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terça-feira, 13 de outubro de 2009

UM VICIADO DENUNCIANTE! (Assim o veremos com a efetivação da redução da menor idade penal)







CRÔNICA


UM VICIADO DENUNCIANTE! (Assim o veremos com a efetivação da redução da menor idade penal)

Por Claudeci Ferreira de Andrade
          

              Só tem o direito de apedreja o culpado quem estiver sem pecado. Então, se um fumante ama realmente alguém, eu não sei o que é amor, pois nem ama a si mesmo! O que um suicida tem a nos oferecer (fumaça envenenada)? Sem o amor próprio, sem referencial, como pode me amar!
            O denuncismo desenfreado, estimulado e favorecido não mata o desejo de vingança de muitos moderninhos. Os comuns querem falar com o diretor ou responsável, denunciar para qualquer um não surte o efeito desejado. Pais denunciantes na escola são tão parciais assim: coam formigas e engolem sapos?! Lá são os "bam-bam-bam", aqui, no mundo dos não mestrados, são chamados de x9, caguetas, dedos-duros, ninguém cede, a lei é outra, e denunciam-se coisas que por elas vale a pena morrer.
           Acho que alguns são conduzidos para atender aos caprichos de vingativos, outros só viram o alvoroço, porém também fazem relatórios. São mensageiros sem mensagem e escritores de sua imaginação! Por que não falam mal e os chamam de exemplos inadequados os que dantes a sociedade tradicional já os discriminava? Agora, depois da Novela "Babilônia" e o casamento gay, pode-se o que não se podia! Para o ambiente escolar, são muitos os fumantes e pederastas, entre os alunos, educadores e visitantes, isso não é problema, estão na moda, então se isso não é problema, nunca foi. Mas, um professor velho, com as motivações carnais prejudicadas, restando-lhe apenas os aspectos espirituais para manter-se vivo, este sim é alvo ideal do apedrejamento, pela sua aparência enrugada, a voz já roca e ilegível, o sorriso um tanto desbotado e desfigurado pela dentadura sem manutenção, não se presta nem para xingar os que lhe sacolejam, pois não valorizam sua revolta. Até porque são tantas as suas brincadeiras desfocadas no tempo e no espaço. Todavia, por uma coisa é visto: ai dele se usar frases ambíguas com conotação sexual aos de menor: É "Velho tarado". Eles me ameaçam por aquilo o que mais gostam e veneram, a alegria de "ficar". Aos guardiões da cortina de fumaça importa punir severamente um adulto que tem dinheiro para pagar fiança do que um de menor abusador, mas protegido por outros adultos a serviço da concorrência.  E desconsideram-se o fato de que todas as frases normais da conversação do cotidiano dos comuns oferecem certo grau de ambiguidade, depende da interpretação do interlocutor e as mentes cozinhadas pela cultura da "telinha quente", só veem o que querem.
           As insinuações poderão ser desfeitas facilmente, e as conversas continuarão sérias, como devem ser, se o interlocutor interpretá-las a seus nobres intentos. "Uma pessoa pura de coração vê virtude e pureza em tudo; mas uma pessoa cujo próprio coração é maligno e descrente, acha maldade em tudo, pois sua mente impura e seu coração rebelde pintam assim tudo o que ela vê e ouve" (Tito 1:15 BV).
             Fumante, denunciante e falso moralizante! O que tem a ver? Só a rima dos que não amam ninguém! A escola inclusiva acoita tudo, e mata alguns para salvar sua "moral"! Quanto mais leis, mais transgressão, e também aumenta o número de cagueta! Assim o veremos com a efetivação da redução da menor idade penal. Talvez eu encontre um buraco na lei, onde possa meter minha cabeça de avestruz. Sobretudo não quero ser fumado!!!

Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 01/05/2009
Código do texto: T1569421

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