Representatividade Feminina e Profecia Política ("Cuidado com o homem que louva a liberação feminina; está prestes a se demitir do emprego." — Erica Jong)
É neste emaranhado de observações que a força do pensamento se revela — não como um acervo de certezas absolutas, mas como um convite à reflexão sobre as interconexões ocultas que regem o mundo. Ao entrelaçar política, história e profecia, o autor do Apocalipse demonstra habilidade rara em desafiar a linearidade dos fatos, conduzindo-nos à suspeita de que eventos aparentemente díspares possam ser faces de uma mesma moeda. Assim, somos instigados a ultrapassar as narrativas oficiais e a mergulhar numa análise crítica mais profunda da atualidade.
A minha interpretação, para alguns, é evidente: Joe Biden assumirá, mas logo transferirá o comando à vice-presidente. Há meios constitucionais claros para isso, pois “o vice-presidente exerce o mandato de presidente de forma imediata quando este morre, renuncia ou é afastado do cargo por decisão judicial”. Eu, porém, vejo Biden como mero fantoche. Por isso, acredito que Kamala Harris será a primeira mulher a presidir os EUA, momento em que “a besta do Apocalipse 13 se estabelecerá para o mundo”: a que surgiu do mar, com a ferida de morte restabelecida, conferirá poder à que surgiu da terra — o “cordeirinho de dois chifres” — que se apossará de sua imagem: feminina. “A morte é a pessoa feminina de Deus” (Teixeira Pascoaes).
A obrigatoriedade das vacinas — especialmente aquelas acusadas de alterar o DNA —, ou de quaisquer outras substâncias, deixará marcas visíveis, na testa e/ou nas mãos, nos acometidos por síndromes diversas. Deus, diz a Bíblia, não permitiria que isso ficasse obscuro, mesmo para os leigos. A restrição do comércio e das transações apenas a quem comprovar a vacinação, tendência que se repetirá em pandemias cada vez mais frequentes, de agora em diante, é vista como sinal dos assinalados. O distanciamento social será ainda mais severo e prejudicial para os que se opuserem a essa obrigatoriedade.
No Brasil, medidas como o bônus para atrair mais mulheres à política configuram vantagens sobre vantagens. Nesse cenário, Bolsonaro ironiza ao afirmar que a vacina pode transformar a pessoa em “jacaré ou falar fino”, talvez aludindo à desmasculinização do país. A esse respeito, Andrés Kogan Valderrama (2020) observa: “É por isso que para desmasculinizar o mundo, é necessário coletar toda a diversidade de olhares e experiências existentes em muitos mundos da vida, que vão desde a Agroecologia, Amor Queer, Biocivilização, Agdales, Decrescimento, Direitos da Natureza, Democracia Ecológica, Ecoaldeias, Agaciro, Movimento Slow, Sumak Kawsay, Suma Qamaña, Küme Mongen, Ubuntu, Teko Kavi, Shiir Waras, Permacultura, Soberanía Energética, Minobimaatasiiwin, Nayakrishi Andolon, Novos Matriarcados, Kyosei, Swaraj, Kametsa Asaike e muitas outras formas de viver sustentáveis e ecocêntricas necessárias para esses tempos.” [https://www.ihu.unisinos.br/categorias/596783-desmasculinizar-o-mundo (acessado em 02/03/2020)]
Os mais de 716 mil mortos no país sustentam a urgência da vacinação em massa ou do aumento no número de doses, mesmo sem o tempo adequado para testes. A postura de Bolsonaro é ambígua: é direita com um pé na esquerda, sem absolutismos. Já Lúcifer, dizem, é o pai da esquerda e padrasto da direita, liderando o primeiro movimento oposicionista da história — e, desde então, esquerdistas “inovam” com frequência, inspirados pelos os poderes espirituais.
