"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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MINHAS PÉROLAS

⁠O NOVO ENSINO MÉDIO PÓS-PANDÊMICO ("O novo sempre despertou perplexidade e resistência." — Sigmund Freud)
           No Velho Normal; Velho Ensino Médio, os alunos em aula presencial, aparentemente amigáveis e confiáveis, trazem baralho para o colégio. Isso é uma armadilha e uma emboscada moral para o professor. Brincam, e o professor fazendo vista grossa, já cansado de tanto dizer não e sabendo dos vagos resultados se os entregar para coordenação, então permite; mas eles o denunciam por deixá-los jogar truco na aula dele, desde que não gritem. Parece um acordo. Todavia é estranho condenar o professor que espera por eles concluírem as atividades propostas ali, enquanto uns poucos jogam as cartas. Estes nem fingem interesse na aula. Contudo, se o professor não os entregar para a coordenação, os demais entregarão o professor. Agora, Novo Normal; Novo Ensino Médio! Mil horas por ano em cada série em duzentos dias letivos. Vão entrar às sete horas e saírem ao meio-dia, cansados de tantas aulas grandes, pouco rendimento, percebem que a quantidade sobrepõe a qualidade, então forçarão por mais recreação. Desacostumados do antigo regime, com aulas síncronas de 40 minutos, resistirão veementemente a mais trabalhos e mais dedicação. Será que no Novo Ensino Médio, o aluno deixará de ser cliente? Por isso profetizo, o sistema vai ter que se adequar ao novo aluno: Pós-pandemia! Senão, não valeu o aprendizado no regime avançado de novas tecnologias. O Novo não se estabelece se não for facilitado. CiFA

Claudeci Ferreira de Andrade

sábado, 4 de fevereiro de 2023

PROFESSORES INTERNAUTAS NAVEGANDO NAS NUVENS ("Para iludir minha desgraça, estudo. Intimamente sei que não me iludo". — Augusto dos Anjos)

 


PROFESSORES INTERNAUTAS NAVEGANDO NAS NUVENS ("Para iludir minha desgraça, estudo. Intimamente sei que não me iludo". — Augusto dos Anjos)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

No velho normal, era assim: Os cursos a distância não tinham credibilidade (era qualquer coisa por correspondência), não tinha internet para enriquecê-los. Agora sim, são "Confiáveis"! Não existe mais cursos a distância. Os professores vivem interligados em reuniões pedagógicas de forma síncrona, fazem planejamentos on-line, apresentam seu portfólio no PowerPoint, preenchem planilhas no excel, o diário de classe está no Gemul, Siap; tudo nas nuvens! As exigências da secretaria de educação não são mais exigências, apenas "Game of Thrones". As aulas são síncronas e/ou assíncronas, por isso, não se vê mais os alunos chegarem ao 7º ano sem saber ler e escrever seu próprio nome, eles são protagonistas e participativos. Oxalá ironia não seja pecado, porque, senão, depois de tanto ser professor ainda irei para o inferno.

Então, no estudo a "distância" obrigatória, devido a pandemia, apostam-se todas as fichas em nome da saúde; graças aos comandos dos "Joystick". Que venham a ordem e o progresso. Se está dando certo, tudo que se pratica hoje, deve continuar. Exceto  o professor adoecer gravemente, não podendo se ausentar do "virtualismo", pois lhe é pedido um atestado médico enviado pelo WhatsApp com muita facilidade. Ausentar-se das aulas não presenciais e não aguentando nem ir ao médico, faça a consulta pelo "zoom". E a diretora que  registra a frequência só lamenta da casa dela com uma mensagem de voz! (CiFA

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