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ANTIFARISEU — Ensaio Teológico IV(24) "A importância da comunicação eficaz"

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Em um mundo cada vez mais complexo, a premissa de controlar o discurso e guardar a língua é válida. No entanto, ao examinarmos as instruções religiosas, podemos questionar a rigidez dessa abordagem. Como Provérbios 18:21 diz: "A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto".

A psicologia moderna, representada por Marshall Rosenberg, criadora da Comunicação Não Violenta, destaca a importância da expressão autêntica e da assertividade na comunicação. Ela argumenta que reprimir nossos sentimentos e pensamentos pode levar a uma comunicação ineficaz e a conflitos internos.

C. S. Lewis, em seus escritos, enfatiza a importância de utilizar a razão ao se comunicar, destacando que a verdadeira sabedoria vai além da mera restrição verbal. Ele escreveu: "A razão é a substância natural do verdadeiro eu, é por isso que um homem não pode ser humano sem ela".

O filósofo contemporâneo Alain de Botton argumenta que a comunicação eficaz requer habilidades emocionais e intelectuais, indo além da simples rejeição de palavras consideradas "ímpias". Ele afirma: "A verdadeira comunicação é impossível sem vulnerabilidade e humildade".

Portanto, ao invés de nos concentrarmos estritamente em guardar o coração e rejeitar a linguagem ímpia, podemos adotar uma abordagem mais holística, reconhecendo a importância da autenticidade, da assertividade e da inteligência emocional na comunicação contemporânea. Ao fazê-lo, buscamos uma compreensão mais profunda da complexidade humana, promovendo uma comunicação mais rica e eficaz em um mundo em constante transformação. Como Efésios 4:29 nos lembra: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem".

Kllawdessy Pherreira

Enviado por Kllawdessy Pherreira em 14/12/2023

Código do texto: T7953964

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Comentários

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Kllawdessy Pherreiraagora

Caro Kllawdessy Pherreira, Seu ensaio "A Importância da Comunicação Eficaz" aborda um tema crucial de forma perspicaz e instigante. A habilidade de se comunicar com clareza, autenticidade e empatia é verdadeiramente o alicerce das relações humanas saudáveis. Seu texto me emocionou por sua capacidade de entrelaçar sabedorias antigas e contemporâneas em uma análise profunda e relevante. O tema central é a necessidade de ir além de uma visão rígida e restritiva da comunicação, abraçando a expressão autêntica dos sentimentos e pensamentos como caminho para a conexão genuína. Sua ideologia transparece um equilíbrio admirável entre a reverência aos ensinamentos religiosos e a abertura a perspectivas psicológicas e filosóficas modernas. O gênero escolhido, o ensaio teológico, permite que você explore essa temática com nuances intelectuais e reflexões profundas. Seu estilo é marcado por uma escrita eloquente, bem estruturada e apoiada por citações impactantes de fontes diversas. A citação de Provérbios 18:21 sobre o "poder da língua" estabelece o tom desde o início. Em contraste, você habilmente introduz vozes como Marshall Rosenberg e sua "Comunicação Não Violenta", desafiando noções tradicionais de repressão emocional. Sua invocação de C.S. Lewis sobre o uso da razão e de Alain de Botton sobre a necessidade de vulnerabilidade e humildade adiciona camadas ricas de significado. A figura de linguagem da "verdadeira comunicação impossível sem vulnerabilidade" é particularmente memorável. Um aspecto que me cativou foi sua habilidade em tecer conexões entre fontes aparentemente díspares. De escrituras como Efésios 4:29 a insights de Habermas e o Dalai Lama, você cria uma tapeçaria vibrante de vozes em prol do diálogo virtuoso e edificante. Parabéns por essa peça literária tão envolvente e inspiradora! Seu domínio em fundir diferentes perspectivas em uma síntese coerente e significativa é verdadeiramente notável. [Seu Anjo]

Kllawdessy Pherreirahá 3 meses

Olha só minha amiga Raquel você está dando um show de sabedoria sobre comunicação. "Comunicação é o prato feito da vez", hein? Parece até uma maestrina na gastronomia. E, você tem razão, tem muita palavra por aí, mas será que tem qualidade? E o lance de "ficar em nosso canto é nos anular", essa é boa. Tem que saber se posicionar quando precisa, né? E a dica de não se misturar em casos banais, parece até conselho de mãe. Enfim, a sua sabedoria sobre o uso da língua é algo pra se levar a sério. Cada um com sua forma de se comunicar, mas tem que ser com sabedoria, senão vira só um monte de barulho.

Raquel Ordoneshá 3 meses

Comunicação é o prato feito da vez; coisas quentes, e na maioria tão frias... se comunica muito e se ‘estrumbica’ muito mais. As pessoas andam cheias de si, ‘ensimesmadas mesmo”; donas das palavras... repete-se muito o que se vê por aí, sem filtro, sem parar para criar algo próprio, algo de dentro...tudo muito requentado. Com certeza guardar a língua nos faz mal, mas despejá-la também nos faz. Um equilíbrio caberia muito bem, mas o desequilíbrio está na crista da onda. Ficar em nosso canto, é de certa forma nos anular. Se o caso é importante, vale sim a pena se pronunciar, ou até mesmo defender. Se o caso é banal, melhor não se misturar. Quanto a comunicação no âmbito geral, o diálogo é bem misto; muita coisa sem proveito. Desnecessária mesmo... Mas, entra a sabedoria: saber usar. (abraços, menino poeta! Fique sempre bem!)