a glória”. Não seria isso uma dupla predestinação — uns para a salvação, outros para a perdição? Não sei se Paulo era bom fingindo-se de mau sem Cristo ou mau fingindo-se de bom com Cristo. O que sei é que existem pessoas más fingindo-se de boas, muitas vezes descendentes de inimigos de Deus. Provérbios 16:4 confirma: "O SENHOR criou tudo o que existe com um propósito definido; até mesmo os ímpios para o dia do castigo."
            Assim como as pragas do Egito atingiram apenas os egípcios, poupando os israelitas, a COVID-19 parece mirar os ímpios. Aqueles que, embora considerados maus, não sucumbiram ao vírus, talvez tenham sobrevivido pelo crédito dos pais e avós, amigos de Deus e obedientes aos Seus mandamentos. Êxodo 20:6 ilumina essa questão: "Mas que também ajo com amor até a milésima geração para aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos." Eis por que a praga não mata algumas pessoas que julgamos ruins.
            Quando falo de “ímpios”, refiro-me a ladrões, perseguidores e usurários. A praga veio para "detonar o deus 'Mamom'", e ainda se agravará para destruir todos os adoradores dos "bezerros de ouro", silenciando a idolatria da ganância. A advertência de Isaías 3:11 é inequívoca: "Mas ai do ímpio! Do homem que pratica o mal. Tudo lhe irá mal. Eis que será tratado na mesma medida de suas ações malignas." Deus abrevia os dias daqueles que sofrem a ponto de perder a capacidade de amar. Estaria isso acontecendo com os viciados no pecado?
           Melissa Tobias, em A Realidade de Madlu, descreve uma visão que ecoa esse raciocínio: “Em 2020, quando a Terceira Realidade terminou de envolver todo o planeta Terra, uma pandemia global matou mais de três bilhões de terráqueos. Foi um momento muito caótico que durou dois anos. Foi uma pandemia viral psicossomática que penetrava somente em corpos incompatíveis com a vibração de amor ao próximo. Não havia para onde fugir”.
           A vacina não é remédio; é prevenção. O irônico é que essa prevenção também traz efeitos colaterais, semelhantes aos da própria doença. Mas a ciência já aponta para outra forma de imunidade: "Pesquisas indicam que trabalhos voluntários altruístas estimulam a alegria, aliviam as tristezas e aumentam a imunidade, evitando doenças." Eis a oportunidade de transformar a dor em caminho, o sofrimento em cura, ajudando uns aos outros. A verdadeira vacina talvez seja essa: a que nasce do amor e da caridade, e não apenas da seringa.
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Com base no texto que lemos, que nos convida a pensar sobre a pandemia da COVID-19 sob uma perspectiva bastante peculiar, preparei 5 questões para a nossa próxima aula. Quero que vocês reflitam sobre como as ideias apresentadas se conectam com os conceitos que estudamos em Sociologia. A ideia é que vocês explorem, com suas próprias palavras, as relações entre os fenômenos sociais, as crenças e os valores que estruturam a nossa sociedade.
1 - O texto sugere que a COVID-19 pode ser vista como uma "praga" que atinge principalmente os "ímpios". A partir de uma análise sociológica, como podemos interpretar a busca por explicações religiosas para um evento de saúde pública, como uma pandemia?
2 - A passagem bíblica de Êxodo 20:5, citada no texto, fala sobre a "iniquidade dos pais" que é punida nos filhos. Discuta como essa ideia de uma punição hereditária se choca ou se alinha com o conceito de responsabilidade individual, tão valorizado na sociedade moderna.
3 - O autor do texto se refere aos "ímpios" como "ladrões, perseguidores e usurários", e à praga como uma forma de "detonar o deus 'Mamom'". Explique como o texto utiliza a religião para fazer uma crítica ao consumismo e à ganância, que são características de nossa sociedade.
4 - O texto questiona a ideia de que "pessoas não mudam o próprio caráter". Em sua opinião, o que a Sociologia nos diz sobre a possibilidade de mudança no comportamento humano e nas estruturas sociais?
5 - No final do texto, a prática do trabalho voluntário e do altruísmo é apontada como uma forma de "aumentar a imunidade". Relacione essa afirmação com o conceito de solidariedade social, proposto por Émile Durkheim, e discuta a importância das ações coletivas para o bem-estar de uma comunidade.
Se a COVID-19 é uma praga destinada ao fim dos tempos, por que vi pessoas boas morrendo? No julgamento imediato, elas eram, sim, boas. Mas, como advertiu Georges Bernanos: "Que Deus nos proteja dos santos!". Ao refletir sobre Êxodo 20:5, recordo: "Eu, o Senhor teu Deus, sou um Deus ciumento, que puno a iniquidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração dos que me odeiam...". Esse versículo reforça em mim a certeza de que o critério divino é, de fato, compreensivo e justo.
