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terça-feira, 4 de julho de 2023

ANTOLOGIA DE CRÔNICAS REFLEXIVAS À LUZ DA SÃ CONSCIÊNCIA — Crônica (11): A Transformação do Culto: Do Formalismo à Espontaneidade.

 


ANTOLOGIA DE CRÔNICAS REFLEXIVAS À LUZ DA SÃ CONSCIÊNCIA — Crônica (11): A Transformação do Culto: Do Formalismo à Espontaneidade.

Por Claudeci Ferreira de Andrade

No novo tempo, na era do Novo Testamento, há uma mudança profunda no modo como Deus deseja ser adorado. Ele, o próprio Deus encarnado, agora pede um culto de procedimento espontâneo, onde a fonte de toda Graça convida os adoradores a se aproximarem exatamente como estão. "Vinde a mim todos, todos os que estais labutando e que estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11:28 TNMES).

Nesse novo acordo, não há mais a necessidade de priorizar formalidades para cultuar o Deus Salvador. Ele, em Sua infinita sabedoria, adaptou-Se e ajustou-Se ao meio social dos humanos, buscando auxiliar o homem pecador. Sua preocupação vai muito além da aparência exterior, concentra-se na transformação da alma. É como se Ele, com habilidade divina, fosse capaz de metamorfosear nossa essência, despertando um novo ser em nosso interior.

Deixe-me esclarecer que não estou afirmando que Deus tenha mudado, tampouco que estejamos diante de um Deus diferente. Não, nada disso. Deus é um ser essencial, completo em Si, totalmente perfeito. Sua natureza, caráter, atributos e vontade são imutáveis. O que ocorreu foi uma alteração nos meios e formas de tratamento e acolhimento ao homem. É nessa imutabilidade divina que reside a verdade. Ele sempre age de forma correta, adaptando-Se e harmonizando-Se ao tratamento que Suas criaturas requerem.

Muitas vezes, somos levados a enxergar uma variação nas ações e no caráter de Deus, quando, na verdade, é a criatura que passa por transformações. Por exemplo, quando um ímpio falece, não foi Deus quem mudou, mas sim a criatura que, então, passou a receber um tratamento e acolhimento diferenciados. Deus implementa um conjunto de medidas terapêuticas, alinhadas à Sua vontade, visando à restauração e transformação. Todas as promessas e ameaças são condicionais, feitas de acordo com as circunstâncias externas, pressupondo uma mudança na criatura e não em Deus.

Ao refletir sobre essa jornada, sinto uma mensagem impactante ecoando em meu ser. O culto a Deus não deve ser limitado por formalismos vazios. Ele anseia por um encontro íntimo e espontâneo com cada um de nós. Ele nos convida a nos aproximarmos Dele com autenticidade, permitindo que Ele nos transforme por completo. É uma chamada para deixar de lado as aparências e mergulhar em uma adoração genuína, em que o relacionamento com o divino transcende rituais e cerimônias.

Nessa nova aliança, descobri que a essência do culto reside na entrega de nossa alma ao Espírito Santo, permitindo que Ele nos guie em uma jornada de transformação e renovação. É uma experiência profunda e pessoal, em que nos rendemos à vontade de Deus, abrindo espaço para que Ele opere em nós, transfigurando-nos...

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