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quarta-feira, 12 de julho de 2023

ANTOLOGIA DE CRÔNICAS REFLEXIVAS À LUZ DA SÃ CONSCIÊNCIA — Crônica (46): A Responsabilidade dos Talentos.

 


ANTOLOGIA DE CRÔNICAS REFLEXIVAS À LUZ DA SÃ CONSCIÊNCIA — Crônica (46): A Responsabilidade dos Talentos.

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Há uma história que se desenrola entre os "crentes" deste mundo, uma história marcada pela omissão e pela falta de responsabilidade individual. Aqueles que se intitulam seguidores de Deus parecem ter esquecido o verdadeiro significado de ser um "servo", um administrador fiel de seus próprios talentos, tesouros e tempo.

Lembro-me das palavras do Mestre, quando Ele nos chamou para esse papel: "Muito bem, servo bom e fiel! Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei. Vem alegrar-te com o teu Senhor!" (Mt 25:21 BJ). Essa parábola dos talentos nos ensina sobre a importância da fidelidade individual e da administração consciente daquilo que nos é confiado.

É lamentável constatar como muitos se desviam desse caminho de fidelidade, perdidos em suas próprias negligências. A responsabilidade de cultivar e multiplicar os talentos que nos foram dados não pode ser transferida para outrem. Cada um de nós, convertidos ao Reino de Deus, é convocado para essa tarefa singular.

Ao observar o cenário, vejo esses "crentes" inconsequentes, desviando o olhar de sua própria responsabilidade, entregando seus talentos nas mãos dos outros (pastores de igreja), como se isso fosse suficiente. Enganam-se ao pensar que Deus os isentou dessa responsabilidade individual. Pelo contrário, Ele nos confiou o domínio sobre o pouco, para que pudéssemos ser colocados no comando do muito.

Minha jornada levou-me a testemunhar os resultados dessa omissão. Vejo vidas desperdiçadas, talentos ocultos, potenciais não realizados. É como se uma névoa densa envolvesse aqueles que se esqueceram do chamado divino e da responsabilidade inerente a ele.

Caro leitor, devo confessar que é doloroso presenciar essa realidade. É uma ferida aberta no coração daqueles que, com sinceridade, buscam uma vida de serviço e dedicação. Mas, não posso me limitar a apenas lamentar. É meu dever compartilhar essa experiência com você, transmitir a mensagem para qual somos chamados a mais do que uma vida de comodismo e preguiça.

Em cada palavra que escrevo, sinto o peso da responsabilidade que carrego. Sou testemunha de uma verdade que não pode ser ignorada: a responsabilidade individual é a chave para a transformação pessoal e coletiva. Cada talento negligenciado é uma oportunidade perdida, cada recurso mal administrado é um passo em direção ao fracasso.

Portanto, que possamos despertar desse sono profundo da omissão. Que possamos compreender a importância de cuidar dos nossos próprios talentos, tesouros e tempo. Não podemos permitir que a inércia nos domine. Devemos ser administradores fiéis, multiplicando os dons que nos foram confiados.

Assim, caro leitor, convido-o a refletir sobre o seu papel neste mundo. Que você possa enxergar além das sombras da negligência e abraçar a responsabilidade que lhe foi concedida.

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