"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

Pesquisar neste blog ou na Web

MINHAS PÉROLAS

⁠ZUMBIS NÃO COMEM ZUMBIS ("Eles respeitam uns aos outros, coisa que os humanos não fazem, nós somos os verdadeiros zumbis." — Arthur Canossa)
           Já diziam os espiritualistas que os endemoninhados com muitos encostos no couro não caem, babam ou violentam os outros, não; são pessoas "normais" que estão em nosso meio pregando o amor. São oportunistas. Talvez podemos chamá-los de zumbi! O incoerente é tachar o Lúcifer de "príncipe das trevas". Na idade das trevas, sim, faltavam-lhes o conhecimento e as ciências. Porém, "amor nunca é demais". Pois, quando se ama de menos, somos correspondidos na mesma proporção. Morre-se por igual, motivado por esses amores gelados! Visto que assim, o caos é risonho, nos traz vasta chance de avanço, cada dia é um a menos em nossa história! Dar cabo não é começar novamente. Há más intenções tanto no destruir como no construir. Portanto, espero ser verdade a existência de "morto vivo". Sinto-me meio Zumbi, porque não amo o suficiente. O Eclesiastes diz que não se ama no estado de morte. Então devemos amar enquanto se pode ainda. Porque, o coronavírus diminui o Q.I. e a capacidade de amar das pessoas: Fui ao restaurante... logo, deparei-me com a placa na porta: "... é obrigatório o uso de máscara". Saquei a minha do bolso e me tornei adequado. Mas, todos, lá dentro, estavam comendo sem máscara, aliás com o pedaço de pano debaixo do queixo. Eu os vi zumbis olhando para mim, então fiz bonito novamente, recolhi o instrumento de convenção social no bolso como antes. Zumbis não atacam zumbis. "Howard Stern, o apresentador de rádio da manhã SiriusXM, acredita que os não vacinados não devem ser autorizados a entrar em hospitais". CiFA

Claudeci Ferreira de Andrade

quarta-feira, 5 de julho de 2023

ANTOLOGIA DE CRÔNICAS REFLEXIVAS À LUZ DA SÃ CONSCIÊNCIA — Crônica (16): Quem São os Ladrões de Deus?

 


ANTOLOGIA DE CRÔNICAS REFLEXIVAS À LUZ DA SÃ CONSCIÊNCIA — Crônica (16): Quem São os Ladrões de Deus?

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Ah, como é intrigante contemplar a passagem do tempo e como as palavras dos profetas ecoam através dos séculos. Malaquias, o sábio e inspirado profeta do Velho Testamento, ousou denunciar uma realidade obscura: líderes religiosos de sua época estavam ousadamente "roubando" de Deus. E não apenas eles, mas também os fiéis que, por sua vez, se tornavam ladrões ao se recusarem a oferecer os dízimos e as ofertas sagradas. Entretanto, algo mudou ao longo dos tempos, com o advento do Novo Testamento. O princípio da compostura santificada emergiu, revelando a importância da modéstia e da boa educação. Deus, agora, desejava que nos pautássemos por Sua própria norma moral, e não por nossos próprios conceitos volúveis.

Acredito que não seja surpresa para ninguém o fato de que um homem não se torna ladrão, assassino ou mentiroso de uma hora para outra. Essas transgressões insidiosas, traiçoeiras como a própria natureza humana, se estabelecem sorrateiramente em nosso âmago. Assim como Hazael, cujo desejo ardente de se tornar rei foi alimentado a cada dia, ou Lúcifer, que ousou almejar ser "semelhante ao Altíssimo", as sementes da ambição perversa são plantadas e nutridas, até florescerem em maldade absoluta (Heppenstall, 1976, p204). Que ironia, então, que até mesmo o apóstolo Paulo tenha reconhecido sua própria condição de ladrão dos irmãos, ao pegar doações destinadas às igrejas locais para ministrar em outros campos missionários, em suas próprias palavras: "A outras congregações roubei, por aceitar provisões, a fim de ministrar a vós" (II Co 11:8 TNMES).

Mas, e hoje? Quais palavras podemos encontrar para rotular aqueles pastores que, de grandes igrejas, sede, apropriam-se das ofertas e dízimos de um pequeno grupo de irmãos, enviando-os para outros propósitos? Será que esses recursos realmente chegam ao seu destino ou são meras ilusões? Afinal, não nos esqueçamos de que "nem ladrões, nem avarentos... nem os roubadores, possuirão o reino de Deus" (I Co 6:10 BSEP). Talvez seja sensato sugerir que apenas quando não houver mais necessidades a serem supridas na congregação local, quando todas as empreitadas estiverem plenamente executadas, então sim, poderíamos direcionar nossa ajuda a outros irmãos distantes, uma responsabilidade dos que estão mais próximos. Ou ainda, somente em circunstâncias urgentes e indispensáveis, Deus mesmo providenciará o deslocamento do missionário, assim como fez com o iluminado apóstolo Paulo gratuitamente e outros, provendo meios miraculosos e inexploráveis sem que ninguém fosse prejudicado.

Nenhum comentário: