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MINHAS PÉROLAS

⁠ONDE COME UM, COME DOIS ("Um dia todos nós iremos nos encontrar em algum lugar para compartilhar qualquer coisa" — Benício Dias)
           Você não sabe do que é capaz um dono (esposo) de mulher, até suicidar-se por motivo banal: defender a sua masculinidade! Quando o amante dela é mais forte, o corno avança para morrer em nome do ciúme: burrice! O machismo é tão devastador que nem uma mulher macho ou machista suportaria a escravidão de uma esposa que se presa. Vender-se para vender produto e ser possuída pela moda é outra forma de rebeldia à tradicional escravidão gratuita, provocando a ira de quem a possui. E não tendo como evitar a liberdade da esposa "empoderada", sofro como trouxa, zelando de minha mulher para os outros se divertirem. Um amigo experiente disse-me certa vez: "é melhor ser consumidor que fornecedor." Não entendi! Hoje entendo o valor deste clichê: "Onde come um, come dois", e só um paga a conta. Tenha Paz! INVESTIR é necessário. (Cifa

Claudeci Ferreira de Andrade

terça-feira, 30 de junho de 2009

O JOGO DE MESTRE




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JOGO DE MESTRE

terça-feira, 30 de junho de 2009
Claudeci Ferreira de Andrade

          Assisti a uma partida de futsal entre professores e alunos, acompanhei detalhadamente com uma certa angústia a superioridade física dos alunos, e os diferentes sentimentos que os levavam a mostrar suas habilidades. Uns queriam apenas exibir seu jogo, contribuindo, assim, com o time. Outros, tirar suas diferenças e quebrar toda barreira da hierarquia como forma de vingança pelas incompreensões em classe. Havia uma certa liberdade e descontração, um ambiente propício para se pronunciar um palavrão, um aqui, outro acolá, sem qualquer escrúpulo, que em outro lugar, alunos e professores não se atreveriam. Vislumbrei a última vez em que participei ativamente de um momento “lúdico” desses, quando ainda os professores ganhavam, pois a quadra era na verdade uma extensão do massacre da sala de aula.
           O jogo entre professores e alunos é um dos mais nobres métodos para nivelar mestres e discípulos, porque quando o professor perde, cai a diferença, promovendo assim uma disposição para o aprendizado; só assim, o Jogo ganha a oportunidade de tornar-se o método miraculoso para eternizar boas relações. O professor, em qualquer outro lugar, poderia ficar ressentido com uma ofensa verbal e/ou uma pancada injusta na canela, mas no jogo não. Ele não pode manifestar ressentimento algum contra os alunos que precisam aprender a viver. Deve aplicar suas energias em outra direção: na socialização. Nessa dinâmica educacional, manter-se leal ao ofício significa manter a desvantagem na partida.
           No caráter do professor “perdedor” há, porém, algo mais que é digno de imitação. Além de não ficar ressentido com alguns alunos adversários, escarnecedores, paranóicos e com a torcida frequentemente dominada pelo demônio, ele formou duradoura amizade consigo mesmo. Por quê? Os sentimentos que perpassam o seu coração são de que ele está naquela situação inferior porque é didática. Ou de que está se deixando levar como prova de seu domínio próprio! Pois, perder no jogo, o que parece ser uma escolha cruel, não significa um fracassado. Então, como posso ser um bom jogador, isto é, driblar, enganar todo mundo, e permanecer ao mesmo tempo leal ao magistério?
           Somente a ética possibilitará que o clássico - Professores X Alunos - sobreviverá, como um bom método pedagógico, enquanto o verdadeiro forte for dilacerado em nome da lealdade ao ofício.


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