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quarta-feira, 5 de julho de 2023

ANTOLOGIA DE CRÔNICAS REFLEXIVAS À LUZ DA SÃ CONSCIÊNCIA — Crônica (14): A Liberdade Alcançada na Cruz.

 


ANTOLOGIA DE CRÔNICAS REFLEXIVAS À LUZ DA SÃ CONSCIÊNCIA — Crônica (14): A Liberdade Alcançada na Cruz.

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Há eventos que marcam o curso da história de tal maneira que seu impacto reverbera por gerações. Um desses momentos inesquecíveis foi a morte de Jesus na cruz. Naquele instante crucial, o sistema sacerdotal foi abalado em suas estruturas, desmoronando diante de nossos olhos. Como um quebra-cabeça meticulosamente desmontado, a profecia de Oséias se cumpriu por completo: "Eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote" (Os 4:6 JFA).

A cruz, símbolo de dor e sofrimento, também se tornou o ápice da transformação. Nela, as leis cerimoniais foram pregadas, invalidadas e desconsideradas. Cristo, ao se entregar por nós, rompeu os grilhões que nos aprisionavam. "Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz. E foi na cruz que Cristo tirou o poder dos governos e das autoridades espirituais" (Cl 2:14-15 BLH).

A partir desse momento singular, cada pessoa que se converte a Cristo e é transformada por Ele se torna a própria morada de Deus. Dentro de nós, encontramos o Espírito Santo, o qual nos guia e fortalece. Com isso, somos revestidos de autodomínio e liberados para servir à causa do Senhor Jesus. "Não sabeis que vós sois templo de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós?" (1 Co 3:16 TNMES).

Essa verdade não pode ser negada: a verdadeira liberdade só é alcançada quando vivemos em harmonia com a lei de Deus personificada em o Cristo. Fora dessa verdade e autoridade divina, somos escravos de nossas próprias limitações e anseios egoístas. Somente o homem controlado por Cristo é verdadeiramente livre, livre para amar, perdoar e se entregar em favor do próximo: parafraseando - (Heppenstall, 1976, p. 189).

Uma vida cristã abençoada não depende de apegos materiais ou de buscar méritos através de boas obras. Não precisamos impressionar a Deus nem forçar a comunhão por meio de esforços vãos. Ele não pode ser manipulado. O que basta é uma fé genuína em Jesus Cristo, a qual nos justifica e nos traz paz com Deus: "Justificados, pois, mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio do nosso Senhor Jesus..." (Rm 5:1-2 BVN).

Porém, sem esse relacionamento íntimo com Cristo, sem essa fé transformadora, qualquer tentativa de adquirir mérito ou alcançar valor moral se torna mero legalismo, uma formalidade vazia de valor espiritual. Deus é espírito, e é essencial que O adoramos em espírito e em verdade (Jo 4:24 BVN). Pois a adoração desprovida da essência divina, substituindo Suas leis por regras humanas, é vã e sem valor: "A sua adoração não vale nada, porque ensinam suas leis feitas pelos homens".

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