O CLIENTE TEM SEMPRE RAZÃO? ("Amar é dar razão a quem não tem." — Nelson Rodrigues)
No velho normal, os alunos esperavam em silêncio, na sala sem professor, para fazerem bagunça na presença dele. Nem solicitavam um, quando ele se atrasava. PORÉM, queriam-no ALI; EMBORA, quanto mais demorasse na transição (troca de professor de sala), mais se agradavam ou ainda, a má recepção era para desestimular o mestre a caminhar depressa. E o silêncio PASSAGEIRO da vacância era tática de guerra.
O problema do sistema educacional, na prática, não era a educação, mas a falta dela. Zelavam de sua imagem para AS CATRACAS DO sistema, todavia não se atentavam para suas relações DESDENTADAS. Descobriram que os avaliadores tinham sede de aprová-los, de qualquer jeito, para também obter sua aceitação. Ou melhor, ficava claro para o alunado que os coordenadores corrigiam os professores para não perder os clientes, como se a escola não fosse necessária como disciplinadora, necessário mesmo é o "movimento sexy", da cintura para baixo, nas apresentações COMEMORATIVAS como projetinhos para gerar nota. CiFA
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