"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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MINHAS PÉROLAS

⁠O NOVO ENSINO MÉDIO PÓS-PANDÊMICO ("O novo sempre despertou perplexidade e resistência." — Sigmund Freud)
           No Velho Normal; Velho Ensino Médio, os alunos em aula presencial, aparentemente amigáveis e confiáveis, trazem baralho para o colégio. Isso é uma armadilha e uma emboscada moral para o professor. Brincam, e o professor fazendo vista grossa, já cansado de tanto dizer não e sabendo dos vagos resultados se os entregar para coordenação, então permite; mas eles o denunciam por deixá-los jogar truco na aula dele, desde que não gritem. Parece um acordo. Todavia é estranho condenar o professor que espera por eles concluírem as atividades propostas ali, enquanto uns poucos jogam as cartas. Estes nem fingem interesse na aula. Contudo, se o professor não os entregar para a coordenação, os demais entregarão o professor. Agora, Novo Normal; Novo Ensino Médio! Mil horas por ano em cada série em duzentos dias letivos. Vão entrar às sete horas e saírem ao meio-dia, cansados de tantas aulas grandes, pouco rendimento, percebem que a quantidade sobrepõe a qualidade, então forçarão por mais recreação. Desacostumados do antigo regime, com aulas síncronas de 40 minutos, resistirão veementemente a mais trabalhos e mais dedicação. Será que no Novo Ensino Médio, o aluno deixará de ser cliente? Por isso profetizo, o sistema vai ter que se adequar ao novo aluno: Pós-pandemia! Senão, não valeu o aprendizado no regime avançado de novas tecnologias. O Novo não se estabelece se não for facilitado. CiFA

Claudeci Ferreira de Andrade

domingo, 29 de janeiro de 2023

A EDUCAÇÃO É "IMBIRA". ("Se queres ser cego, sê-lo-ás." — José Saramago)



A EDUCAÇÃO É "IMBIRA". ("Se queres ser cego, sê-lo-ás." — José Saramago)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A partir de minhas vivências nas escolas, pensando no Velho Normal, quando a prova servia, sim, para avaliação de quem a elaborara. Aliás, só servia para isso. O aluno tinha que passar de qualquer jeito. Se eu desse uma nota baixa a um aluno qualquer, teria de lhe dar um trabalho cobrindo essa nota; eu me castigando como se fosse minha a reprovação deles. Os pedagogos do governo chamavam esse método de dependência curricular.  

            Agora sei que cada professor age inusualmente ante ao mesmo fato,  porque interpreta os estímulos de forma particular, conforme o caráter já estabelecido, havia quem gostava dos resultados. Não me acostumei ainda com essa prática que transcende para o Novo Normal, os modernos e atualizados também aprovam as estatísticas bonitas, enfeitadas com números irreais.  Por isso, estou triste, amarrado de corda, minha alma está procurando uma saída, cura e subsídio. Ou melhor, estou numa crise profissional, doença do espírito e preciso dos medicamentos corretos. Estes medicamentos podem ser um conselho, um amigo, uma mão estendida, enfim, podem ir além de coisas materiais e palpáveis. Mas, o Mário Quintana desanimou-me mais ainda: "Não tenho vergonha de dizer que estou triste, Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas: Estou triste por que vocês são burros e feios e não morrem nunca..." Não queria ofendê-los, são palavras dele que me servem agora de desabafo. Pois que meu senso de prejuízo está bastante elevado!

           Mas, não vou ainda me descuidar dos interesses coletivos e quero me mostrar colaborativo. Venha você me ajudar a desatar alguns nós cegos desse sistema educacional, lendo e divulgando minhas crônicas já está fazendo o papel de colaborador. Minha intenção é ajudar a melhorar. CiFA

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