Pessoas não mudam o próprio caráter. O apóstolo Paulo se converteu? Jeremias 13:23 já questionava: "Pode o etíope mudar a sua pele? Pode o leopardo alterar as suas pintas? Assim também, podereis vós fazer o bem, estando tão habituados à prática do mal?" Se o salário do pecado é a morte, a progressão da impiedade se interrompe na punição última. Em Romanos 9:22-23, Paulo fala em “vasos de ira, preparados para a perdição” e “vasos de misericórdia, preparados de antemão para a glória”. Não seria isso uma dupla predestinação — uns para a salvação, outros para a perdição? Não sei se Paulo era bom fingindo-se de mau sem Cristo ou mau fingindo-se de bom com Cristo. O que sei é que existem pessoas más fingindo-se de boas, muitas vezes descendentes de inimigos de Deus. Provérbios 16:4 confirma: "O SENHOR criou tudo o que existe com um propósito definido; até mesmo os ímpios para o dia do castigo."
Assim como as pragas do Egito atingiram apenas os egípcios, poupando os israelitas, a COVID-19 parece mirar os ímpios. Aqueles que, embora considerados maus, não sucumbiram ao vírus, talvez tenham sobrevivido pelo crédito dos pais e avós, amigos de Deus e obedientes aos Seus mandamentos. Êxodo 20:6 ilumina essa questão: "Mas que também ajo com amor até a milésima geração para aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos." Eis por que a praga não mata algumas pessoas que julgamos ruins.
Quando falo de “ímpios”, refiro-me a ladrões, perseguidores e usurários. A praga veio para "detonar o deus 'Mamom'", e ainda se agravará para destruir todos os adoradores dos "bezerros de ouro", silenciando a idolatria da ganância. A advertência de Isaías 3:11 é inequívoca: "Mas ai do ímpio! Do homem que pratica o mal. Tudo lhe irá mal. Eis que será tratado na mesma medida de suas ações malignas." Deus abrevia os dias daqueles que sofrem a ponto de perder a capacidade de amar. Estaria isso acontecendo com os viciados no pecado?
Melissa Tobias, em A Realidade de Madlu, descreve uma visão que ecoa esse raciocínio: “Em 2020, quando a Terceira Realidade terminou de envolver todo o planeta Terra, uma pandemia global matou mais de três bilhões de terráqueos. Foi um momento muito caótico que durou dois anos. Foi uma pandemia viral psicossomática que penetrava somente em corpos incompatíveis com a vibração de amor ao próximo. Não havia para onde fugir”.
A vacina não é remédio; é prevenção. O irônico é que essa prevenção também traz efeitos colaterais, semelhantes aos da própria doença. Mas a ciência já aponta para outra forma de imunidade: "Pesquisas indicam que trabalhos voluntários altruístas estimulam a alegria, aliviam as tristezas e aumentam a imunidade, evitando doenças." Eis a oportunidade de transformar a dor em caminho, o sofrimento em cura, ajudando uns aos outros. A verdadeira vacina talvez seja essa: a que nasce do amor e da caridade, e não apenas da seringa.
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Com base no texto que lemos, que nos convida a pensar sobre a pandemia da COVID-19 sob uma perspectiva bastante peculiar, preparei 5 questões para a nossa próxima aula. Quero que vocês reflitam sobre como as ideias apresentadas se conectam com os conceitos que estudamos em Sociologia. A ideia é que vocês explorem, com suas próprias palavras, as relações entre os fenômenos sociais, as crenças e os valores que estruturam a nossa sociedade.
1 - O texto sugere que a COVID-19 pode ser vista como uma "praga" que atinge principalmente os "ímpios". A partir de uma análise sociológica, como podemos interpretar a busca por explicações religiosas para um evento de saúde pública, como uma pandemia?
2 - A passagem bíblica de Êxodo 20:5, citada no texto, fala sobre a "iniquidade dos pais" que é punida nos filhos. Discuta como essa ideia de uma punição hereditária se choca ou se alinha com o conceito de responsabilidade individual, tão valorizado na sociedade moderna.
3 - O autor do texto se refere aos "ímpios" como "ladrões, perseguidores e usurários", e à praga como uma forma de "detonar o deus 'Mamom'". Explique como o texto utiliza a religião para fazer uma crítica ao consumismo e à ganância, que são características de nossa sociedade.
4 - O texto questiona a ideia de que "pessoas não mudam o próprio caráter". Em sua opinião, o que a Sociologia nos diz sobre a possibilidade de mudança no comportamento humano e nas estruturas sociais?
5 - No final do texto, a prática do trabalho voluntário e do altruísmo é apontada como uma forma de "aumentar a imunidade". Relacione essa afirmação com o conceito de solidariedade social, proposto por Émile Durkheim, e discuta a importância das ações coletivas para o bem-estar de uma comunidade.

 

 
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