Crônica Poética
TALVEZ POETA! (Então, se sou cativo, não sei como ser poeta!)
Por Claudeci Ferreira de Andrade
Meu prazer, pensar; minha arma, a palavra; meu fanal, o ouvir; o meu segredo, vivências. A meus seguidores uma advertência: papel em branco aceita tudo. Por isso gosto das folhas sem pautas. Tragam-nas, todas para mim que devolverei manchadas para fazer sofrer os sábios e entendidos. Por que os tolos são insensíveis!
Quero dizer de mim que a tola Natureza não é criativa, ela apenas obedece leis, e ainda mata, como transgressor, o artista que faz suas próprias leis, quando tenta inovar com sua inovadora arte. Aqui aproveitamos o que disse Miguel Ângelo: "A arte pode vencer a natureza, desde que o artista deixe nela a sua marca". Em sonho me ordenaram os deuses: Vai desnaturalizado reconstruir o mundo!
Mas quem sou de fato ou quem não sou de fato? Como dizem, sou natureza e perco a tolice quando, ao mesmo tempo, sou o transformador dela! Desobediente para não ser escravo. Então, se sou cativo, não sei como ser poeta!
Quero dizer de mim que a tola Natureza não é criativa, ela apenas obedece leis, e ainda mata, como transgressor, o artista que faz suas próprias leis, quando tenta inovar com sua inovadora arte. Aqui aproveitamos o que disse Miguel Ângelo: "A arte pode vencer a natureza, desde que o artista deixe nela a sua marca". Em sonho me ordenaram os deuses: Vai desnaturalizado reconstruir o mundo!
Mas quem sou de fato ou quem não sou de fato? Como dizem, sou natureza e perco a tolice quando, ao mesmo tempo, sou o transformador dela! Desobediente para não ser escravo. Então, se sou cativo, não sei como ser poeta!
Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 20/09/2009
Código do texto: T1821556
Código do texto: T1821556
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