Historicamente, “a bolchevique promoveu o conceito de uma ‘nova mulher’, uma mulher livre da opressão do casamento, do trabalho doméstico e da criação de filhos — todas essas tarefas deveriam ser assumidas pela sociedade e pelo Estado”. Esse ideal se espalhou, impulsionado pelos integrantes do Partido Operário Social-Democrata Russo, liderados por Lênin, que promovia festas de travestis e defendia a liberdade sexual, despertando a atenção e a inveja de outras nações. [https://br.rbth.com/historia/84557-revolucao-sexual-sovietica (acessado em 06/01/2021)]
Falar de mulher, hoje, é quase sempre remeter às questões sexuais e de gênero, num ambiente em que qualquer manifestação masculina corre o risco de ser imediatamente rotulada como machismo. [http://impresso.dm.com.br/edicao/20210508/pagina/8?fbclid=IwAR38CGDneYyANETDnsYqwaUJysULGvm6lMwP_ZmKO8v_xH-ld3DtJtuQxX8 (acessado em 08/05/2021)]
-/-//-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/
O texto que acabamos de ler nos provoca a pensar sobre a sociedade de uma forma bem complexa, misturando política, religião e gênero. Para tentarmos organizar essas ideias e aplicar nosso olhar sociológico, preparei algumas questões.
1 - O autor conecta a ascensão de uma mulher à presidência dos EUA a uma profecia bíblica. Como a Sociologia da Religião pode nos ajudar a entender a busca por interpretações religiosas de eventos políticos, e qual o impacto disso na visão de mundo das pessoas?
2 - O texto discute a suposta "desmasculinização do mundo" e o papel do movimento feminista. De uma perspectiva sociológica, discuta como as mudanças nos papéis de gênero e as novas discussões sobre sexualidade podem ser interpretadas como uma evolução social ou como uma ameaça aos valores tradicionais.
3 - O autor ironiza a postura política de Bolsonaro e sua relação com a direita e a esquerda, citando Lúcifer como o "pai da esquerda". Com base na Teoria Política e Social, explique como a polarização política moderna frequentemente utiliza metáforas religiosas para deslegitimar o adversário.
4 - O texto menciona a obrigatoriedade da vacina e as restrições ao comércio como "sinal dos assinalados". Como a Sociologia da Saúde e a Teoria da Sociedade de Controle podem analisar a relação entre políticas de saúde pública, a liberdade individual e a resistência a essas medidas?
5 - O autor faz uma crítica histórica ao movimento bolchevique e ao feminismo, sugerindo que a busca pela liberdade feminina seria uma "inovação" de grupos de esquerda. Utilizando seus conhecimentos de Sociologia Histórica, discuta as diferentes ondas do feminismo e como elas desafiaram as estruturas sociais em diferentes momentos da história.
É neste emaranhado de observações que a força do pensamento se revela — não como um acervo de certezas absolutas, mas como um convite à reflexão sobre as interconexões ocultas que regem o mundo. Ao entrelaçar política, história e profecia, o autor do Apocalipse demonstra habilidade rara em desafiar a linearidade dos fatos, conduzindo-nos à suspeita de que eventos aparentemente díspares possam ser faces de uma mesma moeda. Assim, somos instigados a ultrapassar as narrativas oficiais e a mergulhar numa análise crítica mais profunda da atualidade.
A minha interpretação, para alguns, é evidente: Joe Biden assumirá, mas logo transferirá o comando à vice-presidente. Há meios constitucionais claros para isso, pois “o vice-presidente exerce o mandato de presidente de forma imediata quando este morre, renuncia ou é afastado do cargo por decisão judicial”. Eu, porém, vejo Biden como mero fantoche. Por isso, acredito que Kamala Harris será a primeira mulher a presidir os EUA, momento em que “a besta do Apocalipse 13 se estabelecerá para o mundo”: a que surgiu do mar, com a ferida de morte restabelecida, conferirá poder à que surgiu da terra — o “cordeirinho de dois chifres” — que se apossará de sua imagem: feminina. “A morte é a pessoa feminina de Deus” (Teixeira Pascoaes).
A obrigatoriedade das vacinas — especialmente aquelas acusadas de alterar o DNA —, ou de quaisquer outras substâncias, deixará marcas visíveis, na testa e/ou nas mãos, nos acometidos por síndromes diversas. Deus, diz a Bíblia, não permitiria que isso ficasse obscuro, mesmo para os leigos. A restrição do comércio e das transações apenas a quem comprovar a vacinação, tendência que se repetirá em pandemias cada vez mais frequentes, de agora em diante, é vista como sinal dos assinalados. O distanciamento social será ainda mais severo e prejudicial para os que se opuserem a essa obrigatoriedade.
No Brasil, medidas como o bônus para atrair mais mulheres à política configuram vantagens sobre vantagens. Nesse cenário, Bolsonaro ironiza ao afirmar que a vacina pode transformar a pessoa em “jacaré ou falar fino”, talvez aludindo à desmasculinização do país. A esse respeito, Andrés Kogan Valderrama (2020) observa: “É por isso que para desmasculinizar o mundo, é necessário coletar toda a diversidade de olhares e experiências existentes em muitos mundos da vida, que vão desde a Agroecologia, Amor Queer, Biocivilização, Agdales, Decrescimento, Direitos da Natureza, Democracia Ecológica, Ecoaldeias, Agaciro, Movimento Slow, Sumak Kawsay, Suma Qamaña, Küme Mongen, Ubuntu, Teko Kavi, Shiir Waras, Permacultura, Soberanía Energética, Minobimaatasiiwin, Nayakrishi Andolon, Novos Matriarcados, Kyosei, Swaraj, Kametsa Asaike e muitas outras formas de viver sustentáveis e ecocêntricas necessárias para esses tempos.” [https://www.ihu.unisinos.br/categorias/596783-desmasculinizar-o-mundo (acessado em 02/03/2020)]
Os mais de 716 mil mortos no país sustentam a urgência da vacinação em massa ou do aumento no número de doses, mesmo sem o tempo adequado para testes. A postura de Bolsonaro é ambígua: é direita com um pé na esquerda, sem absolutismos. Já Lúcifer, dizem, é o pai da esquerda e padrasto da direita, liderando o primeiro movimento oposicionista da história — e, desde então, esquerdistas “inovam” com frequência, inspirados pelos os poderes espirituais.
Historicamente, “a bolchevique promoveu o conceito de uma ‘nova mulher’, uma mulher livre da opressão do casamento, do trabalho doméstico e da criação de filhos — todas essas tarefas deveriam ser assumidas pela sociedade e pelo Estado”. Esse ideal se espalhou, impulsionado pelos integrantes do Partido Operário Social-Democrata Russo, liderados por Lênin, que promovia festas de travestis e defendia a liberdade sexual, despertando a atenção e a inveja de outras nações. [https://br.rbth.com/historia/84557-revolucao-sexual-sovietica (acessado em 06/01/2021)]
Falar de mulher, hoje, é quase sempre remeter às questões sexuais e de gênero, num ambiente em que qualquer manifestação masculina corre o risco de ser imediatamente rotulada como machismo. [http://impresso.dm.com.br/edicao/20210508/pagina/8?fbclid=IwAR38CGDneYyANETDnsYqwaUJysULGvm6lMwP_ZmKO8v_xH-ld3DtJtuQxX8 (acessado em 08/05/2021)]
-/-//-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/-/
O texto que acabamos de ler nos provoca a pensar sobre a sociedade de uma forma bem complexa, misturando política, religião e gênero. Para tentarmos organizar essas ideias e aplicar nosso olhar sociológico, preparei algumas questões.
1 - O autor conecta a ascensão de uma mulher à presidência dos EUA a uma profecia bíblica. Como a Sociologia da Religião pode nos ajudar a entender a busca por interpretações religiosas de eventos políticos, e qual o impacto disso na visão de mundo das pessoas?
2 - O texto discute a suposta "desmasculinização do mundo" e o papel do movimento feminista. De uma perspectiva sociológica, discuta como as mudanças nos papéis de gênero e as novas discussões sobre sexualidade podem ser interpretadas como uma evolução social ou como uma ameaça aos valores tradicionais.
3 - O autor ironiza a postura política de Bolsonaro e sua relação com a direita e a esquerda, citando Lúcifer como o "pai da esquerda". Com base na Teoria Política e Social, explique como a polarização política moderna frequentemente utiliza metáforas religiosas para deslegitimar o adversário.
4 - O texto menciona a obrigatoriedade da vacina e as restrições ao comércio como "sinal dos assinalados". Como a Sociologia da Saúde e a Teoria da Sociedade de Controle podem analisar a relação entre políticas de saúde pública, a liberdade individual e a resistência a essas medidas?
5 - O autor faz uma crítica histórica ao movimento bolchevique e ao feminismo, sugerindo que a busca pela liberdade feminina seria uma "inovação" de grupos de esquerda. Utilizando seus conhecimentos de Sociologia Histórica, discuta as diferentes ondas do feminismo e como elas desafiaram as estruturas sociais em diferentes momentos da história.
.jpg)

Nenhum comentário:
Postar um comentário